O II EITA - Encontro
Beradêro em Dança termina neste domingo, com a realização de várias oficinas e
apresentações de grupos de dança
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Como o público das oficinas
é específico, vamos para as apresentações dos grupos de dança.
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Às 20 horas no Teatro 1 do
Sesc Esplanada vão se apresentar: Opus Ballet Studio, Grupo Stravadança, Corpo
de Ballet Municipal – Passo a Passo, Arte Sagrada, Cia G. Dança, Corpo de Dança
Aymme e Cristo Crew.
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Vamos prestigiar mais essa
programação cultural coordenada pela Carpedien e pela Gilka Macedo. Sabemos que
não foi fácil colocar no palco um evento como o II Encontro Beradêro em Dança.
A coordenação passou por momentos difíceis, mas, a força de vontade e acima de
tudo a fé, não deixaram a peteca cair e o Festival ou Encontro aconteceu e
aconteceu muito bem.
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Bom! E ontem dia 22
considerado o Dia Nacional do Folclore, também lembramos os 11 anos do
falecimento do amigo folclorista Antônio de Castro Alves o baluarte da
brincadeira de Boi Bumbá em Porto Velho.
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Antonio Castro Alves foi o
responsável pela reativação do Grupo Folclórico Boi Bumbá Corre Campo após o
mesmo passar vários anos sem se apresentar. No final da década de 1970 Antônio
assumiu a direção do grupo e o transformou sem sobra de dúvida, no maior grupo
folclórico de Rondônia.
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Sob a direção de Castro
Alves e sua família, o Corre Campo se transformou no maior ganhador de títulos
do Arraial Flor do Maracujá. São 16 campeonatos em 34 possíveis. Quer dizer quase
a metade.
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O grupo de Boi Bumbá que
chega mais perto do Corre Campo em número de títulos no Flor do Maracujá, é o
Diamante Negro que conquistou oito troféus de campeão. Quer dizer, a metade do
Gigante Sagrado. O Az de Ouro só tem dois títulos, que somados com os do Corre
Campo e Diamante Negro chegam a 26 títulos. E os outros Oito títulos.
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Esses oito restantes, foram
conquistados pelos grupos “Tira Prosa” e “Malhadinho” os bam bam bans da década
de 1980. Aliás, o Tira Prosa foi o primeiro grupo de Boi pelo qual brinquei no
Flor do Maracujá e com ele participei da conquista de quatro títulos (87, 88,
89 e 90) aí o Corre Campo voltou e dominou a parada.
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Vale salientar que dos
grupos de Bois Bumbás que se apresentam no Flor do Maracujá o único que nasceu
antes da década de 1990 foi o Corre Campo to falando de Boi Adulto, porque o
Marronzinho era Mirim.
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O Az de Ouro surgiu em 1991
e o Diamante Negro em 1994. Depois do Corre Campo o grupo mais antigo é o “Tira
Teima” que até 1990 se chamava “Tira Prosa”. O Vencedor nasceu em 1998 (se não
estou enganado). O mais novo grupo de Boi Bumbá adulto criado em Porto Velho é
o “Manhoso” dirigido pela Doutora Fátima.
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Tem outro detalhe que
envolve Antônio de Castro Alves e o Corre Campo: Praticamente todos os grupos
de Bois Bumbás que brincam no Flor do Maracujá nos dias de hoje, nasceram de
dissidências dentro do Corre Campo esse é o caso do Az de Ouro e do Diamante
Negro.
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O Vencedor não é dissidente
do Corre Campo mas, sua criação, foi incentivada pelo Antonio de Castro Alves
que era presidente da Federação Rondoniense de Associações de Grupos Folclóricos
– FRAGRUF.
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O Flor do Maracujá durante o
governo de José Bianco foi coordenado pela FRAGRUF com o dedo da professora
Yedda então presidente da FUNCETUR.
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Hoje o Corre Campo continua
como a maior potencia entre os grupos folclóricos de Boi Bumbá e continua sobre
a direção da família Castro Alves, pois dona Branca viúva de Antônio é a
presidente. O Corre Campo foi o campeão do Flor do Maracujá 2015.
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