Hoje 13 de junho, é o dia de Santo
Antônio conhecido como o Santo Casamenteiro. Antigamente quando se dava mais
importância às tradições; fogueiras eram acesas em frente as residências e Bois
Bumbás eram batizados. Na igrejinha de Santo Antônio dona Nadir e amigas
promoviam um arraial bastante concorrido.
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Hoje ainda se realiza a missa e as
vezes uma quermesse, porém, está longe de pelo menos, parecer com os arriais de
antigamente. Inclusive o acesso à Capela de Santo Antônio ficou mais difícil
depois que inauguraram o Memorial Rondon. Os carros ficam muito longe da capela
o que deixa seus proprietários preocupados.
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Mesmo assim, as tradições das festas
juninas continuam. No ciclo junino, é onde a cultura popular tem seu maior
acervo de causos e crendices, como a brincadeira de “Passar Fogueira”,
Adivinhações, a Degustação de comidas como os derivados do milho pamonha,
canjica, mungunzá e os derivados da macaxeira como o delicioso bolo e o bobó de
camarão e outras iguarias.
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Domingo passado, quando da nossa
apresentação pelo Boi Bumbá Corre Campo no Mercado Cultural, lembramos de como
se brincava antigamente de Boi Bumbá em Porto Velho, cantando toadas
tradicionais, além de exaltar os Amos da época como Galego, Ventania, Lourenço,
Augusto Queixada, Cabo Fumaça e outros.
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Muitas pessoas presentes ao Calçadão
Manelão, logo após a apresentação do bumbá da professora Maria José Brandão
Alves – Branca, vierem me agradecer por tê-las lembrado de suas infâncias.
“Sílvio você me levou a uma viagem pela minha infância, quando cantou aquela
toada: “La vai, la vai, la vai. La vai quermos ver. La vai boi Corre Campo
fazendo a terra tremer”, agradeceu Míriam Athias companheira do Paulo Santana.
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Porra Sílvio lembrei de quando o
papai convidava os bois pra dançar lá em frente de casa e os Amos cantavam
toadas como essas que você cantou aí. “Eu queria essa beleza, pra ser um homem
educado. Eu queria dar um viva, ao governador do estado” agradeceu Beto César
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A apresentação que fiz com o Corre
Campo no último domingo, tinha como objetivo, mostrar à juventude que hoje
brinca Boi Bumbá, que a brincadeira, o Auto do Boi não é só ritual indígena,
existe toda uma tradição que precisa ser respeitada e acima de tudo preservada.
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Como Mestre da Cultura Popular tenho
a obrigação de levar essa tradição à juventude de nossa cidade e quiça, do
estado como um todo. O que fiz, foi cumprir a missão que um Mestre da Cultura
Popular deve ter, que é levar a histórias das tradições da população de uma
região. Obrigado a todos que fizeram questão em me abraçar após a apresentação
do Corre Campo no Projeto da Semdestur “É São João no Mercado Cultural”.
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Olha o que nos dar orgulho em ser
rondoniense: A Revista Veja desta semana traz reportagem sobre nosso estado. Tá
la na Veja:
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Rondônia é o maior produtor de carne
e leite da Região Norte. Maior produtor de peixes do país. 2° maior produtor de
café do Brasil. Um dos maiores produtores de soja. Possui duas das maiores
usinas hidroelétricas do mundo. Estado com mão de obra qualificada. No centro
da América Latina é um dos melhores entrepostos comerciais do mundo. Muito
orgulhoso por fazer parte como membro construtor deste Estado que produz desde
da uva a soja.
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Mesmo não sendo um estado que
valoriza a cultura popular do tipo brincadeira de boi bumbá, quadrilha junina e
outras. Amo esse estado que me viu nascer.
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Antes de encerrar, quero parabenizar
os dirigentes de grupos de bois bumbás pela abertura das atividades da Associação
Guarnecer – A Liga dos Bumbás de Porto Velho. Valeu!
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