O objetivo do seminário é dialogar com a sociedade,
seguindo a política de transparência
Nesta sexta-feira 26, o IPHAN promove um seminário
técnico aberto ao público no Galpão 2 da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré com a
presença de diversos profissionais que estão envolvidos no processo de
revitalização do Complexo.
Tem presença confirmada José Cavalcanti Neto (coordenador
de Patrimônio Ferroviário do IPHAN), Júlio de Moraes (restaurador e conservador
do IFPPC-Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural), Geraldo
Godoy (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária - ABPF), Carolina Pena
Alencar (historiadora e mestre pelo Programa de Especialização em Patrimônio do
IPHAN), José Leme Galvão Júnior (arquiteto e Coordenador de Jardins Históricos
do IPHAN) e Valter Vilhena Valio (engenheiro civil responsável pelos projetos
das estruturas metálicas dos galpões e da oficina).
O objetivo do seminário é dialogar com a sociedade,
seguindo a política de transparência das ações de intervenção no Pátio da
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) que objetivaram restaurar as edificações
protegidas por tombamento e requalificar urbanisticamente a área.
O local, antes pouco ocupado por grande parte da
população, dado o estado de descuido e a inexistência de uma estrutura que
possibilitasse a ampla utilização do espaço, agora, além de receber visitação
constante e em grande número, é palco de eventos culturais que utilizam tanto o
interior como o exterior dos edifícios.
Para o Superintendente do IPHAN em Rondônia, Beto
Bertagna, “a EFMM é referencial embora ainda esteja sofrendo com um problema
comum ao patrimônio histórico em muitas cidades: o vandalismo. O local teve
muitos contrausos, cujas marcas aos poucos estão sendo revertidas. Para
Bertagna, “com as intervenções propostas no pátio da EFMM, houve, em um
primeiro momento, um ganho visual, pois os dois galpões já restaurados, antes
escondidos por bares e pequenos restaurantes, agora estão com todo seu
perímetro visível. A obra, além de qualificar os galpões, recuperou o entorno
dos mesmos, possibilitando, além de tudo, acessibilidade e mobilidade, antes
impossíveis pela precária situação. E a grande oficina, o girador e a rotunda
estão sendo impecavelmente restauradas, devendo abrigar o Novo Museu da EFMM
ainda em 2013”, finalizou Bertagna.
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