Nesta sexta feira dia 15, às 17 horas, no prédio da
OAB o escritor William Haverly Martins vai apresentar a sociedade literária de
Porto Velho, sua mais recente criação, o romance “Réu do Sexo”.
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As pessoas que tiveram o privilégio de ter acesso a
leitura do livro, dizem que o romance é muito bom. Vamos esperar nosso
exemplar, para poder tecer comentários. Primeiro vou marcar presença no
lançamento do Willian e quem sabe, ele, na hora do discurso, não “Chute o
Balde”!
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Mudando de foco:
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Nosso Espaço Alternativo, apesar dos jacarés,
cobras e outros bichos que de vez em quando, aparecem pra conferir se o povo tá
caminhando dentro dos padrões, está cada vez mais interessante.
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Agora com a locomotiva 14 posicionada, pronta para
largar da estação “Alternativa” rumo ao futuro incerto, do que restou da
Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
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O desatento pode não se dar conta, numa primeira
visualizada, no espaço onde está a locomotiva. Porém, se dedicar um pouquinho
da paciência vai observar que ali está uma composição da Madeira Mamoré, com a
locomotiva e seus vagões de carga e passageiro. Os artistas que entendem do
riscado, com certeza estão chamando de “Composição Estilizada” de um trem da
EFMM.
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Cada vagão, ali representado por painéis, leva uma
parte da história da Ferrovia cuja construção foi classificada como o maior
desafio da engenharia dos séculos XIX e XX.
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Ali está o soldado da borracha cortando seringa; os
índios que foram expulsos de suas terras em virtude da construção da ferrovia
estão também o protetor dos índios e o patrono das comunicações Cândido Mariano
da Silva Rondon.
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A viagem começa nos primórdios de Porto Velho e
chega aos dias atuais, com a valorização da Agricultura Familiar, sem esquecer,
de valorizar a história de monumentos como o Forte Príncipe da Beira.
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Apesar da bronca de muitos, que defendem a
permanência do que restou da Madeira Mamoré, jogada a beira dos trilhos, no trecho
onde fica o Cemitério da Candelária, tudo dentro d'água, se desgastando cada
vez mais na chuva, no sol e na lama.
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Lembro que ganhei um Prêmio de Jornalismo, com uma
matéria que intitulei de “A Sucata que Vale Ouro”. Na reportagem sugiro que
aquelas locomotivas e composições ferroviárias, que estão jogadas às margens da
ferrovia, sejam exploradas como atração turística, para tanto, basta que os
responsáveis pelo patrimônio histórico, limpem o local em torno das “sucatas” e
as identifiquem com placas, sobre a origem e o ano de sua chegada a Porto
Velho.
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A cada dia que passa, mais o que ainda resta dos
trens, que faziam a viagem de Porto Velho a Guajará vai se deteriorando. Nunca
vi uma viva alma, dos vivem se dizendo defensores do nosso patrimônio
histórico, mover um “Dedo”, no sentido de pegar uma pá, uma picareta, uma
enxada e até um terçado, e limpar o terreno onde estão depositadas as
composições ferroviárias.
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Se não conseguimos capinar o mato em torno das
locomotivas, como é que vamos conseguir, convencer nossas autoridades a fazer o
trem voltar correr, nem que seja só até o Cai N'água?
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Se as crianças e os jovens adolescentes,
não têm acesso à
história do nosso maior patrimônio, que, pelo
menos,
faça selfie com a locomotiva 14 que está no Espaço
Alternativo. O
resto é sonho!
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