Com a prefeitura de Porto
Velho através da Funcultural, optando em repassar os subsídios direto para as
escolas de samba, em vez de fazer via Fesec, a turma da Sejucel ficou sem
alternativa para justificar a falta de atenção para com a contratação da
estrutura da avenida dos desfiles,
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Até o último ano de desfile,
2016, tudo que atrasava ou adiava os desfiles era colocado na CONTA das escolas
de samba. Os do governo se apressavam em convocar a imprensa para dizer que o
problema era que as escolas de samba estavam inadimplentes e por isso, não
daria tempo de se fazer o carnaval na data certa.
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A máscara começou a cair no
carnaval de 2016, quando a escola de samba Acadêmicos do São João Batista
homenageou o casal pioneiros Assis e Nair Gurgacz idealizadores do Grupo CGC.
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Naquele carnaval, após os
desfiles das escolas serem adiados por mais de duas vezes, foi preciso a
intervenção do senador Acir para o problema
ser resolvido
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Como num passe de mágica, a
turma da secretaria de cultura de repente convocou as escolas de samba,
querendo realizar os desfiles no dia seguinte o que ficou inviável.
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Pela primeira vez na atual gestão
o superintendente da Sejucel deu entrevista, dizendo que os desfiles foram
adiados para o dia 24, porque eles da Sejucel, não garantiam que a Licitação da
Estrutura estivesse toda liberada no dia 17.
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Apesar da Licitação estar
programada para acontecer no próximo dia 15. “Porém, pode não dar tempo para
deixar tudo pronto em dois dias e mais, pode acontecer de alguma empresa entrar
com recurso” disse Rodnei Paes.
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Por falar em problema com
escola de samba, o presidente da Fesec Hudson Mamedes solicitou direito de
resposta, em virtude da publicação nesta coluna, do que falou o presidente da
escola de samba Unidos da Rádio Farol.
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O fato que aconteceu com a
escola de samba Rádio Farol foi o seguinte: Num primeiro momento foi
apresentada algumas documentações e entre essas documentações faltou a Certidão
de Debito da Receita Federal; a Certidão de Débito do Município e o Alvará;
dessa forma, a Federação trabalhou sim em prol das escolas de samba.
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Solicitamos a Funcultural
que desse uma relaxada no prazo e eles seguraram até o último momento. Contudo,
na data do repasse, se a gente protelasse mais, iria prejudicar as outras
escolas que estavam com toda documentação em dias.
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Tivemos sim que optar, até
triste, mais tivemos que optar, para que ela ficasse de fora, porque ela já
estava prejudicando as demais agremiações. A Federação tem que pensar no
coletivo.
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Em nenhum momento ele procurou a Federação. Eu mesmo
liguei várias vezes, pessoalmente para o presidente da Rádio Farol, dizendo que
estava preocupado e ele respondia que o contador dele estava com tudo
providenciado o que não era verdade.
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A Federação luta sim pelas
agremiações a ela filiadas teve escola que precisou dessa ajuda e a Fesec foi
lá, trabalhou junto e a escola conseguiu. As que procuraram a Federação ficaram
aptas e receberam.
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Só pra reforçar a situação,
até o dia do repasse, não havia saído a Certidão de Débito do Município. Por
Lei a Fundação é proibida de repassar recursos a quem deve o município e a
Fazenda Federal e eles estavam com essas duas certidões negativas.
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Ele esta dizendo que estava
com a documentação em dia, não é verdade, até este momento (ontem a tarde) ele
não entregou a documentação.
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Em 2016 as escolas de samba
demoraram a receber, justamente porque a Rádio Farol não estava com a
documentação legal. Faltava a Ata de registro, eleição e posse. Então, a Rádio
Farol é reincidente.
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Eis o direito de resposta
concedido a diretoria da Fesec. Se é isso mesmo temos que concordar, que a
Unidos da Rádio Farol tem mesmo que ser punida e ficar fora do carnaval deste
ano.
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