Pior que a buraqueira da cidade,
está a pendenga entre o prefeito e as empresas de transporte coletivo que
“atendem” a população da capital.
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Nem Babilônia, Nem Sete Vidas nem
tão pouco a novela Os Dez Mandamentos superam em suspense, a novela do
transporte coletivo em Porto Velho. Cada dia sai uma liminar. Suspendendo o
Decreto da Prefeitura que diz que as atuais empresas estão com seu contratos
suspensos.
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E logo em seguida sai outra
liminar, derrubando a liminar que derrubou o Decreto do prefeito, suspendendo o
contrato das atuais empresas. Tá um verdadeiro balaio de “gatos’ e “ratos”.
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Enquanto isso a população de
Porto Velho continua pagando por um transporte que finge que existe e
acreditando que o prefeito vai mesmo conseguir derrubar o contrato de 20 anos
que as duas empresas têm para explorar o transporte coletivo na capital de
Rondônia.
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Porto Velho já chegou a contar
com mais de quatro empresas de ônibus rodando pelas ruas da cidade. Isso era no
tempo que o Oscar Andrade mandava no setor, pois segundo os observadores, as
quatro empresas pertencia ao seu grupo.
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Hoje temos apenas duas empresas
atendendo uma população de aproximadamente 400 mil pessoas, que utilizam o
transporte coletivo para ir trabalhar ou para fazer seja lá o que. Os caras não
fazem nada para melhorar a qualidade. Os ônibus não contam como ar
condicionado, portador de necessidades especiais coitados, não tem como
embarcar, pois, poucos são os ônibus que contam com aquele elevador na porta do
meio e quando tem, dificilmente o motorista abre. Não sei por que essa marcação
para com os cadeirantes.
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E assim vamos ter que tolerar
tudo quanto é desmando. O desmando da prefeitura que não toma realmente as
providencias necessárias. Eles dizem que agora é por conta da justiça, eu acho
que é falta de compromisso para com a população.
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As empresas não providenciam
equipamento para seus carros, alegando que não sabem se vão permanecer com a
concessão para explorar o transporte em Porto Velho. É uma desmoralizações
total.
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Quem paga por tudo isso, por essa
briga de ego, é a população que não sabe pra quem recorrer. É o tipo do
negócio: “Se ficar o Bicho pega, se correr o Bicho come”;
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É briga de gente grande e
irresponsável. E o povo como está? “Tá com a corda no pescoço”.
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Culturalmente falando as coisas
também não andam muito boas não. Pelo menos até a tarde ontem, a Funcultural
não havia publicado o Chamamento Público para os interessados em coordenar o
Ciclo Junino, que envolve as apresentações dos grupos folclóricos nos arraias
como o Flor de Cacto. ArraiaLeste. Comunidade no Sertão, AFA, Nacional, São
Tiago e Arraial da Jerusalém da Amazônia.
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O Flor do Maracujá não entrou na
programação da Funcultural “Porque é um evento especial do estado de Rondônia”,
disse o presidente Marcos Nobre Júnior. Bom! O primeiro arraial que faz parte
do Ciclo Junino coordenado pela Funcultural é o Flor de Cacto marcado para
começar no próximo dia 27.
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Depois, no dia 14, de acordo com
a programação distribuída pela Funcultural é para acontecer o Arrastão de São
João com a participação de todos os grupos folclóricos dançando na abertura
oficial do Ciclo Junino e que vai culminar com o show musical com o cantor
pernambucano Alceu Valença e banda.
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Como todo o recurso para a
realização desses eventos faz parte de um único Processo, creio, vai ser
difícil os grupos folclóricos filiados à Federon aceitarem se apresentar sem
receber o devido subsídio prometido. E assim caminha a cultura em Porto Velho!
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