Mais
uma vez, lembramos, que apesar do chorô rô dos segmentos culturais,
de que a cultura em Rondônia não tem apoio dos órgãos
governamentais. Pelo menos a capital Porto Velho atualmente vive
momentos de grandes eventos culturais.
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Nem
bem terminou o Flor do Maracujá e o Palco Giratório do Sesc entrou
no ar apresentando espetáculos teatrais e oferecendo oficinas de
arte. Essa programação do Sesc vai até o final do mês.
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Nesse
intervalo, aconteceu o arraial do Padre Enzo que terminou domingo
passado e iniciou o Arraial do Fernandão que vai até domingo que
vem, com apresentações de grupos folclóricos.
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Ontem
começou o Festival Amazônia Encena na Rua, uma produção do Grupo
O Imaginário e que vai até domingo dia 30, apresentando o melhor do
Brasil em se falando de teatro de rua. O Encena na Rua está
acontecendo toda noite na Praça Das 3 Caixas D'água.
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Aí
vem o BASA e reativa o famoso Projeto 5ª Cultural, agora em formato
moderno com o nome de Circuito Cultural.
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Essa
é a nossa Porto Velho conhecida também como “Caldeirão
Cultural”. Isso porque realmente, nossos governantes insistem em
dizer, que cultura é despesa e não investimento. Já pensou se
tivéssemos Lei de Incentivo a Cultura e nossas empresas acreditassem
que o governo cumpriria ou realmente concordaria com a renúncia
fiscal em prol da cultura?
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Mesmo
assim, as coisas vão acontecendo. No final de semana o Festival de
Nazaré no Baixo Madeira contou com a presença do presidente da
Funcultural Antônio Ocampo Fernandes quer dizer, a prefeitura
testemunhou a realização de um dos mais ricos festivais de cultura
popular da nossa região. A turma do Mauro não perdia um. O Bode que
o diga!Assim como o pessoal do Roberto Sobrinho e assim mesmo, graças
ao esforço da família do Tim Maia a festa vem acontecendo ha 40
anos se não estou enganado.
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Com
certeza o representante da prefeitura, falou que um dos objetivos da
atual administração, é a apoiar eventos culturais como o que
aconteceu em Nazaré etc & tal. Não é que não estão fazendo,
vide o Tacaca Musical e o Palco Livre, que são coordenados pela
Funcultural e acontece com sucesso. Pode até não ter cachê para os
músicos que se apresentam, mas, com certeza a empresa que coloca o
Som e as Tendas não deixa de receber.
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A
Festa em Nazaré reúne turistas de tudo quanto é localidade do
baixo Madeira, de Porto Velho a Humaitá e tem gente que vem de
Manaus só pra ver a dança do Boi Curumim e a dança do Seringando.
O Grupo Minhas Raízes é apenas coadjuvante da festa folclórica,
que passou a ser conhecida pela população de Porto Velho, graças
ao agitador Cultural Carlinhos Maracanã.
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Maracanã
foi lá e viu a riqueza das apresentações, principalmente “Dos
Meninos da Nazaré” que depois virou Minhas Raízes e não
sossegou, enquanto não conseguiu uma apresentação do Grupo em
Porto Velho se não me engano, na Casa da Cultura Ivan Marrocos.
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Depois
disso, o grupo se apresentou em Brasília a convite da então
senadora Fátima Cleide e algum tempo depois participou como
representante de Rondônia da Rio+20 com o apoio do governo do estado
e quem foi como coordenador da embaixada, foi esse cabra aqui, o
Zekatraca.
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Que
quero dizer é que a cultura em Rondônia acontece de qualquer
maneira, com ou sem apoio oficial. Na realidade, a Cultura quem faz é
o povo. O resto é COMERCIAL!
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