sábado, 30 de maio de 2015

Lenha na Fogueira - 31.05.15


A partir de amanhã dia 1º de junho, Porto Velho passa a respirar cinema por tudo quanto é poro!
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É que vai entrar em cena o Festival Curta Amazônia Mundi em sua 6ª edição, sob a coordenação da dupla dinânima Carlos Levy e Golda Barros.
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O evento vai acontecer no Teatro Guaporé com inicio as 19h00 e na programação consta, exposição da artista plástica Lu Silva e exposição das telas dos artistas que participaram do concurso 150 anos do Marechal Rondon promovido pela 17 ª Brigada de Infantaria de Selva.

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Exposição de Equipamento de Comunicação também pela 17ª Brigada e finalmente o grande momento que será a exibição do filme:
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A Epopéia da Comissão Rondon de 1955, de Archille Tartan.

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O festival Curta Amazônia Mundi contará com exibições de filmes pela manhã, tarde e noite no Teatro Guaporé e no IFRO da Calama.
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O encerramento da 6ª edição do Curta Amazônia Mundi vai acontecer no dia três (3) quarta feira, com a entrega do troféu Arara Azul aos vencedores das diversas categorias em disputa.
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Olha só, é uma ótima pedida participar do Festival de Cinema Curta Amazônia Mundi.

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Já que entramos no assunto, lembramos que o FestcineAmazônia Itinerância também está acontecendo pelo distritos de Porto Velho.

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Jurandir Costa e sua turma, já exibiram filmes em Nova Califórnia, Extremas, Vista Alegre do Abunã, Fortaleza do Abunã e estão partindo para União Bandeirante, Abunã, Nova Mutum, Jacy Paraná e depois desce de barco no rumo dos distritos e cidades do baixo Rio Madeira.

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Porto Velho ta que é um telão só.

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Enquanto isso, no naipe folclore, a grande pedida é o Arraial Flor de Cacto que começou na ultima sexta feira e só termina no dia 7 de junho,

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Negaça e seus pupilos, armaram a 18ª edição do Flor do Cacto, lá no Campo 1º de Maio do bairro Caladinho na Zona Sul de Porto Velho.

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No Cacto além das apresentações dos grupos folclóricos, você encontra parque de diversão e muita comida típica regional entre outras atrações.

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Neste domingo quem vai se apresentar é a Cia de Dança Yaporanga e a quadrilha junina Juabp. Lembrando que as apresentações folclóricas começam as 21h00.

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Amanhã dia 1º, será comemorado no Arraial Flor de Cacto o “Dia do Quadrilheiro Junino”. A Federon está convocando os integrantes de todos os grupos de quadrilha a comparecem no Arraial, vestindo a camiseta do seu grupo, pois, em determinado momento, juntos, dançarão sob os acordes da música “Sou Quadrilheiro”.
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Agora com a decisão da Federon em começar o Arraial Flor do Maracujá somente no dia 1º de julho, os grupos folclóricos estão mais tranqüilos. Até porque a direção da Federon publicou no dia de ontem 30, que a partir da próxima semana os crediários para os grupos estarão abertos nas lojas especializadas em produtos utilizados na confecção de indumentárias para quadrilha e boi bumbá.

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Precisamos que a Funcultural confirme ou não a realização do “Arrastão de São João”, que até então, está marcado para o dia 14 de junho e além de contar com a participação de todos os grupos folclóricos de Porto Velho, ainda vai ter o show do cantor pernambucano Alceu Valença.

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O Arrastão estava condicionado ao repasse de recursos para os grupos se apresentarem nos arraiais que fazem parte do Ciclo Junino da Funcultural. Porém, como a grana só deve sair após o dia 20 de junho, a turma dos grupos está com um pé atrás.

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E aí Marquinho, vai ou não acontecer o Arrastão de São João? E o show do Alceu ta confirmado?
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Fui pro Flor de Cacto! 

Yaporanga e Juabp hoje no Flor de Cacto


O Arraial Flor de Cacto que começou na última sexta feira 29, tem como atração na noites de hoje, as apresentações da Cia de Dança Yaporanga e a quadrilha Juabp.
É a 18ª edição da festa junina, que é considerada como o segundo maior Arraial de Porto Velho, só perde pro Flor do Maracujá. A festa vai acontecer até o dia 7 de junho com espetáculos de grupos de quadrilhas, bois bumbas e grupos de dança além do tradicional forró ao final das apresentações folclóricas.
Neste domingo, a quadrilha Juabp uma das que mais se destacam em Porto Velho promete realizar um super espetáculo durante sua apresentação. “Para nós é como0 se fosse o ensaio geral do Maracujá nossas apresentações no Flor de Cacto”, disse o presidente João Big.
A Cia de Dança Yaporanga vai apresentar o ritual “O Auto do Boi” além de várias coreografias ensaiadas pelas dançarinas da melhor Cia de Dança de Boi Bumbá de Porto Velho.
As apresentações folclóricas no Flor de Cacto acontecem no Campo 1° de maio no bairro Caladinho Zona Sul de Porto Velho com início a partir as 21h00.
Dia do Quadrilheiro

A Federação de Grupos Folclóricos de Rondônia –Federon em comemoração ao dia do Quadrilheiro que acontece amanhã dia 1° de junho, convoca todos integrantes de grupos de quadrilhas que compareçam ao Flor de Cacto na noite desta segunda feira 1°, vestidos com a camiseta de seus grupos, para juntos dançarem ao som das músicas “Eu Sou Quadrilheiro” e “Chora Sanfona”, festejando o dia do Quadrilheiro Junino. A concentração está marcada para começar as 20h00. 

Banda Versalle recebe apoio da Funcultural


A Fucultural iniciou um novo projeto de incremento à cultura em Porto Velho, o Programa de Fomento à Música Beiradeira. A primeira ação beneficia a banda Versalle, que está projetando a cultura local por meio de sua participação num programa de Televisão com grande repercussão nacional.
Segundo Marcos Nobre, presidente da Funcultural, a participação da Versalle no programa SuperStar, de onde deve surgir um conjunto de novos artistas que deverão figurar nos palcos de todo o Brasil, valoriza a cultura da região, não apenas do município de Porto Velho como também do estado de Rondônia e da Região Norte. “A banda está competindo com bandas do eixo Rio-São Paulo, de forma que é preciso considerar a Versalle como representante do que temos de bom em Porto Velho e no estado. Queremos mobilizar mesmo a população para que vote e ajude o pessoal a chegar na final. Sabemos que eles têm chances reais, porque estão sendo muito bem considerados pelos jurados do programa e devem contar com a simpatia de toda a Região Norte”, disse Nobre.
A Versalle é uma banda de Porto Velho, iniciada em outubro de 2009, formada por Criston Lucas (vocalista), Rômulo Pacífico (guitarrista), Mário Miguel (baixista) e Igor Jordir (baterista). Com seis anos de trabalho autoral, a Versalle tem um Extended Play (EP) gravado, com oito faixas, e cinco Singles já disponíveis. Em sua primeira apresentação no programa SuperStar a banda quase foi desclassificada. “Aquele momento significou para nós uma mistura de tristeza e felicidade, porque tínhamos garantida a oportunidade de voltar e nos apresentar melhor. Na repescagem demos a volta por cima e ficamos em primeiro lugar. Embora estejamos concorrendo com outros artistas muito bons, muitos deles já com nome consolidado junto ao público, cremos que poderemos chegar mais adiante e talvez concorrer mesmo numa final. Estamos trabalhando bastante para isso”, disse Igor Jordir. 

A Funcultural vai colaborar com o trabalho da Versalle doando materiais de divulgação e viabilizando a gravação de seu primeiro CD. Nobre enfatizou que o apoio está sendo dado em vista da simbologia do momento e também porque a mídia nacional, muitas vezes, tem se referido a Porto Velho para divulgar tragédias, escândalos de corrupção e outros fatos negativos. “Agora estamos vendo Porto Velho sendo pautada positivamente. Assim, no que depende da Funcultural, queremos contribuir, queremos dar algum suporte para que eles produzam seus trabalhos. A exposição dessa banda fortalece toda a cadeia produtiva da cultura no município. Temos muitos músicos bons por aqui e agora vamos procurar dar uma ajuda mais efetiva a eles”, informou o presidente, referindo-se ao Programa de Fomento à Música Beiradeira, que passa a ser implementado pela Funcultural. 

Arraial Flor do Maracujá só no mês de julho

A diretoria da Federação de Grupos Folclóricos de Rondônia – Federon, em virtude de problemas estruturais e principalmente burocráticos, pretende convocar a imprensa, para anunciar a nova data da XXXIV Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá que passa a ser entre os dias 1º e 12 de julho. “Essa data ainda não pode ser considerada oficial, uma vez que vamos nos reunir com a presidência da Funcultural de Porto Velho, para saber do andamento do Processo do Ciclo Junino que envolve apresentações de grupos folclóricos em vários arraiais que contam com o apoio da prefeitura”, disse o presidente da Federon Fernando Rocha. Por outro lado, nossa reportagem conversou com o presidente da Funcultural na abertura do Seminário Cultura Viva que aconteceu no auditório da biblioteca Francisco Meireles na noite da última quinta feira 28, que explicou que, apesar do Processo sobre os recursos do Ciclo Junino estar todo dentro dos conformes e inclusive já ter passado pelo crivo da PGM, somente no inicio da próxima semana o Edital será publicado. “Por via das dúvidas, vamos sugerir à direção de Federon que adie a realização do Flor do Maracujá para o mês de julho, assim teremos tempo de fazer o repasse para os grupos montarem suas apresentações”, disse Marquinhos.
A XXXIV Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbá – Arraial Flor do Maracujá vai acontecer no Parque dos Tanques com a apresentação de 23 grupos de quadrilhas e 10 grupos de bois bumbas. “Este ano serão 12 noite de festa folclórica e comercialização de iguarias típicas regionais”, disse a secretária da Federon Mary. O Flor do Maracujá desde o ano passado passou a ser administrado pela Federon com o apoio do governo estadual/Secel e governo municipal/Funcultural. “Uma coisa é certa, nosso objetivo é sempre procurar dar o máximo de estrutura aos nossos grupos para a festa mantenha o padrão”, finalizou Fernando Rocha.




Lenha na Fogueira

De volta após o estrago que a tal de Virose conseguiu fazer no meu organismo, fragilizado pela Diabetes.

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Hoje faz exatamente 28 dias, que a bicha me pegou e quase me leva. A luta não está sendo fácil, mas, se Deus quiser vamos vencer mais esta batalha.

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Até ontem 29, o pessoal dos movimentos culturais participou do Seminário sobre a nova Lei Cultura Viva. Essa Lei é a redenção de todos os segmentos culturais brasileiros. Acaba com a burocracia da prestação de contas e trata o artista como muito mais respeito.

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Dois técnicos do MinC estiverem em Porto Velho explicando aos interessados, como a Nova Lei vai funcionar. O principal objetivo da Lei é a criação de Pontos de Cultura agora sem a burocracia de antes. Qualquer entidade ou pessoa física pode se autodenominar Ponto de Cultura. Para tal basta se cadastrar.

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Na solenidade de abertura do Seminário, o presidente da Fundação Cultural de Porto Velho Marcos Nobre informou que a prefeitura já disponibilizou R$ 900 Mil como contra partida para a criação de Pontos de Cultura do Município de Porto Velho.

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Atualmente só existem Pontos de Cultura Estadual, coordenados pela Secel. “Agora o município também passar a apoiar Pontos de Cultura no município”, disse Marquinhos.

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Ontem à tarde a equipe do MinC se reuniu com os gestores dos órgãos fiscalizadores como PGM, PGE, TCE, MP etc., para esclarecer como passará a acontecer a nova forma de prestação de contas dos Pontos de Cultura. “Um show artístico não pode ser tratado como se fosse a construção de um prédio”, disseram os técnicos do MinC.

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Desse vez parece, a coisa vai!

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Hoje em virtude da falta de sensibilidade de algumas autoridades ligadas aos ditos órgãos fiscalizadores, os artistas e produtores culturais são inclusive, tachados como “ladrão” do dinheiro público. Tudo em virtude da burocracia que não diferencia um espetáculo artístico da construção de uma ponte.

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A Lei da Cultura Viva vem para acabar com essas aberrações. Não existe uma entidade ou dirigentes de entidade cultural atualmente, que não esteja com algum problema no Tribunal de Contas. Tudo por falta de sensibilidade de seus gestores.

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Felizmente a Lei Cultura Viva foi aprovada e já está em vigor. A discussão começou em 2008 se não estou enganado e só no ano passado culminou com a aprovação pelo Congresso Nacional.

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Ainda falta algumas demandas serem aprovadas pelos congressistas, como a Lei do Direito Autoral e a nova fórmula da Lei Rouanet. Aos poucos os artistas vão conseguindo se libertar da burocracia, que só prejudica a produção de espetáculos culturais.

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Espero que os dirigentes dos órgãos fiscalizadores tenham comparecido à reunião de ontem a tarde e tenham entendido como passará a acontecer a prestação de contas dos Pontos de Cultura com a vigência da Lei Cultura Viva.

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Enquanto isso nos corredores da Francisco Meirelles o que se comentava era a mudança da data do inicio do Arraial Flor do Maracujá. “De novo?”

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De novo não! É que a direção da Federon se precipitou em anunciar que a festa começaria no dia 17 de junho, sem tomar conhecimento da burocracia municipal, na liberação dos recursos para o circuito junino.

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Após saber que a grana da prefeitura não sai antes do dia 20 de junho, resolveu adiar o Flor do Maracujá para o mês de julho.

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Na realidade, em reunião com os produtores dos arraias do Clico Junino, ficou acertado que a nova data do Flor do Maracujá será entre 1º e 12 de julho.

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E a Virose continua me perturbando!


quinta-feira, 28 de maio de 2015

Governador nomeia presidnte da FUNPAR


Na noite da última terça feira 26, o Gerente de Cultura da Secel Fabiano Barros reuniu representantes de vários segmentos culturais que atuam em Porto Velho, para apresentar a Diretoria da Fundação Palácio das Artes Rondônia – FUNPAR que a partir de agora é quem vai administrar as ações que serão levadas a efeito tanto no Palácio das Artes Rondônia como na Sala Guaporé.
Para a presidência da FUNPAR foi nomeado o administrador e professor universitário Severino Costa e para a diretoria Artística Gilca Lobo Diretor da Sala Guaporé Marcelo Yamazaky. Além dos dirigentes remunerados foram nomeados também como Pauteiros as seguintes pessoas Carlos Levy, Cleber e Leninha Bastos. “Quero deixar bem claro, esse cargo que estamos assumindo não é remunerado”, lembrou Levy.
Severino Costa disse da satisfação em ter sido convidado pelo governador Confúcio Moura para assumir a missão de dirigir os destinos do nosso teatro. “Quando atendi ao telefone e o governador me fez o convite juro, não acreditei a ficha só caiu minutos após”, disse Costa. Garantindo que não veio para somar e sim para dividir Severino colocou sua diretoria a disposição dos segmentos culturais para juntos, transformarem o Palácio das Artes Rondônia em referencia nacional. “Tudo só depende da gente”, garantiu

Posse
De acordo com Fabiano Barros o superintendente da Secel Rodnei Paes, vai marcar a solenidade da posse para breve. “Creio até o final desta semana a solenidade aconteça com muitos convidados presentes”, disse Fabiano. Por outro lado, Severino disse que mesmo antes de sair a nomeação procurou alguns contatos no sentido de viabilizar recursos para a Fundação.
Cobrado sobre o Alvará de funcionamento o presidente da Funpar esclareceu que provavelmente até a próxima sexta feira o documento já esteja de posse da nossa Fundação. “Por enquanto é o que temos, vamos trabalhar”, finalizou Severino.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Lenha na Fogueira - 27.05.15


O secretário municipal de Meio Ambiente Edjales Benício de Brito acuado, por alguém que deve não gostar de sua maneira de dirigir a Secretária, distribuiu nota esclarecendo alguns fatos sobre sua viagem a Reserva Extrativista do Cuniã. Leia:
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A respeito do que vem sendo divulgado nas redes sociais sobre suposta viagem de equipe da Sema à Reserva Extrativista do Cuniã para participar de festejo religioso com diárias pagas pelo Município, a prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), presta os seguintes esclarecimentos:
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1 – Nenhuma equipe da Sema foi designada para cumprir missão na Reserva Extrativista Cuniã e, por tanto, não houve pagamento de diárias.
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2 – Consequentemente, também nenhum barco foi alugado para transportar os servidores, como vem sendo falsa e maldosamente divulgado.
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3 – O secretário municipal de meio ambiente, Edjales Benicio de Brito, informa que ele participou dos festejos como cidadão, a convite da Associação de Moradores da Reserva Extrativista do Cuniã (Asmocun), e que pagou todas as despesas com recursos próprios, sem qualquer ônus para a administração municipal.
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Prefeitura de Porto Velho - Edjales Benicio de Brito - Secretário municipal de meio ambiente.

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E eu fico aqui me perguntando, que mal seria se o Edjales fosse por conta da prefeitura? Afinal de contas, a Reserva Extrativista do Cuniã tem tudo a ver com a secretária que ele dirige.
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Tinha que ir e ainda levar uma equipe de comunicação para registrar o festejo, que é patrimônio imaterial. Vai ver que as pessoas que criticaram a ida do Edjales ao Cuniã, tão alegando que falta dinheiro pra saúde, educação e muitas outras coisas que nessas horas são alegadas, por que não sabe nada sobre gestão.
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Não sou muito de entrar nessa praia não, mas, por conhecer a luta do Edjales pela preservação do meio ambiente e da nossa cultura de muitas datas to dando o meu pitaco a seu favor!

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Ontem o governo de Rondônia publicou no Diário Oficial a nomeação do Presidente da Fundação Palácio das Artes Rondônia – FUNPAR.
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Depois da luta do Luiz Carlos pelo cargo quem foi nomeado foi o Severino Costa um especialista em teatro.

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Ontem à noite o Superintendente da Secel Rodnei Paes e a equipe da Gerencia de Cultura reuniram os segmentos culturais no Teatro Palácio das Artes Rondônia para apresentar o SEVERINO (cara-cracha?).

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A festa da posse ainda será marcada. “Ontem foi só a apresentação”, disse Fabiano Barros.
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Agora, para o Teatro funcionar em sua plenitude, só falta mesmo à prefeitura Expedir o ALVARÁ de funcionamento. Esse alvará já está se transformando em novela. O governo já ateneu todas as exigências da prefeitura e ninguém sabe explicar, porque eles não expedem o Alvará. Será que tão querendo alguma coisa extra?
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Segunda à tarde, os Artistas Plásticos comandados pela Rita Queiroz encalacraram o Rodnei Paes numa reunião na Casa da Cultura Ivan Marrocos.

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Rita começou a reunião com gosto de sangue, e foi pra cima da equipe da Secel com a faca nos dentes. Acontece que o superintendente tem um poder de persuasão como poucos e com aquele sorriso no canto da boca, característica dele, passou a mão no ombro da Rita foi conversando e conversando e no final, saiu aplaudido pelos artistas presentes.

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E mais, com a Rita grudada em seu braço. Cabra Bom!
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Agora a Rita Queiroz embarca para Anápolis (onde mora há algum tempo) mais tranqüila, porém, quando voltar com certeza vai provocar outra reunião com a equipe da Secel! 

Governo promove Colóquio Museu de Rondônia


O auditório do palácio Presidente Vargas recebeu na manhã desta terça feira 26, o “I Colóquio Museu – Sociedade e Cultura” provocado pela Superintendência de Cultura – Secel e coordenado pela sua Gerencia de Cultura.
A solenidade de abertura contou com a presença de autoridades governamentais, representantes da UNIR e da Fundação Getúlio Vargas e do público geral. Rodnei Paes abriu a rodada de palestras dizendo da importância da participação das pessoas e das entidades que marcaram presença no recinto. Após a fala do superintendente, os técnicos especialistas, cada um defendendo o tema de sua especialidade, fizeram as seguintes explanações: “A Importância do Museu para a Sociedade” museologa Evânia Lima Barros (UNIR); “Como surge um museu: Plano Museológico e Regimento” museóloga e professora Marcelle Pereira (UNIR); “MERO uma história” paleontóloga Ednair Rodrigues (Secel); “Coleções e a experiência da curadoria do MERO” arqueóloga e professora Silvana Zuse (UNIR); “Museu e Gestão Cultural” Arquiteta Silvia Finguenut (FGV); “Plano de Cultura da Unir” professor Alexandre Falcão (UNIR) e “Uma proposta Palácio da Memória” historiador Lucas Veronese Varanda (SECEL).
Em virtude do avançado da hora os debates programados foram suspensos. “Esse é apenas o Primeiro Colóquio logo estaremos convocando vocês para o segundo” disse Ednair.
O governador Confúcio Moura há alguns meses, provocou a sociedade, perguntando via redes sociais, o que fazer com o palácio Presidente Vargas, quando o gabinete do governador e assessorias passar para o CPA. As respostas foram praticamente unânimes, sugerindo que o patrimônio fosse transformado no “Museu da Cultura”. Diante disso foi realizada uma audiência pública na ALE e a unanimidade foi confirmada.

Para surpresa do governador a equipe da Secel comanda pela paleontóloga Ednair Rodrigues já tinha um projeto em andamento com o Nome de “Palácio da Memória” que apresentado ao governador foi aprovado. Ontem (26), as parcerias governo estadual (SECEL), UNIR e FGV foram confirmadas e o Grupo de Trabalho a partir de agora, passa a a coordenara instalação do Museu do Estado de Rondônia – MERO, no palácio Presidente Vargas.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Lenha na Fogueira - 26.05.15


Amanhecemos feliz, pela classificação da Banda Versalle para mais uma rodada do Super Star.

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Segundo lugar na preferência do público brasileiro, apenas um pontinho a menos da que ficou na “cabeça”. E olha que o Bruno se apresentou no sacrifício, pois sofreu um acidente e não pode se apresentar tocando sua guitarra.

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Quem freqüenta as casas noturnas de Porto Velho não tinham e não tem dúvida do potencial dos meninos da Versalle, quem não os conhecia ficou sabendo que realmente eles são bons.

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São bons não apenas cantando ou tocando, mas, como compositores também. As músicas apresentadas até agora, todas autorais tem encantado os jurados em especial. Até o “pagodeiro” Thiaguinho passou a admirar o estilo musical dos meninos de Porto Velho.
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Os jurados falaram o seguinte sobre a apresentação da nossa banda Versalle:
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Paulo Ricardo - "É uma música muito boa, uma das mais legais da temporada. Seu corte de cabelo é incrível. Eu já fui a Porto Velho várias vezes e sempre senti falta de uma banda de lá no cenário nacional. Só achei que você bate palma de uma forma tímida. Tem que bater palma rock and roll", brinca.

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Sandy - "Eu gostei, acho que vocês têm estilo, algo retrô como Los Hermanos e jovem guarda. Tenho muito orgulho e espero que vocês consigam ir muito longe".


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O ator Marcello Melo, convidado especial da platéia, brinca com o vocalista: "Para mim ele parece o Elvis. Já ganhou pelo visual", conta, ao somar 2% aos votos.

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É assim, na realidade quem conhece o trabalho das bandas de rock/pop de Porto Velho e de outros estilos, sabe que o que está faltando para termos não apenas uma banda destacada por esse Brasil afora, apenas mais incentivo. Mais divulgação e investimento por parte dos órgãos governamentais em nossos talentos.

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Tudo começou pelo que me lembro, com a Banda Nitro que chegou a fazer vários shows pelo Brasil e ganhou festival em Santos.

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Soda Acústica saiu fazendo show via Itaú Cultural e a Kali com Os Kalhordas está tentando por conta própria, um lugar ao sol lá pra bandas de São Paulo.

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Temos muitas bandas boas. Basta assistir os festivais de rock que acontecem na cidade. Basta procurar as casas noturna de Porto Velho pra ver o que a turma ta produzindo e produzindo muito bem.

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A Versalle já é sucesso nacional. Tenho certeza, que ao final do Super Star, mesmo que não consiga o primeiro lugar, sairá com um ótimo contrato com uma grande gravadora.

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Talento autoral eles têm, simpatia e carisma também. Falta só mais um pouquinho. Se depender do público de Porto Velho eles já estão com o troféu de primeiro lugar na mão.

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Como nem tudo são flores; Registramos o falecimento do amigo professor Luizão Gouveia. Não adiante escrever Luiz Gouveia que ninguém sabe quem é, tem que ser Luizão.

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Luizão faleceu na manhã de domingo 24, e foi sepultado na manhã de ontem 25 no Cemitério Jardim da Saudade.

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Juntos trabalhamos na coordenação da campanha de Orestes Muniz para governador e Adailton Bitencurt para Senado em 1990. Éramos os responsáveis pelos shows artísticos dos comícios. Andamos esse estado todo coordenando a apresentação da Banda Odara que veio da Bahia com seu Trio Elétrico,

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Depois nos encontramos de novo, quando ele foi nomeado Gerente de Cultura da Secel e fomos ajudar na coordenação do Festival Duelo na Fronteira em Guajará Mirim;

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Que a alma do Luizão descanse em Paz! 

Noite da Realeza Azul - Sucesso do Diamante Negro

A sede do Sintero recebeu grande público na noite do último domingo 24, quando da apresentação do espetáculo “A Noite da Realeza Azul” promovida pelo grupo folclórico Boi Bumbá Diamante Negro de Porto Velho.

Desde as primeiras horas da noite a quadra do Sindicato dos Professores começou a receber o público que foi prestigiar o show da Rainha do Folclore Brena Dianná e do tripa Edh Soares do Boi Capricho de Parintins. Os dirigentes do Diamante Negro em especial o Professor Aluízio Guedes e sua esposa Eneida, não mediram esforço para mostrar ao público de Porto Velho um espetáculo de primeira linha, além da dupla da Ilha do Amazonas trouxeram a Rainha do Folclore do Boi Malhadinho de Guajará Mirim e o apresentador oficial do Boi Ricardinho. “Obedecemos na íntegra o título da festa, a Noite da Realeza Azul”, disse Guedes.


Além das atrações interestaduais e municipais, todos o itens do Diamante se apresentaram durante festa. Nas redes sociais os elogios estão bombando. Parabéns Diamante.

. Caixa garante 4ª edição da Mostras Tapiri Breves Cenas


De 05 a 14 de junho será realizada a 4ª Mostra Tapiri Breves Cenas e Monólogos, projeto do O Imaginário, que este ano recebe patrocínio da Caixa Econômica Federal.
O fortalecimento do cenário cultural em Porto Velho vem se estabelecendo com a iniciativa de grupos e produtores que buscam através de projetos inovadores, trazer arte para nossa capital contemplando vários segmentos artísticos. Neste contexto O Imaginário, se destaca atuando há dez anos, seja levando nossa arte aos festivais nacionais dos quais participa ou trazendo para nossa cidade programação diversificada na área das artes cênicas, como é o caso da 4ª edição da Mostra Tapiri Breves Cenas e Monólogos, que traz 16 apresentações de grupos locais e nacionais durante sua programação.
Este ano o projeto ganhou reforço, com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, através de edital específico. “O patrocínio da Caixa é importante para que possamos ter condições de apresentar uma programação diversificada para o público que já prestigia o Tapiri Breves Cenas e Monólogos. É necessária a colaboração das empresas que conhecem e acreditam em nosso trabalho”, diz Chicão Santos, diretor do O Imaginário. O evento tem apoio do Sistema Fecomércio/SESC/RO e Prefeitura de Porto Velho/Fundação Cultural de Porto Velho.


De 05 a 14 de junho será realizada a 4ª Mostra Tapiri Breves Cenas e Monólogos, projeto do O Imaginário, que este ano recebe patrocínio da Caixa Econômica Federal.
O fortalecimento do cenário cultural em Porto Velho vem se estabelecendo com a iniciativa de grupos e produtores que buscam através de projetos inovadores, trazer arte para nossa capital contemplando vários segmentos artísticos. Neste contexto O Imaginário, se destaca atuando há dez anos, seja levando nossa arte aos festivais nacionais dos quais participa ou trazendo para nossa cidade programação diversificada na área das artes cênicas, como é o caso da 4ª edição da Mostra Tapiri Breves Cenas e Monólogos, que traz 16 apresentações de grupos locais e nacionais durante sua programação.
Este ano o projeto ganhou reforço, com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, através de edital específico. “O patrocínio da Caixa é importante para que possamos ter condições de apresentar uma programação diversificada para o público que já prestigia o Tapiri Breves Cenas e Monólogos. É necessária a colaboração das empresas que conhecem e acreditam em nosso trabalho”, diz Chicão Santos, diretor do O Imaginário. O evento tem apoio do Sistema Fecomércio/SESC/RO e Prefeitura de Porto Velho/Fundação Cultural de Porto Velho.

sábado, 23 de maio de 2015

LUZ CÂMERA, AÇÃO

Curta Amazônia Mundi vai começar

Na última sexta feira 22, os produtores Carlos Levy e sua companheira Golda Barros reuniram a imprensa e convidados, num passeio de barco pelo rio Madeira, para promover o lançamento da 6ª edição do festival de cinema Curta Amazônia Mundi. Ao tempo em que a turma degustava os salgadinhos, assistia o trailer do filme “A Epopéia da Comissão Rondon” que será exibido na integra no dia 1º de junho no Teatro Guaporé marcando a abertura do Curta Amazônia 2015.
Enquanto o barco “Feliz Cidade” singrava o banzeiro do Madeira, aproveitamos para bater um papo com o Carlos Levy sobre como está sendo concebida a produção da 6ª edição do festival. Tendo a Golda como fiel escudeira, Levy nos explicou como é que um festival do porte do Curta Amazônia é produzido. “Este ano tivemos muitos apoios, inclusive do Exército via 17ª Brigada”.
Do dia 1º de junho até o dia 3, Porto Velho vai respirar cinema no Teatro Guaporé e no IFRO da Calama. Luz, Câmera, Ação o Curta Amazônia está na tela.

ENTREVISTA
Zk – Vamos começar falando sobre o objetivo do 6º Festival Curta Amazônia Mundi?
Levy – A intenção é projetar a cidade de Porto Velho/Rondônia e a Amazônia lá fora, é um marketing com relação à visibilidade que alcança o nome Amazônia. Eu coloco nos folhetos, que o festival não é só do cineasta, mas, também da cidade. É fomentar não só a cultura, mas, também o turismo.
Zk – E a 6ª edição como está?
Levy – Estamos formatando. Na última sexta feira dia 22, divulgamos os selecionados, a expectativa é muito grande, temos recebidos muitos e-mails cobrando, porque essa seleção era pra ter saído dia 20, porém, em função de muitos filmes. Chegaram 150 filmes. Veio filme de Lisboa, Avanca, filmes produzidos na Venezuela. O festival alcança novas fronteiras através da internet essa comunicação rápida com relação à divulgação mundial. Isso é muito legal porque projeta positivamente Rondônia. A gente observa diretores mandando DVD eles fazem toda uma dinâmica de encaminhar seu material via Correios e isso é muito legal, porque incentiva a gente como produtor e como realizador preocupado com a memória de Rondônia.
Zk – Qual o critério utilizado na seleção dos filmes que serão exibidos?

Levy – É um pouco complexo você tirar de um patamar como o desse ano, de 150 filmes e botar em exibição 30 filmes dentro do festival. Em função de estrutura física mesmo diminuímos a mostra. Este ano estamos com três dias, por questão financeira mesmo, apesar de termos conseguido muito apoio o que é muito importante, pois sem esses apoios seria muito difícil, mas, o principal critério é a questão da qualidade, o que o filme te passa, o que ele traduz nesse sentido, é memória isso em se falando de documentário. Em ficção é o trabalho como o ator/atriz expressam na sua forma de conduzir o filme e aquela coisa do diretor de montar o roteiro e conduzir o filme dele num espaço de curta. Quando falo de memória temos um documentário lindo “Sobrevivi ao Holocausto” um filme produzido com sobreviventes do Holocausto na Alemanha isso reporta o mundo, é uma imagem fantástica, a própria Alemanha tem seu museu do Holocausto.
Zk – E as produções regionais?
Levy – Tem uma produção muito legal feita lá na aldeia dos índios Cinta Larga em Riozinho – Cacoal, e ali a gente vê a preocupação muito grande de reportar a memória. Tem um filme chamado “Avô” que é todo na língua indígena, isso é muito legal, a gente nota que eles já estão preocupados em preservar a memória, uma coisa que o homem branco não consegue, os índios já estão preocupados nesse sentido. Isso é uma preocupação que Rondon já tinha, tanto é, que o cinegrafista que andava com ele Major Reis gravava os rituais fúnebres.
Zk – Isso está no filme a Epopéia da Comissão Rondon?
Levy – Estamos trazendo como filme convidado, por ser Rondon uma memória nacional, um herói brasileiro, pelos seus 150 anos de nascimento. Ele deixou uma história fantástica que as vezes o próprio brasileiro não conhece. Se você pega a cartografia que Rondon deixou, tinha o lado cientifico também e o etnográfico. Quando ele ia às aldeias, ele tinha a preocupação de fazer medição. No filme você vai ver isso, ele identificando a pessoa do índio tipo: Esse é o cacique e tal. Ele tinha essa preocupação de identificar a pessoa. Rondon tinha um acervo fantástico de filmes que se você não preserva, com o tempo eles se deterioram, hoje nos temos Graças a Deus a Cinemateca Brasileira, temos o Museu do Índio criado pelo próprio Rondon que na época criou o Sistema de Proteção aos Indígenas (SPI) que hoje é a Funai. É fantástica essa relação de preocupação com os indígenas.
Zk – E a produção nacional?
Levy – Está ótima! A produção independente que não entra nas salas de cinema, eu reporto muito isso, porque é muito pesada a mídia americana, nossa legislação ainda é muito falha com relação a qualidade. Nós temos muitas produções boas independente, rolando nos festivais de cinema que não consegue chegar a uma das 2.200 salas de cinema do país. porque é muito caro.
Zk – Vocês contam com o incentivo do governo federal?
Levy – O governo federal tem incentivado muito através do Fundo Setorial do Audiovisual com a Lei 12.485, que é justamente pra fomentar essa produção nacional com recurso financeiro, são aproximadamente 500 Milhões anuais e a gente briga para que essa distribuição atenda condignamente a Região Norte que é considerada “O Patinho Feio do Brasil”.
Zk – O Que é preciso para se firmar esse respeito para com o Norte?
Levy – É preciso ter alguém lá nos representando. Lá que digo, é junto aos órgãos responsáveis pela distribuição desses recursos. As decisões não podem vir de cima pra baixo e as nossas articulações junto ao pessoal do Sul e Sudeste é que incluam algumas coisa para a nossa região. Já temos algumas conquistas em alguns editais que prioritariamente temos um percentual maior para as produções do Norte.
Zk - Durante o festival vamos assistir o que em se falando de produção de cineastas do Norte?
Levy – Aqui tem um filme muito interessante da Festa do Divino. Um moço que mora aqui em Porto Velho foi lá e filmou, na realidade, ele fez um copião, mas, conseguiu registrar a Festa do Divino uma tradição de mais de 120 anos no Vale do Guaporé. Tem um filme da Simone Norberto que traz um poema e essa questão da memória dos índios, eles fizeram uma oficina lá dentro da aldeia Cinta Larga e tem três filmes inscritos. Tem um filme de ficção de Manaus, o Para bombou este ano, eles mandaram muitas produções. É como falei, o Fundo Setorial e onde tem a Lei de Incentivo as produções fluem muito mais. O Para e o Amazonas hoje são os maiores produtores aqui do Norte.
Zk – Por falar em Lei de Incentivo, como está a questão de Rondônia nesse naipe?:
Levy – Recentemente em uma audiência pública na Assembléia Legislativa coloquei uma pauta para os deputados, para a criação da Lei de Incentivo Fiscal ou de Incentivo a Cultura. Nós temos o Fundo Estadual de Cultura, mas, se o governo não quiser colocar dinheiro, não coloca, ele prefere pagar a folha dos funcionários. Com a Lei de Incentivo Fiscal você vai trazer os empresários para fomentar não apenas o cinema, mas, todos os segmentos da cultura. É interessante ter essa Lei tanto do estado como do município, Porto Velho já comporta uma Lei de Incentivo Fiscal.
Zk – Este ano as exibições vão acontecer em quais locais?
Levy – Temos dois locais de exibição dos filmes classificados. A principal sala será no Teatro Guaporé uma parceira com FUNPAR e o governo de Rondônia via Secel e no IFRO da Calama.
Zk – Quando começa?
Levy – O Festival vai acontecer entre os dias 1º, 02 e 03 de junho. A abertura vai ser no dia 1º de junho as 19h00 no Teatro Guaporé quando será exibido o filme “A Epopéia da Comissão Rondon”. Os jurados somos nós da Associação, o Luiz Brito da ABD Rondônia é nosso parceiro. Temos o prêmio melhor filme rondoniense que leva o troféu jornalista Nelson Townes de Castro. Observamos se a trilha sonora é original ou não. Na realidade nos preocupamos muito com a qualidade da produção.
Zk – Qual o troféu principal e quais são os parceiros?

Levy – É o Arara Azul que é confeccionado por uma artesão rondoniense nascido em Guajará Mirim o Pedro Furtado. Como já dissemos, o governo de Rondônia, a Prefeitura através da Funcultural, Sesc/Fecomercio sempre são parceiros de primeira hora, Diário da Amazônia, Setur (Julio Olivar), 17ª Brigada, Eletronorte, Iphan, Tupy refrigerantes, ABD, Ocampo Fernandes, Central Norte, Júnior Sun, Pousa do Chicão e nossos colaborados voluntários do Curta Amazônia.