Hoje é
o grande dia dos casais de noivos das quadrilhas juninas de Porto Velho, é que
a junina Rádio Farol vai realizar o concurso: São João das Estrelas.
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É nesse concurso promovido pela Rádio Farol que é escolhido,
o representante de Rondônia no Concurso Nacional promovido pela Confebraq. Este
ano em virtude da Pandemia do coronavírus, o evento nacional, não vai
acontecer, pelo menos presencial.
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Mesmo assim, o concurso da Rádio Farol despertou a
atenção da maioria dos grupos de quadrilhas de Porto Velho, afinal de contas, o
primeiro lugar vai ganhar R$ 600, sem precisar se arriscar na FILA DA CAIXA.
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Ia esquecendo de dizer, que o São João das Estrelas
2020 será virtual, quer dizer, transmitido pela página do face book da Rádio
Farol a partir das 18h30 deste domingo.
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E mais, comidas típicas estarão sendo comercializadas
através do sistema de delivery, porém, se você estiver disposto, pode pegar sua
iguaria na portaria da sede da Rádio Farol à rua Jamari no bairro Pedrinhas,
nas proximidades da avenida Costa e Silva.
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E ontem foi o Dia da Mulher Negra e dia de Tereza de
Benguela.
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Aqui quero me posicionar. Tereza de Benguela deveria
receber todas as honras do estado de Rondônia e sua população.
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Ela e seu marido José Piolho foram os responsáveis
pelo desenvolvimento da região que hoje é conhecida como Vale do Guaporé.
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Zé Pilho e Tereza de Benguela lideraram no século de XVII, a
fuga de negros escravos das fazendas de Mato Grosso para o Vale do Guaporé
criando o Quilombo de Quariterê que após a morte de Zé Piolho, passou a ser governado
por sua mulher Tereza de Benguela chamada de Rainha.
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Tereza comandou a estrutura política, econômica e
administrativa da comunidade, enfrentando diversas batidas da Coroa Portuguesa,
tendo resistido bravamente à escravidão por mais de 20 anos. Em meados de 1770
foi morta, após ser capturada por soldados.
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A história de Tereza de Benguela ganhou projeção nacional,
após passados 250 anos em 2014, foi instituído o dia 25 de julho como O Dia
Nacional de Tereza de Benguela
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A história de Tereza de Benguela já foi contada várias vezes
através de enredos apresentados por escolas de samba do Rio e São Paulo.
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Só quem não dar a importância que deveria dar a tão sublime
história de resistência, é o Estado de Rondônia.
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O 25 de julho é uma data para ser não apenas lembrada, mas,
festejada por todos os rondonienses e rondonianos inclusive, deveria ser
comemorada obrigatoriamente em todas as escolas de nível fundamental e médio,
para que nossas crianças e adolescentes tomem conhecimento do legado deixado
por Tereza de Benguela.
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Costumamos divulgar que o hoje estado de Rondônia nasceu em consequência
da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, no meu entendimento, Rondônia
nasce pelo Vale do Guaporé com a chegada dos escravos fugidos das fazendas mato-grossenses
liderados por Zé Piolho e Tereza de Benguela.
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A ocupação do Vale do Guaporé pelos escravos em busca de
liberdade, data do século XVII e o Quilombo do Quariterê tinha como Rainha
Tereza de Benguela.
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Rondônia precisa reverenciar seus heróis, aqui até mesmo o
Marechal Rondon deixou de ser festejado no dia 5 de maio, data que no tempo do
Teixeirão era feriado.
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Hoje o Dia de Rondon quase não é nem citado pela nossa
imprensa, como sendo a data do nascimento do Patrono das Comunicações e Patrono
do Estado de Rondônia.
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Ora, se nem Rondon é lembrado como o respeito que lhes é devido,
imaginem Tereza de Benguela.
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A data de 25 julho, Dia de Tereza de Benguela é uma data
nacional que em Rondônia terra onde viveu sua inspiradora, pouco é comentada.
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“Quariterê Salve Tereza de Benguela Rainha dos Quilombolas do
Vale do Guaporé...” (refrão de um samba de minha autoria.
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Fui pro São João das Estrela!
Um comentário:
Se piolho e Tereza de Benguela sao século Xviii; por volta de 1770
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