O Projeto “Festa do Madeira” que
aconteceu no Parque da Cidade em Porto Velho, entre os dias 12, 13 e 14 apesar
de não recber o público esperado pelos organizadores do evento, agradou a quem
prestigiou as apresentações dos artistas locais.
A rapaziada do Rap com destaque para
o “Manoa” mostrou que Porto Velho tem grande potencial de artistas no segmento,
que se preocupa com a situação dos jovens que vivem na periferia e
muitas vezes são discriminadas por quem tem maior poder aquisitivo.
Os que apreciam dança, tiveram a
oportunidade de apreciar a performance dos alunos da coreografa Nara Teixeira
durante os três dias de festa.
Os amantes do rock aproveitaram o
show da Beradelia na noite de sexta 12 e o da Banda Nitro na noite de
sábado 13, para mostrar a quanto anda o movimento na capital de Rondônia. O
forró foi representando pela banda Fenix que fez o chamado forró comercial
aquele que praticamente todas as músicas são iguais, “Numa festa que se
diz cultural a coordenação deveria ter colocado uma banda de forró pé de
serra”, comentava a jovem Cida.
A Banda Waku’mã do Paulinho
Rodrigues, apesar de se apresentar sem as dançarinas, foi bastante aplaudida,
mesmo com alguns problemas com a equipe de sonorização que não conseguiu
sonorizar o xarango do Paulinho e nem o contrabaixo do Beto. Mesmo assim, o Amo
de Tracoá mostrou como sempre, um ótimo repertório, formado com músicas
latino-americanas e toada de boi bumbá.
Quilomboclada o retorno
Apesar de ter se apresentado na festa
do Centenário que aconteceu no final do mês de novembro no Mercado Cultural,
consideramos como a volta oficial da Banda Quilomboclada a apresentação no
evento Festa do Madeira na noite do último domingo 14. Samuel, Boca, Flamarion,
Bruno, Tino Alves e Cia mostraram que voltaram com força total e não
decepcionaram os fãs que continuam acompanhando suas apresentações onde quer
que elas aconteçam.
A Quilomblocada não é apenas uma
banda que criou um estilo próprio de se apresentar, é a essência da cultura
beradeira com um ritmo próprio. “O verdadeiro ritmo portovelhenses ou melhor,
beradeiro”. A Quilomblocada é rap, toada de boi, carimbó e batuque. É
realmente, totalmente diferente entre todas as bandas que temos conhecimento em
Rondônia na Amazônia e no Brasil é simplesmente a “Quilomblocada”. “Na Boca de Quem Não Presta, eu Não Valho Nada”.
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