A noite de sexta feira 08
foi super especial para os apreciadores da história de Porto Velho. A
Funcultural promoveu na biblioteca Francisco Meirelles o lançamento do livro
“Porto Velho cidade centenária, Porto Entrevisto”, de autoria do jornalista
escritor Renato Menghi.
Das doze pessoas cujas
entrevistas compõem o livro, apenas duas não compareceram à solenidade, o poeta
Antônio Cândido que mandou avisar que não estava se sentindo bem de saúde e o
empresário Ismael Camurça que mandou sua filha Cristiane representá-lo.
O clima de sarau logo tomou
corpo, pois os convidados eram recebidos por uma dupla de músicos cantores,
interpretando ótimas canções, enquanto na parede transformada em telão, cenas
da cidade de Porto Velho eram reproduzidas. “Fotos o tempo do inicio da cidade
até os dias atuais nos fazia lembrar o tempo de infância e adolescência”.
O jornalista José Gadelha
assumiu o púlpito como cerimonialista e convidou os co-autores (os
entrevistados) do livro, a tomarem acento na mesa localizada no palco e assim
foram sentando Dom Moacyr Grechi, Pastor Joel Holder, Euro Tourinho, Adaídes
Batista – Dada, Abnael Machado de Lima, Yedda Borzacov, Ivaneide Bandeira,
Dante Ribeiro da Fonseca, Silvio Santos – Zekatraca, Cristiane Camurça e Anísio
Gorayeb – Anizinho.
Discursos
O autor do livro Renato
Menghi foi o primeiro a usar a palavra e ao tempo que agradeceu os
entrevistados, pediu que os mesmos não se alongassem muito em seus discursos.
“Sinto-me privilegiado por ter tido a oportunidade de montar esse livro com a
parceria dessas pessoas que são na realidade, a verdadeira história da nossa
querida Porto Velho”, disse Menghi. Depois cada um passou a lembrar trechos da
entrevista e de como ficou satisfeito com o convite do Renato para participar
do livro do Centenário de Porto Velho. “Não vou falar muito porque todos aqui
conhecem a minha trajetória de vida, porém tenho que dizer, que no meu tempo de
juventude quase não tínhamos escritores em nossa cidade e hoje estou sentado ao
lado de vários, alguns inclusive, membros da Academia Rondoniense de Letras
isso é ótimo para todos nós”, disse Euro Tourinho. Dom Moacir lembrou de como
veio para no Acre e depois Porto Velho. “Demorei a aceitar a designação do Papa
para assumir como arcebispo de Porto Velho em virtude do meu envolvimento com o
povo acriano, porém quando aceitei, tomei a decisão de me dedicar a Porto Velho
e fiquei três anos sem retornar ao Acre”. Pastor Joel lembrou da localização da
primeira igreja Assembléia de Deus construída em Porto Velho. “A igreja ficava
onde hoje é o Shopping Cidadão e era um casarão de madeira”.
Platéia
emocionada
A cada lembrança de parte da
história de cada um, notava-se no semblante da platéia que parcialmente lotou o
auditório da Francisco Meirelles sorrisos de felicidade. “Passaria a noite aqui
ouvindo essas histórias”, disse o Gerente de Cultura da Funcultural Flávio. As
histórias continuaram desta feita, com o professor Dante Ribeiro se dizendo
bastante gratificado por ter sido selecionado pelo Renato Menghi para fazer
parte do livro. “Acho que nesta mesa sou o mais jovem em se tratando de
vivencia na história da cidade de Porto Velho, mesmo assim, espero agradar aos
que lerem minha entrevista”. A professor Yedda Borzacov lembrou a relação do
patrono da biblioteca, Francisco Meirelles com sua família assim como lembrou
do seu pai Dr. Ary Tupinambá Pena Pinheiro. Abnael Machado de Lima é a história
viva da nossa cidade, pois em sua entrevista conta que seu pai quando vinha do
seringal para fazer negócios em Santo Antonio do Madeira parava na “choupana do
Velho Pimentel”. A sorte foi que o Antônio Cândido não marcou presença, se não
com certeza, a polemica sobre a existência do Velho Pimentel teria voltado à
cena. Cristiane Camurça leu uma carta escrita pelo seu Pai Ismael agradecendo
ao escritor e lembrando alguns momentos vividos com algumas das pessoas que ali
estavam. Ivaneide Bandeira a mais ferrenha defensoras dos povos indígenas em
Rondônia e talvez no Brasil e no mundo, disse que ficou surpresa quando o
Renato chegou no escritório da Kanindé dizendo que ia entrevista-la. “Na
realidade a surpresa foi porque poucas pessoas de Rondônia nos procuram, pois
sou muito mais conhecida fora da minha cidade e até do Brasil” disse Neidinha
que na entrevista postada no livro, prefere falar da sua história como atriz,
pintora (artista plástica) e dos movimento culturais dos quais participou em
décadas passadas.
Silvio Santos começou agradecendo
a Deus por estar participando de uma mesa com tantos intelectuais. “Eu que
tinha tudo para ser um marginal e que graças Deus consegui me livrar das
armadilhas da vida”. Finalizando os discurso, o Jornalista Anizinho Gorayeb
falou da sua luta pela divulgação da história de Rondônia em especial a de
Porto Velho.
Depois de tudo isso, nada
melhor do que degustar os maravilhosos salgadinhos e sucos naturais, servido
pela Funcultural.
Se você quer uma exemplar do
livro
“Porto Velho cidade centenário, Porto Entrevisto” solicita ao Renato
Menghi na assessoria de comunicação do gabinete do prefeito de Porto Velho no
palácio Tancredo Neves.
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