O Sesc Amazônia das Artes
continua acontecendo em Porto Velho com diversificada produção. Por exemplo:
Nesta quarta feira 13, será apresentada a partir das 18h30 (Seis e Meia), na
praça Aluizio Ferreira a peça “A Carroça é Nossa” do grupo Xama Teatro de São
Luiz do Maranhão.
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Enquanto isso na Casa da
Cultura Ivan Marrocos durante a abertura da exposição do Ocampo sobre Rondon,
os funcionários fizeram questão de pousar para uma fotografia histórica como
disse o Selma Vasconcelos, ao lado do historiador, professor Abnael Machado de
Lima. A foto está aí embaixo e tem o Carlino Maracanã, Michelle, Selmo, Tote e o Zoghbi.
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Aliás após essa fotografia,
Abnael foi para o saguão da Afonso Ligório e lá encontrou o Flávio Daniel esse
escriba e juntos com Ocampo Fernandes passaram a lembrar vários fatos da cidade
de Porto Velho.
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A conversa fluiu sobre o
tempo que o Loyde Aéreo Boliviano pousava no aeroporto do Caiari carregado de
“Carne Verde” trazida da Bolívia. Flávio Daniel contou que um dia desses,
“pegou” um cidadão contando para um grupo de estudantes o seguinte: “Sou
do tempo que o Avião da Paraense trazia carne de boi para ser vendida no
Mercado Municipal aqui em Porto Velho. Era carne de Boi Búfalo que vinha da
Ilha do Marajó pra cá”. Flávio disse que se ouvisse de novo o
“historiador” falando isso, iria desmenti-lo na frente de todos.
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Acontece que nunca a
Paraense transportou carne de Boi (ainda mais de búfalo) para ser vendida em
Porto Velho. A carne vinha da Bolívia no Loyde Boliviano que aterrissava no
Aeroporto Caiari. Flávio Daniel era Controlador de Vôo da FAB.
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Não sei como surgiu na
conversa o Seringal Noiva Vida! Só sei que Abnael lembrou que em determinada
eleição, ou melhor dizendo, na primeira eleição para deputado federal no então
Território Federal do Guaporé, houve um racha entre a turma do Aluizio Ferreira
e colocaram o Coronel Paulo Saldanha de Guajará Mirim para disputar pela
UDN e segundo Abnael o resultado foi
fraudado. Alguns votos foram trocados no Seringal Nova Vida e Aluizio venceu!
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Essa história em detalhes
está no livro “Porto Velho Cidade Centenária – Porto Entrevisto” do escritor
Renato Menghi.
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Entre todas as histórias as
que mais me chamaram a atenção, foram as relatadas pelo arqueólogo Josuel, que
têm tudo a ver com a Comissão Rondon. São histórias que não estão em nenhum
livro e que segundo Josuel são verdadeiras.
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Por exemplo: Ao participar
de trabalho de arqueologia na localidade Barão de Melgaço que fica entre
Pimenta Bueno e Vilhena foram encontradas centenas de cápsulas de armas de
fogo, justamente no local onde Rondon depois implantou o Posto Telegráfico
“Barão de Melgaço”.
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Essas e outras histórias me
deixaram impressionado, tanto que ficou acertado que vamos publicá-las no
próximo domingo dia 17. Tem muita coisa boa na memória do Josuel. Acho
inclusive, que vai causar muito polêmica essa entrevista! Vamos ficar aguardando
as histórias do arqueólogo Josuel.
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Enquanto isso, vamos
convidar os amigos leitores a visitarem a exposição; 150 Anos de Rondon –
Patrono de Rondônia na Casa da Cultura Ivan Marrocos.
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