A solenidade de premiação
das obras de arte vencedoras do Concurso Centenário da Estrada de Ferro Madeira
Mamoré, promovido pela prefeitura de Porto Velho através da Iaripuna, aconteceu
na manhã de sábado dia 20, no galpão do Plano Inclinado.
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A escolha do local não
poderia ser melhor, afinal de contas, pra quem não sabe, aquele galpão por
alguns anos, foi a estação de passageiros e carga da Madeira Mamoré.
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Ali também funcionou o
famoso “Plano Inclinado”, que servia para transportar as mercadorias para os
porões dos navios que faziam o trecho, Porto Velho/Manaus/Belém. Era onde
atuavam os estivadores portuários e de terra.
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A obra vencedora é uma
criação em pintura sobre tela do artista João Zoghbbi que leva o nome “EFMM –
100 Anos”, Zoghbi faturou R$ 5 Mil.
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O segundo Lugar foi para a
obra “Casulo de Ferro” do artista Geraldo Cruz que recebeu das mãos da
professora Berenice Simão o cheque no valor de R$ 3 Mil,
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Até aí tudo bem, porém e
sempre tem um, porém, principalmente quando se trata de disputa onde são
escaladas pessoas para julgar o trabalho dos concorrentes.
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Concurso ou festival, cujo resultado
não é contestado não é concurso, foge dos padrões democráticos e não contribui
com nada.
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Não foi o caso do Concurso
sobre o Centenário da Madeira Mamoré promovido pela prefeitura.
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Tava tudo dentro da normalidade,
quando de repente, a também artistas plásticas Nasartes, após dizer que a
premiação principalmente da obra classificada em segundo lugar era uma farsa,
“Foi roubo, minha obra merecia melhor classificação e não essa do Geraldo”,
dizendo isso, jogou refrigerante na tela com obra que ficou ali sem saber
porque estava “apanhando”.
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O clima ficou nebuloso no
ambiente, e a artista plástica Rita Queiros solicitou a palavra e disse: “A
Nasartes não estar tão errada assim, acontece, que artistas do naipe do Zoghbi,
Geraldo Cruz, Margot, e Eu não podemos participar de um concurso como este. É
covardia disputarmos com quem ainda não alcançou nosso status. A culpa é dos
organizadores”.
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Após os ânimos se acalmarem
procuramos a Nasartes para saber o motivo de tanta indignação e ela nos passou
toda sua revolta, que não era bem com as notas dadas pelo jurados do concurso em
apreço.
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“Acontece Zekatraca, que fui
humilhada pelo Geraldo quando o procurei solicitando uma data para montar minha
exposição na Casa da Cultura (A exposição da Nasartes foi aberta sexta feira na
Ivan Marrocos) e ele disse na minha cara, que a minha obra não era dignar estar
ser exposta naquela galeria. “Ele liberou o espaço, mas, antes me humilhou
demais”, desabafou a artista.
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Isso explica que o protesto
não foi contra o ressoldado proferido pelos jurados do concurso da Iaripuna, a
despeita é com o Geraldo Cruz tanto, que a obra do Zoghbi não recebeu nenhuma
gota de refrigerante e até hoje, tá com “sede”. Com certeza o K-1 vai se
manifestar a respeito do acontecido.
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Em seu discurso Rita Queiroz
disse que para não participar desse tipo de concurso, artistas como os citados,
considerados de ponta, devem ter suas obras adquiridas pelo governo
diretamente. “Pois assim os demais terão mais oportunidade, ou melhor, a
disputa fica mais parelha”.
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Não é fácil, trabalhar com a
categoria de artistas, sejam poetas, músicos, escultor, escritor, artista
plástico. Essa turma tem os nervos à flor da pela, qualquer coisa os leva a atitudes
extremas.
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É por isso que os dois
candidatos a prefeito de Porto Velho, ou o candidato que for eleito, tem que
ter muito cuidado ao escolher o dirigente da Fundação Cultural e sua equipe.
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Ser craque na formulação de
Projetos, não quer dizer bom administrador. Tem gente que é bom legislador,
mas, é mal executivo. Tem gente que é apenas bom de conversa, mas, na hora de
executar os projetos não sabe sequer por onde começar.
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Tem os que só sabem puxar o
saco do chefe e nada fazem pela população, existem os que só pensam no (seu)
salário e só fazem o que o chefe maior mandar.
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Sexta feira o candidato
Mauro Nazif convocou o pessoal da cultura para apresentar seu projeto cultural
e a turma compareceu em massa ao CDL e realmente ele Tem Projeto para a
categoria.
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Só não pode é ir na conversa
do Evaldo Leão. Esse deve pleitear uma assessoria no gabinete do vereador
Orleans!
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Sábado foi a vez do
candidato Garçon conversar com o pessoal da cultura, só que poucos
compareceram, nem mesmo o responsável pela convocação da categoria, foi a
reunião e assim sendo o que já não existia também não ficou bem claro.
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Para aquele “guaxeba” do
governo que disse não ligar para o que escrevemos sobre o CALOTE nos artistas,
nossas condolências!
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