segunda-feira, 22 de junho de 2015

Lenha na Fogueira - 23.06.15

O governador (ou foi o cidadão?) Confúcio Moura expressou sua indignação pela demora na expedição por parte da prefeitura de Porto Velho do Habite-se (Alvará de Funcionamento) do Teatro Palácio das Artes Rondônia, em sua coluna “Domingueira” publicada no site Gente de Opinião. Veja a nota.

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O Teatro de Porto Velho. Chega de burocracia. Preciso do HABITE-SE pela Prefeitura. Está demorando demais. Os artistas estão precisando trabalhar. O nosso teatro é o maior da Amazônia. Que é isto companheiro!. Enquanto o HABITE-SE não chega, a diretoria da Fundação de Cultura se apresentou e seguirá o que diz a lei. O teatro não é auditório. É um grande e luxuoso ambiente para eventos culturais apenas.

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Bacana a preocupação do governador para com o nosso teatro. Melhor ainda a autonomia que ele deu a direção da FUNPAR quanto à utilização da sala, que deve ser ocupada apenas por eventos culturais e não, servir de auditório para Palestras e reunião partidária.

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Quem ficou feliz da vida foi o Presidente da FUNPAR Severino Costa, que agora ta com a corda toda em suas mãos. Corda e os Pepinos.

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Por exemplo, um dos problemas que a direção Fundação vai ter que enfrentar quando o Alvará for liberado e o Teatro estiver funcionando a todo vapor, será quanto à liberação dos ingressos (carimbados) que depende, não sei se da Semfaz ou da Comissão de Eventos de Grande Porte da prefeitura de Porto Velho.

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A maldita Lei 190 que foi sancionada pelo então prefeito Carlinhos Camurça com a intenção de pegar de “calça arriada” o Bloco Maria Fumaça, pegou mesmo foi os eventos culturais de um modo geral.

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Hoje para os produtores culturais realizarem qualquer evento com cobrança de ingresso é um suplício.

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Quer ver uma coisa! Os responsáveis pelo espetáculo da Russian State Ballet, da Rússia, que vai se apresentar nesta quarta-feira (24) na casa de shows Talismã 21.

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Só conseguiram liberar os ingressos para venda, na última sexta feira 19, assim mesmo através de Liminar.

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O que me deixa invocado, é a atitude da prefeitura em não liberar a venda dos ingressos após mais de trinta dias da solicitação, alegando que está verificando se tudo está nos conformes. Aí de repente um Juiz acata o pedido dos responsáveis pelo espetáculo e expede uma Liminar e os caras da prefeitura liberam na hora a venda dos ingressos.

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Se os produtores de espetáculos, principalmente nos segmentos artes cênicas, dança, artes visuais, música etc., não pressionarem quem direito a promover uma reforma na tal Lei 190.

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Mesmo com o Teatro contando com o Alvará de Funcionamento, vai ser difícil realizar qualquer espetáculo. A não ser, que os produtores desses espetáculos requeiram junto à prefeitura, pelo menos com SEIS meses de antecedência a liberação da venda de ingresso.

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O que é mermão! Estamos em Rondônia onde tudo pode, inclusive nada!

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