Sesc
Amazônia das Artes em 2017 comemora 10 anos de realização. Este
ano, a Mostra irá promover espetáculos de dança, teatro, música,
literatura, cinema e artes visuais, um intercâmbio de atividades
culturais que será promovido nos estados que compõem a Amazônia
Legal e no Piauí. A programação inicia no dia 20 de maio com
a exposição fotográfica “Já fui Floresta” do artista
Campo-Grandense, José Medeiros. A mostra ficará exposta no período
de 20 a 30 de julho, com horário para visitação das 9h às 16h, na
galeria do Sesc Centro, localizada na av. Presidente Dutra, no Centro
da cidade.
A
exposição surgiu quando José Medeiros ainda trabalhava para uma
revista no Mato Grosso do Sul, onde fazia fotorreportagem sobre os
índios Guranis no Parque Indígena do Médio do Xingu, lá o artista
redescobriu um universo rico e complexo dos índios Ikpeng. Uma
oportunidade que Medeiros adquiriu para trabalhar onde a vida
indígena era o enquadro perfeito para suas fotos e em contrapartida
o mestre repassa seus conhecimentos em sua trajetória fotográfica
aos seus novos alunos. Assim, não somente ensina os índios a
fotografar, como defende os direitos com a valorização de atributos
simbólicos ligados à própria imagem do índio e às raízes de sua
cultura. Medeiros procura indagar sobre a cultura indígena e o lugar
que lhe cabe na sociedade contemporânea.
A
exposição “Já fui Floresta” por países como Portugal, ganhou
três prêmios, um do Instituto Internacional de Fotografia, em São
Paulo e o outro no 10° Leica-Fotografe, o artista também foi
premiado por trabalhos como ‘O Pantanal de José Medeiros’, um
projeto que retrata 11 anos de pesquisa fotográfica focada na
vivência do homem no Pantanal. José Medeiros nasceu em Campo
Grande, mas, mora em Cuiabá desde 1996. Já trabalhou no Diário de
Cuiabá, Diário da Serra, e na Folha de São Paulo como freelancer.
Seus projetos englobam trabalhos com indígenas e também no Pantanal
do Mato Grosso.
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