segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Os ritmos de Porto Velho no Madeira Festa

O Projeto “Festa do Madeira” que aconteceu no Parque da Cidade em Porto Velho, entre os dias 12, 13 e 14 apesar de não recber o público esperado pelos organizadores do evento, agradou a quem prestigiou as apresentações dos artistas locais.
A rapaziada do Rap com destaque para o “Manoa” mostrou que Porto Velho tem grande potencial de artistas no segmento, que se  preocupa com a situação dos jovens que vivem na  periferia e muitas vezes são discriminadas por quem tem maior poder aquisitivo.

Os que apreciam dança, tiveram a oportunidade de apreciar a performance dos alunos da coreografa Nara Teixeira durante os três dias de festa.
Os amantes do rock aproveitaram o show da Beradelia na noite de sexta 12 e o da  Banda Nitro na noite de sábado 13, para mostrar a quanto anda o movimento na capital de Rondônia. O forró foi representando pela banda Fenix que fez o chamado forró comercial aquele que praticamente todas as músicas são iguais,  “Numa festa que se diz cultural a coordenação deveria ter colocado uma banda de forró pé de serra”, comentava a jovem Cida.

A Banda Waku’mã  do Paulinho Rodrigues, apesar de se apresentar sem as dançarinas, foi bastante aplaudida, mesmo com alguns problemas com a equipe de sonorização que não conseguiu sonorizar o xarango do Paulinho e nem o contrabaixo do Beto. Mesmo assim, o Amo de Tracoá mostrou como sempre, um ótimo repertório, formado com músicas latino-americanas e toada de boi bumbá.


Quilomboclada o retorno


Apesar de ter se apresentado na festa do Centenário que aconteceu no final do mês de novembro no Mercado Cultural, consideramos como a volta oficial da Banda Quilomboclada a apresentação no evento Festa do Madeira na noite do último domingo 14. Samuel, Boca, Flamarion, Bruno, Tino Alves e Cia mostraram que voltaram com força total e não decepcionaram os fãs que continuam acompanhando suas apresentações onde quer que elas aconteçam.
A Quilomblocada não é apenas uma banda que criou um estilo próprio de se apresentar, é a essência da cultura beradeira com um ritmo próprio. “O verdadeiro ritmo portovelhenses ou melhor, beradeiro”. A Quilomblocada é rap, toada de boi, carimbó e batuque. É realmente, totalmente diferente entre todas as bandas que temos conhecimento em Rondônia na Amazônia e no Brasil é simplesmente a “Quilomblocada”. “Na Boca de Quem Não Presta, eu Não Valho Nada”. 


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