Antigamente
num domingo como o de hoje, a coluna do Zekatraca saia de circulação e só
voltava no mês de outubro.
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É
isso mesmo, naquele tempo, parávamos de escrever a Lenha na Fogueira que era
“Esquentando os Tamborins”, no domingo após a quarta feira de cinzas. Quem
transformou a coluna em diária foi o saudoso Emir Sfair quando abriu espaço no
Diário da Amazônia.
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A
mudança de “Esquentando os Tamborins” para “Lenha na Fogueira” aconteceu
porque, no Diário da Amazônia, começamos a escrever justamente no mês de junho,
tempo de quadrilha e boi bumbá, ou melhor, das festas folclóricas, como o
Arraial Flor do Maracujá. Não tinha como permanecer com o título de
“Esquentando os Tamborins”. Quem sugeriu o “Lenha na Fogueira” foi o artista
plástico e chargista João Zoghbi.
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Lembro
que na coluna após o carnaval, a de encerramento, eu publicava o nome de todos
os colaboradores. Aí a turma ficava sabendo quem entregou quem. Paramos de
citar os nomes e assumimos todas as “porradas”.
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A
Lenha na Fogueira é da idade do Diário da Amazônia e foi também no Diário que
alcançou maior sucesso. Graças a Deus nossa coluna é acompanhada por muitos
leitores, podemos até arriscar que mais de mil pessoas leem nossas besteiras
diariamente. Obrigado a vocês queridos leitores.
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Assim
sendo e como não mais paramos de escrever. Até porque o carnaval ainda não
acabou em Porto Velho, uma vez que no próximo sábado dia 24, ainda teremos os
desfiles das escolas de samba, vamos continuar a publicar sobre os bastidores
das nossas agremiações carnavalescas.
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Ontem
a escola de samba Asfaltão completou 47 anos de carnaval. O Asfaltão surgiu
como bloco de Originalidade categoria pela qual ganhou muitos títulos. Acontece
que pouca gente se ligava nos títulos vencidos pela agremiação, que nasceu na
equipe que trabalhava asfaltando Porto Velho. Daí o nome de Asfaltão.
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Acontece
que a maioria pensava, que só quem disputava como Bloco de Originalidade era o
Rei da Selva e o bloco do Inácio Campos e esqueciam do Asfaltão. Só na década
de 1980 foi que a escola preto e amarela, passou a disputar pela categoria
bloco de empolgação, Escola de Samba do Segundo Grupo e por fim, pelo grupo
Especial. Hoje o Asfaltão é considerado como uma das melhores escolas de samba
de Rondônia.
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Por
falar em escola de samba, a São João Batista recebeu um brinde do Grupo SGC que
com certeza, vai fazer a diferença nas arquibancadas e camarotes durante seu
desfile. Foram leques com a letra do samba enredo que conta a história do
Manelão. Legal essa iniciativa da direção do SGC. Tudo graças ao enredo sobre a
história de Assis e Nair que a escola mostrou na avenida no carnaval de 2016.
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Uma
escola de samba que está bombando nos ensaios é a Império do Samba. Mirim
acertou em cheio ao passar a direção de carnaval para a equipe da quadrilha
JUABP. As concorrentes que se cuidem, pois o João Big não cansa de falar que a
Império do Samba veio pra ficar no grupo especial.
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Assim
sendo Diplomatas, João Batista e Asfaltão têm que se virar para continuar na
elite do carnaval de Porto Velho.
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Pelo
grupo de acesso tudo indica que a Acadêmicos da Zona Leste vai dominar e
conseguir passar para o grupo especial no carnaval de 2019.
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Depois
que o Severino Castro “implorou” aos quadrilheiros que desfilem pela escola Os
Diplomatas as concorrentes estão tremendo. A turma GLBTS está caprichando nas
fantasias. É cada uma mais bonita que a outra. Sorte do Jair Monteiro.
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Quem
vai cair eu não sei! Sei que a disputa no grupo de acesso das escolas de samba,
vai ser bastante acirrada.
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