Desde o tempo da rivalidade
entre as escolas de samba Diplomatas e Caiari, não via uma disputa de samba
enredo tão acirrada, como a da escola Asfaltão acontecida no último sábado dia
29.
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Foram seis parcerias
concorrendo e o samba de cada uma, era dos melhores. Não digo que qualquer um
dos seis representaria bem a escola na avenida, porque, apesar da boa
qualidade, o desempenho durante o desfile precisa de uma melodia mais agressiva
(pra cima) e uma letra que realmente retrate enredo pensado pelo carnavalesco.
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De qualquer maneira a
disputa foi bastante acirrada. Os jurados Ernesto Melo, Cristóvão Nascimento,
Walber do Bandolim, Ismael Barreto, Osvaldo Reis e Anizinho Gorayeb com certeza
tiveram o maior problema para decidir qual parceria seria a vencedora.
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Como a coordenação do
concurso que contou com a direção do Altair dos Santos Lopes – Tatá optou por
não divulgar as notas dadas pelos jurados, fica difícil fazer qualquer
comentário a respeito da classificação. Apesar de na “Tenda”, após a divulgação
dos três sambas classificados para a final, surgir uma conversa dando conta de
que a composição assinada pelo Trio de Ouro havia conquistado a maior nota.
Acho que era só especulação.
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Agora no meu entender e com
toda a experiência que tenho como participante desse estilo de concurso, disse
para o Segismundo, para a Luciana, assim como para o Beto Cezar e até falei
durante o programa “Porto Samba” levado ao ar sábado à tarde pela Rádio Globo
local, que se realmente a escola de samba Asfaltão queria lutar pelo título de
campeã do carnaval em 2016, deveria torcer pelo samba da parceria Mávilo Melo e
Misteira.
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Não deu outra, eles venceram!
Não vi e nem ouvi nenhuma parceria contestando a escolha dos jurados.
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Na realidade, o samba da
parceria Mávilo e Misteira é muito bom tanto na letra como na melodia e em
especial na harmonia: O refrão: Oh sonho meu, é ilusão (sonho meu, sonho
meu)/Oh sonho meu, Vai buscar minha alegria, sonho meu... É de arrepiar
qualquer ser por mais insensível que seja. Sua melodia, é um verdadeiro passeio
harmônico. A escola de samba Asfaltão está bem servida de samba enredo.
Parabéns a parceria vencedora.
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Isso tudo aconteceu depois
do show do Zé Lezin no Palácio das Artes sexta feira 28. Como escrevi nesta
coluna, a “paraibanada” não se fez de rogada e quase superlotou o Palácio das
Artes, faltou bem pouco, umas cem poltronas.
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O Zé Paraíba contou piada
durante aproximadamente duas horas. Ô cabra bom de piada”, dizia o jornalista
Yodon Guedes ao lado de sua Marilza.
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Até eu que não tenho nada a
ver com a Paraíba quase me acabo de rir e a Ana Célia! Essa nem se fala, vai
gostar de piada paraibana no plenário da ALE! Oxi.
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O Zé Lezin é tão bom contando
piada que o público só veio notar que o Ar Condicionado do Teatro não estava
funcionando direito, no final do espetáculo, quando ele (Zé Lezin) se despediu
dizendo: “Não tem cão que aguente um calor desse” e se virou mostrando a
costa da camisa totalmente ensopada de suor.
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E emendou se despedindo:
“Vocês tem uma belíssima casa de espetáculo, pena que o sistema de refrigeração
não funciona direito. Seria bom que as autoridades estaduais olhassem com mais
carinho para esse teatro” e foi saindo pro camarim e o povo aplaudindo! De
Lezin o Zé não tem nada.
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Agora é assistir todas as
noites até o dia 27, o Palco Giratório que está acontecendo no Palácio das
Artes Rondônia, O Severino disse que ia concertar o ar (ontem).
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