Zé quando
os músicos do Malhadinho se recusaram a tocar no festival Duelo na
Fronteira do ano passado, muitos ficaram indignados e aí deram um jeitinho
brasileiro, e, o Malhadinho pode se apresentar. Os grupos de boi bumbá estão
até hoje sem receber os subsídios do Governo. Sempre venho insistindo
que os organismos e/ou segmentos culturais devem realizar projetos e
entregar ao MinC, ALE e ao Governo, isso com antecedência mínima de 1
ano. (Macedo dos Correios)
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Em parte, o amigo Macedo dos Correios está certo, porém,
no que diz respeito a enviar Projetos ao MinC tem um problema muito grave.
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Inclusive os representantes do Ministério da Cultura
sempre que vêm a Porto Velho fazer palestra, cobram de nossas entidades e
grupos culturais, a falta de Projetos de Rondônia solicitando inscrição nos Editais
publicados.
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De certo tempo para cá, em virtude da preocupação do
MinC em fomentar a cultura na Amazônia, enviar seus técnicos para nos ensinar a
desenvolver Projetos Culturais para concorrer aos Editais e até ser aprovado
pela Lei Rouanet, o pessoal daqui tem conseguido alguma coisa. Apenas através
dos Prêmios dos Editais.
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Geralmente esses prêmios não passam de 200 Mil Reais.
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Levando-se em consideração que um evento do porte do
Arraial Flor do Maracujá e do Festival Folclórico de Guajará Mirim não se faz
com menos de Hum Milhão
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Não têm como participar dos Editais. Então o destino
é tentar aprovar o Projeto junto a Lei Rouanet o que já aconteceu tanto com O
Flor do Maracujá, Duelo na Fronteira e Carnaval das Escolas de Samba.
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Todos foram autorizados a captar mais de Hum Milhão
de Reais e nenhum conseguiu um tostão.
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Sabem por que não conseguimos captar recursos
através da Lei Rouanet aqui no estado de Rondônia?
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Acontece que as grandes empresas que atuam em nosso
estado, seus executivos não tem cacife para patrocinar Projetos da Lei de
Renuncia Fiscal, é preciso consultar a Matriz cuja sede em sua maioria, fica
nos estados do Sudeste e do Sul e lá, dificilmente eles vão olhar para as
nossas reivindicações. A preferência é patrocinar eventos que acontecem em São
Paulo, no Rio de Janeiro ou outra grande capital como Belo Horizonte
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Em 2010 a Federon havia conseguido autorização
através da Lei Rouanet para captar R$ 1 Milhão, até a esposa do governador da
época correu atrás, visitando grandes empresas na tentativa de conseguir alguma
coisa.
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Somente uma aceitou doar a importância de R$ 90 Mil
e como de acordo com resolução do governo Federal, só se pode utilizar o
dinheiro captado através da Lei Rouanet após arrecadar no mínimo 20 Por Cento
do valor autorizado, até hoje a Federon não pode usufruir do patrocínio
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As empresas responsáveis pela construção das
hidrelétricas do Madeira resolveram doar R$ 40 Mil. Estranho essas empresas não
aceitaram as benesses da Lei Rouanet preferindo doar por doar o dinheiro a
Federon.
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Então meu amigo Macedo dos Correios, fica inviável
se apelar o Minc.
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Domingo,
7 de abril, comemora-se o Dia do Jornalista. A Comunica Assessoria de Imprensa
aproveita a data e vai homenagear os profissionais neste sábado, 6, a partir
das 11 horas no Aquarius Selva Hotel com uma gostosa feijoada. O critério para
participar da festa? Ser jornalista.
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E o SINJOR vai fazer o que?
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