quinta-feira, 8 de julho de 2021

Lenha na Fogueira - 09.07.2021


O jornalista Adaídes dos Santos popularmente conhecido como DADA do AREAL, divulgou nas redes sociais que vai escrever um livro com a história do Carlinhos Maracanã cujo verdadeiro nome é João Carlos Alves.

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Com a intensão de colaborar com tão importante obra, resolvi postar nesta coluna, algumas coisas que sei e que com certeza vai contribuir com a obra do Dada.

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Por exemplo: Pouquíssimos sabem que foi o Carlinhos Maracanã quem sugeriu a ideia da implantação em Porto Velho da “Feira do Porto”.

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Ainda no governo do prefeito José Guedes, Maracanã foi designado a viajar a cidade de Santos no estado de São Paulo representando Porto Velho num Seminário Esportivo. Chegando lá, ele viu uma Feira diferente. Ali se comercializavam comidas típicas, artesanato, além de acontecer shows culturais e brincadeiras com as crianças.

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Ao retornar apresentou a ideia ao seu chefe que   a levou ao prefeito. Só que terminou o mandato do Guedes e o projeto não foi concretizado. Quando o Carlinhos Camurça assumiu nomeou o Antônio Ocampo que manteve o Maracanã e aproveitou a ideia da Feira.

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Foi aí que foi criada a nossa “FEIRA DO PORTO”, que até hoje funciona na Praça Aluízio Ferreira. Anda um pouco capenga, mas, já fez muito sucesso. Ideia do Carlinhos Maracanã

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Outra coisa que o Carlinhos trouxe de Santos foi a “RUA DA COPA” que passou a acontecer em Porto Velho sempre que tinha uma Copa do Mundo. Até bem pouco tempo a Prefeitura de Porto Velho através da Fundação Cultural realizava a “Rua da Copa”, não sei porque parou!

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A Casa da Cultura Ivan Marrocos nunca mais funcionou, como funcionava quando o Carlinhos Maracanã foi seu administrador.

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O pior, foi que quando ele foi nomeado para assumir a direção da Casa, muita gente fez comentário do seguinte teor: “Agora a Casa da Cultura vai se transformar numa Casa das Escolas de Samba.

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Resultado, o Carlinhos Maracanã levou pra lá os Artesão, os Músicos, realizou encontros culturais importantes, enfim; na época que o Carlinhos Maracanã administrava a Casa a movimentação no espaço era constante. Era show musical, exposição de Artes Plásticas, Artesanato, até peça de teatro aconteceu. A Casa Ivan Marrocos era realmente movimentada durante todos os dias da semana, inclusive aos finais de semana.

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 Quer dizer, o Dadá vai encontrar um vasto material, sobre o Carlinhos Maracanã. Olha que não falei do Carlinhos Maracanã apresentador de BOI BUMBÁ (Az de Ouro) no Flor do Maracujá além de ter ganho como compositor de toada e até como Levantador de Toada.

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Quero apenas lembrar do Carlinhos Maracanã exímio compositor de Samba Enredo, foi autor de vários sambas da Escola de Samba Os Diplomatas.

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E para finalizar as dicas ao DADA, não esquece de colocar no livro que o Carlinhos Maracanã é meu PARCEIRO em composição de alguns sambas, desses que a gente chama de Samba de Meio de Ano e a turma hoje, chama de Pagode.

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No meu recente CD lançado no mês de maio deste ano, temos uma parceria: “DESABRIGADO”. Uma obra que recomendo aos senhores leitores, escutarem. Está nas Plataformas Digitais, especificamente no Spotyfi. É só procurar “Silvio M. Santos – 60 Anos de Música Autoral”.

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DADA você está com um rico material para escrever o livro sobre o JOÃO CARLOS ALVES – CARLINHOS MARACANÃ.

4 comentários:

Unknown disse...

Parabéns ao amigo Dadá pela iniciativa e ao amigo Carlinhos Maracanã.

Flávio disse...

Carlinhos Maracanã é inoxidável, camarada da mais alta qualidade. Tive a oportunidade de trabalhar com uma equipe de luxo, formada pelos seguintes membros: Sílvio Santos, Bubu Johnson, Dinho Reis, José Monteiro, Buchada, Carlinhos do Galo, Wilson Ocampo e o Grande Carlinhos Maracanã.

Flávio disse...

O grande Carlinhos Maracanã também é conhecido como abelha, segundo o grande Bubu esse apelido se deve ao mel que ele destila em palavras e carisma.
Ele tem muitos atributos, é um torcedor do Glorioso e fã do sambista Nogueira. É uma pessoa de alta luz e digno de tudo de bom. Certa vez eu lhe disse que em algum momento ele iria se tornar nome de praça em Porto Velho.

Flávio disse...

Tenho saudades daqueles dias de trabalho, na verdade só pude aprender com tantos baluartes da cultura amazônica. As discussões, palestras e sem esquecer do afinado português do ilustre José Monteiro de Souza, o amado mestre.