Foram gravadas cenas no Nordeste e recriado o Rio de
Janeiro dos anos 40.
O
aguardado filme Gonzaga - De Pai Para Filho, que tem o patrocínio da Petrobras,
estreia nesta sexta-feira (26) nos cinemas de todo o país. Dirigido por Breno
Silveira, de 2 Filhos de Francisco, o longa narra a trajetória de Luiz Gonzaga,
uma das mais importantes figuras da música popular brasileira, e do filho
Gonzaguinha. Sempre acompanhado de sua sanfona, Gonzaga, que completaria 100
anos em 2012, inventou o Baião e gravou mais de 600 músicas e participou de 266
discos. Seu grande sucesso, 'Asa Branca', tornou-se um hino para os sertanejos.
Gonzaguinha seguiu os passos do pai e criou, entre outros sucessos, a música
que é considerada um marco da MPB: 'O que é, o que é?'.
Para retratar a vida de Gonzaga, desde sua infância em Exu, no sertão pernambucano, passando pelo início da carreira nas ruas do Rio de Janeiro, até sua histórica turnê 'Vida de Viajante' com o filho Gonzaguinha, foram gravadas cenas no Nordeste e recriado o Rio de Janeiro dos anos 40. O diretor Breno Silveira conta que o filme foi rodado com riqueza de detalhes. Foram mais de 200 atores e 600 figurantes.
Para retratar a vida de Gonzaga, desde sua infância em Exu, no sertão pernambucano, passando pelo início da carreira nas ruas do Rio de Janeiro, até sua histórica turnê 'Vida de Viajante' com o filho Gonzaguinha, foram gravadas cenas no Nordeste e recriado o Rio de Janeiro dos anos 40. O diretor Breno Silveira conta que o filme foi rodado com riqueza de detalhes. Foram mais de 200 atores e 600 figurantes.
Segundo
Breno, o que o motivou a levar a história de Gonzaga para as telonas foi a
emoção que sentiu ao conhecer os detalhes da relação entre pai e filho.
"Não são biografias que me interessam, mas boas histórias, que emocionem e
toquem em questões universais, sentimentos que digam respeito a todas as
pessoas. Há sete anos, a Márcia Braga, produtora, e a Maria Hernandez,
idealizadora do projeto, me procuraram com umas fitas cassetes gravadas pelo
Gonzaguinha, em que ele tentava resgatar a história do pai. Quando eu comecei a
escutar, em cada fita eu percebia a emoção deles e ia me emocionando também.
Fiquei impressionado ao entender que pai e filho estavam se conhecendo ali.
Até que, numa das últimas fitas, o Gonzaguinha dizia: 'Estou entrando no
sertão, sertão que era do meu pai. À minha direita tem uma lua... Deve ser ele,
o Velho Lua me olhando... Eu não conheci meu pai direito e, amanhã, é o enterro
dele'. Fiquei emocionado e com vontade de contar essa história",
contou o diretor.
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