Salve o segundo domingo de
maio, Dia das Mães. Vamos lembrar as mulheres mães que foram e são destaque no
mundo do samba.
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Abgail - Foi durante os
encontros de boêmios que aconteciam na residência da dona Abgail, que nasceu o
primeiro samba composto por um filho de Porto Velho, João Henrique. O samba foi
“Triângulo”. Dona Abgail representa para nós portovelhenses sambistas, o que
Tia Ciata representa para os sambistas cariocas.
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Mãe Esperança Rita – Ela é a
verdadeira fundadora do bairro Mocambo, pois, ao chegar do Maranhão montou seu
“Batuque” de Santa Bárbara naquela área e a partir do Batuque, surgiu o bairro.
Mãe Esperança Rita abrigava as prostituas e dava apoio as lavadeiras que
lavavam roupas no igarapé que recebeu o nome do Batuque. Dona Esperança Rita a
Mãe dos Terreiros de Porto Velho.
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Dona Chiquinha – Transformou
a bebida Tacaca em uma das preferências dos finais de tarde do portovelhense.
Na década de 50/60 era comum as pessoas marcarem encontro no Tacaca da Dona
Chiquinha. Outras tacacazeiras que se tornaram conhecidas foram dona Mita, dona
Rosilda (mãe do Buchada) e dona Marieta (mãe do Bainha), porém, a mais famosa.
a que até hoje é lembrada, é dona Chiquinha – Dona Chiquinha a Mãe das
Tacacazeiras de Porto Velho.
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Tucandeira – Veriana – Quem
conhece a letra do samba do Ernesto Melo “Veriana” que foi enredo da escola de
samba Os Diplomatas no carnaval de 1984, vê que aquela mulher que vivia
“esmolando” pelas ruas, chegou a Porto Velho como uma Dama respeitada em sua
terra natal o Maranhão, Recife (PE), Rio de Janeiro, Belém e é claro o
Território Federal do Guaporé. Aqui por motivos que ninguém conhece, decaiu e
terminou seus dias como pedinte pelas ruas de Porto Velho e até recebeu o
apelido de Tucandeira. - Tucandeira a Mãe das mulheres mendigas de Porto Velho.
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Dona Rosilda – Além se ser
uma das tacacazeiras famosas, foi destaque na escola de samba Pobres do Caiari
como a Baiana mais Baiana junto com a Fátima Bártolo. Rodar a saia igual dona
Rosilda era difícil. E mais, seus quitutes eram bastante apreciados por todos
da escola. Até hoje dona Rosilda apesar da idade, é uma sambista ativa. Dona
Rosilda a Mãe das Baianas das escolas de samba de Porto Velho.
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Dona Iolanda Caula – Fiz uma
marcha rancho que diz: “Dona Iolanda é a foliã dos filões. A matricar dos
nossos carnavais...” Irmã de Leônidas O'Carol Chester dona Iolanda “emprestou”
por muitas vezes, a sala de sua residência na Vila Operária (Vila Erse) para as
reuniões da escola. Além disso, apesar de nunca ter desfilado nos blocos da
atualidade. Na garagem de sua residência no bairro Caiari nasceu o bloco Galo
da Meia Noite, é carnavalescas por excelência – Dona Iolanda, a Mãe dos blocos
de trio elétrico de Porto Velho.
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Marise Castiel – Dona Marise
é a Mãe do carnaval de rua de Porto Velho. Primeiro porque foi coordenadora do
bloco do clube Ypiranga no tempo que os clubes sociais dominavam os desfiles
carnavalescos. Ela dividia a rivalidade com a dona Neire Azevedo do Bancrévea
Clube. Dona Marise foi a primeira carnavalesca a colocar enredo numa escola de
samba de Porto Velho em 1970 com o enredo “Sinhá Moça e a Abolição”. Foi campeã
em vários carnavais com seus enredos, inclusive pela escola de samba Os
Diplomatas o último enredo pela Caiari foi “O Límpido Azul do Céu”. Dona Marise
Castiel a Mãe dos Enredos das nossas escolas de samba.
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Nazaré Rodrigues da Silva – Essa
merece toda consideração, pois, é a mãe do meu amor Ana Célia!
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Inês Macedo dos Santos –
Essa foi e é, a melhor mãe do mundo, é minha Mãe. Foi ela quem Pariu o
Zekatraca!
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