terça-feira, 19 de maio de 2015

Lenha na Fogueira - 20.05.15

Pior que a buraqueira da cidade, está a pendenga entre o prefeito e as empresas de transporte coletivo que “atendem” a população da capital.

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Nem Babilônia, Nem Sete Vidas nem tão pouco a novela Os Dez Mandamentos superam em suspense, a novela do transporte coletivo em Porto Velho. Cada dia sai uma liminar. Suspendendo o Decreto da Prefeitura que diz que as atuais empresas estão com seu contratos suspensos.

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E logo em seguida sai outra liminar, derrubando a liminar que derrubou o Decreto do prefeito, suspendendo o contrato das atuais empresas. Tá um verdadeiro balaio de “gatos’ e “ratos”.

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Enquanto isso a população de Porto Velho continua pagando por um transporte que finge que existe e acreditando que o prefeito vai mesmo conseguir derrubar o contrato de 20 anos que as duas empresas têm para explorar o transporte coletivo na capital de Rondônia.
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Porto Velho já chegou a contar com mais de quatro empresas de ônibus rodando pelas ruas da cidade. Isso era no tempo que o Oscar Andrade mandava no setor, pois segundo os observadores, as quatro empresas pertencia ao seu grupo.

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Hoje temos apenas duas empresas atendendo uma população de aproximadamente 400 mil pessoas, que utilizam o transporte coletivo para ir trabalhar ou para fazer seja lá o que. Os caras não fazem nada para melhorar a qualidade. Os ônibus não contam como ar condicionado, portador de necessidades especiais coitados, não tem como embarcar, pois, poucos são os ônibus que contam com aquele elevador na porta do meio e quando tem, dificilmente o motorista abre. Não sei por que essa marcação para com os cadeirantes.

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E assim vamos ter que tolerar tudo quanto é desmando. O desmando da prefeitura que não toma realmente as providencias necessárias. Eles dizem que agora é por conta da justiça, eu acho que é falta de compromisso para com a população.

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As empresas não providenciam equipamento para seus carros, alegando que não sabem se vão permanecer com a concessão para explorar o transporte em Porto Velho. É uma desmoralizações total.

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Quem paga por tudo isso, por essa briga de ego, é a população que não sabe pra quem recorrer. É o tipo do negócio: “Se ficar o Bicho pega, se correr o Bicho come”;

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É briga de gente grande e irresponsável. E o povo como está? “Tá com a corda no pescoço”.

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Culturalmente falando as coisas também não andam muito boas não. Pelo menos até a tarde ontem, a Funcultural não havia publicado o Chamamento Público para os interessados em coordenar o Ciclo Junino, que envolve as apresentações dos grupos folclóricos nos arraias como o Flor de Cacto. ArraiaLeste. Comunidade no Sertão, AFA, Nacional, São Tiago e Arraial da Jerusalém da Amazônia.

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O Flor do Maracujá não entrou na programação da Funcultural “Porque é um evento especial do estado de Rondônia”, disse o presidente Marcos Nobre Júnior. Bom! O primeiro arraial que faz parte do Ciclo Junino coordenado pela Funcultural é o Flor de Cacto marcado para começar no próximo dia 27.

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Depois, no dia 14, de acordo com a programação distribuída pela Funcultural é para acontecer o Arrastão de São João com a participação de todos os grupos folclóricos dançando na abertura oficial do Ciclo Junino e que vai culminar com o show musical com o cantor pernambucano Alceu Valença e banda.

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Como todo o recurso para a realização desses eventos faz parte de um único Processo, creio, vai ser difícil os grupos folclóricos filiados à Federon aceitarem se apresentar sem receber o devido subsídio prometido. E assim caminha a cultura em Porto Velho!

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