A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos -EBC em parceria com a Funcultural de Porto Velho, Federação das Escolas de Samba – Fesec e Projeto Samba Autoral, promoverão no dia 1º de julho, o lançamento do Selo Comemorativo, alusivo ao Centenário do Samba.
A
solenidade de lançamento vai acontecer no Calçadão Manelão em
frente ao Mercado Cultural em Porto Velho. Este evento vai acontecer
apenas em três capitais brasileiras, Rio de Janeiro, Cuiabá e Porto
Velho e na cidade Ubá em Minas Gerais. “É uma honra saber que
nossa capital Porto Velho foi selecionada para realizar o lançamento
do Selo do Centenário do Samba. “Isto quer dizer, que somos uma
cidade considerada sambista pelos pesquisadores do Brasil”, disse o
compositor Oscar Knightz.
Em
reunião realizada com representantes das entidades que trabalham a
questão do samba em Porto Velho, foi aprovada a programação que
deverá começar as 16h30 do dia 1º de julho com a presença de
personalidades do mundo do samba em nossa capital. No Calçadão
Manelão será montada toda a infraestrutura de palco, sonorização
e iluminação. A coordenação do Projeto Samba Autoral aproveita a
oportunidade para convocar os compositores que participam do Projeto
para reunião nesta sexta feira 23, no Bar do Calixto as 18h30 “Para
afinarmos a viola” alerta Oscar.
A
programação oficial ficou assim: 16h30 – Lançamento do Selo;
17h00 26ª edição do Projeto Samba autoral e as 18h30 apresentação
das escolas de samba filiadas à Fesec. Cada escola de samba deverá
apresentar o casal de Mestre Sala e Porta Bandeira.
Edital
Cem
Anos do Samba Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil Símbolo da
nossa nacionalidade, reconhecido internacionalmente, expressão
cultural e social originária das populações afrodescendentes,
incorporada ao cotidiano de todos os brasileiros, de Norte a Sul do
país, o Samba recebe nessa emissão dos Correios o reconhecimento do
seu poder integrador, ressaltando os valores e tradições das
comunidades de sambistas que construíram o seu legado e movem a sua
história rumo ao futuro. A gravação do samba “Pelo telefone”,
de Donga e Mauro de Almeida, em 1916, é um marco sinalizador do que
viria a acontecer com essa arte. Nascida nos terreiros, se espalhou
pelas cidades.
Quando
falamos em escolas de samba, vemos as cores tradicionais, as
bandeiras (os pavilhões protegidos pelo casal de mestre- -sala e
porta-bandeira), os símbolos (como a águia da Portela e a coroa do
Império Serrano), os padroeiros, os toques típicos de cada bateria,
inspirados, quando ainda preservados, nos de cultos religiosos de
matriz africana, toda uma tradição que se revivifica a cada nova
reunião dos sambistas, a cada nova criação de um samba de
terreiro, a cada novo desfile no carnaval. Mas o samba é muito mais.
Não é só carnaval, com alguns pensam. Ele é uma expressão vivida
no cotidiano, se dá o ano todo, no dia a dia dos brasileiros.
Em
2007, o samba – nas variações partido-alto, samba de terreiro e
samba-enredo – recebeu do Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (Iphan) o título de patrimônio cultural
imaterial do Brasil...
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