Sonho de Mávilo e Misteira vira realidade

Com a tenda do Tigre literalmente lotada, a escola de samba Asfaltão realizou sábado passado 29, o concurso que elegeu o samba enredo que vai ser cantado pela escola no carnaval de 2016.

Após mais de três horas de disputa, quando as seis parcerias tentaram de um jeito ou de outro conquistar a preferência do público e em especial a dos jurados, o coordenador Altair dos Santos Lopes – Tatá anunciou os três sambas das parcerias finalistas; Trio de Ouro (Bainha, Oscar e Zé Baixinho), Toninho & Eduardo Tavernard (pai e filho) e Mávilo Melo e Waldison Pinheiro (Misteira). “Agora é que vai começar o concurso” disse o compositor Bainha que apesar da experiência, estava bastante nervoso.

O corpo de jurado integrado por Ernesto Melo, Professor Chiquinho, Anizinho Gorayeb, Cristóvão Nascimento, Osvaldo Reis, Ismael Barreto e Walber do Bandolim nessa etapa, não precisou pontuar, apenas escolher o samba A. B ou C essas letras obedeciam à ordem de apresentação e após mais algumas horas de tensão por parte das parcerias e suas torcidas, Tatá chamou todos de todas as parcerias ao palco e anunciou: “A escola Asfaltão já tem seu samba enredo para o carnaval de 2016, o escolhido pelos jurados foi o samba da parceria: Mávilo Melo e Waldison Pinheiro.

Palácio das Artes recebe Palco Giratório

 Considerado um dos maiores Festivais Brasileiro de Teatro, o Palco Giratório, chega a sua sétima edição consecutiva em Rondônia (Porto Velho), o único estado da Região Norte a realizar o evento no estilo Festival. Desta feita, os espetáculos acontecem no Teatro Palácio das Artes Rondônia numa parceria Sesc/governo estadual/Sejucel e Funpar.

Durante o mês de setembro, mais de trinta espetáculos teatrais, serão apresentados no complexo integrado pelo Palácio das Artes Rondônia e Sala Guaporé (anexa ao Palácio) sempre à noite. Durante o dia, a partir do dia 3 de setembro, acontecerão oficinas que serão ministradas na Sala de Ensaio do Teatro. “Quando fomos procurados pela direção do Sesc sugerindo a parceria, não hesitamos nenhum minuto em aceitá-la, pois, conhecemos a proposta do Palco Giratório e o Palácio das Artes é o local ideal para sua realização” disse o presidente da Funpar Severino Costa.

Domingo dia 30, a Funpar abriu as portas do Teatro, para receber o espetáculo “Nordeste, a Dança do Brasil” do Grupo Balé Popular do Recife (PE) que encantou os mais de 800 espectadores que marcaram presença no Palácio. A produção do Festival providenciou várias atividades artísticas para entreter o público. Antes de cada espetáculo é possível assistir vídeos no telão instalado no lado externo do Teatro e colocar a leitura em dia nas diversas opções da Biblioteca Sesc. No hall de entrada a história do Palco Giratório em Rondônia é contada através de fotos e acessórios de espetáculos que já passaram pelo nosso estado.

O Palco Giratório Rondônia 2015 vai circular pelos seguintes municípios: Ji-Paraná de 13 a 20 de setembro no Teatro Dominguinhos. Candeias, Ariquemes, Jaru, Machadinho D’Oeste, Presidente Médici, Cacoal, Rolim de Moura, Pimenta Bueno, Vilhena, Guajára-Mirim e Nova Mamoré. Toda a programação está disponível no blog: sescro.blogspot.com.br ou na fanpage no Facebook: palcogiratórioro.

O Festival Palco Giratório é uma realização da Fecomércio Rondônia Sesc/Senac/IFPE com apoio do Governo do Estado de Rondônia, através da Sejucel e Funpar.

Lenha na Fogueira - 1º.09.15

Desde o tempo da rivalidade entre as escolas de samba Diplomatas e Caiari, não via uma disputa de samba enredo tão acirrada, como a da escola Asfaltão acontecida no último sábado dia 29.

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Foram seis parcerias concorrendo e o samba de cada uma, era dos melhores. Não digo que qualquer um dos seis representaria bem a escola na avenida, porque, apesar da boa qualidade, o desempenho durante o desfile precisa de uma melodia mais agressiva (pra cima) e uma letra que realmente retrate enredo pensado pelo carnavalesco.

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De qualquer maneira a disputa foi bastante acirrada. Os jurados Ernesto Melo, Cristóvão Nascimento, Walber do Bandolim, Ismael Barreto, Osvaldo Reis e Anizinho Gorayeb com certeza tiveram o maior problema para decidir qual parceria seria a vencedora.

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Como a coordenação do concurso que contou com a direção do Altair dos Santos Lopes – Tatá optou por não divulgar as notas dadas pelos jurados, fica difícil fazer qualquer comentário a respeito da classificação. Apesar de na “Tenda”, após a divulgação dos três sambas classificados para a final, surgir uma conversa dando conta de que a composição assinada pelo Trio de Ouro havia conquistado a maior nota. Acho que era só especulação.

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Agora no meu entender e com toda a experiência que tenho como participante desse estilo de concurso, disse para o Segismundo, para a Luciana, assim como para o Beto Cezar e até falei durante o programa “Porto Samba” levado ao ar sábado à tarde pela Rádio Globo local, que se realmente a escola de samba Asfaltão queria lutar pelo título de campeã do carnaval em 2016, deveria torcer pelo samba da parceria Mávilo Melo e Misteira.

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Não deu outra, eles venceram! Não vi e nem ouvi nenhuma parceria contestando a escolha dos jurados.

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Na realidade, o samba da parceria Mávilo e Misteira é muito bom tanto na letra como na melodia e em especial na harmonia: O refrão: Oh sonho meu, é ilusão (sonho meu, sonho meu)/Oh sonho meu, Vai buscar minha alegria, sonho meu... É de arrepiar qualquer ser por mais insensível que seja. Sua melodia, é um verdadeiro passeio harmônico. A escola de samba Asfaltão está bem servida de samba enredo. Parabéns a parceria vencedora.

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Isso tudo aconteceu depois do show do Zé Lezin no Palácio das Artes sexta feira 28. Como escrevi nesta coluna, a “paraibanada” não se fez de rogada e quase superlotou o Palácio das Artes, faltou bem pouco, umas cem poltronas.

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O Zé Paraíba contou piada durante aproximadamente duas horas. Ô cabra bom de piada”, dizia o jornalista Yodon Guedes ao lado de sua Marilza.

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Até eu que não tenho nada a ver com a Paraíba quase me acabo de rir e a Ana Célia! Essa nem se fala, vai gostar de piada paraibana no plenário da ALE! Oxi.

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O Zé Lezin é tão bom contando piada que o público só veio notar que o Ar Condicionado do Teatro não estava funcionando direito, no final do espetáculo, quando ele (Zé Lezin) se despediu dizendo: “Não tem cão que aguente um calor desse” e se virou mostrando a costa da camisa totalmente ensopada de suor.

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E emendou se despedindo: “Vocês tem uma belíssima casa de espetáculo, pena que o sistema de refrigeração não funciona direito. Seria bom que as autoridades estaduais olhassem com mais carinho para esse teatro” e foi saindo pro camarim e o povo aplaudindo! De Lezin o Zé não tem nada.

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Agora é assistir todas as noites até o dia 27, o Palco Giratório que está acontecendo no Palácio das Artes Rondônia, O Severino disse que ia concertar o ar (ontem). 

Isabel Gonçalves – A independência do Artesão

Para orientar os artesãos de Rondônia na criação da Federação de Artesãos a presidente da Confederação Nacional dos Artesãos do Brasil – CNARTS Isabel Gonçalves se reuniu com a categoria na última sexta feira 28, na Casa da Cultura Ivan Marrocos. A artesã presidente, contou com o apoio logístico da Assembléia Legislativa de Rondônia através da senhora Mara Valverde já que um dos propósitos, é a Regulação da profissão de artesão luta que foi encabeçada pelo saudoso deputado federal por Rondônia Eduardo Valverde. “Ele apresentou na Câmara dos Deputados um PL instituindo o Estatuto do Artesão que contribui e muito para a estrutura que existe hoje que é a CNARTS”. Durante a reunião foram selecionados vinte artesãos de Rondônia que irão participar do 7° Congresso do Artesão que vai acontecer em outubro, no Rio Grande do Norte. “Uma das pautas questiona a existência do PAB - um sistema falido”.

Isabel Gonçalves visitou a redação do Diário onde falou sobre a regulação da profissão do artesão no Brasil. Leia:

ENTREVISTA

Zk – Quem é Isabel Gonçalves?

Isabel – Sou artesã nascida na cidade Lagoa do Carro conhecida como a terra do Tapete na Zona da Mata em Pernambuco. Em novembro de 2013 assumi a Confederação Nacional dos Artesãos com o grande viés de mobilizar todo segmento em nível nacional, como também a questão do gestor público em todas as esferas e todos os entes além de todos os segmentos que se voltam para o setor de artesanato.

Zk – Qual o motivo da sua vinda a Rondônia?

Isabel – Estou aqui para coordenar o primeiro Congresso dos Trabalhadores Artesãos de Rondônia tendo em vista, que este ano, de 19 a 21 de outubro estaremos realizando o 7° Congresso Nacional dos Trabalhadores Artesãos. Essa luta é interessante porque o grande lema há mais de 35 anos, é pela regulamentação da profissão do artesão.

Zk – Nessa luta Rondônia se destaca pela luta do deputado Eduardo Valverde não verdade?

Isabel – É verdade! O saudoso parlamentar Eduardo Valverde apresentou na Câmara dos Deputados um PL instituindo o Estatuto do Artesão que contribui e muito para a estrutura que existe hoje que é a Confederação.

Zk – Por quanto tempo os artesãos do Brasil ficaram sem se mobilizar em prol da categoria?

Isabel – Passamos por um grande túnel do tempo calados, em 1991 aconteceu o 1° Congresso no Rio Grande do Sul e em 1992 o 2° que foi em Pernambuco depois, só voltamos a nos reunir em 2004. Uma atividade que advêm da própria Bíblia, pois, sempre que Deus falava na construção das Tendas e da Arca Sagrada sempre citava os artesãos e hoje, em pleno século 21 a profissão aqui no Brasil ainda não é regulamentada e nem tem política pública para o trabalhador, é vergonhoso, por isso, a Confederação tem esse grande gancho: Organizar os artesãos nos seus estados, fortalecer e empoderá-los dos seus direitos e lutar em conjunto pela regulamentação que depois da Lei de Valverde tomou uma roupagem diferente mas, a luta da Confederação teve também outro apoiador que foi o Senador da Paraíba Roberto Teixeira que saiu com o PL 7775 de 2010 e essa Lei foi totalmente aprovada no Senado foi para a Câmara e hoje se encontra na CCJ. Isso implica em dizer que estamos a um passo do paraíso.

Zk – Qual a diferença do artesão para o artista plástico?

Isabel – A questão do artista plástico é muito fácil de distinguir, foi uma nomenclatura dada por status a uma profissão que nos seus primórdios, era artesã como eu disse, a própria bíblia versa sobre a atividade artesã, nunca versou sobre artista plástico. Com o passar do tempo, com as grandes obras, consideraram a nomenclatura artesão de certa forma como medíocre, isso aconteceu nas décadas de 1970/1980 quando os hippes avançaram pelas cidades e os artesãos foram caracterizados como hippes. O artista plástico não aceitou essa denominação. Na sua essência o artista plástico é artesão.

Zk – Existe diferença entre o trabalho artesão das artes plásticas?

Isabel – A diferença entre os dois contextos é a seguinte: O artesão produz cultura, retrata a cultura de um povo através da sua obra é cultura popular pura. Você vai ali num patrimônio que existe em Porto Velho que fiquei muito chocada quando fui visitá-lo.

Zk – Qual é esse patrimônio?

Isabel – É a Madeira Mamoré. Assisti a mini série e achava fantástico e hoje quando fui ver in loco, me decepcionei com tanto descaso, com o abandono. Senhores dos poderes públicos de Rondônia pelo amor de Deus olhem para aquele patrimônio ele é de um valor imensurável. Um patrimônio que tem o histórico do povo de vocês e precisa ser resgatado, existe recursos para isso é só ir buscar e digo mais, aquele espaço que hoje é ocupado precariamente pelos artesãos, poderia sim ser referencia turística da cidade e do estado. Digo lá na minha cidade, no meu estado Pernambuco existe praias belíssimas, Olinda foi a primeira cidade patrimônio no mundo. Ninguém quando sai de Olinda, de Porto de Galinhas ou de qualquer praia leva um pedaço de areia e nem pedaço de igreja, ele vai levando um artesanato para se lembrar de Pernambuco o que deve acontecer aqui em Porto Velho com o produto dos artesãos que retratam a Madeira Mamoré e outros monumentos históricos da cidade.

Zk – Tem outro recado para as autoridades?

Isabel – Senhor governador, deputados, prefeito, vereadores Rondônia está perdendo um patrimônio: Material se chama Madeira Mamoré e imaterial, aqui dou um grande alerta, vocês têm igual a Tocantins, igual o Pará. O Pará tem a Balata que é a matéria prima que só tem lá. O Capim Dourado só tem em Tocantins e aqui em Rondônia vocês estão perdendo o imaterial que é a grande Mestra Mirtes Rufino ela precisa comparecer aos canais de comunicação dizer o que está passando, uma mulher que tem um viés social. Através do artesanato ela da condição aos presidiários a ter uma atividade, ela ajuda a juventude através do Ponto de Cultura Instituto Mirtes Rufino. Sabe o que aconteceu! Não somos contra o desenvolvimento, porém, com a implantação da hidrelétrica de Santo Antônio infelizmente, as madeiras, o resto de cedro que tinha no rio e que a gente que trabalha com artesanato sustentável como é o de Mirtes, dá muito ênfase a isso.

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 Zk – O que está acontecendo com a Mirtes Rufino?

Isabel – O resto de madeira do rio com o qual a Mirtes sempre desenvolveu o seu trabalho de artesã e que foi documentado pelo Sesc. Com a construção do desenvolvimento foi coberto por água. Os outros profissionais foram ressarcidos pelos impactos causados pelas usinas do Madeira a Mirtes ficou de fora. Isso mostra o quanto nossa categoria é desprestigiada. Tá lá a Mirtes como uma referencia nacional sem poder produzir como produzia antes, por falta de madeira que no caso, é tratada pelo próprio Rio Madeira. É lamentável!

Zk – E o PAB – Programa do Artesanato Brasileiro?

Isabel – O PAB é um sistema falido. Infelizmente é a única coisa que o governo federal tem. Sistema falido porque existe apenas uma esfera de PAB que é aquela faz uma carteirinha e realiza uma feira. Uma feira em Natal; um em Pernambuco e agora, este ano, ta comprando uma no Rio de Janeiro. Ora e a nossa dignidade, e o nosso profissionalismo, e as políticas públicas? Numa existência de mais de 30 anos o PAB nunca discutiu com a categoria esses viés e nem apresentou nenhuma proposta. Inclusive e isso é esquisito, o PAB é contrário a nossa organização.

Zk – Como funciona?

Isabel – O PAB tem um coordenador nacional e um coordenador estadual. De cima pra baixo só tem uma coisa que serve, é chuva. O PAB é um sistema falido, autoritário que a categoria hoje diz basta pro PAB.

Zk – Para encerrar onde quando vai acontecer o Congresso Nacional?

Isabel – Vai ser no Rio Grande do Norte de 19 a 21 de outubro. A programação completa está no site www.cnarts2.blogspot.com e-mail igbpe@hotmail.com.

Asfaltão escolhe samba enredo para carnaval 2016

Seis parcerias estarão participando na tarde deste sábado 29, da escolha do samba de enredo da escola de samba Asfaltão para o carnaval de 2016.

O tema de autoria da carnavalesca Silvia Pinheiro tem como título: “Não sei se é utopia, sonho ou ilusão... Vou cumprir minha missão”.

De acordo com o coordenador do concurso Altair dos Santos Lopes – Tatá a programação vai começar às 14 horas, na Tenda do Tigre à rua Jacy Paraná esquina com a Brasília no bairro N.S. das Graças com o grupo “Guaporé” e logo depois acontece à transmissão da faixa da Madrina/Rainha da Bateria e às 17 horas começa então o concurso do Samba de Enredo que vai ser cantado na passarela do samba “Edson Fróes” pela escola de samba Asfaltão no carnaval de 2016.

A partir das 13h30 os sambas podem ser escutados durante o programa “Porto Samba” apresentado pelos radialistas Antônio Neto e Silvio Santos na Rádio Globo 1.310 kHz.

Abaixo publicamos as letras das parcerias concorrentes.

Parceria: Bainha, Oscar e Zé Baixinho

Intérprete: Marcelo Luna

Sou tigre, sou rei sonhador

Meu reinado é de paz e felicidade

Onde a natureza desperta fartura

E no coração do povo a fraternidade

No horizonte o sol se põe a brilhar

Renasce a esperança no alvorecer

A fé e a devoção juntas numa prece

Faz o bem sobre o mal prevalecer

Se tudo isso é ilusão ou utopia

Eu não ligo, pra mimnão faz mal

“Prefiro ser” “maluco beleza”

Deixa eu brincar meu carnaval

Abre alas, joga confete e serpentina

Que a corte da folia vai passar

Com duendes, fadas, reis e madrinhas

Pierrot, arlequin e colombina

Na vida tudo é possivel acontecer

Tenha um bom motivo e um ideal pra lutar

“Imagine” o mundo sem zumbi e mandela

Ghandi, luther king e tereza de calcutá

Sonhar...acordar, transformar é preciso

Enquanto houver, miséria, usura e fome

Devastação, violência e preconceito

Vamos brigar pelos nossos direitos (porque)

Eu sou brasileiro (a) e não vou desistir

Dê no que der minha missão eu vou cumprir

No embalo do meu samba, eu vou

Com “pura raça” e amor no coração

Vem iôiô, vem iáiá, o sonho semear

E com Asfaltão a vitória conquistar

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Parceira - Mávilo Melo/ Waldison Pinheiro

Sou pura raça e a viagem começou (ôôôôôô)

Meu tigre é rei. “Vou cumprir minha missão!”

Eu ganho asas na avenida e “Eu não sei

se é Utopia, sonho ou ilusão...”

No rufar do meu tambor,

Meu tigre sonhou me levou, irradiando paixão.

Pra terra do nunca, Utopia, fantasia, nova civilização.

Vi Peter Pan bom menino, tão linda Sininho,

Capitão Gancho, aqui não vai ser vilão

É imaginação sem receio, nesse doce devaneio,

Sou mensageiro e vim brincar com a ilusão!

Tremulou a bandeira do meu asfaltão!

Só quero amor, o bem e a paz!

Sociedade perfeita, partilhando da colheita.

Fadas e Anjos orquestrais.

Pierrô (ôôô), Arlequim e Colombina, (ôôô) com Rei Momo em cada esquina.

Carmem Miranda comandando a festança!

O bem vence o mal, no meu carnaval, tem girassóis de paz e esperança.

Oh sonho meu, é ilusão ou utopia? (Sonho meu, sonho meu)

Oh sonho meu, Vai buscar minha alegria, sonho meu.

A liberdade, a igualdade e a comunhão de cores na praça!

Dignidade em celebração, com meu tigre em estado de graça.

Somos poetas, sonhadores e profetas, (ôôôôôô) em novos ares a respirar.

Sem poluição e a cruel destruição, das águas, das matas, do ar.

Por Moradia e não favela, Salve Gandhi e Mandela!

Salve meu pai oxalá!

Que de amarelo, preto e branco, nas asas de Ícaro, te convidam...

Vem voar!!!!!

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Parceria -  Pastoras (Cristina, Léia, Silvia, Vanilce e Wilma)

Harmonia: Nilson do Cavaco

Intérpretes: Eric Sabirila, Emerson Bigode, Jânio Alfaia e Pastoras

Em seu Sonho divinal, vem pra animar o carnaval

Do Éden de água doce cristalina 

Terra de Respeito sem igual 

Chega de Egoísmo, Diferenças

Chega de miséria e Falsidade

Vou vestir a Fantasia da diversidade 

Não importa se é senzala ou favela

Igualdade entre os povos é o que Sonhou Mandela

Raul disse é possível mudar

Como Ícaro em devaneio vou voar

Na Utopia quero ser transformação

Gandhi tem a força, é nossa Missão

Sai pra lá exploração

Arrepiou, o Rei Tigre vem mostrar o que sonhou

Arrepiou, arrepiou o mundo do seu sonho é de amor

Vou cantar de coração com a Família Asfaltão

Chega de viver de Ilusão

Salve, salve Iemanjá Rainha das águas... do mar

A Baiana vai girar

Neste delírio colossal vem Colombina, Pierrot e Alerquim

Carmem Miranda traz alegria nesta folia sem fim 

Vem Galo, vem Banda, vem Porto Maria

As cores do samba, alegram os carnavais

Oxalá abençoa!!!

Vem nos saudar podemos fazer muito mais!!! 

Ô abre alas, minha Escola vai passar

A Pura Raça vai pulsar

Encanto Peter Pan e Fadas, o paraíso anunciar

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Parceria: Toninho Tavernard e Eduardo Tavernard

Intépretes: Junior Santos e Toninho Tavernard

Vem se embalar vem cá meu povo, vem cantar

vem ser feliz de novo, vem sonhar

Tigre sonhou com um mundo lindo e feliz (2 vezes)

Do jeito que a gente sempre quis

É possível no devaneio, na ilusão ou na utopia

Acreditar, botar fé, e mergulhar de vez na fantasia, magia

Transformar o sonho em realidade, utopia em verdade

E despertar de vez da ilusão

Toca Pura raça no meu coração

Vamos cumprir nossa missão

Plantar o amor, semear a paz (2 vezes)

Sonhando juntos com certeza a gente faz

Foi assim a história construída de ideais

Gandhi libertou seu povo sem armas, sem guerra

Sonhadores que marcharam pela paz (Mandela)

Homem de cor, negro forte que a vida entregou, sua luta lhe alimentou: Mandela!

Sonho meu vai buscar quem mora longe

Voar, voar, subir, subir

Meu tigre hoje bebe água nessa fonte

Martin Luther King pôs negros e brancos no altar da igualdade

Sonho que se sonha só não é nada, mas sonhar juntos é realidade

Mas, tigre acordou e deu de cara com o mundo real

Fome, miséria, violência, corrupção que é a raiz de todo mal.

Discriminação, nem toda forma de amor poder amar

Se for pra continuar assim apaga tudo e vamos recomeçar

Se for pra continuar assim apaga tudo e vamos recomeçar...

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Parceria: Fina Batucada - Allan Barros, Danilo Cardoso, Eduardo Dias e Lamaisson Roberto

Sou Asfaltão

E no compasso do seu coração

Me embalo nas cores do meu pavilhão

É verdade, não é ilusão

Solta do peito um grito de emoção

Paraíso de lindas cores de mais amores

A paz habita aqui

E pierrot com colombina sua menina

Em cada esquina a bailar

Vejo um menino a voar

E ao vilão estender a mão

Terra de igualdade, amor, respeito e irmandade

O rei tigre a imperar

As terras férteis de lá

Crianças cantam alegria

No mundo da fantasia

Em ar de liberdade seu sonho

A pura raça vai orquestrar

Desperte do sono profundo

Seja a mudança que deseja para o mundo

Acordei

Meus olhos não podiam acreditar

Oh que maldade, quanta violência com a comunidade

Pedimos clemência

Tudo posso sentir

Murmuro de corrupção, o gosto amargo da fome

Guerra entre religião

Erguendo a bandeira do samba

Vou cumprir minha missão

Abençoado pela fé da oração.

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Parceria: Reginaldo Makumbinha e Rudney Prado (Rud)

Intérpretes: Torrado, Reginaldo Makumbinha, Rudney Prado (Rud) e Vinicius Théo

Sonhei com um reino encantado

Sem fronteiras, sem tiros

Sem balas de canhão

Explosão era só de alegria

Onde a armadura dá lugar à fantasia

Nesse reino encantado

Ser nobre é ser sangue bom

Nesse reino encantado

A real realeza é ser justo, ser firmeza

É repartir o pão com o irmão

O reino onde a justiça social

Não é só uma alegoria

Do meu carnaval

Não sei se é sonho, utopia ou ilusão

Só sei que vou cumprir minha missão

“I have dream”, “i have dream” vou sonhar até o fim (2 vezes)

Acordei, cai do céu, a realidade é cruel

Campos de fome, filhos sem nome

Cavaleiros do mal

Desigualdade é brutal

Mas ainda que eu ande na corda bamba

Eu canto samba pra espantar o mal

Não estou derrotado

Resisto encastelado no meu carnaval

Sou tigre sim, sou Pura Raça, sou Ssfaltão

De baticum em baticum

Faço uma revolução

Que rufem os tambores, que acordem os sonhadores

Todas as cores em paz, em comunhão, em harmonia

Sonhar junto irmão, não é utopia

“I have dream”, “i have dream” vou sonhar até o fim (2 vezes)

Esculturas gigantes decoram entrada do teatro

Desde a última terça feira 25, quem passa pela rua Presidente Dutra em frente ao teatro Palácio das Artes Rondônia, fica admirado com seis esculturas gigantes construídas em ferro, que estão instaladas na área de entrada do teatro. A execução das peças foi sugerida há mais de quinze anos, pela deputada Marinha Raupp ao artista escultor Julio Carvalho. “Na época seriam apenas duas peças”, lembra Julio. Recentemente, ha coisa de cinco anos, os responsáveis pela conclusão da obra do teatro, chamaram o artista e encomendaram as seis peças, que agora foram instaladas no local. As esculturas estão dentro do tema teatro, e representam as artes dramáticas e as artes rítmicas. “As seis esculturas foram inspiradas numa trupe medieval onde o básico é um instrumento de sopro, um instrumento de corda e um de percussão e seus dançarinos”. Assim o artista Julio Carvalho descreve as esculturas.

Outra referencia, a da disposição das peças, o artista foi buscar na obra, “Os Profetas” do famoso artista Aleijadinho que estão em frente ao Santuário de Bom Jesus do Matosinhos em Congonhas do Campo (MG).

As peças foram confeccionadas em chapa de ferro de ¾”, com exceção dos instrumentos que são em ferro mais fino, e têm em torno de 3,20 metros de altura. “Uma coisa que me perguntam muito é, por que a cor azul? Acontece que o estilo dessas esculturas, remete ao movimento concretista onde se utilizava as cores básicas e primárias que são o azul, vermelho e o amarelo; adiciona-se também como acessório o preto” explica o artista.

O Teatro Palácio das Artes Rondônia fica localizado a rua Presidente Dutra em frente ao prédio do Tribunal de Contas de Rondônia no bairro Pedrinhas em Porto Velho

Lenha na Fogueira - 28.08.15

Hoje a colônia paraibana de Porto Velho e até a do estado de Rondônia, vai marcar presença no Teatro Palácio das Artes Rondônia.

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Acontece que o humorista pessoense Zé Lezin ou Zé Paraíba vai se apresentar a partir das 20h00, no maior teatro da região Norte.

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Sendo assim, os não paraibanos que quiserem assistir o espetáculo do Zé Lezin têm que chegar cedo ao teatro, pra ver se consegue uma poltrona pra sentar.

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Yodon e sua Marilza, dizem que vão levar a Veronilda e até marcaram encontro na frente do teatro com o Lenilson Guedes. Todo mundo de chapéu de couro no estilo Zé Lezin.

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Tão dizendo que até o Severino Costa presidente da Fundação Palácio das Artes vai receber o público, de “alpargata” e chapéu de cangaceiro. Ele é paraibano roxo.

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Agora falando sério:

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Esta coluna parabenizando o fotógrafo Rosinaldo Machado que está completando 64 anos de idade e 45 como profissional da fotografia.

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Machado veio pra cá, na caravana do Coronel Jorge Teixeira naquele dia 10 de abril de 1979 e foi contratado pelo governo do Território de Rondônia. Talvez seja portador do maior acervo fotográfico da implantação do Estado de Rondônia, pois era o fotógrafo preferido do Teixeirão. Parabéns amigo Machado.

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Aí vem o outro lado da moeda! Desculpa pelo mau jeito, no jeito que o Vascão da Gama arranjou para “Eliminar” o Urubu da Copa do Brasil. Aliás, o Vasco corre o risco de ser desclassificado, pois no Brasil a Lei Ambiental proíbe o abate de URUBU capenga.

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Não sou muito de usar esta coluna para falar de futebol, porém, desta vez não tem como não cair de “pau” em cima da urubuzada lambuzada!

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Somos sim o lanterna do brasileirão, mas, não perdemos pros urubus nem que a vaca “tussa”. É prego batido e ponta virada. Os colegas que torcem pelo timinho chamado de “framengo” nem apareceram pra trabalhar na montagem da exposição dos 21 anos do Diário. Três artistas frustrados. João Zoghbi, Franciney e Roni Carvalho.

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O guerreiro desertou do fronte antes de tocar o rancho, onde foi servido milk shake com bolinho de BACALHAU.

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São quatro partidas consecutivas sem ganhar do Vasco da Gama. Tão dizendo que o Eurico vai solicitar a CBF que no brasileirão todos os jogos do Vasco seja contra o Flamengo aí a classificação será garantida.

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O Vasco pode até dizer que está com 16 pontos no brasileirão, pois ainda falta jogar com o “framengo” no segundo turno e isso são três pontos garantidos!

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Agora precisamos apenas de 27 pontos para garantir a vaga na primeira divisão o que quer dizer, nove vitórias em 17 possíveis. É divagar demais, é igual o enredo da escola Asfaltão “Sonho, Utopia...”. Nós Vascaínos somos assim mesmo, acreditamos que sempre vai dar pra chegar ou pra ficar!

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La em cima parabenizamos o fotografo Machado e aqui em baixo, vamos abrir espaço para parabenizar outro grande profissional da fotografia. J Gomes.

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J Gomes é fotografo aqui no Diário da Amazônia faz um bocado de tempo e posso garantir, que não conheço acervo fotográfico da natureza amazônica melhor que o dele. Pena que não concorde em realizar exposição desse trabalho maravilhoso.

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A turma do jornal mandou preparar umas BROAS pra cantar o parabéns pro J Gomes na tarde de hoje. Parabéns AMIGÃO! (de todos os políticos).