Quer
aparecer? Então torce para o Zekatraca comentar sobre o que você anda fazendo.
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Queria
ter a mesma sorte para ganhar dinheiro, como tenho para conseguir que muitas
pessoas lêem o que escrevo.
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Às vezes
só para testar se a nossa coluna ou o nosso blog (zekatraca.blogspot) está
sendo lida, publico algumas coisa que sei que vai gerar polêmica e o resultado,
surge imediatamente, com uns concordando e outros me “esculhambando”.
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Certa vez
publiquei nessa coluna, que não tinha CDS do governo estadual porque trabalho
no Diário da Amazônia que a época, fazia oposição ao governo estadual. Não
conseguiu uma gratificação da prefeitura, porque trabalhava no governo estadual
e por isso achavam que eu era defensor do governador. Não recebia nenhuma
gratificação no jornal porque a diretoria achava e acha, que ganho o suficiente
como funcionário público estadual. Como diz o Zé Simão! É mole, mas, trisca pra
ver!
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Essa é a
verdadeira sinuca de bico.
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Aí o
batedor de surdo dando uma de intelectual (de orelha), se achando ofendido, vem
querer me explicar o que é maniqueísmo, na tentativa de ficar bem na foto
perante aqueles “criticados” em sua crônica.
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É uma
vela pra Deus e outra pro Diabo. É atirar a esmo, é correr pra multidão na
tentativa de confundir os opressores e ser pego pelos bandidos. É um beco sem
saída.
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Para não
ficar no choro, no choro (musica do Beto Cezar), publicamos o que o Basinho
tenta esclarecer a esse colunista!
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O
jornalista e carnavalesco Sílvio Santos, o Zekatraca, disse em sua coluna que
não entendeu a reportagem em crônica “Primeira Batalha de Confetes do Mercado
Cultural: só não brincou quem já morreu”. Acusou-nos de ficar em cima do muro.
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Explico:
o Primeiro Baile de Confetes do Mercado Cultural, Zekatraca, foi um improviso
administrativo da Fundação Cultural Iaripuna, movido à garra e aos ideais de
Sandro Barcelar & Gioconda, entusiastas da idéia de se fazer ali uma grande
folia de momo.
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Se você
não entendeu a matéria ou foi por que não quis, ou por miopia analítica, posto
que a inicie dizendo que “apesar de todas as imperfeições e improvisos, a
Primeira Batalha de Confetes do Mercado Cultural, localizado no centro histórico
de nossa urbe, temperou risonha e coloridamente o sabor do carnaval de Porto
Velho”.
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E as
imperfeições foram várias: a banda foi montada na última hora, o andamento do
único surdo de marcação caía de vez em quando, o Bainha cantou super rouco, os
banheiros estavam imundos (pois já vinham imundos desde a administração do
Tatá), não tinha papel higiênico, o tema principal, Centenário da Igreja de
Santo Antônio, foi muito mal anunciado e explorado junto ao público; não tinha
papel toalha nos banheiros, a decoração foi a meia boca, não havia intérprete
bastante para render os que estavam no palco se matando para manter a fuzarca a
bom termo, a ventilação era uma droga, o calor, descomunal e a aparelhagem de
som mostrou-se pequena para o tamanho que ficou a batalha de confetes.
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Em fim:
foram várias as pisadas na bola da Fundação Cultural Iaripuna, nesse início de
administração Mauro Nacif.
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Mas entre
mortos e feridos, o baile salvou a todos e encheu a cidade de alegria, num
carnaval pífio e abaixo do medíocre, no que diz respeito ao falecimento do
desfile das escolas de samba de Porto Velho.
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Agora,
para fazer justiça aos organizadores e executores do projeto, também é preciso
dizer que a dupla Pirarublues mandou bem para caramba, a banda nas suas
limitações também mandou bem, o repertório descortinado era de primeira
qualidade (com destaque para as tradicionais e autênticas marchinhas), a
animação mostrou-se impecável, a presença maciça do público carimbou a rubrica
de sucesso da festa, a tranqüilidade imperou do início ao fim da festa, os
portovelhenses, saudosistas ou não, compareceram em massa, us dy phora também;
enfim, a festa exibiu também uma série de qualidades que não podem ser
ignoradas por um cronista cultural atento.
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O que não
dá é só pra meter o pau ou só elogiar uma produção que, na sua essência, foi
indiscutivelmente experimental.
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Se
Maniqueu, filósofo fundador da concepção maniqueísta, dualística análise de
mundo fundada na visão dicotômica de Bem e Mal, fosse um cronista do nosso
tempo, de certo faria uma apologia à Primeira Batalha de Confetes do Mercado
Cultural, ou achincalharia sem dó nem piedade o baile promovido naquele
estabelecimento cultural.
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Leia a
crônica completa do Basinho no site Gente de Opinião.
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Desculpa aí bera maniqueu!
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