O Dia da Pátria 7 de Setembro, foi bastante promissor para a cultura de Porto Velho. Independente das ‘baixarias’ comandadas por alguns políticos de todo o Brasil.
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Nosso
7 de Setembro começou com a exibição do documentário: “Dia de Feira – Do Sertão ao Cai
N’água”.
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O
evento aconteceu no Mercado do Cai N’água e para surpresa de muitos, com a
presença de muita gente. Aliás, não sabia como o assunto Feire Livre, é tão
admirado em nossa cidade. O documentário produzido pelas filhas do seu Cícero:
Cecileide, Cicelene, Cicilourdes e a Maestrina Sabrynne Sampaio. Uma das
presenças mais gratas e queridas foi a Mãe das Meninas viúva de Cícero Correia
da Silva senhora Maria de Lourdes da Silva.
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O
documentário nos conta em especial, a história de um “Arigó” (Cicero), que
apesar de analfabeto, conquistou com sua sabedoria e sorriso franco, a confiança
do povo de Porto Velho em especial, o pessoal que dividia espaço nas Feiras da
rua do Coqueiro, Feira Modelo e Feira do Mercado do Peixe (hoje Cai N’água).
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Para
quem como eu viveu a infância e a adolescência numa Feira, o registro da
Cecileide foi uma verdadeira viagem sobre nossa história de vida.
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Quem
não assistiu o documentário no dia 7 de setembro, não precisa ficar se martirizando,
é só acessar o canal Cantadô Produções Artísticas no Youtube.
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Bom, o
resto do dia, foi descansando, ou me preparando para aplaudir o show da
“BERADAGEM”, que aconteceu a noite no Mercado Cultural e reuniu as Bandas:
Quilomblocada, Dinho e os Malcriados e a Banda Nitro.
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O
Calçadão Manelão estava literalmente repleto de pessoas, afim de aplaudir os
espetáculos das nossas bandas.
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Quem
foi encarregada de iniciar o show musical, foi a mais “Beradeira” entre todas
as bandas e grupos musicais de Porto Velho, Quilomblocada que colocou o público
presente na órbita da “Beradeiragem”, da distorção da guitarra do Flama, da
pegada de boi bumbá dos tambores do Tino, a capoeira do Xoroquinho.
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Os
versos dos poemas do Ákila (Boca) e do Samuel, são os responsáveis pela viajem
pelos nossos costumes. Costumes vividos pelo povo que mora à beira do Rio
Madeira conhecidos como “Beradeiros”. E lá se vão os ‘cantadores’ da
Quilomblocada nos envolvendo em seus devaneios poéticos. Eles são ótimos!
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Agora
a vez é do Dinho e dos “Malcriados”. Um roque da pesada que envolve os
presentes no Calçadão Manelão que em êxtase, faziam ecoar seus aplausos, do
antigo palácio do governo a praça Rondon. Assim como a Quilomblocada, Dinho e
os Malcriados, fazem um som internacional recheado de letras que cantam as coisas
da nossa gente. É tudo música autoral, que não fica nada a dever, às grandes
bandas internacionais. O mais interessante, é que quem tem contato com o Dinho
antes dele subir ao palco, jamais poderia imaginar que aquele “baixinho”, se
transforma totalmente quando pega o microfone e começa a interpretar as letras de
um som exclusivo, com pinta de internacional.
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A
noite ainda nos proporcionaria mais alguns momentos recheados com muito roque, pois,
a banda escalada para encerrar a noite do dia da Independência brasileira foi a
famosa Nitro.
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Denis,
Rod e companheiros, são donos de um repertório de primeira linha e o melhor, tudo
autoral. Se o negócio já estava bom, melhorou muito mais com o Roque e as
Baladas da Banda mais antiga de Rondônia.
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Não
sei de quem foi a ideia de reunir três Bandas portovelhense que trabalham com
música autoral, mas, que foi genial não temos dúvida.
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Pois
é, enquanto os fanáticos tiveram um dia de enganação, pois o movimento aparentemente
festivo, pode se transformar em “chororô”.
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Os que
gostam do que é bom, se deliciaram com os espetáculos musicais, proporcionados
pelas bandas Quilomblocada, Malcriados e Nitro no Calçadão Manelão do Mercado
Cultural.
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E viva
do dia da PÁTRIA brasileira!
Um comentário:
Aldimar Lima dos Reis ou Dinho Reis como queiram, é o que existe de mais sublime na cultural da Região Norte.
É um produtor cultural autêntico, algo muito raro. Um ser humano especial, que sempre fecha com a cultura, amizade e lealdade.
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