A diretoria da Federação de Grupos
Folclóricos de Rondônia – Federon, em virtude de problemas estruturais e
principalmente burocráticos, pretende convocar a imprensa, para anunciar a nova
data da XXXIV Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá que
passa a ser entre os dias 1º e 12 de julho. “Essa data ainda não pode ser
considerada oficial, uma vez que vamos nos reunir com a presidência da
Funcultural de Porto Velho, para saber do andamento do Processo do Ciclo Junino
que envolve apresentações de grupos folclóricos em vários arraiais que contam
com o apoio da prefeitura”, disse o presidente da Federon Fernando Rocha. Por
outro lado, nossa reportagem conversou com o presidente da Funcultural na
abertura do Seminário Cultura Viva que aconteceu no auditório da biblioteca
Francisco Meireles na noite da última quinta feira 28, que explicou que, apesar
do Processo sobre os recursos do Ciclo Junino estar todo dentro dos conformes e
inclusive já ter passado pelo crivo da PGM, somente no inicio da próxima semana
o Edital será publicado. “Por via das dúvidas, vamos sugerir à direção de
Federon que adie a realização do Flor do Maracujá para o mês de julho, assim
teremos tempo de fazer o repasse para os grupos montarem suas apresentações”,
disse Marquinhos.
A XXXIV Mostra de Quadrilhas e Bois
Bumbá – Arraial Flor do Maracujá vai acontecer no Parque dos Tanques com a
apresentação de 23 grupos de quadrilhas e 10 grupos de bois bumbas. “Este ano
serão 12 noite de festa folclórica e comercialização de iguarias típicas
regionais”, disse a secretária da Federon Mary. O Flor do Maracujá desde o ano
passado passou a ser administrado pela Federon com o apoio do governo
estadual/Secel e governo municipal/Funcultural. “Uma coisa é certa, nosso
objetivo é sempre procurar dar o máximo de estrutura aos nossos grupos para a
festa mantenha o padrão”, finalizou Fernando Rocha.
Lenha na Fogueira
De volta após o estrago que a tal de
Virose conseguiu fazer no meu organismo, fragilizado pela Diabetes.
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Hoje faz exatamente 28 dias, que a
bicha me pegou e quase me leva. A luta não está sendo fácil, mas, se Deus
quiser vamos vencer mais esta batalha.
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Até ontem 29, o pessoal dos movimentos
culturais participou do Seminário sobre a nova Lei Cultura Viva. Essa Lei é a
redenção de todos os segmentos culturais brasileiros. Acaba com a burocracia da
prestação de contas e trata o artista como muito mais respeito.
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Dois técnicos do MinC estiverem em
Porto Velho explicando aos interessados, como a Nova Lei vai funcionar. O
principal objetivo da Lei é a criação de Pontos de Cultura agora sem a
burocracia de antes. Qualquer entidade ou pessoa física pode se autodenominar
Ponto de Cultura. Para tal basta se cadastrar.
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Na solenidade de abertura do
Seminário, o presidente da Fundação Cultural de Porto Velho Marcos Nobre
informou que a prefeitura já disponibilizou R$ 900 Mil como contra partida para
a criação de Pontos de Cultura do Município de Porto Velho.
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Atualmente só existem Pontos de
Cultura Estadual, coordenados pela Secel. “Agora o município também passar a
apoiar Pontos de Cultura no município”, disse Marquinhos.
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Ontem à tarde a equipe do MinC se
reuniu com os gestores dos órgãos fiscalizadores como PGM, PGE, TCE, MP etc.,
para esclarecer como passará a acontecer a nova forma de prestação de contas
dos Pontos de Cultura. “Um show artístico não pode ser tratado como se fosse a
construção de um prédio”, disseram os técnicos do MinC.
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Desse vez parece, a coisa vai!
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Hoje em virtude da falta de
sensibilidade de algumas autoridades ligadas aos ditos órgãos fiscalizadores,
os artistas e produtores culturais são inclusive, tachados como “ladrão” do
dinheiro público. Tudo em virtude da burocracia que não diferencia um
espetáculo artístico da construção de uma ponte.
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A Lei da Cultura Viva vem para acabar
com essas aberrações. Não existe uma entidade ou dirigentes de entidade
cultural atualmente, que não esteja com algum problema no Tribunal de Contas.
Tudo por falta de sensibilidade de seus gestores.
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Felizmente a Lei Cultura Viva foi
aprovada e já está em vigor. A discussão começou em 2008 se não estou enganado
e só no ano passado culminou com a aprovação pelo Congresso Nacional.
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Ainda falta algumas demandas serem
aprovadas pelos congressistas, como a Lei do Direito Autoral e a nova fórmula
da Lei Rouanet. Aos poucos os artistas vão conseguindo se libertar da
burocracia, que só prejudica a produção de espetáculos culturais.
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Espero que os dirigentes dos órgãos
fiscalizadores tenham comparecido à reunião de ontem a tarde e tenham entendido
como passará a acontecer a prestação de contas dos Pontos de Cultura com a
vigência da Lei Cultura Viva.
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Enquanto isso nos corredores da
Francisco Meirelles o que se comentava era a mudança da data do inicio do
Arraial Flor do Maracujá. “De novo?”
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De novo não! É que a direção da
Federon se precipitou em anunciar que a festa começaria no dia 17 de junho, sem
tomar conhecimento da burocracia municipal, na liberação dos recursos para o
circuito junino.
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Após saber que a grana da prefeitura
não sai antes do dia 20 de junho, resolveu adiar o Flor do Maracujá para o mês
de julho.
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Na realidade, em reunião com os
produtores dos arraias do Clico Junino, ficou acertado que a nova data do Flor
do Maracujá será entre 1º e 12 de julho.
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E a Virose continua me perturbando!
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