Ontem participei como carnavalesco
integrante da Banda do Vai Quem Quer e da Federação das Escolas de Samba, de um
ato muito bacana.
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Foi o lançamento do Carnaval
Solidário, uma idéia dos dirigentes da Secretaria Municipal de Projetos
Especiais e Defesa Civil – SEMPEDEC que tem a frente o secretário Marcelo Bessa
e o adjunto José Pimentel e que conta com a parceria da Funcultural de Porto
Velho no momento sob a direção do Jorge – Jorjão já que o Marco Nobre
encontra-se de “licença maternidade”.
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Durante a solenidade que contou
também com a adesão do Comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva General
Novaes – O General da Cultura, pude observar, o quanto o mundo é pequeno e suas
voltas sempre passam pelo mesmo lugar, porém, em momentos diferentes.
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Ano passado por esse tempo, estávamos
participando de reuniões com o prefeito, Ministério Público e Poder Judiciário,
no sentido de conseguirmos a liberação para que os Blocos Carnavalescos
desfilassem, já que o prefeito havia decretado Estado de Calamidade Pública no
Município de Porto Velho.
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Era todo mundo tenso, as discussões
eram bastante acirradas entre os advogados representantes das entidades
carnavalescas e os promotores do MP.
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Virou disputa jurídica e performance
de advogados e promotores, cada um querendo “aparecer” mais que o outro. Até
que os Promotores conseguiram que os desfiles fossem cancelados, o que era uma
vontade do prefeito também, em virtude da Cheia do Madeira.
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Naquela ocasião nós (leigos),
dissemos ao prefeito, que a cheia do rio Madeira não afetaria em nada os
desfiles carnavalescos, o representante do Bloco Us Dy Phora deu uma aula sobre
a enchente da Baixa da União e apesar de ter sido aplaudido por todos, na hora
“H” foi voto vencido.
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O interessante era que naquelas
reuniões a Defesa Civil, aliás, nenhum órgão de Defesa Civil, Municipal,
Estadual ou Federal, comparecia às reuniões, era só Promotor, Prefeito,
Secretário da Cultura e Corpo de Bombeiros.
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Eles venceram e o carnaval foi para o
mês de julho, causando prejuízo aos seus promotores, prejuízos que até hoje não
foram sanados. Basta lembrar, que a Empresa que alugou os trios elétricos que
puxaram a maioria dos blocos, não receberam nenhum tostão. Essa despesa deve
ser sanada no carnaval deste ano e olhe lá, pois a venda de abada está muito
fraca.
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Este ano, apesar de nas reuniões do
ano passado prometerem que ajudariam os blocos, dispensando o pagamento dos
emolumentos municipais nada disso aconteceu até agora.
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Bom! Ontem, durante o lançamento do
Carnaval Solidário a coisa foi totalmente deferente. Inteligentemente o pessoal
da Defesa Civil viu que os Blocos de Carnaval e as Escolas de Samba são grandes
aliados quando o negócio é arrecadar donativos para as prováveis vítimas da
enchente do rio Madeira. O Coronel José Pimentel acredita que a enchente desse
ano vem, mas, não chegará nem perto da do ano passado. Tomara que ele esteja
certo!
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Essa ação que aconteceu ontem,
deveria ter acontecido há Um Ano. Em vez de cancelarem o carnaval em 2014,
deveriam ter pensado nos Blocos e nas Escolas de Samba como potenciais aliados.
Teriam arrecadado muito mais donativos e ficar bem na foto com os
carnavalescos.
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Pela ótima idéia do Carnaval
Solidário a Defesa Civil Municipal e a Funcultural merecem todos os elogios
possíveis.
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Pela adesão maciça, os Blocos e das
Escolas de Samba merecem todo nosso respeito.
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Volto a afirmar: “Carnaval é a brincadeira mais séria da face da terra”, o resto é
“Petrolão”!
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