sábado, 30 de julho de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 30/31/11

Lenha na Fogueia


Sílvio Santos fala à equipe da Caçambada Cutuba

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O jornalista Sílvio Santos concedeu, na última quinta feira 28, no centro histórico de Porto Velho, entrevista aos produtores do documentário “Caçambada Cutuba – a História que Rondônia não escreveu”, que já está sendo gravado por Zola Xavier e Antônio Serpa do Amaral Filho, o Basinho. O filme será financiado pela Fundação Cultural Iaripuna, conforme anúncio feito pelo presidente Altair dos Santos, o Tatá, e trata do episódio envolvendo um veículo da prefeitura municipal do então Território Federal de Rondônia, que foi lançado, na noite do dia 26 de setembro de 1962, contra os partidários do líder da frente popular de centro-esquerda e candidato a deputado federal, médico Renato Clímaco Borralho de Medeiros. Sílvio vivenciou um segmento dessa história ao pegar uma carona na famosa caçamba, na mesma noite do fato, tendo descido na confluência das ruas José de Alencar com José do Patrocínio. O jornalista declarou aos produtores do documentário que tinha quase 16 anos no ano em que ocorreu o suposto atentado e vinha do bairro do Areal com sua mãe de um comício realizado pelo candidato da situação, coronel Ênio Pinheiro, que era apoiado pelo coronel Aluízio Pinheiro Ferreira. Dali a caçamba se dirigiria ao bairro do Olaria, onde aconteceu o trágico episódio que está sendo investigado pelos dois produtores culturais.

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A Cia de Dança Chagas Peres se apresenta hoje (30), no Mercado Cultural às 20h! O espetáculo é em comemoração aos dezoito anos da implantação da Dança de Salão no Estado de Rondônia e contará com a apresentação de vários ritmos dessa modalidade tais como, tango, bolero, samba de gafieira, salsa, zouk, entre outros! Será um show imperdível, após o show haverá um baile para todos os adeptos da dança no próprio Mercado Cultural com a participação de Rejane e Sebastian. A entrada é franca!!!

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E a quinta feira da cultura! Assim a turma classificou a última quinta feira dia 28. Tudo porque numa mesma noite vários shows culturais aconteceram.

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Na praça da Madeira Mamoré, assistimos o espetáculo musical protagonizado pela Orquestra em Ação de Ji Paraná.

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Com um repertório que foi de Roberto Carlos a Catulo da Paixão Cearense e Luiz Gonzaga. A Orquestra em Ação encantou o púbico que lotou o anfiteatro da EFMM.

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Pena que foram poucas músicas apresentadas. Pelo público o show musical só terminaria de madrugada.

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Os jovens da orquestra de Ji Paraná foram aplaudidos de pé. Valeu dona Solange!

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Aí achamos de passar pelo teatro Banzeiros pra ver se o 5ª Cultural ainda estava acontecendo. Para nossa sorte e alegria conseguimos assistir o grande violonista clássico Carlos Bica convidado especial do Basa.

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E com aquela “falsa alegria” Sergio Souto nos presenteou com Albatroz dividindo o palco com o nosso cantor e compositor Bado.

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Terminou o 5ª Cultural do Basa fomos até o Mercado Cultural onde a seresta estava rolando para um público muito grande.

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Tudo no espaço de menos de cinco horas, ou seja, entre as 20h00 e a meia noite.

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Isso porque não deu tempo de prestigiar o Show musical que aconteceu no Sesc Esplanada dentro do Projeto Sesc Amazônia das Artes com o show Doce Bárbaros com o Grupo 4 Cantus relembrando um show realizado em 1976.

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Assim foi a quinta feira dia 28 de julho de 2011 data que meu Vasco da Gama empatou na M... com o Bahia.

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Ontem à noite me apresentei como Amo do boi Corre Campo em Jaru. Hoje a apresentação do bumbá campeão do Flor do Maracujá é do outro lado do Rio Madeira em Porto Velho na localidade Niterói.
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Amanhã domingo, o Corre Campo se apresenta no Arraial Flor da Castanheira no município de Itapuã do Oeste.

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Tá pensando que é moleza a vida de colunista cultural, compositor, cantor e amo de boi?

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Não é fácil não, para me apresentar pelo Corre Campo tive que deixar a coluna pronta trabalhando até de madrugada para não falhar com os amigos leitores.

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O bom é que estamos fazendo o que gostamos de fazer, então tudo fica mais fácil.

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Bom, vai ser na próxima semana, quando estaremos cobrindo o Duelo na Fronteira direto dos currais dos bois Flor do Campo e Malhadinho em Guajará Mirim a partir do dia 8.

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Por falar em Duelo na Fronteira, no próximo dia 10 de agosto o governo estadual vai entregar mais alguns benefícios implantados no Bumbodromo como, 20 banheiros de cada lado das arquibancadas, ou seja, 20 do lado azul e 20 do lado vermelho.

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E mais, a fiação será toda subterranea o que facilita o deslocamento das alegorias, cenários e dança das tribos.

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Os comentários dão conta que os cenários do Flor do Campo criados pelo artesão Ednarte estão nas alturas, quem teve a oportunidade de ver, informa que o negócio não será fácil para o lado do Contrário.

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Aliás, a galera do Flor do Campo anda meio cabreira com o silêncio do Malhadinho.

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Ninguém ouvir dizer nada, sobre as alegorias e cenários do boi do Peta. Tá tudo guardado a sete chaves, nem os bricanates do boi azul sabem onde estão sendo confeccionados. Tem gente dizendo que vem tudo pronto de Parintins. Será?

quinta-feira, 28 de julho de 2011

LENHA NA FOGUEIRA 29.07.11

Lenha na Fogueira



Hoje a partir das 20h00, no Mercado Cultural acontece mais uma rodada com A Fina Flor do Samba comandada pelo Ernesto Melo o Poeta da Cidade.

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Hoje também acontece o lançamento do livro Capitão Alípio do escritor Hugo Evangelista.

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O livro conta a história do mais famoso chefe de polícia que já apareceu por essas bandas, Capitão Alípio.

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O lançamento do livro do advogado e escritor Hugo Evangelista acontece na Tenda do Tigre sede da escola de samba Asfaltão.

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Na realidade a programação é a seguinte:

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Fim de tarde especial

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Lançamento do livro "Capitão Alipio" do advogado e escritor Hugo Evangelista.

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Show de MPB com lançamento do livro a partir das 18h00. Além do escritor vamos curtir show musical com Bado, Waldison Pinheiro e Zezinho Maranhão, Danilo Cardoso, Toninho Tavernard, Sandro Bacelar e Gioconda, Taiguara, Gabriela com o Grupo Amapô e outros artistas.


Amanhã sábado a escola de samba Asfaltão promove o II Festival de Cerveja

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O Festival de Cerveja do Asfaltão vai ser no Clube dos Peritos que fica atrás da Praça de caminhada da Vieira Caula. A cerveja começa a ser servida as 18h30. A caneca custa R$ 30. Quem vai animar a festa é o grupo Tigcervejada.

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Participação Especial: Sergio Souto (... puxa a cadeira senta e conversa com um velho amigo...).

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OBS: Parte da arrecadação será doado para ajudar na aquisição do aparelho de Aline de Souza Quintela.

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Os Anjos da Madrugada considerado o melhor grupo de seresta de Rondônia se apresenta neste sábado a igreja Santa Beatriz no bairro Costa e Silva a partir das 20h00

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Por falar em Aline amanhã 30, acontece no Centro do Menor a rua Esron Menezes ao lado da igreja de Nossa Senhora de Fátima o Arraial Beneficente da Aline.

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Há 8 anos Aline convive cm um câncer na tireóide com metástases nos pulmões. Com o passar dos anos o tratamento radioativo e algumas pneumonias ressecaram seus pulmões, causando Fibrose Pulmonar.

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Hoje Aline é dependente de Oxigênio e não tem condições de se locomover sozinha, pois tem que levar sempre um cilindro de oxigênio que pesa 12 kg.

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O arrecado no Arraial vai servir para Aline adquirir o Concentrador Portátil que pesa apenas 2 kg e com certeza vai melhorar muito a qualidade de vida da Aline.

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“Não tenho condições de comprar, por isso peço ajuda de todos” disse Aline.

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Hoje começa o Arraial Municipal do município de Jaru. A secretaria de educação e cultura convidou para fazer parte da festa os grupos folcolricos:

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Quadrilha A Roça é Nossa campeã do Flor do Maracujá e o

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Boi Bumbá Corre Campo campeão do Flor do Maracujá 2011 que vai se apresentar hoje à noite.

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O Corre Campo vai se apresentar em Jaru com as principais personagens, ou seja, Porta Estandarte, Rainha da Batuca, Morena Bela, Rainha do Folclore, Rainha da Floresta, Sinhazinha da Fazenda, Cunha Poranga, Pajé, Amo, Levantador de Toada, Banda, Mascarados, Doutores e Tribos.

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A Roça é Nossa também vai com todos as personagens.

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No Arraial de Jaru vai dançar uma quadrilha de Ariquemes. Vai ser uma festa pra ninguém botar defeito.

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Ao voltar de Jaru o Corre Campo atravessa a balsa do Madeira e vai se apresentar na comunidade Niterói.

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Domingo o Boi Bumbá campeão do Flor do Maracujá o Corre Campo vai se apresentar em Itapuã do Oeste no Arraial Flor da Castanheira.
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Tá vendo aí açougueiro?

terça-feira, 26 de julho de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 27.07.11

Lenha na Fogueira

Vamos dedicar à coluna de hoje a divulgação de alguns eventos que já estão acontecendo ou que vão acontecer ainda nesta semana.

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Por exemplo: A Mostra de Cultura Popular ou como é mais conhecido, Arraial do Padre Enzo que está acontecendo na Associação São Tiago Maior na zona Leste.

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Hoje começa o concurso de grupos de dança, com mais de 10 grupos inscritos. A disputa é das melhores no Arraial do Padre Enzo. As apresentações começam as 20h000.

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Hoje 27, começa o Arraial do Esquerdinha também conhecido como Arraial “Matutão” dos bairros Bela Vista, Cidade Nova. Jardim Eldorado, Caladinho e Eletronorte.

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A quadrilha Arrasta Pé de Matutos do bairro Cohab Floresta vai abrir o arraial comandado pelo Sergio Esquerdinha.

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O Arraial que está em sua terceira versão, começa hoje e termina domingo dia 31 com a apresentação do grupo Nação Caipira.

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Durante os cinco dias do arraial Matutão quem vai animar a festa á Banda Café Com Leite.

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Entre os grupos que estarão se apresentando no Matutão estão: Flor da Primavera, Girassol das Três Marias, Nação Caipira e outros.

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Enquanto isso, sexta feira dia 29 começa o Arraial do Esperança da Comunidade comandado pelo Fernandão presidente da quadrilha “A Roça é Nossa”.

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O Arraial do Fernandão conta com total apoio do governo estadual através da Secel, que disponibilizou a sonorização e as arquibancadas.

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É no Arraial do Fernandão que vai acontecer a partir da próxima semana as eliminatória entre os grupos de quadrilhas. Do concurso saem dois grupos para se apresentar no Flor do Maracujá e 2012.

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Sexta feira dia 29, também começa o Arraial Flor de Candeias no município de Candeias do Jamari.

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No Flor de Candeias praticamente todos os grupos de quadrilhas que se apresentaram no Flor do Maracujá participam da disputa cuja premiação será em dinheiro e troféu.

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Lá em Candeias do Jamari o professor Severino promete desbancar a quadrilha do Fernando A Roça é Nossa campeã do Flor do Maracujá deste ano.

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No Candeias tem apresentação de grupo de Boi Bumbá.

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No dia 29, em Itapuã do Oeste começa o Arraial Municipal Flor da Castanheira com apresentação de quadrilhas, bois bumbas, show artístico, comidas típicas, bingo e várias atrações.

A abertura do Flor da Castanheira vai ser com a apresentação da quadrilha A Roça é Nossa campeã do Flor do Maracujá 2011 seguida da apresentação da quadrilha “Matutos da Marechal” de Candeias do Jamari e o encerramento da primeira noite será com show da Banda Os Cobras do Forró.

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Sábado quem abre o arraial de Itapuã é o Bumba-Meu-Boi Estrela do Jamari, depois tem a quadrilha “Flor do Sertão” seguida de Leilão de uma novilha. Às 23 horas começa o show da Banda Fênix.
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Domingo dia 31 o boi Corre Campo se apresenta no Flor da Castanheira e a festa será encerrada com o show da Banda Fênix.

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Sábado dia 30 o Corre Campo se apresenta no Arraial das Associações das Comunidades da Margem Esquerda do Rio Madeira. Na localidade Niterói
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Já em Jaru a prefeitura também da inicio ao Arraial Municipal na sexta feira dia 29 com a apresentação do boi bumbá Corre Campo, quadrilha A Roça é Nossa de Porto Velho e uma quadrilha de Ariquemes .
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Isso tudo para não entrar no drama dos Pontos de Cultura de Rondônia! A fotografia está embaçada.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 26.07.11

Lenha na Fogueira



Registramos o falecimento de Luiz Inácio de Carvalho funcionário aposentado da Infraero.



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Inácio era popularmente conhecido com DOIS. Acontece que quando chegou a Porto Velho ainda na década de 1950 Luiz Inácio foi trabalhar como carregador de mala (bagagem) no aeroporto Caiari e lá já estava atuando o carregador Pará o nº 1.



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Então os passageiros e os que fre3quentavam o aeroporto passaram a chamar o Luiz Inácio de DOIS.



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Poucas pessoas sabiam o seu verdadeiro nome, era apenas DOIS para quem chegava ou saia de Porto Velho por via aérea.



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Dois pode ser considerado pioneiro na arte da carregar bagagem nos aeroportos de Porto Velho.



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Chegou aqui como Arigó vindo do nordeste, se a memória não me falha como passageiro da terceira classe da Chata Cuiabá.



Luiz Inácio estava com 101 anos de idade.



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À família do Luiz nossas condolências.



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Por falar em pioneiro.



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Chamo a atenção dos amigos leitores, para a crônica que a historiadora Sandra Castiel postou no site Gente de Opinião.



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A escritora foi muito feliz ao questionar sobre o critério utilizado por quem de direito para nominar as ruas e ávenidas de Porto Velho.



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Em determinado trecho da crônica ela questiona:



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Rua Andréia?! Rua Andressa?! Rua Daniela?!



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Essas são algumas das lamentáveis evidências do descaso para com a História do município de Porto Velho:



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Andréia de quê? Quem foi Andréia?



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Andressa de quê? Quem foi Andressa?



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Daniela de quê? Quem foi Daniela?



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Qual a relevância dessas pessoas(?) sem sobrenome na construção de nossa História, no desenvolvimento de nossas potencialidades, no que se refere à promoção de um trabalho social verdadeiramente edificante, um trabalho voltado a erigir um município pujante como Porto Velho? Por acaso, esta cidade não tem um passado?!



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Então qualquer Zé das couves e qualquer Mariazinha do bar da esquina, hoje, são nomes de rua em Porto Velho, simplesmente porque foram referências de locais que caíram na boca do povo?



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Não se considera mais a trajetória de trabalho em prol do engrandecimento do município para dar nomes às ruas e espaços públicos desta cidade?



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O artigo da Sandra Castiel levanta uma questão que há muito deveria entrar na pauta da Cãmara de Vereadores e da prefeitura municipal.



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Concordamos quando ela questiona os nomes das ruas Andréia, Andressa e Daniele. Lembro que esses nomes foram registrado porque eram parentes do dono do loteamento. Creio que se formos pesquisar na Cãmara de Vereadores, não vamos encontrar nenhuma Lei denominando as ruas com esses nomes. No Cartório de Imóveis onde o loteamento foi registrado consta os nomes das ruas que foram colocados porque as pessoas eram parentes do dono das terras.



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Só não concordamos quando ela (Sandra) questiona o nome da rua Jatuarana.



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Se os vereadores não mudassem tanto os nomes das nossas ruas. Porto Velho seria uma das cidades mais fáceis para o trabalho dos carteiros e entregadores de um modo geral.



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Por exemplo: No Conjunto Mal. Rondon as ruas receberam nomes de Minérios como Ouro, Cassiterita etc.



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No bairro Lagoa são nomes de peixe como, Jatuarana, Curimatá, Pacu etc.



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No bairro Embratel são nomes de países e cidades da America Latina: México, Nicarágua, Venezuela e Buenos Aires. Algumas dessas, os vereadores já mudaram o nome.



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Quer saber onde estão os nomes dos jornalistas que já morreram, vai ao bairro São Sebastião: Vinicius Danin, Ari Macedo e tantos outros.



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Agora as ruas de parte do hoje bairro Igarapé que antigamente era o Esperança da Comunidade, receberam os nomes contestados pela Sandra por motivo particular. Tá na hora de mudar.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

AMAZONIA ENCENA NA RUA



Sete dias de arte, cultura e lazer




O Festival Amazônia Encena na Rua produzido pela Associação Cultural O Imaginário, que tem a frente o produtor Chicão Santos e sua companheira Zaine Diniz, coloca na arena do anfiteatro da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, neste sábado e domingo, as últimas produções teatrais de sua IV edição.
Levando-se em consideração que as arquibancadas do anfiteatro comportam sentadas, aproximadamente 1.500 pessoas, podemos dizer que o Festival deste ano, vai somar mais de 10 mil espectadores nas sete noites de realização.
O público durante toda semana, aplaudiu os mais diversos estilos de teatro de rua. Do Auto do Boi (Meu Boi Precioso) as história do “Neguinho do Pastoreio”, participando do “Casamento da Filha do Curupira” e até contou “Com Umas e Outras” do “João Cheiroso e do João do Céu”, que fizeram o “Exercício número II com o Bufo e a Zitinha” e se encontrou com os “Saltimbembes Mambembancos” que fizeram malabaris nas águas “Do Meu Rio” e ainda participaram da “Farsa do Advogado Silva e Santos” que apesar das estripulias, mostrou “O que é o amor” e depois assombrou o peixeiro com “O dragão de Macaparana” dentro da “Máquina do tempo” juntamente com a “Palita no Trapézio” e o “Arigó” que se encantou com “As Mulheres de Molière”, essas, chegaram dizendo que “Esse lugar é meu”, enquanto isso “Eu aqui brigando com o mundo e vocês aí fazendo palhaçada”, uma verdadeira “Farsa do advogado Pathelin” que provocou um “Procura-se” que terminou em “Atrapalhaçadas” numa roda de chimarrão onde o assunto principal eram as aprontações do “Neguinho do Pastoreio”.
Nessas alturas, o Velho Justino entra em cena elogiando o Chicão Santos e a equipe do O Imaginário e ainda se acabando em elogios ao Mestre de Cerimônia Léo Carnevalli verdadeiro gentleman.
Zaine Diniz aproveita e convida todos, para um Açaí regado a Farinha de Tapioca e o cortejo segue rumo ao V Festival Amazônia Encena na Rua que vai acontecer como parte da programação do centenário da inauguração a Estrada de Ferro Madeira Mamoré em julho de 2012.

LENHA NA FOGUEIRA - 23.07.11

Lenha na Fogueira


Começa hoje e vai até domingo dia 31 a Mostra de Cultura Popular mais conhecida, como Arraial de São Tiago ou Arraial do padre Enzo, lá na Associação São Tiago Maior na Zona Leste.

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É no Arraial do padre Enzo que acontece o Festival de Dança que reúne o maior número de grupos de dança de Porto Velho.

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O campeão do ano passado foi o Grupo Mistura de Ritmos coreografado pela Jaqueline e pelo Mário.

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Você precisa ver para saber que Porto Velho tem ótimos grupos de dança e o que é melhor, as apresentações desses grupos, contam com super produção e efeitos especiais. Vá lá na Zona Leste no final da rua Princesa Isabel.

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Já que estamos falando de programação cultural, hoje começa o “Sesc Amazônia das Artes” com o espetáculo musical “Entre Rios” que reúne artista de Rondônia e a convidada especial cantora: Patrícia Bastos do Amapá.

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Teatro, música, dança e artes visuais são elementos que fazem parte da mostra Sesc Amazônia das Artes, que acontece de 23 a 31 de julho em Porto Velho. A programação variada conta com trabalhos de artistas de toda a Amazônia Legal, oferecendo assim o intercâmbio entre os participantes, já que o projeto garante a circulação dos espetáculos e demais produções artísticas, por todos os estados envolvidos.

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Fabiano Barros, Coordenador de Cultura do Sesc Rondônia, explica que o projeto oferece aos artistas a possibilidade de levar seus trabalhos para outros públicos. “Estamos na Região Amazônia, a maior do Brasil, e sabemos que nossos artistas têm muita dificuldade em levar o trabalho para outros estados. O Sesc Amazônia das Artes vem para ajudar a difundir o potencial artístico de cada estado da nossa região”, completa.

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A mostra começou com a exposição “Controle”, do artista Cláudio Montanari, de Tocantins. O trabalho, que busca despertar no público um questionamento em relação às informações veiculadas nos meios de comunicação de massa, está disponível à visitação na Galeria do Sesc Centro, até o dia 30 de julho, de segunda a sexta feira, das 10 às 17h.


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A abertura oficial da mostra será com o show musical “Entre Rios”, que acontece hoje 23, às 20h30. O show realiza um encontro entre músicos da Região Norte. Os artistas de Rondônia Zezinho Maranhão, Augusto Silveira, Bado e Binho dividem o palco com a convidada Patrícia Bastos do Amapá.



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A programação segue com shows musicais e ainda espetáculos de dança e teatro com grandes grupos e companhias da região norte, além dos estados do Maranhão e Mato Grosso.


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Se hoje vamos aplaudir o Show musical Entre Rios.


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Amanhã é a vez do espetáculo “Trilhos e sons”, com o Grupo Madeira (RO). Inspirado na história de vida dos compositores rondonienses e nas riquezas naturais.
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Segunda feira dia 25 as, 20h30, Teatro Um do Sesc Esplanada
“Cordel do Amor Sem Fim”, Cia de Teatro Cores na Rotunda (AP). Adaptação da obra de Cláudia Barral e que faz a união da Comédia Dell´arte com a literatura de cordel. (Classificação 13 anos)..


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O Sesc Amazônia das Artes vai acontecer até o dia 31 julho cm programação todos os dias no Teatro 1 do Sesc Esplanada.


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Para todos os dias de mostra, os ingressos poderão ser trocados por 2kg de alimentos não perecíveis.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

LENHA NA FOGUEIRA 22.07.11

Lenha na Fogueira

O Arraial de São Cristóvão começa hoje 22, na quadra da paróquia que fica a rua Pinheiro Machado entre a Guanabara e Rafael Vaz.

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A festa do padroeiro dos motoristas além de comidas típicas vai promover sorteios de vários brindes.

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“Aproveitamos o ensejo e convidamos a todos, para participarem do nosso arraial e principalmente da nossa carreata no dia 24 de julho, às 18h. Ficamos agradecidos e pedimos as bênçãos dos céus sobre você que tanto faz para que a notícia chegue a todos os pontos do nosso estado e principalmente a todas as classes sociais” Fiquem com Deus!

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Tem novena todo dia a partir das 19h00

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Produtores rondonienses na rede de integração latinoamericana de cinema itinerante.

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A união de 18 projetos itinerantes de cinema foi o principal debate durante a realização do Festival de Cinema Latino Americano de São Paulo, realizado na semana passada no Memorial da América Latina.

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Na quarta-feira (13), ficou decidida a formação de uma rede de cinema itinerante para unir os propósitos e ampliar a integração cultural. Os produtores de Rondônia, Jurandir Costa e Fernanda Kopanakis, organizadores do Festcineamazônia, foram escolhidos para as comissões de Audiovisual e de Produção.

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No Brasil, apenas 29% dos municípios contam com salas de cinemas, o que dificulta o acesso do público às produções. Por toda América Latina a realidade é a mesma.

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Os festivais itinerantes são os meios mais eficientes para ampliar os públicos e divulgar as produções, levando cinema gratuito para diferentes comunidades. Com a formação da rede é pretendido o fortalecimento dos projetos e maior proporção na distribuição e exibição de filmes.

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Parabéns ao Jurandir e a Fernanda Kopanakis.

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Enquanto isso, a fritura cultural está com o óleo mais quente que sol em deserto.

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Numa determinada entidade cultural, existe (ou existia) numa mesma sala, uma equipe formada por três ex secretários, sendo dois de cultura e um administrativo/financeiro, um ex chefe de gabinete de secretário de cultura.

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Pois essa turma, que está sendo chamada de “os velinhos”, está sendo fritada em óleo saturado.

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A dúvida é se a intenção é passar a turma na “casca do alho”, ou estão utilizando a mesma técnica aplicada em cima do Jorge Elarrat agora ex secretário de educação? Cuidado para não ficar “dormindo no ponto”.

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Esse negócio de Carapuça é de invocar.

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Ontem colocamos uma nota sem citar nome de ninguém, nem mesmo de qualquer associação cultural, até porque consideramos até demais a associação e seus fundadores.

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Se os caras fossem espertos, deixavam por isso mesmo, pois ninguém iria conseguir descobrir a quem estávamos nos referindo, a não ser, as pessoas envolvidas e conhecedoras do assunto.

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Para minha surpresa o presidente da entidade, nos ligou fulo da vida, e até nos “esculhambou”, dizendo que o que havíamos publicado não condiz com a verdade.

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Como não é verdade, se algumas fantasias desfilaram na escola de samba que eu desfilei também. Posso tá ficando velho, doido não!

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Como sou uma pessoa que não gosta de fofoca, vou me preparar para curtir mais uma noite de teatro de rua no Festival Amazônia Encena na Rua que começa as 19h00 na praça da Madeira Mamoré. Vai lá dirigente “invocado”!

ENCENA NA RUA

Nossa Senhora ouve Arigó na praça


O anfiteatro do complexo da Estrada de Ferro Madeira abriga até o próximo domingo 24, o IV Festival Amazônia Encena na Rua produzido e realizado pela Associação Cultural “O Imaginário’, com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e do governo Federal através do MinC/Funarte, apoio do governo estadual através da Secel, governo municipal de Porto Velho através da Fundação Iaripuna /Semed e do Sesc. Pararelo ao festival de teatro acontece no pátio do museu, o 2º Festival de Dança.
A programação começa todos os dias as 19h00 e termina no mais tardar as 22h00. “O horário facilita as pessoas que dependem de ônibus”, disse Chicão Santos.
Três espetáculos estão programados para acontecer na noite de hoje:
19h – Palita no Trapézio – Cia. Maria Mundo Produções Culturais de São Luiz (MA). A Palhaça Palita Presepada está sem trabalho e sem ter onde dormir, a vaga de trapezista no circo é sua única chance.
20h – Arigó – Grupo Metaeufóricos de Guajará Mirim (RO) – Arigó, um trabalhador nordestino, tem a alma presa ao morrer, por uma entidade indígena. Nossa Senhora do Seringueiro roga pela alma dele e o gigante aceita ouvir a história do Arigó.
21h – As Mulheres de Molière com a Cia. Visse e Versa de Ação Cênica de Rio Branco (AC) – Espetáculo inspirado em três obras do renomado dramaturgo francês do século XVII, Jean Batista Poquelin, o Molière. Regada a música e danças da época, a peça é um trabalho repleto de cores e fantasias.
Quarta feira 20, o público aplaudiu no pátio do museu da EFMM os espetáculos de “Dança Cigana” da Cia Cristina Pontes de Dança e com a ABBA Cia de Dança um show de “Dança Contemporânea”.
No anfiteatro, os aplausos foram para “Exercício número II – Bufo e Zitinha” que abriu a jornada daquela noite.
O segundo espetáculo, foi com a Cia Vitória Régia de Manaus responsável por um dos espetáculos mais aplaudidos do festival até aquela noite. Os “cabocos” amazonenses encantaram com a encenação do “Casamento da Filha do Mapinguari”.
Encerrando as apresentações da quarta noite do Amazônia Encena na Rua, a Cia do Lavrado de Boa Vista (RR), levou o público ao delírio com as falcatruas do advogado Silva e Santos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 21.07.11

Lenha na Fogueira


A maior sacada dos dirigentes da Associação Cultural O Imaginário, foi levar o Amazônia Encena na Rua para o complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

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Tanto a IV edição do Festival de Teatro de Rua como a II do Festival de Dança levam ao complexo, muitos espectadores.

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Terça feira constamos que o Festival de Dança que está acontecendo no pátio do museu pelo lado da beira do rio Madeira, também concentra muita gente apreciando os grupos convidados pela Zaine e pelo Chicão Santos.

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Nossa admiração foi porque na primeira e na segunda noite, encontramos o anfiteatro que fica a beira da avenida Farquar literalmente lotado e apenas poucas pessoas, se dirigindo para o pátio do museu, local do Festival de Dança,
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Resolvemos conferir e então na noite de terça feira fomos direto para a beira do Madeira, para nossa surpresa, o ambientes estava cheio de pessoas.

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Daí concordarmos com a grande sacada do Chicão Santos que ainda no ano passado nos disse: “É só a prefeitura inaugurar a obra do complexo da Madeira Mamoré que levo o Festival para lá”.
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Não deu outra, se na praça das Caixas D’água o negócio já era considerado bom, pelos organizadores e patrocinadores, imagine na praça da Madeira Mamoré onde o público pode assistir ao espetáculo sentado. Aí o James representante da Caixa Econômica patrocinadora do Festival ficar com o sorriso da largura da “cara”, pois está vendo que o seu produto está sendo divulgado para uma platéia, que além de grande é cliente potencial.

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Além disso, O Imaginário coloca Rondônia como um estado que apóia a produção dos artistas de rua. Pois o governo estadual através da Secel é um dos parceiros assim como a prefeitura de Porto Velho através da Iaripuna e da Semed.

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Parece que nossos dirigentes culturais, leia-se secretário da Secel e Presidente da Iaripuna conseguiram convencer seus chefes que cultura é investimento e não despesa.

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De parabéns todos que, de uma maneira ou de outra, apóiam a iniciativa do O Imaginário.

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Acho apenas que a imprensa de um modo geral, ainda não enxergou que o Festival Amazônia Encena na Rua é um ótimo produto publicitário.

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Vamos acordar e divulgar o que temos de bom. Cultura também dá audiência e o que é melhor, desestimula a prática da violência.

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Por falar em festa:

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A Federação das Escolas de Samba de Rondônia – Fesec, está convocando os membros das entidades filiadas, para Assembléia Geral que vai acontecer no próximo dia 6 de agosto, na sede da entidade que fica à rua Nicarágua 3174 ao lado do Comando Geral da Policia Militar.

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Por falar em escola de samba, durante a Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que aconteceu no Arraial Flor do Maracujá.

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Um grupo de Boi Bumbá se apresentou com 90 por cento das fantasias das escolas de samba Diplomata e Armário Grande.
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Principalmente da escola Diplomatas do Samba (fantasia dos rapazes, vaqueiros e marujada).

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O vestido da Sinhazinha da Fazenda foi o mesmo que a Porta Bandeira da escola de samba Acadêmicos do Armário Grande usou nos desfiles carnavalescos desse ano.

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Vem cá, e o dinheiro do subsídio do governo estadual e municipal, foi investido aonde?

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Deve ter sido utilizado para pagar os direitos autorais aos compositores das toadas do Boi Caprichoso de Parintins

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Assim é fácil colocar um grupo de bumbá no Flor do Maracujá!

ENCENA NA RUA

Dragão de Macaparana na EFMM

Dança do Ventre, bonecos gigantes e até dragão, estarão fazendo parte da programação do quarto dia do Festival Amazônia Encena na Rua que está acontecendo na praça da Madeira Mamoré em Porto Velho, com a produção da Associação Cultural O Imaginário.
Confira o que vai acontecer na noite desta quinta feira:
19h – O Que é o Amor com o grupo “Os Tawera” de Palmas (TO) – São histórias e cantos sobre a paixão e uma alegre reflexão sobre o namoro e o casamento...
20h – O Dragão de Macaparana – com a Cia de Artes Fiasco de Porto Velho (RO) – O espetáculo conta a história de dois artistas mambembes: Valdinho e Burluvio que ganham a vida levando sua arte a várias cidades...
21h – A Máquina do Tempo - Oigalê – Cooperativa de Artes Teatrais de Porto Alegre (RS) – A Oigalê propõe um trabalho de educação ambiental através do espetáculo “A Máquina do Tempo” enfocando a questão do uso racional da água.
No pátio do Museu a beira do rio Madeira acontece as apresentações relativas ao Festival de Dança também a partir das 19h00, com as apresentações dos grupos: “Bailarinos da Extinta Escola de Dança Contemporânea” e Anderson Moreira com a Dança do Ventre.
Terça feira o público aplaudiu os espetáculos: “Meu Rio” com o grupo Quebra Cabeça preparando a platéia para receber os integrantes da Cia. Aqueles Dois de Cuiabá (MT) com o espetáculo “Umas e Outras” com as histórias do “João Jiló” e de “Pedro Malazartes”.
Nessas alturas a arquibancada do anfiteatro já não cabia mais ninguém, e a coordenação autorizou o mestre cerimônia Léo Carnevalle anunciar o espetáculo “João Cheiroso e João do Céu, os Vendedores de Cordel” que contou a história do nascimento de Jesus Cristo e no final, levantou uma grana vendendo o cordel com a história que acabava de ser encenada.

terça-feira, 19 de julho de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 20.07.11

Lenha na Fogueira

Antes de entrarmos no assunto Amazônia Encena na Rua o Festival de teatro de rua que está bombando na praça da Madeira Mamoré

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Vamos voltar a Guajará Mirim precisamente, sobre o concurso que escolheu a Cunhã Poranga do Boi Bumbá Flor do Campo.

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A coluna de ontem causou o maior rebuliço na Pérola do Mamoré, a fila em frente ao supermercado do Candury dobrava o quarteirão com todo mundo querendo comprar o Diário da Amazônia “só para ler o que o Zekatraca havia escrito a respeito do concurso”.

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Acontece que o Arthur Quintela recebeu nossa coluna via e-mail por volta das três horas da tarde e imediatamente postou em seu Blog. Blog que é lido em Guajará porque o Quintela é cunhado do Léo fundador do Boi Malhadinho e a turma do Boi Contrário acessa para saber se existe alguma novidade no Boi azul.

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Estou eu no cabeleireiro (antigamente era barbeiro), quanto toca meu celular, era o advogado do Boi Flor do Campo (no momento não recordo seu nome), questionando o que estava escrito na coluna. Ouvimos seu relato contestador e colocamos o espaço da coluna, a disposição da diretoria do Bumba do bairro Almirante Tamandaré para os esclarecimentos necessário.
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O que o senhor envia publicaremos na íntegra. Prometemos ao Doutor Advogado.

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Só que até o fechamento dessa coluna não havíamos recebido nenhuma linha do respeitável Advogado.

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Sendo assim: invocamos nossos informantes dentro do Flor do Campo (Zekatraca Vermelho) e ficamos sabendo que aconteceu na noite de segunda feira 18, uma reunião a portas fechadíssimas onde a roupa suja foi lavada

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Nessa reunião, ficou acertado que o resultado do concurso que elegeu a jovem Ana Lessa como Cunhã Poranga está valendo.

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A presidente Estelina então convocou todos os membros da diretoria a se empenharem no trabalho dos barracões. “Não podemos abrir mão do nosso principal objetivo, que é trazer para nossa sede, o título de Tri Campeão consecutivo do Festival”.

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Os aplausos foram ouvidos na praça da Catedral Nossa Senhora dos Seringueiros.

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Resultado: A paz voltou a reinar na nação Flor do Campo.
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Queremos deixar claro às pessoas que lêem esta coluna, que o Zekatraca é um personagem que está em vários locais ao mesmo tempo, pois não se trata apenas de uma pessoa, é uma equipe que atua em vários locais e cidades. Nós aqui na redação, apenas digitamos ou “colamos” as informações que nos são passadas pelos Zés Katracas.

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Se não, não saberíamos que a reunião da direção do Flor do Campo que aconteceu segunda feira, começou a “boca da noite” e terminou quase a meia noite.

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Bom! O negócio agora é o Amazônia Encena na Rua:

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Juntamente com a programação já iniciada de espetáculos de teatro e dança, o Amazônia Encena na Rua complementa a programação dessas duas modalidades artísticas com o Ciclo de Oficinas, que se iniciou ontem dia 19 das 8h00 as 12h00.

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No que diz respeito ao teatro, serão realizadas oficinas de Teatro de Rua, com Marcelo Bones (MG) e de Bonecos Gigantes, com Wertenberg Nunes (TO). E da parte da dança, será realizada a oficina de Dança Indiana, com Beatriz Brooks (RR).

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O Amazônia Encena traz consigo também uma programação de Ciclos de Debates que giram em torno tanto do Teatro quanto do Público e também sobre a própria cidade. Os debates começam hoje dia 20 e irão até o dia 22 sempre das 15h até as 17h na EFMM.

domingo, 17 de julho de 2011

DUELO NA FRONTEIRA

BOIS SE APRESENTAM PARA A IMPRENSA

A Coordenação do 17º Festival Folclórico de Guajará Mirim – Duelo na Fronteira, ofereceu na última sexta feira 15, no teatro 1 do Sesc Esplanada em Porto Velho coquetel a imprensa e convidados.
O show montado pela coordenação mostrou parte da beleza que estará sendo apresentada pelos bois Flor do Campo e Malhadinho nos dias 12, 13 e 14 de agosto no bumbódromo da Pérola do Mamoré.
Este ano o Flor do Campo será o responsável pela abertura do festival se apresentando na primeira noite 12, com o tema “Amazônia Terra Mãe”. De acordo com a diretora executiva do vermelho, advogada Estelina “O Flor do Campo mais uma vez vai apresentar um tema regional falando sobre a nossa flora, fauna e a necessidade da preservação enfim, vamos exaltar mais uma vez a necessidade que temos do verde. O Flor do Campo se intitula o salvador da Amazônia” Disse Estelina garantindo que o bumbá da dona Georgina vai ser mais uma vez campeão do festival.
Estelina e o presidente Peta do boi Malhadinho exaltaram a compreensão do governador Confúcio Moura que através da Secel já depositou, os recursos financeiros que já estão sendo aplicados pelos bumbás na confecção dos cenários e alegorias.
Josias Cavalcante o Peta – presidente do Boi Malhadinho em declaração a nossa reportagem, informou que através do tema ‘Malhadinho, 25 os de Amor e Magia’ “Vamos homenagear os fundadores, aquelas pessoas que lá atrás deram sua contribuição para que pudéssemos estar aqui hoje”.
O diretor de arena do bumbá azul do bairro 10 de abril e Pajé Cleiton Lopes presenteou os presentes ao teatro 1 do Sesc, com um super show de dança de pajé, sendo muito aplaudido.
Após sua apresentação bateu um papo com nossa reportagem quando fez as seguintes considerações: “Este ano o Malhadinho vem falando dos 25 Anos de Amor e Magia – Há 25 anos foi fundado o nosso Boi Malhadinho no bairro 10 Abril, pelo senhor Leonilson Souza e família. Durante nossa apresentação vamos lembrar algumas lendas que já levamos para a arena. Vamos inovar dentro do festival, será uma coisa jamais vista pelo público que acompanha nossos festival, até porque, vamos em busca do título que escapou de nossas mãos por um leve deslize. Quero deixar bem claro, que em nenhum momento eu Cleiton Vieira Lopes diretor de arena, tirei qualquer artista do Boi como, por exemplo, seu Ernane Cabral que é um artista do Malhadinho e que pra mim irá fazer falta caso se desligue da nossa agremiação” disse Cleiton lembrando que está no Malhadinho desde 1996 como Pajé.
Perguntado como procede na criação dos rituais, respondeu: “Me inspiro nos verdadeiros pajés de tribos indígenas, procuro visitar as tribos que existem nos arredores de Guajará Mirim. Este ano participei de um ritual da tribo Pacaás Novos e da tribo Jabuti, também viajei até as cordilheiras para participar do ritual da tribo Jívalos no qual nos inspiramos para o festival deste ano. O compositor de Parintins Marcos Lima foi quem fez a coreografia em cima do ritual realizado por essa tribo” finalizou Cleiton.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 16.07.11

Lenha na Fogueira

O mês de julho em Porto Velho esta se transformando no mês da realização dos grandes eventos.

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Vamos lá! Começou com a realização do Arraial Flor do Maracujá. Agora esta vivendo o Carnaval Fora de Época.

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O Sesc está com o Programa Sesc Amazônia das Artes que vai até o final do mês apresentando tudo que diz respeito ao segmento cultural como dança, artes plásticas, cinema, teatro e música.

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Temos ainda no mês de julho, os arraias do Esperança da Comunidade, e Flor de Candeias.

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Na Casa da Cultura Ivan Marrocos o artista plástico Franciney abriu ontem à noite a exposição “Um Olhar Sobre Rondônia” que fica na Galeria Afonso Ligório até o dia 15 de agosto.

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Franciney da Silva Vasconcelos é um paraense de Santarém que veio para Porto Velho trazendo em sua bagagem muito talento, pois ainda muito jovem desenvolveu a arte de pintar inspirado na paisagem regional. Um dia deparou-se com as pinturas de um grande mestre portovelhenses, Afonso Ligório. Identificou-se com seu estilo de pintar onde as expressões inocentes, porém verdadeiras afloram em suas obras em detalhes multicores da exuberante beleza da fauna e flora amazônica.

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Depois disso, só indo admirar a obra do Franciney na Casa da Cultura Ivan Marrocos.

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Outra do mes de julho:

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É a realização do Festival Amazônia Encena na Rua que começa segunda feira 18, com o cortejo saindo da praça das Caixas D’água rumo ao complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

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Por falar em teatro de rua, Chicão Santos espera a presença do xará Chicão secretário da Secel no cortejo que vai sair da praça das Caixas D’água segunda feira à tardinha.

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O cortejo começa mesmo a “Boca da Noite”, ou seja, as 18h00 quando o sol começa a se esconder por detrás da margem esquerda do rio Madeira.

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Aí o Leo se veste de Carnevale, a Zaine de lavadeira, o Chicão Santos coloca aquele macacão de “eletricista” e a turma desce a ladeira da Presidente Dutra, passa pelo Mercado Cultural e entra na esquina da Pensão do Napoleão, segue pelo Mercado Central até chegar ao complexo da Madeira Mamoré “precisamente” onde as 19h00 será aberto oficialmente mais um Amazônia Encena na Rua.

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Como tenho quase certeza de que o governador Confúcio Moura que parece não ser adepto da cultura popular, pois não foi nenhuma noite ao Flor do Maracujá.

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Perdão, foi na primeira noite, mas, como a solenidade de abertura demorou a começar se mandou deixando a equipe da Secel na maior preocupação.

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Como no Amazônia Encena na Rua o único boi que vai marcar presença é a peça que será apresentada pelo Ponto de Cultura “Ponto de Inicio” ele (Confúcio), não vai pois, o negócio dele é aparecer em Freira Agropecuária. Feira Cultural não é para governador intelectual. O negócio é feira agro industrial.

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Também temos quase certeza de que o prefeito Roberto Sobrinho não vai por um motivo simples.

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Está preocupado com os evangélicos que podem orar pela sua condenação a “fogueira santa” caso compareça numa festa considerada pela igreja como “profana”.



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Sobrou para o secretário de cultura Francisco LeiIson Chicão e para o Presidente da Fundação Iaripuna Altair dos Santos Lopes o amigo Tatá.

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Hoje é o aniversário do meu filho Silvio José Santos. O levantador de toada nota dez do Flor do Maracujá deste ano. Parabéns Silvinho!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 15.07.11

Lenha na Fogueira

O Porto Alegria que prossegue na noite de hoje com o encontro de trio envolvendo as Bandas Cheiro de Amor e Pimenta Nativa.

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Amanhã o show musical será por conta da Cláudia Leite a grande rival da Ivete Sangalo.

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Se você ainda não identificou, Porto Alegria é o nome oficial do carnaval fora de época de Porto Velho promovido pelo Bloco Maria Fumaça

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Aliás, contra tudo e contra todos o Bloco do Maria Fumaça está desfilando na avenida Jorge Teixeira.

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Aí vêm uns retrógrados dizendo que o Maria Fumaça vai causar transtorno ao ocupar parte da BR 319 e essas coisas que sempre são lembradas pelos mal informados.

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Acontece que a BR 319 é para continuar pela avenida dos Imigrantes e pegar a Mamoré lá no Conjunto 4 de Janeiro.

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Não sei quem foi que teve a péssima idéia de fazer da Jorge Teixeira trecho da Rodovia Federal.

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Antes de a Jorge Teixeira ser BR o Maria Fumaça já desfilava lá.
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E olha que naquele tempo o Pronto Socorro de Porto Velho funcionava no Hospital de Base.

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A avenida que dava acesso ao aeroporto era a Lauto Sodré.

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Como é que hoje o carnaval fora de época está atrapalhando o acesso a esses logradouros?

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Nunca atrapalhou nada.

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Aliás, alguns é que querem atrapalhar o lazer da nossa população, alegando um bocado de “besteiras”.

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Por falar em eventos.
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O Arraial Comunidade no Sertão promovido e coordenado pela Associação dos Moradores do Bairro Esperança da Comunidade cuja quadrilha “A Roça é Nossa” foi à grande campeã da XXX Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que aconteceu no Arraial Flor do Maracujá.

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Então! O Arraial vai acontecer entre os dias 29 de julho e 7 de agosto.

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É no Arraial do Esperança que vai acontecer às eliminatórias entre os grupos de quadrilhas do grupo de acesso que classifica duas quadrilhas mirins e duas adultas para se apresentar no Flor do Maracujá de 2012.

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O campeão Corre Campo vai se apresentar no dia 7 de agosto. Último dia da festa.

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E a Lu Silva encontrou o Severino da Rádio Farol que se saiu com essa: “Ae, Luz estou Bege!” com o resultado do Flor do Maracujá.

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Falando sério:
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Como parte da programação do Sesc Amazônia das Artes foi aberta a Exposição do artista plástico tocantinense Cláudio Montanari. Intitulada como “Controle”,

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A exposição esta montada na Galeria de Artes do Sesc Centro até o dia 31 de julho, aberta para visitação de segunda a sexta, das 08h às 17h e aos sábados das 10h às 14h com entrada gratuita.

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Beleza, criatividade e curiosidade são algumas das sensações transmitidas pela exposição “Controle”, uma exposição toda montada no papelão utilizando imagens trabalhadas através da serigrafia em gravuras que representam temas como: Prostituição, consumo, violência, religião entre outros. “Controle” busca despertar no público um questionamento em relação às informações veiculadas nos meios de comunicação de massa, neste caso a televisão, tendo como referência um elemento que modificou o modo de vida dos indivíduos, o controle remoto.

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Festa de São Cristóvão

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A festa do santo padroeiro dos motoristas já começou o novenário. Toda noite na igreja da Pinheiro Machado.

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O Arraial segundo a Bereca vai acontecer nos dias 22, 23 e 24 com sorteio de brindes através de rifa cujo bilhete custa apenas R$ 10.


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A carreata vai ser no dia 24 com saída da igreja de São Cristovão as 18h00. Depois tem missa com a direção de Dom Moacir Grechi.

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Agora vou encontrar minha morena no Bloco Maria Fumaça!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 14.07.11

Lenha na Fogueira

Hoje Porto Velho se transforma na capital do Axé baiano. Acontece que começa o Carnaval Fora de Época que oficialmente é o Porto Alegria.

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Após algumas edições perambulando por vários ambientes, inclusive no espaço da Expovel. O Bloco Maria Fumaça volta a desfilar na avenida Jorge Teixeira que foi transformada há alguns anos, em um ramal da BR 319.

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A “briga” entre o Zezinho do Maria Fumaça e o Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual não foi fácil. Os procuradores conseguiram tirar o desfile do bloco durante alguns anos, mas, em 2011 a vitória foi do Bloco empresa.

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Na realidade, a vitória foi de um jovem advogado, Antonio de Castro Alves Júnior que insistiu com o Zezinho que a Empresa Maria Fumaça deveria recorrer da decisão do Juiz.
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A empresa Maria Fumaça já havia desistido de “brigar”, tanto que estavam montando a estrutura dos camarotes na avenida dos Imigrantes, no mesmo espaço onde acontecem os desfiles das escolas de samba durante o carnaval tradicional.

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De repente recebe a noticia dada pelo seu advogado de que o Juiz havia autorizado o desfile na Jorge Teixeira.

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Na mesma noite, a estrutura da Imigrantes foi desmontada e levada para a Jorge Teixeira.

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Eufórico, Zezinho do Maria Fumaça nos contou que já no primeiro dia que eles passaram a divulgar que o Carnaval Fora de Época iria realmente acontecer na Jorge Teixeira a venda dos abadas triplicaram.

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Em 2010 com o carnaval acontecendo na Expovel Zezinho nos disse que levou o maior “ferro” da história de bloco. “O prejuízo foi muito grande”, disse o carnavalesco.

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Apesar de muita gente ser contra o Carnaval Fora de Época seja ele realizado em qualquer espaço em Porto Velho.

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Lembramos que o evento proporciona renda para o comercio, para o setor de hotelaria, restaurantes e os ambulantes que aproveitam para faturar um extra durante a festa.
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O que é preciso é a prefeitura saber explorar turisticamente a festa promovida pela empresa Maria Fumaça. Por que não colocam arquibancadas para o povão assistir os shows das bandas baianas e cantoras como Cláudia Leite que vai se apresentar no sábado.

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Em outros anos, até que a prefeitura colocava arquibancadas, este ano não colocaram nada.

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É preciso nossas autoridades ligadas a órgãos que fomentam o turismo em Porto Velho acordarem para o potencial turístico que é o Carnaval Fora de Época.

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Será que vão pelo menos distribuir camisinha durante os três dias de Carnaval Fora de Época.

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Porto Velho já pode ser considerada uma capital onde o turismo de eventos é muito forte.

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Temos o carnaval tradicional com a Banda do Vai Quem Quer e demais blocos.

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Temos a Expovel, temos a peça O Homem de Nazaré. temos o Arraial Flor do Maracujá. temos o Festival Amazônia Encena na Rua, temos o Festcine Amazônia, temos o Festival Curta Amazônia, temos a Marcha para Jesus, temos a Parda Gay entre outros grandes eventos.

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Com certeza, se esses eventos fossem trabalhados como produto turístico, muitas divisas trariam para a capital das Usinas de Santo Antônio e Jirau.

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Enquanto o governo finge que não escuta o que o povo fala. Vamos brincar carnaval na avenida Jorge Teixeira de hoje até sábado, com o Bloco Maria Fumaça

terça-feira, 12 de julho de 2011

LENHA NA FOGUERA - 13.07.11

Lenha na Fogueira

"Se alguém lhe fechar a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da água: a água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna."


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O pensamento acima, serve muito bem para aqueles dirigentes de grupos folclóricos que se sentiram prejudicados com os resultados obtidos no Flor do Maracujá.

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Dizem que a disputa tira teima vai acontecer mesmo, no Arraial Flor de Candeias que deve começar na próxima sexta feira.

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A turma da Rádio Farol está eufórica. “Vamos mostrar que somos os melhores no “Flor de Candeias”.

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Alegam os pupilos do professor Severino que os jurados acreanos, jamais viram uma quadrilha tão bem organizada e diferente de todas as quadrilhas brasileiras, como é a Rádio Farol, por isso, ficaram sem saber o que fazer e derrotaram a quadrilha.

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Isso não corresponde à observação de um dos jurados a respeito da apresentação da Rádio Farol:

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“Dos cinquenta minutos que a quadrilha tinha para se apresentar, dançou apenas 15 minutos, o restante do tempo apresentaram apenas encenação teatral”, escreveu o julgador.

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E aí? Quem é que está com a razão?

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Particularmente conversei com um dos jurados e ele fez o seguinte comentário:

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“Nossa concepção como julgador de quadrilha junina, é que, todo grupo entra para dançar com 10 Pontos garantidos. Nós os julgadores, temos apenas que observar detalhadamente se realmente o grupo merece a nota 10. Então passamos a descontar pontos caso alguma coisa fora dos padrões regulamentares for observada”.

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Portanto ninguém perdeu nada. Deixou de confirmar o que pensava que tinha direito.

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Agora, espetáculo mesmo, foi o show pirotécnico apresentado no encerramento do Flor do Maracujá. Parecia que estávamos na praia de Copacabana (Rio de Janeiro) na festa do réveillon. Foram mais de 15 minutos de espetáculo. Valeu Moreirão!”

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Enquanto isso, os locutores Martinho Júnior, Lúcio Jorge e Antônio Roque quase saem da festa com torcicolo, simplesmente porque, ao tentarem narrar o espetáculo de cores proporcionado pelos fogos de artifícios, ficavam de cabeça erguida no rumo do céu, olhando de um lado para o outro tentando descrever cada “pipoco”.

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Brincadeiras a parte, os caras merecem todos os elogios. Valeu Martinho, Roque e Lúcio Jorge.

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Gino Serrati não gostou nada, quando soube que a decoração do Flor do Maracujá vai para o Flor de Candeias.

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Acontece que quando Gino e sua equipe já estava para terminar o desmonte da decoração, recebeu um telefonema dizendo: “Deixa o matéeial da decoração do jeito que está, porque a equipe da prefeitura de Candeias vai buscar”.

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A decoração de inicio iria ornamentar o Arraial do Bairro Esperança da Comunidade mais conhecido como “Arraial do Fernandão”. Fernandão presidente da quadrilha A Roça é Nossa grande campeã do Flor do Maracujá deste ano.

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Aliás, ainda restam duas disputas entre as quadrilhas de Porto Velho e Candeias.

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Essas disputadas que este ano com certeza serão acirradíssimas, vão acontecer justamente nos Arraias:

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Flor de Candeias e Arraial da AFA.

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Juabp, Rosa Divina, Rosa de Ouro e Rádio Farol avisam a Roça é Nossa e a Girassol das Três Marias que nesses arraias os jurados não serão acreanos.

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Pelo jeito os jurados que vieram do Acre estão com o conceito mais baixo que “rabo” pato perante os quadrilheiros de Porto Velho.

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Já os jurados que vieram de Manaus julgar os Bois Bumbás não estão ou não foram contestados pelos dirigentes dos bumbas.

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Parece que a turma se conformou com o resultado. O Aluizio Guedes foi o único que criticou os julgadores vindos do estado do Amazonas, mas, seu comentário não repercutiu em nada. Aliás, deve repercutir durante o programa de rádio que ele apresenta na rádio Rio Madeira que só é sintonizada pelos moradores da Zona Sul.

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Vem aí o Porto Alegria o Carnaval Fora de Época de Porto Velho comandado há 15 anos, pelo Zezinho do Maria Fumaça.

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E vai ser na Avenida Jorge Teixeira. Da-lhe Zezinho!

LENHA NA FOGUEIRA - 12.07.11

Lenha na Fogueira

A festa folclórica acabou, mas, os “causos” a serem resolvidos continuam latentes.

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Falando sério, foi o melhor Flor do Maracujá em termos de iluminação, apresentação dos grupos, cumprimento do horário, decoração, enfim de organização,

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O secretário Chicão e sua equipe estão de parabéns pela parte que lhe coube.

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Só não podemos dizer o mesmo da sonorização.

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Aliás, os amigos lembram que até elogiei a sonorização do Kaka Erse Mendes.

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Só que alguns músicos das bandas de forró e dos grupos folclóricos que se apresentaram no Flor do Maracujá me procuraram e alguns até chegaram a me questionar: “Tá ficando doido Zekatraca, escrevendo que o som do Maracujá está bom”. Sério como eu não havia percebido que as bandas de forró não estavam gostando da sonorização do arraial.

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Devo explicar que a turma reclamava não da aparelhagem (que é de primeira) do Kaká.

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Reclamavam dos técnicos que estavam operando as mesas de som.

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Principalmente do cidadão que estava operando a mesa que ficava no palco. O cara além de ser “boçal” não respeitava ninguém.

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Esse moço maltratou não só os ouvidos do público, mas, abusou da paciência dos dirigentes dos grupos folclóricos, quando esses exigiam mais qualidades na sonorização.

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O cara não sabe mixar nada, acho que confunde mixar com “mijar”.

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Entre os grupos que foram “descaradamente prejudicados pela falta de qualidade na mixagem do som, citamos a Rádio Farol.

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Por vários momentos a quadrilha do Severino ficou dançando praticamente sem som nos chamados “PAs”, só ficava o som do palco (retorno).

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O som do microfone do Amo do boi Diamante Negro também falhou muito e assim foi com vários grupos.

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Vejam bem, não estamos aqui criticando a aparelhagem de som do Kaka, estou dizendo que o técnico responsável pela mixagem do som, é que não é devidamente habilitado.

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Tanto que por causa dessa falta de profissionalismo, a empresa pode perder o contrato do Festival de Guajará Mirim - Duelo da Fronteira. Aí Kaká troca imediatamente esse cara.

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Será que a falta de capricho na qualidade da sonorização, foi de propósito, na tentativa de jogar a organização e principalmente o secretário da Secel contra os grupos e o povo.

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Se foi essa a intenção, o tiro saiu pela culatra, pois, todos os dirigentes de grupos folclóricos sabiam que a Secel não tinha nada a ver com a contratação da sonorização.

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Por isso escrevi acima, que a equipe da coordenação foi ótima na parte que lhe coube.

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A quadrilha A Roça é Nossa campeã da 30ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás dentro dos critérios de julgamento da Confederação Brasileira de Grupos de Quadrilhas mereceu o título.

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É como diz o presidente da quadrilha Rosa Divina Roberto Matias: “Em Porto Velho existem três tipos de quadrilha: A Cearense (Roça é Nossa e Arrasta Pé de Matutos); a inventada aqui (Rádio Farol e Juabp) e a autentica de Porto Velho (Rosa Divina e Triângulo)”

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Como os jurados vieram do Acre e viram como os jurados julgaram as quadrilhas que participaram do Festival Nacional que aconteceu ano passado em Rio Branco cujo regulamento beneficia o estilo de quadrilha dançada no Nordeste. A Roça é Nossa deu de lapada na Rádio farol e na Juabp.

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A turma da quadrilha Cabuletê, questionou a nossa pesquisa, porque não colocava a quadrilha em boa classificação.

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Colocava sim amigos! É só procurar ler a coluna do dia sete (quinta feira passada), na qual dava o seguinte resultado: 1º lugar Quadrilha Arrasta Pé de Candeias, seguida da Arrasta Pé de Matutos, Rosa Divina, Rosa de Ouro, Flor da Primavera, Gira Sol das Três Marias, Cabuletê, Forte Príncipe e Nação Caipira.

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Na classificação final vocês só ficaram na frente da Triângulo (que merecia melhor classificação), Mocidade Junina (porque foi punida com menos 10 pontos).

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Gostaria apenas de saber aonde foi que o boi Vencedor errou tanto, para ficar em penúltimo lugar! Só não ficou em último, porque o Marronzinho deixou de apresentar o quesito “Doutores”.

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Vamos encerrar parabenizando mais uma vez, a equipe de coordenação da 30ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás na pessoa do secretário Francisco Leilson Chicão.

sábado, 9 de julho de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 09.07.11

Lenha na Fogueira

A 30ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que está acontecendo no Arraial Flor do Maracujá, termina na noite de hoje com as apresentações da Rádio Farol, Boi Estrelinha e Boi Bumbá Diamante Negro.

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Quando escrevemos “termina hoje”, é porque amanhã, último dia do Arraial não acontece apresentação de grupos folclóricos, é somente a premiação.

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E o que podemos dizer a respeito do Flor do Maracujá?

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Primeiro temos que descer do salto alto e pisar firme no chão, precisamos ter a humildades de sentarmos para analisarmos em conjunto, as falhas observadas na Mostra deste ano (e foram muitas).

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Como diz o ditado: “Roupa suja se lava em asa”, vamos deixar essa discussão para as quatro paredes do prédio do relógio .

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Mas, que seja realmente analisadas.O ideal seria a realização de um seminário, onde se colocaria em discussão principalmente o Regulamento das apresentações dos grupos folclóricos.

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O Regulamento utilizado até o Arraial que termina amanhã, está totalmente defasado.

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Quanto à estrutura, de sonorização,iluminação e palco, podemos garantir, que a deste ano foi a melhor de todos os tempos.

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O cumprimento do horário por parte dos grupos também merece elogios, assim como as apresentações folclóricas e das bandas forrozeiras.

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Os locutores Lúcio Jorge, Martins e Roque sem sombra de dúvidas entendem do riscado. Os caras são bons realmente, cada um na sua especialidade, Roque contando “causos”, Lucio comandando as entrevistas com as autoridades e pessoas importantes direto do camarote e o Martins um ótimo apresentador.

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A equipe de coordenação comandada pelo secretário Chicão foi de primeira. Deixamos de citar nomes para não cometer injustiça, mas, todos merecem nossos elogios. Valeu cambada!

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Aliás, este ano tivemos a oportunidade como integrantes da equipe de coordenação, de participar em pleno camarote do Flor do Maracujá das festas de aniversário das amigas Mari e Bebel. Parabéns as duas que fazem parte da equipe da Gerencia de Cultura.

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A festa está terminando e como vem acontecendo nos últimos anos, deixa uma preocupação.

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Aonde vai acontecer no próximo ano?

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Esse é o calo seco de todos os envolvidos com a festa.

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Então senhores governantes, está na hora de termos um local definitivo para realizarmos os eventos de grande porte como é o caso do Arraial Flor do Maracujá.

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A grande notícia do Flor do Maracujá foi o discurso do senador Valdir Raupp anunciando que colocou uma emenda no valor de R$ 20 Milhões, em nome da prefeitura de Porto Velho para a construção do espaço para eventos de grande porte.

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Só que este espaço provavelmente só vai poder ser utilizado, se tudo correr mais ou menos, em 2013.

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Neste domingo 10, acontece a apuração dos votos dados pelos jurados acreanos (Quadrilhas) e amazonenses (Boi Bumbá).

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Por incrível que possa parecer, já sabemos quem foi o grande vencedor da festa.

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Festa que pela primeira vez foi transmitida para o Brasil e o Mundo por cinco canais e televisão:

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Obrigado a RedeTV-RO, TV Allamanda, TV Candelária, Amazon Sat e Rede Record News.

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Obrigado a Rádio Parecia FM e a Rádio Transamérica FM.

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Parabéns ao folcloristas que nos proporcionaram grandes espetáculos.

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Parabéns ao governador Confúcio Moura que acatou as sugestões do secretário da Secel Francisco Leilson Chicão dando-lhe condições para contratar o que temos de melhor em termo de estrutura.

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Parabéns a equipe da Federon.

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Parabéns ao prefeito Roberto Sobrinho que através da Fundação Iaripuna colaborou e muito com a realização da festa.
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Parabéns especial a equipe coordenadora comanda pelo Chicão.

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Obrigado a Policia Militar pela tranqüilidade observada nos 11 dias do Arraial
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Finalmente,obrigado ao público que prestigiou, comparecendo em massa à nossa maior festa folclórica.

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Parabéns Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás pelos 30 anos!.
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Agora o resultado:

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O grande vencedor da 30ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás foi o público. Valeu!

FLOR DO MARACUJA - RADIO FAROL, ESTRELINHA E DIAMANTE

Rádio Farol, Estrelinha e Diamante Negro

As apresentações de grupos folclóricos da 30ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que está acontecendo no Arraial Flor do Maracujá terminam na noite de hoje com os grupos: Quadrilha mirim Rádio Farol (20h00); Boi mirim Estrelinha (21h00); Quadrilha adulta Rádio Farol (22h00) e o Boi Bumbá Diamante Negro (23h05). A Banda Piolho de Cobra anima os forrozeiros após as apresentações folclóricas.
Rádio Farol – O grupo os Caipiras do Rádio Farol vai apresentar o tema: “Rádio Farol Gira o Mundo” destacando a cultura de vários países como a Itália. China, França e é claro o Brasil. “Vamos mostrar o que esses países têm de mais singular em suas culturas”, informa o diretor de arte Ruimar. A quadrilha super campeã do Flor do Maracujá vai desenvolver seu tema, através de alegorias (cenários) que lembram monumentos como o Coliseu (Roma), Torre Eiffel (Paris), Iglus (Antártica) e o Cristo Redentor (Brasil). A coreografia também é baseada em músicas dos países homenageados, por exemplo, o Brasil será mostrando com o chorinho “Brasileirinho” 70 pares estarão no “Curral” de dança. A Rádio Farol entra na arena por volta as 22h00.
Boi Bumbá Diamante Negro – Aluizio Guedes presidente e Amo do boi campeão do ano passado informa, que sua apresentação será desenvolvida através do tema: “Diamante Negro: Encantos e Magia da Floresta Amazônica ao Folclore Popular”, O Ritual será a “A Lenda do Maracujá” cujas folhas e não o fruto, eram utilizadas por pajés e curandeiros de algumas tribos como super tranqüilizantes e em conseqüências, os índios ficavam desacordados por vários dias e muitos chegavam a morrer em conseqüência do poder tranqüilizante do chá. A toada tema, “Meu Brinquedo de Criança” é de autoria do Aluizio Guedes.
Ficha Técnica do Diamante Negro

Amo – Aluizio Guedes
Levantador de Toada – Walci do Cavaco
Sinhazinha da Fazenda – Simone Guedes
Mestre da Batucada – Hudson Guedes
Diretor de Batucada – Eleida Guedes
Porta Estandarte - Patrícia Pantoja
Rainha da Batucada - Fabiane
Rainha do Folclore – Aga
Cunhã Poranga – Leda Helena
Pajé – Cleiton Silva
Artesãos – Tadeu, Edson Miranda e Milton (Boi Garantido de Parintins)
Coreógrafos – Aluizio Guedes, Leda e Patrícia Pantoja

quinta-feira, 7 de julho de 2011

CORRE CAMPO - NOSSO CÓDIGO É PRESERVAR

Corre Campo – Nosso código é preservar

O bumbá Corre Campo o grupo que mais títulos ganhou nesses 30 anos, de Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás do Arraial Flor do Maracujá, se apresenta na noite de hoje com o tema “Nosso Código é Preservar” e o “Ritual da Cura”.
O bumbá que nasceu na Baixa da União em 1954, desde 2004, é dirigido pela bacharela em direito e educação física, Maria José Brandão carinhosamente chamada de dona Branca. De acordo com a direção de arte do “Gigante Sagrado”, a apresentação será desenvolvida em quatro atos:
1º Ato - O Auto do Boi Bumbá; 2º Ato - O espetáculo das cunhãs (Porta Estandarte, Rainha da Batucada, Rainha do Folclore, Morena Bela, Rainha da Floresta, Rainha da Cultura, Rainha do Folclore, Cunhã Poranga mais o Diretor de Barreiras de Índios). 3º Ato Ritual da Cura seguido da apresentação do Pajé e 4º Ato - Despedida.
As indumentárias dos vaqueiros, rapazes, batucada e tribos foram idealizadas pela dona Branca e sua filha Caroline – Carol que até o ano passado se apresentou como Sinhazinha da Fazenda. “O desenvolvimento artístico dos cenários e alegorias é do Saulo Toscano que contou com o auxilio do artesão Bomba e mais a equipe de arte do Corre Campo”, disse Branca.
A toada tema “Nosso Código é Preservar”, é de autoria do compositor e levantador de toadas Silvio José Santos com arranjos do maestro Júnior de Castro Alves, a coreografia das tribos, foram criadas pelo Joãozinho, Ricardo e Patrícia. O Ritual é uma criação dona Branca em parceria com o Amo Silvio Santos. “Vamos colocar no ‘curral’ de dança do Maracujá grandes alegorias e tribos indígenas com as mais belas indumentárias. Nosso boi vai para ganhar o título”, finalizou Branca.

Ficha Técnica
Amo - Silvio Santos
Sinhazinha da Fazenda – Paula
Levantador de Toada – Silvio José Santos
Miolo – Sandro e Carlinhos
Rainha da Batucada – Liliane
Rainha do Folclore – Jack
Cunhã Poranga – Silvinha Rodrigues
Morena Bela – Ana Célia Santos
Rainha da Floresta – Marcela Araujo
Rainha da Cultura – Fátima
Diretor de Barreira de Índio – Balduino
Pajé - Wendell
E os personagens – Catirina, Pai Francisco, Cazumbá, Mãe Maria, Bicho Folharal e os Doutores da Vida, Cachaça e Relâmpago
Homenageado – Genésio da Guitarra (Papai).

LENHA NA FOGUEIRA - 08.07.11

Lenha na Fogueira

A noite da última quarta feira, apesar do meu Vasco ter deixado de ganhar do Corinthians, foi uma das melhores da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que está acontece no Arraial Flor do Maracujá.

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Logo de cara apreciamos a super apresentação da Quadrilha mirim Rosa de Ouro – Ótima.

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Logo depois o Boi mirim Mimosinho nos presenteou com um super espetáculo. A criançada mostrou que realmente sabe brincar Boi Bumbá. Valeu Alberto!
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Aí como quem não quer nada, entra a Quadrilha Matutos do Triângulo lascando o Cano – Literalmente botara pra quebrar o “cano” com o tema Cinema – do Mudo ao Colorido.

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Foi um show de apresentação, tanto no estilo evoluído (atual) como no tradicional, pois o marcador apresentou coreografias com passes de antigamente os chamados tradicionais como “Marisia”, “Grande Túnel” e outros.

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A turma do bairro mais antigo de Porto Velho dançou com garra. Os comentários nos camarotes foram unânimes. “Até agora foi a quadrilha mais animada”.

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Roque, Lucio e Martins, tomaram conta dos microfones logo após a apresentação do Triângulo com as luzes do “curral” totalmente apagadas, por solicitação da coordenação do Boi Bumbá Az Ouro para que os cenários fossem montados.

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Quando a Coordenação da Mostra abriu o m, icrofone para o grupo folclórico o apresentador Allan Web surgiu na arena animando a galera e anunciando a entrada do Amo Jair Monteiro. O espetáculo do Bumbá do bairro Nova Floresta estava só começando.

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As luzes foram acesas e o público pode deslumbrar a grandeza e a beleza do cenário montado na arena do Flor do Maracujá.

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Uma tribo com aproximadamente 40 integrantes que segundos nossas fontes veio de Humaitá (AM), entrou e deu um show de coreografia.

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Na seqüência o Az de Ouro mostrou porque é considerado uma dos maiores e melhores grupos de bumbá de Porto Velho.

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Dona Dorinha como Diretora de barreira de índio foi um espetáculo a parte.

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Só não podemos afirmar com, certeza que o boi dirigido pelo Silfarney está na disputa do título porque aconteceram duas falhas.

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A primeira foi a queda da Porta Estandarte na hora de sua apresentação para os jurados (o palco quebrou).

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A segunda foi a não apresentação da Cunhã Poranga.

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A linda Cunhá Poranga entrou na arena em cima de uma Arara (alegoria) e desceu em cima do palco de apresentação.

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Acontece que no momento que ela iria dançar para os jurados o apresentador pediu que a “Marujada” parasse porque naquele momento iria acontecer a apresentação do Boi (comer, lamber sal, beber, água etc.) e a jovem ficou estática no palco sem saber o que fazer. Que pena!

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Os dirigentes do boi estão se pegando com tudo quanto é santo, para que os jurados não levem em consideração os incidentes. Se os jurados “cegaram” ou fizeram vista grossa, o Boi Bumbá Az de Ouro é um boi a ser abatido pelos contrário Corre Campo e Diamante Negro. O Boi azul está no páreo!

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E o compositor e cantor Lissinha autor da toada (muito bonita por sinal) tema que homenageou os 30 anos da Mostra. Como havíamos anunciado nesta coluna, cantou a toada, escondido atrás do cenário (por ser evangélico), mas cantou e se saiu muito bem. Valeu!

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Hoje é a vez, aliás, é a minha vez como Amo do Corre Campo mostrar quem é quem na Mostra de Boi Bumbá.

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O Corre Campo posso garantir vai apresentar um super espetáculo dentro do tema “Nosso Código é Preservar”

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Muitas surpresas serão apresentadas na noite de hoje no Flor do Maracujá.

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O Gigante Sagrado vai encher o “curral” de dança com suas tribos e personagens.
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Quer ver o que é realmente um Amo de Boi Bumbá? Vai me assistir hoje no Maracujá.

terça-feira, 5 de julho de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 06.07.11

Lenha na Fogueira

Quase enquadrado como funcionário público federal graças à assinatura na tarde de ontem, na famigerada transposição.

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Obrigado presidenta Dilma pelo reconhecimento. Obrigado a ex senadora Fátima Cleide pela autoria da emenda.


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Obrigado a bancada de Rondônia no Congresso Nacional pelo empenho.

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Parabéns ao governador Confúcio Moura que economiza mais de R$ 20 Milhões mensais com a folha de pagamento dos agora ex funcionários estaduais.

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Agora já posso começar a pensar em aposentadoria e então ir criar galinha e pescar na minha terra natal São Carlos do Jamari. Vai ser comendo Pirarucu do lago o Cuniã e Jatuarana moqueada na folha da bananeira pescada no rio Jamari.

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Chega de devaneios!

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Pois a Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás do Flor do Maracujá está a mil.

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Aliás, segunda feira, mesmo com o frio a turma foi prestigiar as apresentações dos grupos: Matutinha da Nova Estação que segundo a professora Nazaré Silva coordenadora da festa deve perder 15 pontos por colocar dançando, bricantes acima dos 15 anos de idade.

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O segundo grupo foi a Quadrilha Rosa de Ouro que fez uma bonita apresentação apesar de muitos comentarem que os brincantes estavam muito desanimados.

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A quadrilha Na Tonga da Mironga do Cabuletê entrou na arena as 22h00 e não empolgou. “Essa quadrilha já foi melhor que isso” observou o torcedor Lazaro Peladinho.

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O último grupo da noite de segunda feira foi o Boi Bumbá Tira Teima cujo curral de ensaios, fica no bairro Ulisses Guimarães.
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Apesar de ter superado a apresentação do ano passado, o grupo dirigido pelo Sardinha ainda precisa melhorar muito para sonhar pelo menos com o quarto lugar. As indumentárias das personagens, Cunhã Poranga, Porta Estandarte, Rainha do Folclore e Rainha da Batucada estavam bonitas e muito bem confeccionadas, porém o número de brincantes foi muito reduzido, apenas 90 integrantes entre tribos, mascarados, batucada, vaqueiros, rapazes, doutores, pajé e as jovens personagens e diretoria. Muito pouco.

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O apresentador “Papagaio” foi muito bom apesar de ter anunciado o boi como se fosse sua versão mirim “Estrelinha”.

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Depois das apresentações de segunda feira, a pesquisa popular sobre o melhores continua apontando em 1º lugar a quadrilha, Arrasta Pé de Candeias, seguida da Arrasta Pé de Matutos, Rosa de Ouro, Flor da Primavera, Forte Príncipe e Nação Caipira e Cabuletê.

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No naipe quadrilha mirim a Rosa Divina, Matutinhos da Princesa e a Arrasta Pé de Candeias estão pau a pau.

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O melhor da noite de segunda feira foi o anuncio feito pelo senador Valdir Raupp e a deputado Marinha Raupp de uma emenda de R$ 20 Milhões que serão colocados na conta da prefeitura de Porto Velho destinados a construção do espaço multi eventos, que vai abrigar as apresentações folclóricas, carnaval, enfim tudo que for evento de grande porte.

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Raupp disse também que o governador Confúcio Moura e o prefeito Roberto Sobrinho se comprometeram em colocar a contra partida. “Sei que Vinte Milhões não dão para concluir a obra, mas, com a participação do estado e da prefeitura vamos construir esse espaço”, disse o senador.

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Agora é correr atrás e quem sabe no próximo ano já tenhamos nosso espaço definitivo.

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Quem ficou com o sorriso da largura do rosto, ao ouvir as declarações o senador Valdir Raupp.

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Se não me engano R$ 20 Milhões, é valor o que o dono do espaço onde está acontecendo a 30ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás ou como querem o Arraial Flor do Maracujá, pediu ano passado cão o governo quisesse comprá-lo.

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Pelo menos agora passamos a vislumbrar uma luzinha no fim do túnel. Valeu senador!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 05.07.11

Lenha na Fogueira



O Flor do Maracujá, apesar das broncas do governador via blog do Confúcio, está bombando e muito bem organizado.

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A sonorização do Kaka é ótima, a iluminação do Wando esta nota dez, a barraca com a exposição dos cartazes e indumentárias de arraias antigos está com uma super frequencia.

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A tenda dos artesãos é a mais organizada de todos os tempos, enfim, pelo menos até a noite de ontem tudo estava dando certo.

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Só a primeira noite teve algum atropelo por conta de ser a primeira noite e por isso, há de se compreender as falhas.

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Como nem tudo são flores, insisto em dizer que o Flor do Maracujá há muito tempo deixou de ser um evento que resgata a nossa cultura popular para ser um produto turístico.

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Só que nossas autoridades ainda não entenderam esse pormenor e continuam tratando a festa como se fosse um arraialzinho qualquer.

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Temos que pensar seriamente, na programação das apresentações dos grupos folclóricos.

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Hoje a festa é transmitida aos finais de semana (sexta, sábado e domingo), praticamente para o mundo todo e por isso, é necessário que se coloque no “curral” de dança, os melhores grupos, nos dois finais de semana que acomodam a festa.

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Precisamos mudar o regulamento no Artigo que diz que as apresentações terão que obedecer ao critério de classificação do Maracujá do ano anterior, ou seja, o grupo que tira em último lugar e os que vêm do grupo de acesso se apresentam nos primeiros dias ou no primeiro final de semana do arraial.

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Levando-se em consideração que o arraial sempre começa numa sexta feira, esses grupos que são classificados como pequenos, tem o privilégio de serem mostrados quase para o mundo todo, enquanto outros grupos de ponta, ficam só nas transmissões domésticas.

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Precisamos vender o Flor do Maracujá como produto turístico, para trazer turistas para Porto Velho e isso, só vamos consolidar, se mostrarmos o que temos de melhor em termos de grupos folclóricos.

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Sugerimos ao secretário da Secel Francisco Leilson Chicão, que providencia tão logo termine o Flor do Maracujá deste ano, a realização de um seminário para se discutir o Regulamento da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás. Taí a sugestão.

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Como fazemos todos os anos, vamos divulgar quais os melhores grupos que já se apresentaram na XXX Mostra de Quadrilhas.

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De acordo com nossa pesquisa, os melhores até a noite de domingo foram:

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Arrasta Pé de Matutos (sábado) e Arrasta Pé de Candeias (domingo).

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As mirins Rosa Divina e Matutinhos da Princesa e ainda a Arrasta Pé de Candeias mirim estão no páreo.


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Correndo por fora, temos a Flor da Primavera e a Mocidade Junina.

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Os dirigentes dos grupos de quadrilhas estão com a pulga atrás da orelha com os jurados acreanos.

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Acontece que eles (os jurados), não se limitam a ficar em suas cabines, descem e vão acompanhar os grupos bem de perto dentro da arena.


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São eles: Wilton de Oliveira Moreira, Ed Ames Cardoso da Silva e Eudimar Nunes Bastos.

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Todos vieram do estado do Acre.


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Por falar em Acre a quadrilha Arrasta Pé de Candeias, prestou homenagem ao ambientalista Chico Mendes e ainda colocou as damas na entrada com a bandeira do Acre. Diz o presidente Cezar que a apresentação não tem nada a ver com os jurados, pois, o tema foi definido ano passado, quando ninguém sabia se os jurados viriam de Rio Branco (AC).

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Um dos jurados, quando levantaram um painel com a figura do Chico Mendes se postou em frente ao painel e ficou escutando a música tema em homenagem ao herói acreano se desmanchando em lágrimas. Será que ele deu nota máxima para a quadrilha do Cezar?

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Hoje o negócio volta a pegar, A Rosa Divina com as Festas de São João, diz que vai desbancar todo mundo e vai pras cabeça na pontuação final.

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Já a turma do boi Vencedor diz que vai acabar com a hegemonia do Diamante Negro e que a disputa do primeiro lugar vai ser com o Corre Campo. “Nosso principal contrário”, disse o Amo Fábio do Vencedor.

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O governador Confúcio Moura publicou em seu blog, que não está muito contente com os gastos com eventos culturais.

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Governador, não é despesa, é investimento quando se fala em eventos culturais como a Festa do Divino, O Homem de Nazaré e o Flor do Maracujá.

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“– Este ano, o primeiro, tudo será perdoado, com o argumento de estarmos começando. É enorme a quantidade de pedidos de patrocínios para as diversas festas culturais e agropecuárias. E sempre se fica acuado e sob pressão das mais variadas formas”, enfatizou o governador.

domingo, 3 de julho de 2011

FALCÃO - COREOGRAFO DO CAPICHOSO

Coreografo do Boi Caprichoso



No barracão do Arraial Flor do Maracujá em Porto Velho, onde os artistas Ednart e Dayna estavam trabalhando a decoração da festa que está complentando 30 anos, fomos apresentado ao Marcos Luca Falcão de Souza. “Zekatraca, esse é o principal coreógrafo das tribos do boi Caprichoso de Parintins”, disse a artesã Dayna acrescentando, é o famoso Falcão do Caprichoso. O jovem de 33 anos, que apesar de ser destaque como coreografo do boi azul, é simples e muito atencioso. Após alguns minutos de conversa, inclusive com gozações por parte da Dayna que torce pelo boi Garantido, marcamos a entrevista para o dia seguinte, ou seja, sábado passado. Ao chegarmos no Flor do Maracujá na tarde de sábado, fomos junto com Falcão para o camarote pra ficar mais a vontade, pois ainda não tinha movimento no Arraial. Ali ficamos sabendo que ele começou como coreógrafo em 1994, como integrante da equipe do famoso Pajé Waldir Santana. “Com o tempo a direção do boi viu que meu trabalho se destacava e então em 1996, assinei contrato como profissional”. Na realidade, Falcão pode ser considerado pioneiro, pois, foi o 1º profissional coreografo contrato pelo boi Caprichoso. “Na época tive que optar, ou ficava na Fundação Cultural Caprichoso a famosa Escolinha de Arte ou ficaria como coreografo do Boi, optei por ficar no Boi”. Quem acompanha os bois de Parintins e em especial o boi Caprichoso, sabe da importância do trabalho do Falcão. Quando a imprensa soube de sua presença na equipe do Ednart com a Dayna que vai trabalhar no Flor do Campo de Guajará Mirim e que está trabalhando na decoração do Flor do Maracujá em Porto Velho, o jovem coreografo não teve mais sossego, pois, passou a ser disputado pelas televisões que estão transmitindo o Arraial para entrevistas, inclusive para nossa equipe. Conheça um pouco da histórias do boi Caprichoso de Parintins lendo a entrevista do Falcão.

ENTREVISTA

Zk – Há quanto tempo você está envolvido com a brincadeira de boi bumbá?
Falcão – Profissionalmente comecei em 1996, mas, como todo parintinense, comecei brincando ali no curral do Zeca Xibelão que ainda era de terra, corria atrás do carro volante do seu José Maria Pinheiro, teve várias situações que eu me pendurava na porta do carro, escapava de sofrer acidente, era aquela coisa de fanatismo mesmo.
Zk - Por que o boi Caprichoso?
Falcão - Minha família toda é boi Caprichoso, meus avós, meus pais. irmãos, tios, primos quer dizer, já nasci Caprichoso, pra completar, teve um curral do boi perto da nossa casa.

Zk – Você chegou a acompanhar ou brincar no boi de rua?
Falcão – Vi e acompanhei muitos bois de rua sensacionais, até chega a emocionar, porque a gente lembra principalmente quando esta longe da nossa terra. Quando chegava a temporada de boi de rua eu ajudava meus pais a fazer fogueira na rua aonde o boi ia passar. Minha paixão é tão grande por esse estilo de brincar boi, que quando viajo levo um CD com toadas que são cantadas no boi de rua.

Zk – Quando foi que você passou a brincar no Caprichoso?
Falcão – Muita gente me pergunta isso. Nem eu sei explicar exatamente o ano que começou. Quando me entendi como gente já torcia pelo Caprichoso, via meus pais, meus avós fazendo bandeirolas para enfeitar a rua e nossos quintais e desde lá comecei, não tem o ano certo como torcedor, mas, profissionalmente com contrato assinado, comecei em 1996. Só que nesse meio tempo teve o Projeto Social do Caprichoso que é conhecido como Escolinha de Arte do Caprichoso.

Zk – Aliás, como é que funciona a escolinha de arte?
Falcão – O objetivo do Projeto Social do Caprichoso é resgatar as crianças das ruas. Segundo Dona Graças Assayague que foi quem começou junto com o Simão Assayague, existem crianças de rua e crianças na rua, tem uma diferença aí. O Caprichoso veio através de esse Projeto Social resgatar essas crianças através da dança, música, artesanato principalmente na formação de escultores, costureiras. bordadeiras, decoradores de alegorias e coreógrafos.

Zk – Qual sua participação na Escolinha de Arte?
Falcão – Na realidade, tem duas fases. Eu estava lá ensinando a gurizada a dançar e quando foi em 1996 tive que optar, ou o Boi ou a Fundação Cultural Caprichoso. Naquele ano optei por ficar com o Boi Bumbá Caprichoso porque pra mim, naquele momento, era uma coisa maior, aonde eu poderia deslanchar e fazer um bom trabalho.

Zk – Hoje você me disse que continua na Fundação e no Boi como é conciliar as duas coisas?
Falcão – Exato! Em 1999 por convite e principalmente pela insistência de dois amigos: “vamos voltar pra escola, você foi um dos que começou com aquilo ali”. Então conseguir voltar e ao mesmo tempo, continuar coreografando as tribos do Caprichoso.

Zk – Você aprendeu com quem a técnica de dançar toada de boi?
Falcão – Falo pra todo mundo, acho que estudei dança na faculdade de Deus porque ninguém me ensinou. Quando dei por mim já estava sendo contratado por dançar bem, por ensinar alguns colegas meus bem, quer dizer, é um dom como todo parintinense tem.

Zk – E agora?
Falcão – A geração atual tem a oportunidade de ter alguém para ensiná-la e eu sou uma dessas pessoas que ensina meninas, meninos a dançar. Também tem instrutores nas oficinas de música, escultura em madeira, isopor, pintura em tela. Inclusive, alguns alunos já ganharam o concurso de cartaz do festival de Parintins e isso para a Fundação Cultural Caprichoso é uma vitória muito grande.

Zk – Você é responsável pela coreografia de quais tribos?
Falcão - Em 1996 eu era responsável por tudo, tanto pelo tribão como pela tribo especial. Deixa voltar no tempo.

Zk – Por quê?
Falcão – Pra dizer que em 1994 eu ainda não tinha contrato assinado, mas, já trabalhava com o Pajé Waldir Santana, foi daí que viram o meu talento.

Zk – Se é assim, qual foi a primeira coreografia que você criou?
Falcão – A primeira coreografia foi para a toada “Fibras de Arumã” do Ronaldo Barbosa. Na época a mulher do então presidente Carmona a Suzana participou, inclusive a atual vice presidente também fazia parte da tribo que era mista. Quando chegou 1996 fui contratado oficialmente pelo Boi.

Zk – E continua coreografando todas as tribos?
Falcão – Em 1999 a direção do boi viu que estava grande demais só para mim comandar, então chamaram dois colegas meus para me ajudar a organizar o tribão e a tribo especial. Depois disso começamos a dividir tarefas.

Zk – Por que tribão?
Falcão – Tribão são aquelas tribos que concorrem ao item “Tribos Indígenas” e a coreografia da tribo especial concorre ao item “Apresentação Tribal”.

Zk – Qual a técnica que você utiliza para criar as coreografias?
Falcão – Particularmente eu trabalho em cima da letra da toada, é claro que um bom arranjo ajuda a criatividade deslanchar, aflorar um bom movimento.

Zk – Você já sentiu dificuldade em criar uma coreografia para determinada toada?
Falcão – Tem situação que o artista diz, não gostei dessa toada, mas, como bom profissional coloco na minha cabeça que vou fazer um bom trabalho independente de ser uma boa ou mal toada. Muitas vezes, não é que a letra da toada seja ruim, é que o arranjo que fizeram pra ela não ajuda, não faz ela crescer. Por isso muitos chegam comigo e dizem: “Pô, tu tens a capacidade de pegar um arranjo ruim e fazer a toada crescer”. Esse é meu estilo e dever, fazer a toada crescer através da minha coreografia.

Zk – Sabemos que os bois de Parintins ensaiam também em Manaus, no seu caso, você também participa dos ensaios em Manaus?
Falcão – É assim, ou o pessoal de Manaus vai a Parintins ou pessoal de Parintins vai a Manaus ensinar, mas, as coreografias todas, são criadas em Parintins. Em Manaus tem a “Raça”, tem a Tribo Caprichoso que é o grupo oficial, tem também o GDM. Sempre tem uma pessoa ou outra para passar as coreografias nos ensaios, eu não posso sair de Parintins porque tem a Escola de Arte da Fundação Boi Bumbá Caprichoso que funciona o ano todo. O único mês que tenho para sair de Parintins é o mês de julho logo após o festival, porque todo mundo entra de férias.

Zk – Você está em Porto Velho de passagem para Guajará Mirim. Quem foi o responsável pela sua vinda para o Flor do Campo de Guajará?
Falcão – Pelo segundo ano consecutivo vou trabalhar as coreografias do boi Flor do Campo de Guajará Mirim, devo muito e agradeço ao casal Ednat e Dayna que acreditaram no meu trabalho e me trouxeram pra cá. E também ganhei aqui.

Zk – Pelo boi vermelho. E aí como é que fica o coração azul?
Falcão - Pro boi vermelho, infelizmente, falei pra Dayna, não tem o coração na testa, então pra mim esse vermelho está valendo.

Zk – Se por um acaso teu contrato não for renovado pelo Caprichoso. Você vai para o Garantido?
Falcão – Pode ser o maior contrato, mas, não iria pro Garantido de jeito nenhum.
Zk – Qual a média de integrante por cada tribo no Caprichoso?
Falcão – Pro tribão tem o limite, o mínimo são10 integrantes e o máximo 22 por tribo. É claro que não vamos locar uma tribo com 10 brincantes que não vai dar o efeito visual bacana. A tribo especial se eu não estou enganado são no mínimo 30 e o máximo é quanto o grupo tiver condições de colocar.

Zk – Quantos brincantes os bois de Parintins em especial o Caprichoso coloca na arena durante o festival independente da Marujada?
Falcão – A Marujada chega a uma faixa de 300 batuqueiros, o tribão tem umas 250 aí tem a tribo coreografada que juntando com a Marujada e o tribão chega a bater nos 600 brincantes. No máximo se apresentam umas 700 a 750 pessoas por boi.

Zk – Nas três noites entram as mesmas tribos?
Falcão – Sim, a tribo especial e o tribão entra nas três noites e em cada noite, é uma roupa diferente e uma coreografia.
Zk – Você faz as coreografias para as três noites?
Falcão – Não, cada noite é de um coreografo. Esse ano a minha noite foi a segunda noite quando apresentamos o “Ritual pro Sol” uma composição do Ademar Azevedo e do Mauricio e foi fantástico. Apresentei uma inovação utilizando balões a gás, claro que com uma roupagem diferente, não foi só os balões.

Zk – O coreografo da palpite na criação dos figurinos?
Falcão – Eu particularmente sempre converso. O Conselho de Arte bate nessa tecla também. Sou verdadeiro cricri, mas, o Neto Machado que é o artista que há algum tempo vem fazendo as fantasias das minhas tribos, sempre diz: “Olha Falcão eu gosto, porque tu vem aqui e a gente defini a roupa, pra não atrapalhar a tua coreografia e não deixar minha roupa simples demais”, essa parceria vem dando certo.
Zk – Para encerrar. Como é que você analisa o resultado desse ano?
Falcão – Até mesmo o contrário tava dando como certa a nossa vitória, disseram após a divulgação do resultado: “Na primeira noite vocês foram mais ou nos, mas, na segunda e na terceira noite foi um show” e quando divulgaram as notas ficamos com o segundo lugar. Isso não deixou nossos brincantes tristes, porque todos tínhamos convicção de que fomos melhor que o contrário. Nos consideramos Bi Campões. Teve jurado lá que foi uma vergonha. Um jurado que se diz gabaritado e formado para aquilo, não ler o Regulamento e coloca as Notas em Centésimos quando o correto seria em Décimos e no final das contas, as notas desse jurado eram anuladas e se dava 10 para os dois grupos, isso prejudicou e muito o nosso boi.

Zk – E em Guajará Mirim?
Falcão – Talvez eu alcance idéias novas, ou seja, vou utilizar a coreografia do Flor do Campo como laboratório, se der certo, para o ano aplico no boi Caprichoso. Independente de experiência nova, a galera do Flor do Campo pode confiar que se depender do nosso trabalho, o Flor do Campo vai ser mais uma vez campeão!