sábado, 22 de agosto de 2015

Lenha na Fogueira - 23.08.15


O II EITA - Encontro Beradêro em Dança termina neste domingo, com a realização de várias oficinas e apresentações de grupos de dança

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Como o público das oficinas é específico, vamos para as apresentações dos grupos de dança.
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Às 20 horas no Teatro 1 do Sesc Esplanada vão se apresentar: Opus Ballet Studio, Grupo Stravadança, Corpo de Ballet Municipal – Passo a Passo, Arte Sagrada, Cia G. Dança, Corpo de Dança Aymme e Cristo Crew.

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Vamos prestigiar mais essa programação cultural coordenada pela Carpedien e pela Gilka Macedo. Sabemos que não foi fácil colocar no palco um evento como o II Encontro Beradêro em Dança. A coordenação passou por momentos difíceis, mas, a força de vontade e acima de tudo a fé, não deixaram a peteca cair e o Festival ou Encontro aconteceu e aconteceu muito bem.
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Bom! E ontem dia 22 considerado o Dia Nacional do Folclore, também lembramos os 11 anos do falecimento do amigo folclorista Antônio de Castro Alves o baluarte da brincadeira de Boi Bumbá em Porto Velho.
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Antonio Castro Alves foi o responsável pela reativação do Grupo Folclórico Boi Bumbá Corre Campo após o mesmo passar vários anos sem se apresentar. No final da década de 1970 Antônio assumiu a direção do grupo e o transformou sem sobra de dúvida, no maior grupo folclórico de Rondônia.

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Sob a direção de Castro Alves e sua família, o Corre Campo se transformou no maior ganhador de títulos do Arraial Flor do Maracujá. São 16 campeonatos em 34 possíveis. Quer dizer quase a metade.

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O grupo de Boi Bumbá que chega mais perto do Corre Campo em número de títulos no Flor do Maracujá, é o Diamante Negro que conquistou oito troféus de campeão. Quer dizer, a metade do Gigante Sagrado. O Az de Ouro só tem dois títulos, que somados com os do Corre Campo e Diamante Negro chegam a 26 títulos. E os outros Oito títulos.

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Esses oito restantes, foram conquistados pelos grupos “Tira Prosa” e “Malhadinho” os bam bam bans da década de 1980. Aliás, o Tira Prosa foi o primeiro grupo de Boi pelo qual brinquei no Flor do Maracujá e com ele participei da conquista de quatro títulos (87, 88, 89 e 90) aí o Corre Campo voltou e dominou a parada.

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Vale salientar que dos grupos de Bois Bumbás que se apresentam no Flor do Maracujá o único que nasceu antes da década de 1990 foi o Corre Campo to falando de Boi Adulto, porque o Marronzinho era Mirim.

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O Az de Ouro surgiu em 1991 e o Diamante Negro em 1994. Depois do Corre Campo o grupo mais antigo é o “Tira Teima” que até 1990 se chamava “Tira Prosa”. O Vencedor nasceu em 1998 (se não estou enganado). O mais novo grupo de Boi Bumbá adulto criado em Porto Velho é o “Manhoso” dirigido pela Doutora Fátima.

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Tem outro detalhe que envolve Antônio de Castro Alves e o Corre Campo: Praticamente todos os grupos de Bois Bumbás que brincam no Flor do Maracujá nos dias de hoje, nasceram de dissidências dentro do Corre Campo esse é o caso do Az de Ouro e do Diamante Negro.
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O Vencedor não é dissidente do Corre Campo mas, sua criação, foi incentivada pelo Antonio de Castro Alves que era presidente da Federação Rondoniense de Associações de Grupos Folclóricos – FRAGRUF.

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O Flor do Maracujá durante o governo de José Bianco foi coordenado pela FRAGRUF com o dedo da professora Yedda então presidente da FUNCETUR.
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Hoje o Corre Campo continua como a maior potencia entre os grupos folclóricos de Boi Bumbá e continua sobre a direção da família Castro Alves, pois dona Branca viúva de Antônio é a presidente. O Corre Campo foi o campeão do Flor do Maracujá 2015.

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