terça-feira, 6 de setembro de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 07.09.11


Lenha na Fogueira

Sete de Setembro, Dia da Pátria, ou o Dia da Independência do Brasil. Há 189 anos segundo a história oficial, D, Pedro II dava o Grito de Independia às margens do Riacho do Ypiranga.

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De lá pra cá, o grito de “Lanços Fora”, continua ecoando pelos quatro cantos desse imenso país tropical chamado Brasil.

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Laços fora, para os que só pensam em devastar a floresta Amazônica.

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Laços fora, para os que não querem compensar a população de Itapuã do Oeste que é prejudicada pela extensão do lago de Samuel.

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Laços fora, para as queimadas que na maioria das vezes são provocadas pela falta de atenção de quem viaja de carro por nossas estradas.

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Laços fora, para as queimadas provocadas propositadamente pelos que se dizem dono das terras e por isso, queimam sem qualquer escrúpulo.

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Laços fora, para a falta de investimento no setor de saúde do nosso estado.

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Laços fora, para a falta de investimento na saúde pelos prefeitos municipais.

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Laços fora, para a falta de investimento na educação.

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Laços fora, para a falta de investimento na cultura regional ou nas tradições de nossa gente beradeira.

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Laços fora, para a falta de investimento no setor de segurança estadual.

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Laços fora, para a falta de investimento no Trânsito de Porto Velho.

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Laços fora, para a falta de compreensão que suspendeu o JOER.

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Pois é!

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Se você quer realmente curtir o feriado de 7 de Setembro, que tal pegar a filharada e levar para um passeio no Parque Natural Municipal que fica no final (ou será no inicio), da avenida Rio Madeira.

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Domingo passado a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) inaugurou os novos equipamentos e brinquedos adquiridos para uso da comunidade no Parque que também é conhecido como Parque Ecológico de Porto Velho.
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São duas mesas de pebolim, uma mesa de pingue-pongue e dois jogos de espiribol, aquele em que a bola fica presa por uma corda a um poste, além de duas bolas de vôlei, uma de futebol e cinco jogos de damas.

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Para essa ação: “Laços dentro!”

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Voltando aos laços. Dessa vez matrimoniais:


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Decisão da 4ª Vara da Família e Sucessões da comarca de Porto Velho reconheceu a união estável entre duas mulheres, aplicando à convivência das duas todas as garantias legais dos casais heterossexuais.

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Além de reconhecer a união, a Justiça determinou a partilha dos bens móveis que as duas adquiriram durante 12 anos vivendo juntas.

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A decisão atende a uma ação proposta por uma das mulheres, que após o fim da relação ingressou com pedido de divisão de um lote em área rural da capital e cabeças de gado.

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Na instrução do processo foram ouvidas três testemunhas, que comprovaram as informações de que havia uma convivência marital.

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Na ação declaratória de união estável homoafetiva com partilha de bens, o juiz titular da Vara de Família, Adolfo Theodoro Naujorks Neto, primeiro analisou a possibilidade jurídica do pedido.


Para o juiz, a dignidade da pessoa humana e a promoção do bem comum sem preconceitos de sexo, são respectivamente fundamento do Estado brasileiro e objetivo fundamental da República, o que implica reconhecer que não se pode impedir o reconhecimento da união estável entre pessoas, ainda que do mesmo sexo.

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Laços dentro para o Juiz!

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Laços dentro também ao Anizinho pela matéria sobre o jogo de “Salotex”.

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De acordo com a Casa Militar do Governo de Rondônia a Parada ou os Desfiles alusivos a data da independência do Brasil vão acontecer na avenida dos Migrantes na manhã de hoje.

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Diz o comandante que os desfiles começam impreterivelmente as 7h45.

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Quem desfila primeiro são as unidades Militares. O Desfile Militar deve encerrar por volta das 9h30 e só então...

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Começam os desfiles escolares.

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A coordenação aposta que toda a solenidade termina antes do meio dia.

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A concentração da “Tropa” acontece na avenida Jorge Teixeira e o desfile propriamente dito na avenida dos Migrantes com a dispersão na avenida Rio Madeira.

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Quem vai abrir os desfiles, é a Bailarina da Praça – Quero ver quem vai impedi-la, depois da declaração de “amor”, que o blogueiro Confúcio postou!
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TEATRO




Estreito Beco vai às escolas públicas

O espaço cultural que funciona na Biblioteca Viveiro das Letras, na escola municipal Joaquim Vicente Rondon, no bairro Eldorado, recebeu na última segunda-feira 05, a apresentação do espetáculo teatral “Estreito Beco”, com o grupo Dá o Bote, de Porto Velho. A montagem tem o apoio da Fundação Cultural Municipal Iaripuna, que agendou quatro apresentações em escolas públicas até o final de setembro.
Após a estréia da montagem no final do ano passado, no palco do Teatro Municipal Banzeiros, “Estreito Beco” volta a ser encenado em Porto Velho. O espetáculo é uma livre adaptação do livro Espia a Poesia, primeira obra do poeta cearense Dom Lauro. O também poeta, ator e diretor de teatro Carlos Macedo Dias, o Mado, explica que a ideia é apresentar a poesia de forma dramatizada. “Cada verso ganha vida através dos atores. Os personagens se misturam no contexto poético entre contos e histórias, circulando no espaço cênico, corpo, voz e trilha sonora. Além disso, estamos prestigiando um poeta local”, disse. Além de ter adaptado “Estreito Beco” sobre os versos de Dom Lauro, Mado também dirige e atua na peça, que conta ainda com Luciana Gusmão, Natália Lima e Eliseu Braga no elenco.
Mado, que trabalha há 30 anos com teatro popular, enfatiza que o foco central da peça é a preservação do meio ambiente. “Através da poesia, abordamos os crimes praticados contra a natureza, principalmente o desmatamento das florestas”, completou.
Após a reestréia desta terça-feira no Viveiro das Letras, Estreito Beco retorna na quinta-feira, dia 8, às 21h, na Escola Municipal Maria Isaura, que fica na Avenida Jorge Teixeira, em frente ao Hospital de Base, e no dia 19, na escola Estadual João Bento, na avenida Jatuarana. No dia 16, haverá também uma apresentação na Tenda da Arte, na Comunidade Santa Bárbara. A atriz Natália Lima lembra que será a primeira experiência do grupo com crianças. “É um desafio, porque a temática do meio ambiente e a linguagem da poesia pode ser uma novidade para eles”, apontou.
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LIVRO

Jorge Amado, uma cortina que se abre

O Sistema FIERO, por meio do IEL/RO e em parceria com o Senai e Sesi, realiza no próximo dia 27 de setembro, no salão de convenções da Casa da Indústria, em Porto Velho, sarau de lançamento do livro “Jorge Amado, uma cortina que se abre”, de Rui Nascimento. O sarau, que vai contar com música ao vivo, sessão de autógrafos, com a presença do escritor Rui Nascimento, que vai falar sobre várias passagens de seu livro.

O livro é uma jornada sentimental, um compromisso que Rui Nascimento assumiu com Jorge Amado, cumprido com algum atraso. “Resisti aos apelos da fantasia e me mantive nos fatos concretos” confessa o autor, que complementa dizendo que “estes fatos, cuja importância é conferida pelo protagonista na tranquilidade do pequeno burgo sergipano. Ambiente que lhe forneceu inspiração e personagens para momentos de sua maior criação ficcional, como ele próprio reconhece em correspondência presente nesta biografia”, afirma.

Segundo o superintendente do IEL/RO, Nazareno Gomes Barbosa o evento visa promover cultura, incentivar à leitura e homenagear o centenário de nascimento do escritor baiano Jorge Amado - um dos autores brasileiros mais lidos no mundo.

No livro, cujo prefácio é de Paloma Amado, Rui Nascimento conta que o autor de Gabriela, cravo e canela, Tereza Batista cansada de guerra, Dona Flor e seus dois maridos, entre tantos outros títulos, era um rebelde, por natureza desde os seus verdes anos. Daí, a sua luta partidária, o proselitismo do ideário socialista que marcou alguns de seus primeiros romances, a vida agitada e perigosa que teve de enfrentar e, em consequência, suas várias prisões. “Jorge Amado, como muitos intelectuais e artistas surgidos na década de 30, foi um produto típico daquela efervescência política, personagem ativo e precoce no embate das ideologias que, logo, logo, incendiariam o mundo”.

O que nunca veio ao conhecimento público, apesar de tão biografado, foram suas temporadas – quase dois anos – em Estância, interior de Sergipe, terra de seu pai, confinado pela polícia política do Governo Vargas. Na tranquilidade da vida provinciana, além das inúmeras festas que promoveu, - até concurso de Miss, eventos culturais, conferências, criou biblioteca e inspirou outros empreendimentos.

O autor também destaca o carinhoso prefácio de Paloma Jorge Amado, filha do romancista e também escritora, foi o melhor presente recebido pelo escritor, testemunho da grande amizade que uniu João Nascimento, seu pai, a Jorge Amado, pelos tempos afora e que remanesce hoje, intocável, entre seus descendentes. Os livros de Jorge Amado de maior repercussão popular, como Gabriela, Teresa Batista e Tieta do Agreste têm muita intimidade com Estância, como ele próprio lembra em correspondência dirigida a Rui e que consta do livro.

O presidente da FIERO, Denis Baú destaca a iniciativa da equipe do IEL/RO em promover o lançamento do livro de Rui Nascimento na capital. “É motivo de orgulho participarmos das comemorações do centenário de um dos nossos maiores escritores brasileiros”, disse. (AI)

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