Pense numa pessoa que saiu do gabinete do prefeito
de Porto Velho Hildon Chaves na manhã de ontem, 19, cabisbaixo, EU!
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Acontece que o prefeito convocou a imprensa para
apresentar, segundo ele, um breve balanço do seu primeiro ano de governo.
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O interessante é que passaram classificar como
entrevista coletiva, qualquer comunicado, onde a autoridade maior daquele momento,
se faça presente, quando na realidade, a maioria desses eventos, são apenas
“Prestação de Contas” de um determinado período de governo, como foi o caso de
ontem no gabinete do prefeito.
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O prefeito passou a enumerar os feitos realizados
em seu primeiro ano de governo e foi falando sobre investimento, na saúde,
pavimentação e recapeamento de várias ruas da cidade, falou das parcerias
público-privadas, da educação e muitas outras ações que conseguiu realizar.
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Minha tristeza, foi porque ele não enumerou sequer
uma ação cultural. Realmente o primeiro ano do Dr. Hildon a frente da
prefeitura de Porto Velho, culturalmente falando, foi quase zero a esquerda.
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Começou não realizando os desfiles das escolas de
samba, apesar do titular da Funculutural no inicio de sua administração, ter
reunido a imprensa e todos os carnavalescos, para anunciar a programação
carnavalescas, inclusive “garantido” que haveria o desfile das escolas de
samba. Foi elogiado por tudo mundo.
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Os dias foram passando e o primeiro baque, foi dado
pelos dirigentes dos blocos de trio elétrico ao descobrirem, que a prefeitura
não apoiaria com nada os desfiles dos blocos de trio.
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As escolas de samba investiram o que puderam em
seus enredos e na hora “H”, a prefeitura não realizou os desfiles e o que já
havia sido investido, ficou perdido.
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Vieram as festas folclóricas e mais uma vez, o pau
comeu logo na abertura no Arraial Flor de Cacto e fedeu a chifre queimado, com
a chegada do Arraial Flor do Maracujá.
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A prefeitura não colocou uma “arruela”, para ajudar
os grupos folclóricos em suas apresentações nos 14 dias da festa. O resultado
foi que os grupos de Bois Bumbás através da Liga “Guarnecê”, não aceitaram
participar do concurso, apenas concordaram em se apresentar sem que fossem
julgados.
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A turma da prefeitura, leia-se Funcultural não deu
as caras em nenhuma noite do maior Arraial da Amazônia, com medo de ser vaiada.
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Bom, para completar, os subsídios que seriam
destinados às escolas de samba para os desfiles de carnaval, ficaram de
repassar na festa de aniversário da criação do Município de Porto Velho, 2 de
outubro, que também não aconteceu.
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No segmento CULTURA o que a prefeitura fez? Que o
prefeito não citou em sua prestação de contas a imprensa, na manhã de ontem?
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Praticamente nada! Opa, tentaram reativar o Sistema
de Cultura com suas Setoriais e o Conselho. Tentaram, pois a ação que começou a
ser desenvolvida pelo “gordinho” que já foi exonerado Judilson Dias. Não foi
pra frente.
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Ô Zecatraca, você está sendo injusto: Pela primeira
vez, a prefeitura de Porto Velho via Funcultural festejou o Dia Nacional do
Samba em grande pompa. É! Foi mal! Desculpa ae Ocampo. Noda Dez para a
Funcultural pela festa do dia do samba.
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Nota dez para a Funcultural pelo Projeto Tacaca
Musical que acontece toda quarta feira no Calçadão Manelão.
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Por falar nisso, o Mercado Cultural tá mais
abandonado, que cachorro que cai de caminhão de mudança.
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Esperamos que em dezembro de 2018, quando o
prefeito convocar a imprensa para fazer sua segunda prestação de contas, a
CULTURA seja citada com destaque.
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Ao encerrar a coletiva o prefeito disse:
“Acreditamos que o próximo ano será bem melhor”.
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Que os anjos digam AMÉM!
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