quarta-feira, 27 de junho de 2012

LENHA NA FOGUEIRA - 28.06.12

Lenha na Fogueira

A não realização do Arraial Flor do Maracujá causa o chamado efeito cascata.

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Acontece que os arraiais que esperavam o final do Flor do Maracujá para começarem, agora estão a ver navios, pois não sabem o que fazer para atrair o público.

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Justamente porque os grupos folclóricos não usam as idumentárias novas, antes de suas apresentações no Flor do Maracujá.

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Como o Arraial Oficial só vai acontecer (se acontecer) no final do mês de agosto.

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Eventos como a Mostra de Cultura Popular da Associação São Tiago, Arraial de Candeias do Jamari e o Arraial do Esperança da Comunidade também conhecido como Arraial do Fernandão foram suspensos em virtude da mudança da data do Flor do Maracujá

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Isso sem contar o prejuízo que os grupos terão que amargar, pois muitos ou a maioria vinha ensaiando desde o começo do mês de março e com a mudança do Flor tiveram que rever suas programações, pois fica muito caro manter ensaio por quase seis meses.

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A não realização do Flor do Maracujá em sua data tradicional, também causa prejuízo para muitas pessoas que programaram sua s férias justamente para o mês de junho/julho em virtude da realização da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás.

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Ontem durante a programação do Festival de Cinema Curta Amazônia uma pessoa me procurou para dizer que estava chateada porque veio a Porto Velho assistir as danças folclóricas do Flor do Maracujá e vai embora sem ver nada. “Sem contar que o que seria uma viagem turística de lazer, transformou-se em prejuízo, pois, não vamos assistir nada”.

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Foi então que vi e senti como a falta de planejamento prejudica o desenvolvimento da cidade e do estado. Quantas pessoas, assim como a que conversou comigo na manhã de ontem no Sesc, também programaram suas férias para o mês de junho/julho, só para vir a Porto Velho assistir as apresentações folclóricas no Arraial Flor do Maracujá, e agora o mais que podem ver e curtir, é o por do sol das barrancas do rio Madeira.

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Ou os “Viadutos” do Roberto, a “nova” Rodoviária de Porto Velho, o “Porto” do Cai N’água e a mais nova invenção da prefeitura de PVH, “recapeamento de nossas vias com Lama Asfáltica”.

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Quer dizer: Porto Velho está cultural e folcloricamente “ATOLADO” até o pescoço.

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Não fora a realização do Festival de Cinema Curta Amazônia realizado pelo Carlos Levy e pela Golda, o mês de junho passaria totalmente em branco.

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Em suma: Nossas festas JUNINAS foram transformadas em CINZAS.

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É a nossa realidade. Já tivemos o maior e melhor Arraial da Região Norte no mês de junho o “Saudoso Flor do Maracujá”.

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Tomara que esse problema não afete também, o Festival Folclórico de Guajará Mirim – Duelo na Fronteira ou FEFOPEM.

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Até enquanto o FEFOPEM foi realizado e coordenado pelos bois Malhadinho e Flor do Campo podíamos nos programar com antecedência para cobrir o festival, pois a sua realização era garantida.

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Agora sob a coordenação do governo estadual, quem garante se realmente os bois Flor do Campo e Malhadinho vão poder se enfrentar nos dias 10, 11 e 12 de agosto?

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Tem apenas um festejo que podemos divulgar com garantia de que vai acontecer.

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É a festa folclórica do Distrito de Nazaré que vai acontecer nos dias 6 e 7 de julho, com apresentação de danças de quadrilhas, seringando, Wak’umã e do boi bumbá “Curumim”.

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Inclusive se você quiser participar dos festejos de Nazaré é bom correr até o Porto do Cai N’água e reservar passagem num dos Barcos de Recreio.
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Já reservei minha passagem e até mandei lavar a rede, pois em Barco Motor bom mesmo é dormir na “baladeira”.

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Não podemos deixar que aconteça com o Flor do Maracujá o que está acontecendo com o Bloco Maria Fumaça, o único participante do nosso Carnaval Fora de Época – PortoAlegria, que está sendo anunciado como o último.

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Meu medo vem em virtude do povo de Porto Velho não se apegar a nada. “Se acontecer tudo bem, se não, tudo bem também”.

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É só lembrar a Expovel. Quem ouviu o povo lamentando a não realização da feira agropecuária de Porto Velho? NINGUÉM!

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Porto Velho cresce tão rápido, que esquecer de um evento é a coisa mais fácil que existe.

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Não nos esqueçamos que até o ano passado, tivemos o MAIOR ARRAIAL DA REGIÃO NORTE – O FLOR DO MARACUJÁ











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