Desfile
das escolas de samba será no Espaço Alternativo no domingo de
carnaval.
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“O
carnaval 2018 começa hoje!”. Com essa frase o presidente da
Fundação Cultural de Porto Velho (Funcultural), Antônio Ocampo,
abriu a reunião com os representantes das escolas de samba da
capital, nesta quarta-feira (12), na sede da fundação, num encontro
que serviu para que os representantes das agremiações carnavalescas
tomassem conhecimento das mudanças que serão introduzidas no
carnaval local.
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Uma
das principais delas é o fim do repasse às escolas de samba. O
último será feito para o carnaval do próximo ano e diretamente
para as escolas e não mais a uma entidade que ficaria responsável
em distribuir o recurso entre elas. Mas para isso, há a necessidade
das escolas de samba regularizarem sua situação, não apenas para
poder receber o repasse, mas também para ter o direito de desfilar.
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“Hoje,
nenhuma dessas entidades estariam aptas a receber recursos públicos
por causa de pendências que ainda não foram sanadas. E isso não é
de agora, vem de muito tempo. Por isso pedimos aos presidentes das
agremiações carnavalescas que resolvam o quanto antes esse problema
para que nenhuma escola fique sem receber esse dinheiro. A
Funcultural dará o apoio necessário para que as escolas resolvam
essa questão”, alertou Ocampo.
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PREMIAÇÃO
- Com
o fim do repasse, a prefeitura instituirá, a partir do carnaval de
2019, o sistema de premiação. O valor ainda será definido, mas já
está acertado que as sete agremiações que se apresentam no
carnaval local serão premiadas. O montante será de acordo com a
classificação e o valor a ser distribuindo como prêmio a cada uma
das sete colocações será definido pelas próprias escolas de
samba.
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“Essa
foi a forma encontrada para darmos um novo alento ao nosso carnaval.
O repasse, de certa forma, levava a acomodação por ser um valor
fixo e assegurado a todas as escolas de samba. Com a premiação
queremos incentivar a competitividade, porque quem ficar nas
primeiras colocações, receberá um recurso bem maior. Com isso as
escolas vão se preocupar em apresentar um espetáculo de primeira
grandeza para o público”, disse.
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Ocampo
lembrou também que, dependendo da criatividade de cada uma das
entidades carnavalescas, o valor recebido como prêmio poderá dobrar
ou até triplicar. Como exemplo, ele citou o caso de uma escola
receber R$ 50 mil de prêmio. Se houver um planejamento financeiro
correto e com a realização de eventos, esse valor pode chegar a R$
150 mil, o que representaria um aporte financeiro significativo para
a escola.
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Também
foi anunciado na reunião o novo modelo de como será trabalhado o
carnaval de Porto Velho, já a partir de 2018, no que diz respeito às
escolas de samba. O desfile passará a ser no Espaço Alternativo e
ocorrerá de preferência no domingo de carnaval. Haverá ainda
programação com as escolas de samba nos polos que serão montados
nas zonas leste, sul e oeste da cidade e também no polo fixo que
funcionará no Mercado Cultural.
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“No
Mercado Cultural haverá carnaval todos os sábados durante o mês
carnavalesco, que as escolas de samba poderão utilizar também não
só para pequenas apresentações, mas também para promoção de
atividade com vistas a arrecadar dinheiro. Com essa definição,
vamos também acabar com o desfile das escolas de samba fora da
quadra momesca. Queremos com isso trazer mais público também”,
frisou.
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Esse
mesmo modelo, será aplicado com os grupos folclóricos de Quadrilha
e Boi Bumbá. Na realidade, este ano a prefeitura não fez nenhum
repasse aos grupos que estão se apresentando no Flor do Maracujá
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