O governador (ou foi o cidadão?) Confúcio Moura expressou sua indignação
pela demora na expedição por parte da prefeitura de Porto Velho do Habite-se
(Alvará de Funcionamento) do Teatro Palácio das Artes Rondônia, em sua coluna “Domingueira”
publicada no site Gente de Opinião. Veja a nota.
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O Teatro de
Porto Velho. Chega de
burocracia. Preciso do HABITE-SE pela Prefeitura. Está demorando demais. Os
artistas estão precisando trabalhar. O nosso teatro é o maior da Amazônia. Que é
isto companheiro!.
Enquanto o HABITE-SE não chega, a diretoria da Fundação de Cultura
se apresentou e seguirá o que diz a lei. O teatro não é auditório. É um grande
e luxuoso ambiente para eventos culturais apenas.
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Bacana a preocupação do governador para com o nosso teatro. Melhor ainda
a autonomia que ele deu a direção da FUNPAR quanto à utilização da sala, que
deve ser ocupada apenas por eventos culturais e não, servir de auditório para
Palestras e reunião partidária.
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Quem ficou feliz da vida foi o Presidente da FUNPAR Severino Costa, que
agora ta com a corda toda em suas mãos. Corda e os Pepinos.
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Por exemplo, um dos problemas que a direção Fundação vai ter que
enfrentar quando o Alvará for liberado e o Teatro estiver funcionando a todo
vapor, será quanto à liberação dos ingressos (carimbados) que depende, não sei
se da Semfaz ou da Comissão de Eventos de Grande Porte da prefeitura de Porto
Velho.
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A maldita Lei 190 que foi sancionada pelo então prefeito Carlinhos
Camurça com a intenção de pegar de “calça arriada” o Bloco Maria Fumaça, pegou
mesmo foi os eventos culturais de um modo geral.
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Hoje para os produtores culturais realizarem qualquer evento com
cobrança de ingresso é um suplício.
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Quer ver uma coisa! Os responsáveis pelo espetáculo da Russian State Ballet, da Rússia, que vai se apresentar nesta quarta-feira
(24) na casa de shows Talismã 21.
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Só conseguiram liberar os ingressos para venda, na última sexta feira
19, assim mesmo através de Liminar.
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O que me deixa invocado, é a atitude da prefeitura em não liberar a
venda dos ingressos após mais de trinta dias da solicitação, alegando que está verificando
se tudo está nos conformes. Aí de repente um Juiz acata o pedido dos
responsáveis pelo espetáculo e expede uma Liminar e os caras da prefeitura
liberam na hora a venda dos ingressos.
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Se os produtores de espetáculos, principalmente nos segmentos artes
cênicas, dança, artes visuais, música etc., não pressionarem quem direito a
promover uma reforma na tal Lei 190.
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Mesmo com o Teatro contando com o Alvará de Funcionamento, vai ser
difícil realizar qualquer espetáculo. A não ser, que os produtores desses
espetáculos requeiram junto à prefeitura, pelo menos com SEIS meses de
antecedência a liberação da venda de ingresso.
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