A cultura de Rondônia está
sendo discutida em Ji Paraná, onde está acontecendo mais um encontro do
Conselho Estadual de Cultura.
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Na
pauta a Política de Editais da Superintendência Estadual de Esporte, Cultura e
Lazer/2015; Fórum de Patrimônio e Encontro Estadual
das Artes; Regulamentação das Leis do Sistema Estadual de Cultura (2.745, 2.746
e 2.747); Alteração da Lei do Sistema Estadual de Cultura; Informes sobre o
Plano Estadual Decenal de Cultura e Encontro de Gestores Municipais do Esporte
e da Cultura; Apresentação de propostas das setoriais; Outros assuntos.
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Vamos ver se desse encontro
sai realmente alguma coisa positiva. O comentário vem em virtude de o Conselho
existir há mais de dois anos e até agora nada conseguiu realizar.
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As reuniões que os
Conselheiros classificam como a mais positiva, foi a que aconteceu no inicio
deste ano no Palácio das Artes Rondônia cuja pauta, era indicar através de
listra tríplice, nomes que poderiam assumir a Superintendência da Secel. A dita
reunião disseram, a época foi uma recomendação do governador.
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Participei da reunião como
ouvinte, pois não pertenço a nenhuma setorial de cultura do estado. (Sou do
Conselho Municipal) e vi que noventa por cento dos Conselheiros que formam o
Conselho de Cultura são do interior. Tanto que dos nomes indicados na tal lista
tríplice, que não serviu pra nada, dois eram de Vilhena, e o terceiro foi o da Eluane
que a época era a superintendente.
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Procurei saber por que a
capital não tem um maior número de integrantes no Conselho e me informaram que
a época da formação das setoriais, o pessoal de Porto Velho pouco compareceu e
como se sabe, são os membros das setoriais que escolhem seus representantes no
Conselho.
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Basta lembrar que no
segmento cultura popular que envolve os Grupos Folclóricos e o Carnaval, não
tem ninguém de Porto Velho como titular e olha que é na capital onde acontecem
os maiores movimentos no segmento como é o caso do Arraial Flor do Maracujá e
os Desfiles das Escolas de Samba.
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Nas cidades do interior
poucos são os movimentos ou grupos que se preocupam em divulgar a cultura
popular de seus municípios. Muitas vezes nem existe grupo que pode ser
considerado como de cultura popular.
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Já sei que alguém já se
apressou e está me criticando por querer dizer que cultura popular é só dança
de quadrilha e boi bumba e desfile de escola de samba. Pois podem tirar o
“cavalinho da chuva” que sei muito bem que não é só isso.
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O folclore gaúcho que no
estado é praticado em todas as cidade, a Festa do Divino Espírito Sano do Vale
do Guaporé, as escolas de samba de Rolim de Moura e Costa Marques, o carnaval
de Santa Luzia e até as festas de peão de boiadeiro que não acontecem em Porto
Velho. Tudo isso é cultura popular.
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Agora se você for a uma
reunião da Setorial de Cultura Popular, não vai encontrar nenhum peão, nenhum
integrante da irmandade do Divino, nenhum representante de CTG e nenhum representante
de grupos de dança de quadrilha e boi bumbá. Tem de carnaval que é meu amigo
Pachequinho da escola de samba de Rolim de Moura.
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De Porto Velho o único
segmento que é bem representando, é o do audiovisual que tem o Levy como
Conselheiro. Vi a relação dos Conselheiros e o que encontrei com relação ao
pessoal de Porto Velho foi que os que estão na lista, são apenas suplentes.
Como suplente não vota. Porto Velho está lascada!
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Esperamos que na próxima
seleção que deve acontecer para o ano (2016) a turma da capital fique mais
esperta e participe em maior número.
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