segunda-feira, 24 de julho de 2017

Lenha na Fogueira - 25.07.17


Mais uma vez, lembramos, que apesar do chorô rô dos segmentos culturais, de que a cultura em Rondônia não tem apoio dos órgãos governamentais. Pelo menos a capital Porto Velho atualmente vive momentos de grandes eventos culturais.
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Nem bem terminou o Flor do Maracujá e o Palco Giratório do Sesc entrou no ar apresentando espetáculos teatrais e oferecendo oficinas de arte. Essa programação do Sesc vai até o final do mês.
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Nesse intervalo, aconteceu o arraial do Padre Enzo que terminou domingo passado e iniciou o Arraial do Fernandão que vai até domingo que vem, com apresentações de grupos folclóricos.
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Ontem começou o Festival Amazônia Encena na Rua, uma produção do Grupo O Imaginário e que vai até domingo dia 30, apresentando o melhor do Brasil em se falando de teatro de rua. O Encena na Rua está acontecendo toda noite na Praça Das 3 Caixas D'água.
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Aí vem o BASA e reativa o famoso Projeto 5ª Cultural, agora em formato moderno com o nome de Circuito Cultural.
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Essa é a nossa Porto Velho conhecida também como “Caldeirão Cultural”. Isso porque realmente, nossos governantes insistem em dizer, que cultura é despesa e não investimento. Já pensou se tivéssemos Lei de Incentivo a Cultura e nossas empresas acreditassem que o governo cumpriria ou realmente concordaria com a renúncia fiscal em prol da cultura?
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Mesmo assim, as coisas vão acontecendo. No final de semana o Festival de Nazaré no Baixo Madeira contou com a presença do presidente da Funcultural Antônio Ocampo Fernandes quer dizer, a prefeitura testemunhou a realização de um dos mais ricos festivais de cultura popular da nossa região. A turma do Mauro não perdia um. O Bode que o diga!Assim como o pessoal do Roberto Sobrinho e assim mesmo, graças ao esforço da família do Tim Maia a festa vem acontecendo ha 40 anos se não estou enganado.
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Com certeza o representante da prefeitura, falou que um dos objetivos da atual administração, é a apoiar eventos culturais como o que aconteceu em Nazaré etc & tal. Não é que não estão fazendo, vide o Tacaca Musical e o Palco Livre, que são coordenados pela Funcultural e acontece com sucesso. Pode até não ter cachê para os músicos que se apresentam, mas, com certeza a empresa que coloca o Som e as Tendas não deixa de receber.
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A Festa em Nazaré reúne turistas de tudo quanto é localidade do baixo Madeira, de Porto Velho a Humaitá e tem gente que vem de Manaus só pra ver a dança do Boi Curumim e a dança do Seringando. O Grupo Minhas Raízes é apenas coadjuvante da festa folclórica, que passou a ser conhecida pela população de Porto Velho, graças ao agitador Cultural Carlinhos Maracanã.
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Maracanã foi lá e viu a riqueza das apresentações, principalmente “Dos Meninos da Nazaré” que depois virou Minhas Raízes e não sossegou, enquanto não conseguiu uma apresentação do Grupo em Porto Velho se não me engano, na Casa da Cultura Ivan Marrocos.
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Depois disso, o grupo se apresentou em Brasília a convite da então senadora Fátima Cleide e algum tempo depois participou como representante de Rondônia da Rio+20 com o apoio do governo do estado e quem foi como coordenador da embaixada, foi esse cabra aqui, o Zekatraca.
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Que quero dizer é que a cultura em Rondônia acontece de qualquer maneira, com ou sem apoio oficial. Na realidade, a Cultura quem faz é o povo. O resto é COMERCIAL!

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