domingo, 14 de maio de 2017

Lenha na Fogueira- 14.05.17

Salve o segundo domingo de maio, Dia das Mães. Vamos lembrar as mulheres mães que foram e são destaque no mundo do samba.
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Abgail - Foi durante os encontros de boêmios que aconteciam na residência da dona Abgail, que nasceu o primeiro samba composto por um filho de Porto Velho, João Henrique. O samba foi “Triângulo”. Dona Abgail representa para nós portovelhenses sambistas, o que Tia Ciata representa para os sambistas cariocas.
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Mãe Esperança Rita – Ela é a verdadeira fundadora do bairro Mocambo, pois, ao chegar do Maranhão montou seu “Batuque” de Santa Bárbara naquela área e a partir do Batuque, surgiu o bairro. Mãe Esperança Rita abrigava as prostituas e dava apoio as lavadeiras que lavavam roupas no igarapé que recebeu o nome do Batuque. Dona Esperança Rita a Mãe dos Terreiros de Porto Velho.
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Dona Chiquinha – Transformou a bebida Tacaca em uma das preferências dos finais de tarde do portovelhense. Na década de 50/60 era comum as pessoas marcarem encontro no Tacaca da Dona Chiquinha. Outras tacacazeiras que se tornaram conhecidas foram dona Mita, dona Rosilda (mãe do Buchada) e dona Marieta (mãe do Bainha), porém, a mais famosa. a que até hoje é lembrada, é dona Chiquinha – Dona Chiquinha a Mãe das Tacacazeiras de Porto Velho.
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Tucandeira – Veriana – Quem conhece a letra do samba do Ernesto Melo “Veriana” que foi enredo da escola de samba Os Diplomatas no carnaval de 1984, vê que aquela mulher que vivia “esmolando” pelas ruas, chegou a Porto Velho como uma Dama respeitada em sua terra natal o Maranhão, Recife (PE), Rio de Janeiro, Belém e é claro o Território Federal do Guaporé. Aqui por motivos que ninguém conhece, decaiu e terminou seus dias como pedinte pelas ruas de Porto Velho e até recebeu o apelido de Tucandeira. - Tucandeira a Mãe das mulheres mendigas de Porto Velho.
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Dona Rosilda – Além se ser uma das tacacazeiras famosas, foi destaque na escola de samba Pobres do Caiari como a Baiana mais Baiana junto com a Fátima Bártolo. Rodar a saia igual dona Rosilda era difícil. E mais, seus quitutes eram bastante apreciados por todos da escola. Até hoje dona Rosilda apesar da idade, é uma sambista ativa. Dona Rosilda a Mãe das Baianas das escolas de samba de Porto Velho.
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Dona Iolanda Caula – Fiz uma marcha rancho que diz: “Dona Iolanda é a foliã dos filões. A matricar dos nossos carnavais...” Irmã de Leônidas O'Carol Chester dona Iolanda “emprestou” por muitas vezes, a sala de sua residência na Vila Operária (Vila Erse) para as reuniões da escola. Além disso, apesar de nunca ter desfilado nos blocos da atualidade. Na garagem de sua residência no bairro Caiari nasceu o bloco Galo da Meia Noite, é carnavalescas por excelência – Dona Iolanda, a Mãe dos blocos de trio elétrico de Porto Velho.
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Marise Castiel – Dona Marise é a Mãe do carnaval de rua de Porto Velho. Primeiro porque foi coordenadora do bloco do clube Ypiranga no tempo que os clubes sociais dominavam os desfiles carnavalescos. Ela dividia a rivalidade com a dona Neire Azevedo do Bancrévea Clube. Dona Marise foi a primeira carnavalesca a colocar enredo numa escola de samba de Porto Velho em 1970 com o enredo “Sinhá Moça e a Abolição”. Foi campeã em vários carnavais com seus enredos, inclusive pela escola de samba Os Diplomatas o último enredo pela Caiari foi “O Límpido Azul do Céu”. Dona Marise Castiel a Mãe dos Enredos das nossas escolas de samba.
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Nazaré Rodrigues da Silva – Essa merece toda consideração, pois, é a mãe do meu amor Ana Célia!
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Inês Macedo dos Santos – Essa foi e é, a melhor mãe do mundo, é minha Mãe. Foi ela quem Pariu o Zekatraca!

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