Por que eles não queriam que meu bloco desfilasse? |
O carnaval dos blocos de
trio elétrico em Porto Velho termina oficialmente na noite deste sábado, com os
desfiles dos blocos Tô de Folga e Axé Foli Mix pelo circuito Centro/Caiari.
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Até que enfim, dirão os que
não gostam da festa pagã, porém, muitos sentirão saudade dos dias de alegria
proporcionados pelos blocos Até que a Noite Vire Dia, Galo da Meia Noite, Us Dy
Phora, Areal Folia, Vai e Volta, Banda do Vai Quem Quer, Murupi, Jatuarana Sul,
Tô a Tôa, Furacão da Zona Sul, Cagalho, Pirarucu do Madeira e hoje o Axé Folia
Mix e o Tô de Folga.
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Por parte dos foliões,
podemos garantir que foi o carnaval mais tranquilo dos últimos anos, pois,
foram poucos os casos considerados violentos, na realidade, violento no concepção
da palavra não aconteceu nenhum, o que aconteceu, foram alguns empurrões com a
turma do deixa disso agindo, para evitar conseqüências maiores.
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Já para a direção de alguns
blocos, o negócio não pode ser considerado como maravilhoso. Entre os blocos
que passaram por sufoco perante as exigências das autoridades municipais, o
mais prejudicado foi o Galo da Meia Noite.
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Tá certo que a direção do
Galo prevaricou, mas, a fiscalização municipal não precisa agir do jeito que
agiu, até o minuto final do bloco sair. Chegaram a querer impedir que a direção
do Galo pagasse a multa estipulada pela própria Fazenda Municipal. Já pensou
nisso. Um determinado fiscal que não nos interessa divulgar o nome
(deveríamos), praticamente declarou que se dependesse dele o bloco não
desfilaria. Falou isso com ódio. Olha que nem mesmo a intervenção do Rafael
Altomar e outros dirigentes da Funcultural abrandaram a ira do referido Fiscal.
Não fora o advogado amigo da cultura Ernandes Segismundo entrar com mandato de
segurança conseguindo liminar favorável, realmente o fiscal festejaria sua saga
vingativa.
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Em virtude dessa falta de
respeito para com nossas tradições, o Galo da Meia Noite amargou prejuízo,
pois, vendeu poucos abadas.
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Por outro lado, outros dois
blocos foram discriminados por alguns elementos da Funcultural. O Bloco da
Salgado e o Bloco Tô a Tôa cujos dirigentes chegaram a ouvir dos dirigentes da
entidade que tem como objetivo facilitar a realização de eventos culturais e de
lazer a Funcultural, que não poderia desfilar. “Não vamos liberar a licença
para o bloco de vocês desfilar ou se apresentar”, palavras ouvidas pelos
dirigentes dos blocos em suas primeiras
tentativas. Alegaram que para o bloco conquistar o direito de se
apresentar teria que ser uma Associação Sem Fins Lucrativos com pelo menos dois
anos em atividade. O Tô a Tôa é uma empresa.
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Foi preciso a intervenção de
advogados e até de membros da Semfaz para que os empresários conseguissem a
licença para desfilar. Essa foi mais uma aberração registrada no carnaval dos
blocos de trio elétrico em Porto Velho. Empresa não pode ser dona de bloco. Só
em Porto Velho isso acontece!
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Basta lembrar que um
dirigente da Fundação é o autor dessa pérola:
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“A PM é um dos principais
elementos para a realização dessa festa popular”.
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É
não meu amigo! Os foliões são os principais responsáveis pelo sucesso dessa
festa popular. A Policia é paga para garantir a segurança desses agentes da
Alegria que são os compradores de abada, camiseta e pela animação da chamada
“Pipoca”.
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É preciso rever o conceito
sobre a nossa maior festa, o carnaval do Brasil é único no mundo e o de Porto
Velho faz parte desse conceito global!
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Vamos
brincar carnaval no Tô de Folga e Axé Folia. AXÉ!
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