domingo, 27 de fevereiro de 2011

ENTREVISTA - HIRAN BRITO MENDES


O Baluarte da Pobres do Caiari

O samba enredo mais cantado nas rodas de samba e pagode de Porto Velho até hoje, é o “Ceará, Lendas, Crenças e Costumes – Ceará de Iracema”, graças a decisão do Hiran Brito Mendes em sugerir ao presidente Chagas Neto que a gravação teria quer ser feita no Rio de Janeiro, pela mesma equipe de produtores e músicos que gravavam os sambas enredos das escolas de samba do Rio de Janeiro. Foi justamente durante a gravação desse samba que Hiran recebeu o apelido de “Baluarte”. “Só tínhamos três músicas e o disco era um compacto duplo com quatro músicas e o Laila sugeriu que o Baba escrevesse o nome de todos que colaboravam com a escola e gravasse um agradecimento tendo como fundo musical a música Exaltação ao Caiari do Silvio Santos e na hora de falar meu nome ele colocou: ‘Hiran Brito Mendes o Baluarte’ aí o apelido pegou”. Hiran fala da influencia que dona Marize Castiel exerceu não só na Pobres do Caiari, mas, no carnaval de Porto Velho como um todo. “A velha sabia das coisas e sempre que colocava um enredo era pra ganhar”.
São muitas as histórias vividas pelo Hiran a frente da Caiari. “O Chagas gostava de mim pelas minhas decisões”. Tem aquela que ele foi a TV Rondônia e disse que a escola não iria sair por falta de recursos e quando chegou, a Praça das Caixas D’água estava lotada de simpatizantes da escola, “Resultado, mudamos o enredo e a escola foi campeã”.
Essas e outras histórias, você vai acompanhar na entrevista que segue:

ENTREVISTA

Zk – Como surgiu o apelido de Baluarte?
Hiran – Quem me deu esse título foi o finado Baba. Acontece que a gente foi gravar o primeiro disco de samba enredo da escola de samba Pobres do Caiari em setembro de 1984 com o samba Ceará, Lendas e Crenças – Ceará de Iracema enredo do carnaval de 1985. Na época era compacto duplo quer dizer teria que ter cinco faixas e nós só tínhamos três músicas que era o próprio samba enredo, o samba Exaltação ao Caiari e o Hino da Banda do Vai Quem Quer

Zk – E a quarta faixa?
Hiran – O produtor do disco foi o famoso Laíla juntamente com o saudoso Rivaldo. Bom, como não tínhamos outra música para preencher a última faixa do disco, o Laila sugeriu que o Babá anotasse o nome das pessoas influentes da escola de samba e gravasse uma espécie de agradecimento a essas pessoas em cimas do fundo musical com a música Exaltação ao Caiari. No meio de tantos nomes Babá relacionou o meu nome como e o Baluarte Hiran Brito Mendes e como estava gravado no disco o apelido pegou, tem gente que me chama de baluarte até hoje.

Zk – Você entrou para a Pobres do Caiari quando?
Hiran – Desde o inicio! Quando a turma saiu pintada de urucu eu estava no meio.
Zk – Seu Vivaldo Mendes teu pai em certo ano colocou a Pobres do Caiari com alegorias que lembravam as composições da Madeira Mamoré. Fala sobre esse enredo?
Hiran – Não tenho certeza se foi em 1968 ou n1969 o certo foi que o “Velho” encheu a rua de vagão, cegonha, locomotiva, trole e ainda vestiu alguns brincantes de cassaco. Até hoje você aprecia no Museu da Estrada de Ferro a miniatura da máquina 12 que foi feita para desfilar pela Caiari. Podemos dizer, que aquele desfile foi a primeira tentativa de se colocar um enredo em uma escola de samba de Porto Velho, no caso só faltou o samba enredo.

Zk – Você além de batuqueiro na Pobres do Caiari era baterista. Como surgiu o baterista Hiran?
Hiran – Nós participamos de três conjuntos musicais. Primeiro foi Os Átomos que era Eu, Chiquilito, Piana e o Licurgo esse conjunto era só vocal, a gente tentava imitar os Golden Boys, Renato e Seus Blues Cap´s etc., logo em seguida criamos o Fórmula Quatro que contava com a participação do Chiquilito, Piana, Pituca e Eu aí a gente já tocava mesmo, guitarra, baixo e bateria. Quando o Fórmula Quatro foi desfeito participamos da formação de um novo grupo musical que contava com o Helio na guitarra solo, Lúcio irmão do Helio, Antônio Curubinha e na época apareceu por aqui o MAN que até hoje ninguém sabe o nome dele era só Man o cara cantava demais. Esse Conjunto fez muito sucesso, O Helio era um excelente guitarrista e comandava a turma. Eu sempre disse o seguinte que eu era o melhor baterista porque só tinha eu.

Zk – Vocês tocavam aonde?
Hiran – A gente tocava no Ferroviário que ficava na Praça Mal. Rondon. Todo artista que vinha aqui como o Sergio Reis que ainda cantava jovem guarda no tempo do “Coração de Papel”, Antônio Marcos, Vanusa e outros era o nosso conjunto quem acompanhava. Geralmente as apresentações aconteciam no Cine Lacerda que a época não tinha nem cobertura.

Zk – E a amizade com o Chiquilito?
Hiran – A gente era vizinho, eu morava na Santos Dumont e ele na Duque de Caxias no tempo que no bairro Caiari só moravam os chamados categas, nosso amizade durou até sua morte. Quando ele assumiu a Secretaria de administração no governo do Teixeirão eu trabalhava na Eternit e um dia ele foi a minha casa e me convidou para ir trabalhar com ele no governo, respondi que se o salário fosse melhor do que o da Eternit aceitaria o certo foi que fui trabalhar no governo e não mais sai, quando ele foi eleito prefeito me levou para a prefeitura. Infelizmente não deu para ele cumprir seu objetivo que era ser governador de Rondônia.

Zk – Voltando ao carnaval. Você era folião de freqüentar os bailes carnavalescos?
Hiran – Não era muito chegado ao carnaval de clube não, ia ao Ypiranga nas matinês porque a sede ficava perto da nossa casa. Comecei a brincar carnaval mesmo na escola de samba Pobres do Caiari já com meus 15/16 anos de idade.

Zk – No primeiro desfile?
Hiran – Exato. Lembro que na hora que a gente ia sair, fui lá em casa e “roubei” a frigideira da minha avó. Lembro que tava todo mundo correndo atrás dos instrumentos, uns traziam lata de querosene até penico foi utilizado como instrumento musical a única coisa que não tinha era instrumento coberto de couro como surdo e tamborim.

Zk – Quando o Baba colocou o apelido de Baluarte ele não estava errado não. Foi você o responsável pela gravação do primeiro disco de samba enredo de uma escola de samba de Porto Velho. Digo disco bem produzido. Fala sobre esse feito?
Hiran – Acontece que eu tinha muita facilidade porque trabalhava na Administração do governo como chefe do almoxarifado o que me mantinha em contato com muitas empresas de fora. Assim descobri o telefone dos produtores do LP de samba enredo das escolas de samba do Rio de Janeiro Laíla e Rivaldo. Meu primeiro contato foi com o Rivaldo que era diretor musical da gravadora RCA depois virou Ariola, pedi o orçamento e exigi que toda a equipe que participava da gravação do LP de samba enredo das escolas do Rio de Janeiro fosse contratada inclusive se você pegar o Compacto Duplo com a gravação do Ceará de Iracema e ler a ficha técnica vai encontrar nomes como o do famoso cavaquinista Alceu Maia do percussionista Beloba do Grupo de vocalista As Gatas e todos que participavam da gravação dos sambas das grandes escolas de samba do Rio. Apresentamos o orçamento ao Chagas Neto e ele aprovou. Por outro lado utilizando o status de comprador do governo estadual conseguir apoio financeiro dos fornecedores e em troca colocamos a logomarca de suas empresas na contra capa. Até hoje ninguém fez uma produção parecida com aquela em Porto Velho.

Zk – Como foi feita a capa do disco?
Hiran – O layout da capa tinha que estar pronto antes da gravação, para poder oferecer o produto aos patrocinadores. Peguei a Neguinha e o Baba fantasiados de Porta Bandeira e Mestre Sala e sete horas da manhã com todo mundo passando para o trabalho e a gente fotografando na Praça das Caixas D’água.

Zk – Por que o Mestre Sala Babá foi escolhido para cantar as músicas do disco?
Hiran – Na época percebemos que o Baba era o que se aproximava do estilo de cantar como os puxadores de samba das escolas do Rio de Janeiro apesar de na hora da gravação do Ceará de Iracema o Laila ter que se virar para colocar “calços” na voz dele para poder sair parecido com os sambas do Rio. Tinha o Jair Monteiro que tinha voz boa para puxar samba só que ele era da Diplomatas.

Zk – Outra história pitoresca que envolve o Ceará de Iracema foi com o puxador do samba no dia do desfile. Como foi que você emplacou o Walfredo da Esquina?
Hiran – Sempre antes de começar os ensaios da escola, Walfredo pegava o microfone e ficava simulando a transmissão de um jogo de futebol e até imitava o Garotinho e ele também ficava cantando samba enredo das escolas do Rio de Janeiro e eu fui prestando atenção na voz dele e então o chamei e sugeri que ele passasse a cantar o samba da Caiari.

Zk – É verdade que dona Marize não aceitava o Walfredo como puxador de samba?
Hiran – Dona Marize ainda era muito pelo estilo clássico de se cantar samba, era aquele negócio muito melodioso. Certa vez ela me questionou a respeito do Walfredo e eu disse que samba enredo tinha que ser cantado com garra levantando a galera, era duas horas de “pau” e o Walfredo se encaixava nesse estilo. Os preferidos dela era o Sandro e o Cascão que haviam ganhado a disputa do samba em 2003 para o carnaval de 2004 e cantaram na avenida só que a escola perdeu, mas, dona Marize preferia os dois cantando o samba da escola. Certo dia dona Marize chamou o Walfredo em sua casa e quando ele voltou ficou todo jururu ali pelos cantos e desapareceu. Quando o procurei me disseram que ele estava lá na Praça Aluizio Ferreira cheguei lá e o encontrei chorando e então ele me disse que a Dona Marize havia dito que ele não tinha voz pra música e coisa e tal. Então tomei a decisão e disse pra ele: Agora é que você vai ser o puxador da escola de samba, pode ir pro ensaio, pegar o microfone e cantar o samba você tem o meu apoio e de toda a bateria da escola.

Zk – E o Chagas Neto?
Hiran – O Chagas Neto gostava muito da minha maneira de administrar, com decisões rápidas. Lembra aquele samba seu e do Baba que eu decidi de madrugada em frente ao Reza Forte que seria o samba da escola. Foi naquela crise que fui a TV Rondônia dizer que a escola não iria desfilar porque não tinha dinheiro para desenvolver o enredo “De Orellana a Couteau” o presidente era o Flodoaldinho. Era assim.

Zk – Como foi esse episódio?
Hiran – Naquele ano o Flodoaldinho me chamou em sua casa e disse que não tinha dinheiro para colocar o enredo. Fui a TV Rondônia (o Jornal de Rondônia era ao vivo), falei com o diretor e ele me colocou no ar e eu disse que a escola de samba não iria desfilar por falta de recursos. Quando cheguei na Praça das Caixas D’água tava praticamente todos os moradores do bairro Caiari os brincantes da escola e simpatizantes e ali todos se propuseram a colaborar com a escola. Faltava menos de um mês para o carnaval e então por sugestão do Jader e do Flávio Daniel e se não em engano do Zé Carlos Lobo se resolveu criar um enredo de fácil concepção e então nasceu ali o tema “Das Loucuras da Vida a Ilusão do Carnaval” – O samba foi feito pelo Silvio Santos e O Babá no balcão do chaveiro do Manelão e foi justamente esse samba que eu aprovei na madrugada em frente ao Reza Forte. Para encurtar a história a escola foi campeã naquele ano de 1983 cantado “É feira, é feira, é condução. É trabalho no campo, que luta irmão...”

Zk – Como era a “briga” Hiran X Leônidas?
Hiran – O Leônidas não admitia que alguém falasse da Diplomatas e eu gostava de atiçar mas, numa boa, falava que o samba deles era fraco que a Caiari era a melhor escola de samba. Dizia que os carros alegóricos deles eram honrosos e o Leonidas ficava possessos. Lembro que uma vez eu estava dando entrevista numa rádio e antes de terminar a entrevista chegou o Jair e a turma do Leônidas para me contestar. Era uma disputa acirrada, mas, sadia e necessária.

Zk – Depois do Ceará de Iracema você produziu mais um disco para a Caiari já com o Walfredo como interprete oficial?
Hiran – Foi o samba “Empurrando Vai” contratamos a mesma equipe, comandada pelo Laila e pelo Rivaldo viajamos para o Rio de Janeiro com o Walfredo e o Laila ao ouvir a voz do Walfredo saiu-se com a seguinte frase “O garoto tem um vozeirão, é o Jamelão branco”. Infelizmente a escola não desfilou no carnaval de 1988 porque as fantasias pegaram fogo no Rio de Janeiro.
Zk – Você foi presidente da Pobres do Caiari?
Hiran – Pois é! O Chagas Neto me chamou e disse que iria sair candidato a deputado federal e por isso deixaria a presidência e disse que eu seria o presidente. Argumentei que não tinha condições de assumir uma escola como a Caiari e coisa e tal e ele me convenceu a assumir dizendo que me daria todo o suporte e assim foi feito. Fui presidente campeão.

Zk – Para encerrar. A escola teria condições de voltar a se apresentar no carnaval de Porto Velho?
Hiran – Na época que o Chagas Neto era o presidente e a escola fazia grandes desfiles, um dia ele me chamou e lamentou: “Hiran não entendo como que a gente dando todo suporte para a escola os meninos criam uma nova entidade”. Ele se referia aos batuqueiros da escola que criaram o bloco e depois escola de samba “Mocidade do Caiari”. Depois disso, a escola começou a definhar. Voltou a suspirar com a presidência do Aparício que fez grandes carnavais. Aquela turma assumiu depois do Aparício e a escola nunca mais se apresentou. Depois os moradores antigos do bairro Caiari já não moram mais lá o que dificulta a reativação da escola. Não vejo a possibilidade de a escola voltar a se apresentar. De qualquer maneira ficamos torcendo para que apareça um presidente que consiga colocar a escola na rua.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 25.02.11

O carnaval de rua em Porto Velho começa na noite de hoje com o desfile dos blocos Banda dos Imigrantes. Bloco do Lixo e Bloco União Sinistra.

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A respeito dos desfiles dos blocos de trio elétrico, o MP promoveu uma reunião na manhã de ontem, quando ficaram esclarecidos os procedimentos a serem utilizados por todos os envolvidos nos desfiles carnavalescos.

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Aliás, não só com desfiles. Mas, com festas de carnaval de um modo geral.

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Na pauta, entrou o carnaval do município de Candeias do Jamari e o do Distrito de Jacy Paraná.

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A polêmica surgiu quando o representante da Policia Rodoviária Federal solicitou que os Blocos cujo percurso passe em frente à sede da entidade, ou seja, pela rua Tenreiro Aranha fosse desviado para a Joaquim Nabuco.

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Nesse momento o presidente do bloco Pirarucu do Madeira questionou a solicitação da PRF, abrindo discussão com o Promotor que estava dirigindo a reunião.

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O negócio esquentou de vez. Apesar do protesto do Pirarucu do Madeira o representante do MP acatou a solicitação da PRF e os blocos: Banda dos Imigrantes, Bloco do Lixo, Arerê e Cia e Pirarucu do Madeira mais o Kagalho, terão que aumentar o percurso em duas quadras, pois devem passar pela Joaquim Nabuco.

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Outra decisão que consta da Ata da Reunião é que os Blocos Rio Kayari e Trem das Onze ficaram fora dos desfiles carnavalescos deste ano. Inclusive o Promotor desautorizou a Policia Militar a prestar apoio a essas agremiações.

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A respeito do bloco Rio Kaiary, gravamos entrevista com a vice presidente da Fundação Iaripuna Berenice Simão e ela disse que, que o Rio Kaiary enviou documento informando que não desfilaria no carnaval deste ano.

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Informamos a vice presidente da Iaripuna que os diretores do Rio Kayari Cleverson Santana e Toia e o ex presidente Antonio Ocampo nos informaram que houve um equivoco na redação do documento enviado a Iaripuna e que o Bloco vai desfilar sim:

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A resposta da professora Berenice foi que, para o Rio Kaiary desfilar terá que abrir um processo judicial. Melhor esclarecendo só através de liminar. Deu pra entender Buchada!

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No mais tudo correu com vem acontecendo nos anos anteriores.

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Aliás, o comandante do policiamento que vai atuar junto aos blocos de trio elétrico, disse que se o Bloco “No Rabo da Banda”, não estiver documentado com a autorização da Iaripuna e de todos os órgãos competentes, não vai entrar na avenida, quer dizer não vai desfilar.

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Enquanto isso, as escolas de samba correm atrás do prejuízo. A resposta da Fesec sobre o impasse do repasse será dada hoje.

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Estivemos analisando o plano de aplicação do convênio e do jeito que está às escolas de samba não vão receber o esperado.

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De qualquer maneira, caso o impasse seja resolvido à grana vai ser bem melhor que a dos anos passados.

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Temos que lembrar que a polêmica é sobre o repasse do governo estadual que está na conta da Fesec desde a última segunda feira.

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Agora, a grana da prefeitura que vem através da Fundação Iaripuna, “Nem seu Souza”.

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Isso quer dizer que pelo menos até fecharmos essa coluna na tarde de ontem, nada estava definido.

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E assim padecem nossas escolas de samba.

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Enquanto isso a Fesec não para.

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O Curso de Julgador de Escola de Samba que estava marcado para acontecer amanhã na Biblioteca Francisco Meirelles foi transferido.

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Atenção interessados em participar do Curso de Julgador de Escola de Samba.

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O curso vai acontecer domingo dia 27 de fevereiro no MERCADO CULTURAL entre as 8h30 e as 13h00.

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E tem mais, Ariel Argobe convidou o president6e da Federon Fernando Rocha para ser o presidente da Comissão de Jurados.

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Quer dizer, o destino das escolas de samba está nas mãos do FERNANDÃO.

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Era pra ser o Flávio Daniel, mas ele não aceitou o “abacaxi”.

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Por falar em Antônio, neste sábado 26, acontece o ensaio do Bloco “Cachorro Engatado” formado pela confraria do Bar do Ibanez e presidido pelo Ulisses.

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O Cachorro Engatado ensaia a partir das 14h00. A música é na base da sanfona, triângulo e zabumba. Olha a “Cachorrada aí – Zona Sul”.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ESCOLAS DE SAMBA - IMPASSE NO REPASSE

Os dirigentes das escolas de samba filiadas a Fesec, estiveram reunidos na manhã de ontem na sede da Federação, na tentativa de buscar uma solução para o problema surgido na Cláusula Segunda do convênio entre o Governo do Estado e a Fesec. A Cláusula diz que o subsídio do convênio só pode ser movimentado pela federação, para aquisição de material para confecção de fantasias, contratação de serviços, aquisição de copo descartável, papel higiênico e divulgação do evento. Isso, no entendimento da direção da Fesec que dizer que a entidade não pode repassar nenhum valor em espécie para as escolas de samba, prática que aconteceu até o carnaval passado. Diante do impasse alguns carnavalescos ameaçaram não colocar a escola na avenida o que foi descartado após as explicações do presidente Ariel e de membros de sua diretoria, que pediram um prazo até sexta feira para apresentarem a solução aos carnavalescos.
Analisando o Cláusula do convênio que trata do assunto, nossa equipe de reportagem chegou a conclusão que nada impede o desfiles das agremiações carnavalescas, até porque, o que eles tem que fazer é exigir aos comerciantes que tirem a Nota Fiscal em nome da federação e não no nome da escola de samba. Quanto aos artesãos, a solução é exigir que os mesmo comprem a nota fiscal avulsa na Secretaria Municipal de Fazenda em nome da Fesec.
Os carnavalescos saíram da reunião com muitas dúvidas o que deve ser esclarecido até amanhã, segundo o presidente da Fesec Ariel Argobe.

LENHA NA FOGUEIRA - 24.02.11


Bloco To de Folga o mais novo cordão carnavalesco de Porto Velho.

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De acordo com o assessor de comunicação da PM Lenilson Guedes o negócio é o seguinte: “OFF CORCE”.

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Os policiais se reuniram e com base no que já acontece em vários estados brasileiros, criamos o bloco "To de Folga", esse bloco vem preencher uma lacuna que existe no carnaval. O policial trabalha durante o carnaval, com o bloco “To de Folga” que irá sair no dia 12 de março de 2011 (sábado), ou seja, depois do carnaval. Assim os policiais que trabalharam durante o carnaval terão a oportunidade de se divertirem e também será a oportunidade dos policiais se reunirem para se confraternizarem, ate porque é muito difícil essa oportunidade, a comunidade irá participar fazendo com isso uma integração entre policia/cidadão, esse é o conceito do policiamento comunitário. O Sr. Cmt Geral tem conhecimento da criação do bloco, o bloco foi registrado e possui CNPJ e toda a documentação legal necessária. Disse Lenilson Guedes.

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Bom! E as escolas de samba?

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Com o dinheiro na conta da Fesec desde segunda feira, pelo menos até ontem os dirigentes das escolas de samba ainda não tinham colocado a mão na “bufunfa”.

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Acontece, que de acordo com uma das cláusulas constantes no convênio assinado entre o governador Confúcio Moura e o presidente da Fesec Ariel Argobe consta que a Fesec não pode fazer repasse em espécie às suas filiadas.

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Com isso a chiadeira foi geral.

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Principalmente por parte do presidente da escola Acadêmicos do Armário Grande Antônio Chagas Campo o Cabeleira que durante a reunião extraordinário que aconteceu na manhã de ontem na sede da Federação batia na mesa, querendo uma solução para o impasse.

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“Quem vai pagar nossas dívidas, pedi dinheiro emprestado fui a São Paulo fiz compra com cheque pré datado contando com esse repasse e agora o senhor presidente, vem dizer que não vai repassar nenhum tostão para as escolas de samba”, esbravejava Cabeleira super irritado.

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Da reunião participaram além dos dirigentes da Fesec, representantes de todas as escolas de samba.

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Pela São João Batista Banana Split. Pela Asfaltão Pitaluga, Pelo Armário Grande Cabeleira, Rádio Farol Cristóvão, Diplomatas Eufrásio e Império do Samba Mirim.

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Todos os representantes das escolas de samba com exceção do Cabeleira concordaram em esperar até amanhã por uma resposta viável da Fesec.
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O que achamos é que o governo do estado assim como o governo municipal deveria arrumar uma maneira de repassar os subsídios para eventos culturais sem tanta burocracia.

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Como é que a direção de uma escola de samba, boi bumbá quadrilha, Cia de teatro etc. vai poder negociar suas indumentárias e alegorias sem poder contar com dinheiro em espécie.

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Tudo bem, que o governo deve fiscalizar a aplicação dos recursos, mas, no caso das escolas de samba a maior prestação de contas é sua apresentação na avenida.

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Ali todo mundo tá vendo que o dinheiro foi aplicado corretamente ou não. Tudo depende da apresentação de cada agremiação.

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Esse negócio de exigir a Nota Fiscal da compra para poder repassar o subsídio incentiva a corrupção.

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Pois é muito fácil se adquirir uma Nota Fiscal, basta pagar o ICMS e pronto!

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Isso que dizer que não precisa se levar o material que consta da nota para casa, é a chamada “MUTRETA”.

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Essa prática todo mundo sabe que é bastante utilizada por qualquer entidade e até empresa na hora de prestar conta.

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A culpa dessa “Mutreta” é do governo quando coloca uma cláusula que exige que o repasse s seja feito mediante a apresentação de Nota Fiscal.

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O certo é que os carnavalescos tão devendo até o cabelo do “Cutuvelo” e não sabem como sanar as dívidas.
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A grana da prefeitura também ainda não foi depositada.

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É difícil se fazer cultura no estado de Rondônia – “Benza Deus”, como diz o governador!

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Hoje é o aniversário da jornalista Minéia Capistrano. Parabéns!

















terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 23.02.2011

Na balada pré carnaval, a grande pedida, é a feijoada do Zuza que vai acontecer no próximo sábado dia 26 em Porto Velho.
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Mantendo a tradição Zuza coloca na passarela do Café Madeira.

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A bela Juliana Salimeni a “JUJU” do programa Pânico na TV será a grande atração da feijoada do Zuza que após alguns anos sem acontecer volta com força total.
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Se você ainda não comprou seu convite, corra porque restam poucos. Liga para (69) 8188-7070.

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Você pode até não gostar de feijoada, mas, com certeza não vai deixar de ver de perto uma mulher como a “JUJU”. Haja coração!

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Por falar em desfile de escola de samba, os dirigentes dessas entidades estão preocupados com o cabo de uma operadora de telefonia ou de TV por assinatura que atravessa a passarela do samba em baixa altura.

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A turma das escolas de samba está preocupada com a altura das alegorias.

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Já era tempo da prefeitura fiscalizar a colocação desses cabos, não só na Avenida dos Imigrantes no local onde todo ano é montada a passarela do samba, mas, também pelas vias por onde desfilam os blocos de trio elétrico.

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Os funcionários da Ceron sofrem nos desfiles do chamado Circuito Caiari que passa pelas ruas do centro de Porto Velho, com tanto fio de telefone abaixo dos quatro metros.

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Esperamos que o Corpo de Bombeiros tome as devidas providencias no sentido de levantar o tal Cabo que está preocupando os carnavalescos. Aliás, não sei bem se a responsabilidade é do Corpo de Bombeiros ou da Emdur. O certo é que aquele Cabo tem que ser levantado.

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Por falar nisso, tudo indica que os carnavalescos vão meter a mão na “bufunfa” tanto do governo estadual como da prefeitura de Porto Velho no dia de hoje.

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Os dirigentes das escolas de samba Falcões do Planalto e Acadêmicos da Liberdade do município de Rolim de Moura devem estar hoje em Porto Velho para receber seus “quinhões”. Zé Maria e Pachequinho.

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Os representantes dos blocos “Periquito da Madame” e “Triângulo” do município de Guajará Mirim assim como o representante da escola de samba Unidos do Guaporé de Costa Marques também devem circular pela capital no dia de hoje.
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Por parte da Secel, tanto o secretário Chicão como a Gerente de Culturas Bebel encontram-se em Cacoal participando do Seminário Municipal de Cultura.
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Enquanto isso a turma da Iaripuna agora mais tranquila, trabalha a coordenação dos desfiles carnavalescos que começam na próxima sexta feira com a Banda dos Imigrantes e o Bloco do Lixo.

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Eneas presidente da Banda dos Imigrantes tá que tá, providenciando os finalmente para o desfile do bloco.

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Já a turma do Mocambo trabalha para que tudo dê certo no desfile do bloco Até que a Noite Vire Dia que vai acontecer sábado dia 26.

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É o carnaval chegando ao fim!

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Na realidade este ano, o carnaval em Porto Velho só termina oficialmente no dia 12 de março com o desfile do bloco “To de Folga”

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Segundo nossas fontes esse bloco é em reconhecimento aos PMs que vão trabalhar durante o carnaval. Por isso “To de Folga”.

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Na realidade ouvi a professora Berenice Simão vide presidente da Iaripuna dizendo que mais de 30 blocos de trio vão desfilar pelas ruas de Porto Velho durante o carnaval.

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É Porto Velho recuperando o título de cidade carnavalescas da região Norte.

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Basta lembrar que em Manaus o carnaval é na base da toada de Boi Bumbá com o “Carna Boi”.

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Nenhuma cidade da região Norte conta com tanto bloco carnavalesco como a nossa querida Porto Velho e olha que tem autoridade judiciária que luta para acabar com o nosso carnaval.

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Quando deveriam era estar trabalhando para que nosso carnaval fosse divulgado no Brasil como um todo.

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Nosso carnaval tem que ser trabalhado como atração turística do estado de Rondônia.

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Seria a vez da Setur entrar na parada e transformar nosso carnaval em “trade” turístico.

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Basta lembrar que nossos blocos e escolas de samba colocam na rua brincando carnaval mais de 200 mil foliões.

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Carnaval é geração de emprego e renda.

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Viva o Zé Pereira! Viva o Carnaval!










MARCHINHA - Tema do Bloco Us Dy Phora

Sábado passado durante ensaio, a diretoria do bloco Us Dy Phora quem na presidência o carnavalesco Bosco, apresentou a marchinha tema para o carnaval deste ano. Com a participação do grupo Fala Sério um dos melhores grupos de samba e pagode de Porto Velho o compositor Silvio Santos apresentou a música que será cantada pelos foliões do Bloco do Areal. Bosco explicou aos simpatizantes do bloco que este ano, por uma questão de honra homenageia os vereadores DJ Moisés e Elis Regina. “Moisés que mesmo antes de ser vereador sempre apoiou as atividades do bloco e a vereadora Elis Regina por ser responsável pela Lei que Regulamenta os desfiles dos blocos de trio elétricos em Porto Velho”, disse Bosco. A letra da marchinha diz: “Vumbora, vumbora, vumbora. Vumbora brincar carnaval/Vumbora, vumbora, vumbora. Nus Dy Phora/O bloco do Areal. Nessa brincadeira/A balada é com o DJ Moisés/No remix do carnaval/Nosso bloco não sai da rotina/E homenageia/A vereadora ELIS REGINA/Vumbora...
O bloco Us Dy Phora desfila sexta feira dia 4 de março, saindo da rua Alexandre Guimarães esquina com a Esron Menezes a partir das 20h00.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Bebel - Gerente de Cultura da Secel



A jovem advogada Bebel nascida e criada em Porto Velho, foi confirmada através de Portaria assinada pelo governador Confúcio Moura como Gerente de Cultura da Secel. Na realidade, Bebel vem atuando na secretaria em cargos equivalentes, desde 2004 quando o então secretário de cultura Luiz Carlos Venceslau ao ver o trabalho desenvolvido por ela na Associação Rondoniana, que estava cuidando da realização do Seminário Estadual de Cultura e da viagem de representantes de Rondônia a Conferencia de Cultura da Amazônia, a convidou para fazer parte do quadro da Secel como Diretora de Cultura. “Já entrei na Secel como gestora”. Daí pra frente, Bebel foi ficando. Saiu o Venceslau veio o Paulo de Tarso, Antonio Ocampo e o Jucélis todos nos governo de Ivo Cassol. Após a eleição de Confúcio Moura o mundo cultural ficou apreensivo, pois todos temiam que a Bebel fosse demitida, afinal de contas ela era do governo anterior. Houve grande articulação por parte da comunidade cultural para que ela continuasse. Independente disso, quando Chicão Leilson foi confirmado como Secretário, a primeira coisa que fez, foi convidá-la para permanecer no cargo, “Pelo menos até as coisas se ajeitarem”. Para surpresa de todos, o governador Confúcio Moura ao tomar conhecimento dos conhecimentos técnicos culturais da Bebel a nomeou definitivamente como Gerente de Cultura da Secel. “Temos como meta dentro da gerencia de cultura, trabalhar com Edital Público. Acreditamos que cada vez que a Secel publica um Edital ela está democratizando o acesso aos recursos públicos”.
A jovem Cândrica Madalena Bebel se orgulha em ser uma cabocla rondoniense que luta pelo desenvolvimento cultural do estado de Rondônia. “Precisamos trabalhar muito, porque tem todo um universo esperando pela gente”

ENTREVISTA

Zk – Vamos conhecer sua origem?
Bebel – Meu pai é do Maranhão e minha mãe do Paraná. Na verdade, meu pai veio para o estado de Rondônia porque meu avô veio trabalhar no Madeira ainda naquele ciclo econômico do ouro, naquela muvuca toda do garimpo, por causo disso ele comprou uma draga e meu pai veio pra cá para ajudá-lo. Isso foi em 1985.
Zk – E você, nasceu aqui?
Bebel – Minha mãe já chegou aqui grávida, até brinco, fui feita em São Paulo, mas, nasci em Porto Velho, portanto sou portovelhense, rondoniana. Quer dizer, nasci e me criei em Porto Velho.
Zk - Como e quando foi que você passou a se envolver com os movimentos culturais?
Bebel – Em 2003 iniciei o curso de direito na Universidade Federal – Unir, quando foi em janeiro de 2004 aqui em Porto Velho os produtores culturais se articularam, pra realizar o 1º Seminário de Cultura do Estado de Rondônia, porque estava naquele momento de acontecer a Conferência de Cultura da Amazônia e ia ter ainda naquele ano de 2004, o Fórum Mundial de Cultura em São Paulo, ou seja, a questão cultural estava fervilhando, e minha família também é de produtores culturais e estava envolvida também neste movimento. A partir desse momento passei a trabalhar com eles. Meu pai estava na coordenação, junto com o Geraldo Cruz, João Zoghobi. Naquele momento quem estava respondendo pela organização do Seminário era a Associação Rondoniana, na verdade eu estava trabalhando com essa Associação, na organização e buscando parceiros para realizarmos o Seminário de Cultura.

Zk – E você foi parar na Secel?
Bebel – Foi nesse momento que conheci a secretaria de cultura, na época o secretário era o Luiz Carlos Venceslau e ao apresentarmos nosso projeto cultural ele ofereceu à nossa coordenação uma sala no prédio da secretaria onde montamos o “QG” da coordenação. Daí pra frente, não sei explicar direito, nunca mais sai das dependências do prédio do relógio, ou seja, da Secel.

Zk – E o Seminário de Cultura do estado de Rondônia?
Bebel – Graças a Deus foi realizado com êxito. Contamos com as parcerias do Estado e do Município de Porto Velho. Vieram representantes do Ministério da Cultura lembro-me do Marcio Meira um grande articulador do MinC a época, tivemos a parceria do IPHAN, enfim, conseguimos realizar com êxito o Seminário, até brinco dizendo que sou fruto da Rondoniana.

Zk – E a Conferencia da Amazônia?
Bebel – Logo depois que terminou o Seminário de Rondônia, passei a ir muito a Secel para defender os interesses da Associação Rondoniana nesse ínterim, os técnicos da Secretaria observaram meu trabalho e assim que terminou o Seminário, eles me convidaram para fazer parte da equipe da Secel, foi assim que entrei na Secretaria e já na posição de gestora, então passei a trabalhar no sentido de conseguir os ônibus para levar nossos produtores culturais, tanto para a Conferencia Cultural da Amazônia que aconteceu em Belém do Para como para o Fórum Mundial que aconteceu em São Paulo e mesmo com todo esse meu envolvimento, acabei não indo em nenhum dos dois eventos.
Zk – A experiência adquirida com o trabalho na Rondoniana?
Bebel – O bom de participar dessas atividades culturais, primeiro, porque a gente aprende. Sempre digo que devemos estar sempre na condição de aprendiz, nessa perspectiva sempre me colocando para aprender, busco conhecer as pessoas e nessa busca de conhecer e me informar, conheci várias pessoas do MinC que tenho como amigas, não só no Ministério da Cultura, mas, entre os produtores culturais de Rondônia também.
Zk – E quais os eventos do MinC que você participou?
Bebel – Em 2006 aconteceu a Conferência Nacional de Cultura no Rio de Janeiro e então fui como representante da Secel de lá pra cá, também teve o Seminário de Culturas Populares em Brasília, enfim, os eventos culturais em todo estado de Rondônia.
Zk – Entra secretário, sai secretário e você sempre permanece no seu cargo apesar de não ser funcionária do quadro efetivo do governo estadual. Como você explica essa aceitação?
Bebel – É aquilo que te falei, eu realmente de coração me coloco na condição de aprendiz, acho que a gente pode aprender todos os dias e o melhor de aprender, não é só o ato de aprender, é aprender e compartilhar, é isso que faço, busco aprender cada vez mais e compartilhar, porque quando a gente é gestor público tem que ter a consciência e eu sempre tive, que tem toda uma comunidade esperando que a gente materialize nossos sonhos, isso é muita responsabilidade.

Zk – Como sua formação no curso de direito contribui na formatação de projetos culturais?
Bebel – Me ajuda muito na questão do direito administrativo. Querendo ou não, a Secel é um órgão público de cultura, então, tem toda uma tramitação burocrática administrativa que a gente precisa vencer. Querendo ou não, minha formação acadêmica acabou me ajudando muito. Existem pessoas que até me criticam dizendo: “Como é que você gostando de cultura foi fazer direito?” e eu respondo: Extraio tudo do direito em prol da cultura, tanto que minha tese de monografia que apresentei na Universidade foi “Tutela jurídica do patrimônio cultual e imaterial do estado de Rondônia”, ou seja, uni os dois viés, direito e cultura.

Zk – Por falar nisso, você está atuando como advogada?
Bebel – Não estou atuando diretamente como advogada. Na verdade, presto algumas assessorias, mas, meu foco é trabalhar na Gerencia de Cultura da Secel
Zk – Vamos falar sobre sua trajetória na Secel?
Bebel – Quando comecei a trabalhar na Secel ainda não existia a Gerencia de Cultura, então era Diretora de Cultura. Na realidade a nomenclatura correta no organograma da secretaria é “Executora de Projetos e Desenvolvimento Cultural”. Na época quando fui nomeada assessora técnica, quem respondia pela secretaria era o Jucélis e o que ele fez. Ele poderia ter me deixado no administrativo ou no gabinete, mas ele disse: “Você continua na assessoria técnica prestando serviço pra gerencia de cultura”. Depois disso assumi a Gerencia de Cultura onde estou até hoje.

Zk – Você já foi efetivada realmente como Gerente de Cultura pelo atual governo?
Bebel – O governador Confúcio Moura me nomeou como sua Gerente de Cultura a pedido do nosso secretário Chicão Leilson.
Zk – Qual a função da Gerente de Cultura?
Bebel – A missão da Gerencia de Cultura da Secel é muito grande, a gente até brinca, por mais que a sede seja em Porto Velho nós temos que ter o olhar para os 52 municípios do estado de Rondônia. Agente lida tanto com a questão do patrimônio material que são as construções, como a questão do patrimônio imaterial que aí você passa pelos festejos, comunidades quilombolas, indígenas, ribeirinhas, ou seja, todo esse universo de produção cultural é nossa responsabilidade.

Zk – Qual o limite dessa responsabilidade?
Bebel – Sempre falo que a Secel não é promotora de eventos, é um órgão público que tem que trabalhar com políticas públicas dando condições pra que as produções aconteçam. Na verdade a Secel tem olhar pra comunidade, pra sociedade respeitar sua produção criar condições para que elas se desenvolvam.
Zk – Por falar em condições. Qual o orçamento da Secel para a cultura?
Bebel – Este ano de 2011 é de R$ 4.5 Milhões. É muito pouco para o que temos que fazer, porém isso é o reflexo do Brasil de uma forma geral.

Zk – Como é que funciona as formas de apoio da Secel?
Bebel – A gente pode disponibilizar serviço ou recurso. Se for recurso será via convênio com as entidades culturais. Se formos disponibilizar serviço o produtor cultural apresenta o projeto a Secel solicitando serviço de sonorização, iluminação, material gráfico, hospedagem, alimentação e passagem. A Secel licita esses serviços para atender a secretaria durante o ano e quando o produtor cultural solicita um desses serviços a Secel notifica a empresa vencedora da concorrência a disponibilizar o serviço ao produtor cultural. É assim que funciona.

Zk – Agora vamos falar do grande evento da Secel. Como é que está o Flor do Maracujá, já tem local definido para a montagem deste ano?
Bebel – Já existe uma articulação em busca do local, o martelo não está batido, até porque, a Secel em todas suas ações e o Chicão desde o dia 1º de janeiro já reafirmou de ter uma gestão participativa. Então muitas das decisões que a Secel tomará será em parceria com a comunidade cultural. No inicio deste ano convocamos um Grupo de Trabalho (GT) pra discutir políticas públicas, que é uma das metas do nosso secretário Chicão e do governador Confúcio Moura. Nós temos cinco metas pra cumprir nos cem primeiros dias de governo e uma dessas metas é definir o Sistema Estadual de Cultura que compreende a minuta da Lei de Incentivo a Cultura, a minuta do Fundo de Cultura e a minuta do Conselho Estadual de Cultura além de uma Agenda de Ações Públicas. Todo esse sistema será construído por esse Grupo de Trabalho que é composto por órgãos públicos e entidades culturais.
Zk – E o Flor do Maracujá?
Bebel – O que quero dizer é que com o Flor do Maracujá não vai ser diferente. A Secel vai chamar a Federon pra conversar e vamos decidir junto o melhor para o Flor do Maracujá.
Zk – E Guajará Mirim como é que está na programação da Secel?
Bebel – Existe uma articulação dentro do governo do estado de Rondônia orquestrada pelo governador Confúcio Moura no sentido de revitalizar Guajará Mirim e região, que abrange também Nova Mamoré. Semana passada aconteceu um encontro em Guajará no qual foi discutido entre todos os seguimentos da sociedade as prioridades para a região e isso envolve também as ações culturais.
Zk – Na área da cultura o que ficou decidido?
Bebel – A Secel elencou algumas demandas a curto, médio e longo prazo para Guajará Mirim e Nova Mamoré. Por exemplo: Mapeamento da produção cultural. Vamos colocar técnicos para ajudá-los na minuta da Lei de Incentivo Municipal a Cultura. Saiu uma Ata desse encontro onde constam todas as metas a serem seguidas.

Zk – Os Bois entraram nessa?
Bebel – Em curto prazo consta a celebração do convênio de aporte financeiro para a realização do Festival Folclórico de Guajará Mirim que envolve os Bois Malhadinho e Flor do Campo. Nas metas de médio e longo prazo está articulação política, administrativa e financeira para a conclusão da obra do Bumbódromo cujo projeto arquitetônico a pedido da comunidade será revisto.

Zk – Para encerrar. E o dinheiro para as escolas de samba de Porto Velho?
Bebel – Este ano o governo está ajudando também as escolas de samba de Rolim de Moura e de Costa Marques além dos blocos de Guajará Mirim. Serão R$ 400 Mil que devem cair na conta da Fesec no mais tardar nesta terça feira.
Zk – E os blocos de trio elétrico?
Bebel – O que sei é que a Uniblocos estava articulando uma emenda parlamentar e com a mudança na ALE essa emenda não saiu. Agora estamos articulando uma ajuda do governo estadual. Se eles estiverem com a documentação em dia, o subsídio sai até o inicio da próxima semana.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

BLOCO DO PURGATÓRIO

Histórias do Carnaval em Porto Velho





Voltamos a publicar “Histórias do Carnaval em Porto Velho” a partir desta edição em todos os finais de semana. Após a parada por motivo de férias, trazemos aos amigos leitores a história do bloco do “Purgatório”. O bloco do “Purgatório” se apresentou no carnaval de Porto Velho durante praticamente toda década de setenta. O cortejo era formado pelos integrantes da “Corriola 40” e do Clube Quariquara cujos integrantes residiam no prédio do Tufy Matny que fica no canto da Rua Carlos Gomes com a Gonçalves Dias. Além do fato de ser uma entidade carnavalesca diferente das demais, já que em seu desfile não tocava nenhuma música, muitos fatos pitorescos foram registrados durante a existência do bloco, cujo velório começa em janeiro e só terminava na quarta feira de cinzas. Hoje além de falarmos da origem do bloco, contamos o caso da Patina do Padre Lambretinha. Nas próximas edições vamos contar mais alguns casos pitorescos que se passaram durante a existência do bloco como o caso do defunto que foi “encontrado pelado, amarrado em um poste nas proximidades da igreja catedral além da mãe de um dos foliões que ao olhar no caixão e ver uma faca enterrada no peito do seu filho, desmaiou e teve que ser socorrida ao Pronto Socorro. Vamos a origem do Bloco do Purgatório:

Origem do Bloco do Purgatório


No inicio da década de 1970, os integrantes da “Curriola 40”, um grupo de jovens que se reunia no muro da “vergonha” ao lado do Bar do Canto pela Julio de Castilho, no Bar do Pureza e no Meio Kilo Bar e ainda no restaurante Tri Campeão da dona Marita que ficava justamente em frente ao Posto Tri Campeão na Pinheiro Machado, resolveu sair no carnaval com um bloco.
Acontece que o marido da dona Marita Tenente Sarmento que era dentista na 3º Cia de Fronteira hoje 17ª Brigada de Infantaria e Selva, sugeriu que o bloco fosse como se fosse um enterro. Bom! Decidido o estilo do bloco, a turma se reuniu e providenciou o desfile.
O primeiro desfile saiu da rua Carlos Gomes em frente ao Bar do Canto, eram duas filas (uma em cada lado da rua), com cada um dos brincantes levando uma vela acesa e no maior silêncio possível. No meio, uma Kombi com o caixão com o defunto dentro em cima carroceria (geralmente ou era o Narciso Freire ou o Antonio Edson - Neném por serem pequenos). Na época, o palanque oficial era armado na Avenida Sete de Setembro no trecho entre a Avenida Osório e a Campos Sales, o cortejo do “Purgatório” fazia o seguinte percurso: Carlos Gomes, Presidente Dutra, Sete de Setembro, Campos Sales, Pinheiro Machado até o Bar da dona Marita (Tri Campeão).
À frente do caixão ia a “Viúva” “barriguda” mais um filho ainda de fralda (Leôncio Rodrigues), a Prostituta num vestido vermelho super decotado, o Padre que era o Sarmento, o Cão (satanás) que era o Torrado e o Anjo que era o Jurandir Sena (Zé Bonitinho). Estes iam encenando uma disputa pelo morto: o Anjo o queria para o Céu e o Diabo para o Inferno, a viúva lamentava a morte do marido e discutia com a amante “prostituta”, enquanto o Padre não sabia a quem atender.
Entre tantos participantes lembramos o Manelão, Uirandê (do hotel Aquarius); Vladimir Carvalho; Silvio Santos; João Dalmo, João Ramiro, Dr. Jofeli, Chiquito Paiva; Isaias, Narciso Freire, Emilzinho; Cabo Petrônio; Leôncio Rodrigues, Carlos Binho, Inácio Castro, Chico Macedo, Veloso, Nenem, Gilson e Hilton Macedo; Juvenal Secundo; Cabo Chico; Coronel Siebra e tantos outros. Eram mais de quarenta.
Na carroceria do carro aonde ia o caixão, também se colocava um Sino de uma das locomotivas da Madeira Mamoré gentilmente cedido pelo seu Vivaldo Mendes que era tocado espaçosamente durante o cortejo.
Uma equipe de três foliões se encarregava de distribuir a bebida (cerveja, uísque e até arrebite) aos que estavam participando do “enterro”. O interessante, era que apesar da irreverência ao participar de um desfile de carnaval sem tocar nenhuma música, não se fazia nenhum protesto, era realmente um bloco diferente o “Purgatório”.
A segunda parte da letra do Hino da Banda do Vai Quem Quer faz referencia ao bloco quando diz: “... Já tentei brincar organizado, isso nunca deu pé...” a frase ou o verso foi escrito em função da aparente organização existente no desfile do bloco do Purgatório e o “Isso nuca deu pé”.
Acontece que em determinado desfile, o motorista do carro onde estava o “defunto”, irresponsavelmente, começou a fazer “cavalo de pau” em plena Avenida Sete de Setembro quase em frente ao palanque oficial. Felizmente ninguém saiu ferido.
Uns acham que o bloco do Purgatório é na realidade, o verdadeiro precursor da Banda do Vai Quem Quer.
O bloco desfilou até meados da década de 1970 e parou justamente por causa do episódio do “Cavalo de Pau”.

A batina do Padre Lambretinha

Quando ficou decidido que o bloco do “Purgatório” desfilaria como se fosse um cortejo fúnebre, o tenente Sarmento pulou de lá e reivindicou a personagem PADRE para si. “Serei o padre que irá benzer o defunto durante o cortejo”. No dia do desfile a turma reunida no Bar do Canto, caixão amarrado em cima da Kombi, motorista a posto, o “coronel” Siebra encarregado chefe do abastecimento dos foliões, saiu distribuindo para cada integrante uma porção de “bolinha” e uma golada da cerveja, que era servida numa lata de leite ninho. Cabo Petrônio ordenou que o Manelão tocasse o sino dando sinal que o bloco iria começar seu desfile rumo a Sete de Setembro. De repente, um impasse, Sarmento correu para frente do bloco onde estavam o Satanás, Viúva, Anjo, Prostituta e o Defunto e ordenou que aguardassem um pouco, pois o Padre ainda ia se paramentar.
Cadê a Batina perguntou o Juvenal Secundo, enquanto Veloso balançando um sininho (daqueles usados pelos coroinhas) informava que o Manelão juntamente com o Sarmento estava se dirigindo ao Colégio Dom Bosco com o intuito de pedir ao Padre Lambretinha uma batina emprestada. Não demorou cinco minutos e os dois regressaram da missão com o Sarmento já vestido de Batina e ainda com Estola Roxa e tudo.
Agora sim o bloco poderia começar seu desfile e passar pela frente do palanque das autoridades todo garboso o que aconteceu por vários anos.
Acontece que em um desses desfiles, quando a turma já estava posicionada para dar inicio ao “cortejo”, como sempre na Carlos Gomes em frente ao Bar do Canto, chega nada-mais, nada-menos que o Bispo Dom João Batista Costa acompanhado do Padre Lambretinha. Recebidos com todo respeito pelo presidente da “Curriola 40”, Cabo Petrônio Dom João Batista Costa chamou o tenente Sarmento e o Manelão e passou-lhes um “CARÂO” lição de moral que se fosse a seres humanos normais, eles teriam abandonado o bloco e ainda correr para dentro da Catedral que ficava a poucos passos do local, para pedir perdão.
Disse o Bispo que eles não poderiam ter “roubado” a batina do Padre Lambretinha, Nessas alturas o clima ficou “tenso” alguns até pensaram em desistir do bloco, foi quando o Leôncio Rodrigues fantasiado de “Bebê” com fralda e tudo e uma chupeta gigante na boca, pulou na frente do Bispo e disse: “Dom Prelado, será que dava para o senhor emprestar essa Batina do Padre Lambretinha que o Sarmento está usando neste momento para que ele abençoe o pobre daquele defunto que já está fedendo a cachaça naquele maldito caixão?” Dom João achando graça ficou sem graça, passou a mão na cabeça do Leôncio e liberou o bloco recomendando. “Vão, mas, cuidado não beba demais”.
Na próxima edição continuamos a contar “causos” pitorescos do Bloco do PURGATÓRIO!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

BANDA APRESENTA CAMISETA

A Banda do Vai Quem Quer considerada como o maior bloco carnavalesco da região Norte do Brasil, apresenta na noite de hoje 18, as Camisetas para o carnaval 2.011.
A apresentação das camisetas com o tema do carnaval deste ano será durante coquetel, oferecido a imprensa pelo presidente Manelão.
A festa cujo local, só será divulgado aos convidados, na tarde de hoje, é segundo o General da Banda Manelão a maneira encontrada para agradecer aos militantes na imprensa de modo geral, a colaboração na divulgação da programação da Banda durante o ano todo. “O coquetel que oferecemos à imprensa é o mínimo que podemos dar a quem tanto faz pela nossa agremiação”, disse Manelão.
As camisetas da Banda 2.011 serão apresentadas por 15 jovens, que foram selecionadas pelo promoter Gilberto Passarelli. Entre as modelos, segundo Manelão, algumas vêm de Rio Branco Acre as de Porto Velho são: Jaqueline, Priscila, Vanessa, Rubi, Valéria, Adriana Borges, Eldiana, Stefani, Adriana Nascimento e Micheli.
A marchinha (música), com o tema, é uma composição do Altair dos Santos Lopes – Tatá e foi gravada pelo Duo Pirarublue (Sandro Bacelar e Gioconda). “A marchinha fala das conquistas das mulheres, com destaque para a presidenta da república Dilma Rousseff”, disse Tatá.
Há 18 anos Manelão oferece o coquetel à imprensa para apresentar o tema da Banda do Vai Quem Quer. A festa transformou-se em grande expectativa no meio jornalístico e até da sociedade em geral, com os convites sendo disputados ferrenhamente dentro das redações e estúdios. “Fica difícil atendermos as listas que nos são envidas pelos diretores das empresas de comunicação, daí limitarmos o número de participantes por empresa”, declara Manelão.
As camisetas que estão sendo comercializadas ao preço de R$ 35 nas lojas Capri Bijuterias, começarão a ser entregues a partir da próxima quarta feira dia 24.

LENHA NA FOGUEIRA 18.02.11

Ontem a escola de samba Asfaltão comemorou 40 anos de carnaval.
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Como a diretoria do Asfaltão confunde as coisas, não nos enviou a programação da festa.

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De qualquer maneira, como nossa missão é registrar a história cultural da nossa cidade, vamos lembrar aos leitores de como nasceu a hoje escola de samba Asfaltão.
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Segundo nos contou Jorge Macumba um dos fundadores do Asfaltão em entrevista publicada há alguns anos nesse matutino.
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Tudo começou quando a turma que estava asfaltando as ruas da cidade de Porto Velho faturando hora extra durante os dias de carnaval. Ao ouvir o som dos tambores das escolas de samba e blocos carnavalescos que estavam se apresentando na passarela do samba, resolveram dar um tempo no trabalho e do jeito que estavam foram para a avenida desfilar.
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Esse do jeito que estavam, implica em dizer que estavam todos sujos de pixe e melados de “mocoró”, resolveram após degustar uma “Panelada” preparada pelo Zezeca na Usina de Asfalto da Prefeitura que ficava na Estrada da Penal ali nas proximidades do Conjunto Mal. Rondon seguir para a avenida Sete de Setembro local onde estava acontecendo os desfiles carnavalescos.

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Até porque a dita “Panelada” regada a “Mocoró” foi em comemoração ao término do recapeamento do trecho aonde seriam os desfiles carnavalescos.

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Pegaram pás, picaretas, vassourões, baldes e outros apetrechos utilizados no asfaltamento das ruas e seguiram para a avenida, com um estandarte feito de caixa de papelão – com os dizeres: “Bloco do Asfaltão”

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Segundo o José Araújo Bacu em recente entrevista a este colunista. Saíram da Usina de Asfalto aproximadamente 50 integrantes e só conseguiram passar pela frente do palanque oficial aproximadamente 10 brincantes do bloco, assim mesmo, alguns dentro do Jeep que levava a bebida dirigido pelo Gervásio

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Temos como principais criadores do Asfaltão pessoas como Jorge Macumba, Bacu, José Meireles, Zezeka e Gervásio entre outros.
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O Asfaltão desfilou como bloco de originalidade por muitos anos e só na década de oitenta passou a escola de samba do grupo de acesso e hoje é uma das grandes do Grupo Especial da Fesec.
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Este ano a escola vai apresentar um enredo sobre “As Mascaras” com o samba do Bainha, Oscar, Thoba e Zé Baixinho.

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Os ensaios acontecem de segunda a sexta feira a partir das 20h30 na rua Jacy Paraná entre a Brasília e a Getulio Vargas.
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Parabéns família preto e amarela do Asfaltão pelos 40 anos de carnaval!

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Recebemos o seguinte comentário:

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Esse imbróglio do repasse público, parte da culpa pertence à Fesec que deveria entregar o projeto com o orçamento das escolas de sambas em abril, com isso os trâmites legais correriam no seu tempo sem atropelos. O projeto do carnaval tanto dos blocos como das escolas de sambas deveria passar também pelas Secretárias de Turismo do Estadual e Municipal. A BANDA DO VAI QUEM QUER atrai turistas não só do estado, como também de outros estados e países. O carnaval tem que ser visto como investimento e, não como uma brincadeira de vagabundo.

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No incêndio de parte de barracões das escolas de samba, o governo do RIO se mobilizou mais do que com a tragédia nas cidades serranas, rapidamente foi liberado dinheiro para as escolas de sambas, pois o carnaval é visto como investimento aonde é atraído milhares de turistas do Brasil e do Mundo.

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Os governantes e carnavalescos têm que pensar grande. Ass. Chico Macedo.

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Valeu Macedo.

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Hoje temos a festa de lançamento das camisetas da Banda do Vai Quem Quer.

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Manelão e Cia. Oferece coquetel a imprensa para apresentar as camisetas com o tema do maior bloco carnavalesco da Região Norte.

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Os c0nvites estão sendo disputados a “tapa”, pois o número é reduzido e tem muito jornalista na praça.

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Hoje também acontece o Baile Municipal promovido pela prefeitura de Porto Velho através da Iaripuna.
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Deixamos de divulgar a programação do Baile Municipal porque ligamos na Iaripuna e disseram que a divulgação estava a cargo da Nara Vargas.

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Ligamos no Departamento de Comunicação e a Nara Vargas mandou dizer através da telefonista que a programação do Baile era de responsabilidade da Fundação Iaripuna.

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Anotaram nosso telefone para “enviar” a programação e até o fechamento do caderno não chegou nada.

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De qualquer maneira, agora vamos nos fantasiar para o Baile Municipal.

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Aliás, primeiro para a festa da Banda do Vai Quem Quer e depois o Baile Municipal.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O drama das nossas escolas de samba

Por Silvio M. Santos
Apesar da nota distribuída pela Secretaria Municipal de Comunicação – SECOM inserida nesta página, o carnaval no que diz respeito aos desfiles das escolas de samba não está nada garantido.
Os dirigentes das escolas de samba foram surpreendidos na noite da última terça feira 16, durante reunião da Fesec, com a informação de que o Processo que trata dos subsídios para o carnaval, foi devolvido pela Procuradoria Municipal à Fundação Iaripuna para que seja desmembrado, ou seja, os subsídios dos Blocos e Escolas de Samba devem fazer parte de um Processo e o subsídio para a montagem da estrutura (arquibancadas, sonorização, iluminação etc.) deve fazer parte de um outro Processo.
Isso quer dizer, que tudo voltou à estaca zero.
Enquanto isso, as escolas de samba, que já estavam com os trabalhos em seus barracões praticamente parados, ficam sem saber o que fazer, pois os artesãos contatos para prestarem serviço na confecção das alegorias, só aceitam começar os trabalhos após terem certeza de que não serão esquecidos na hora de receberem seus honorários, já que no carnaval passado, em virtude do não repasse da ajuda financeira do governo estadual, esses profissionais foram os mais prejudicados.
A falta de uma política por parte do governo municipal, voltada para o apoio a eventos populares como o Carnaval e o folclore, faz com que as agremiações fiquem sem saber a quem recorrer numa hora como essa. Em que pese à boa vontade da direção da Iaripuna nas pessoas do presidente Tata e da vice Berenice Simão nosso carnaval de escola de samba, todos os anos, passa pelo constrangimento de ficar a mercê da boa vontade dos demais órgãos municipais, que na hora “H” e até achamos, com o intuito de “queimar” o nome do prefeito perante a comunidade carnavalesca, dificultam o andamento do Processo.
Em suma, o Processo do andamento do Processo que cuida dos subsídios para nossas escolas de samba e blocos, é um verdadeiro desfile da falta de responsabilidade para com as tradições culturais da nossa cidade.
Já estou imaginando o estresse que será vivido pelos dirigentes carnavalescos, já que 2012 é ano eleitoral e se cumprirem a Lei, a prefeitura não vai poder firmar convênio com entidades culturais.
Vem à lembrança, a luta do amigo Carlinhos Maracanã para que o prefeito crie a Comissão Permanente de Carnaval.
Enquanto isso, os barracões das escolas de samba continuam “fechados”, a espera da boa vontade da burocracia municipal.
Daí chegarmos a imaginar, que o carnaval das escolas de samba de Porto Velho, é um Processo em extinção.

CARNAVAL- Regulamentação dos blocos termina amanhã

Os blocos carnavalescos inscritos para participarem dos desfiles de rua este ano, têm até a próxima sexta feira (18), para se regularizarem junto à prefeitura. O presidente da comissão de grandes eventos da Fundação Cultural Iaripuna, que organiza o carnaval em Porto Velho, Ataíde dos Santos, alerta aos presidentes de blocos para que agilizem toda a documentação necessária, caso contrário poderão ser penalizados inclusive com pagamento de multa.
De acordo com Ataíde dos Santos, de 34 blocos cadastrados para participarem do carnaval 2011, apenas 03 já se regularizaram e estão aptos para a festa. “O prazo não é prorrogável e estamos tão somente cumprindo o Decreto nº 9.684, de janeiro de 2005, que regulamenta o carnaval de época em Porto Velho”, explica o presidente da comissão de grandes eventos.
Para se regularizar, os presidentes de blocos precisam apresentar documentação jurídica como CNPJ e certidões negativas; autorização da Vara da Infância e da Juventude; o projeto do bloco contendo objetivo, percurso e horário do desfile; autorização para utilização das vias do percurso (com a Semtran); certificado do Corpo de Bombeiros; autorização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) e da Delegacia de Jogos e Diversões. “De posse desses documentos, os blocos recebem o “ok” da comissão e estão habilitados a desfilar no carnaval”, acrescenta.
Ataíde dos Santos explica que essa documentação toda, somente é necessária aos blocos com fins lucrativos, que fazem venda de camisetas ou abadás. Aos demais, basta apenas a identidade e CPF do responsável para que obtenha a autorização. “Queremos que todos os blocos inscritos participem da festa carnavalesca, mas que estejam devidamente regularizados e que ofereçam segurança aos brincantes”, comentou Ataíde dos Santos.


Investimentos

O presidente da Fundação Cultural Iaripuna, Altair dos Santos (Tatá), informou que este ano a prefeitura vai investir R$ 900 mil no carnaval, R$ 100 a mais que em 2010. “Somente para as escolas de samba serão repassados R$ 350 mil. No ano passado foram R$ 250 mil”, disse. Os investimentos também incluem os custos do baile municipal, auxilio montagem para os blocos e estrutura da passarela do samba, na Avenida Costa e Silva, como arquibancadas, camarotes, sonorização, iluminação e segurança.
Os desfiles das escolas de samba serão nos dias 06 e 07 de março (domingo e segunda feira), a partir das 19 horas. Apuração dos resultados e divulgação das escolas vencedoras será no dia oito, às 9 horas, no Mercado Cultural. Conforme Altair dos Santos desfilam este ano, as escolas Diplomatas do Samba (que busca o tri campeonato consecutivo), Asfaltão, Acadêmicos do São João Batista, Armário Grande, Império do Samba e Rádio Farol.

Baile Municipal


Conforme Altair dos Santos, já está tudo pronto para a realização do baile municipal na próxima sexta feira (18), a partir das 22h30min, no clube Kabanas. “O baile oficializa a abertura do período carnavalesco em Porto Velho. É quando o prefeito Roberto Sobrinho irá entregar simbolicamente as chaves da cidade para o Rei Momo”, explica. Participam do baile, artistas, integrantes da imprensa, pessoas tradicionais e convidados da prefeitura. “Não é cobrado ingresso”, enfatiza.
O presidente da Fundação Iaripuna faz questão de ressaltar que o baile municipal estava esquecido há 15 anos e foi resgatado na gestão de Roberto Sobrinho.
Fonte - Secm

LENHA NA FOGUEIRA - 17.02.11




Depois da volta a “estaca zero” do processo que cuida dos subsídios das entidades carnavalescas de Porto Velho, os dirigentes das escolas de samba estão apavorados com a possibilidade de mais uma vez serem lesados pelo governo.

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Desta vez por parte do governo municipal, ou seja, como diz o Dizeeeeeeeldo Souza, pela prefeitura de Porto Velho.

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Acontece que a turma estava esperando o repasse para esta sexta feira 18.

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Depois da reunião de terça feira 16, quando foram informados que a Procuradoria Municipal mandou que a Iaripuna desmembrasse o Processo, abrindo um em cuja planilha conste apenas do repasses as escolas de samba e blocos e o outro cuide da estrutura (arquibancada, iluminação e sonorização). Ficou todo mundo com a pulga atrás da orelha!

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Agora a “merda” está feita, só resta aos carnavalescos. administrar o prejuízo.
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Bom! Com repasse ou sem repasse, amanhã a prefeitura de Porto Velho realiza o Baile Municipal.

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É no Baile Municipal que o prefeito declara aberto oficialmente o carnaval da cidade ao entregar simbolicamente a Chave da Cidade a Sua Majestade Rei Momo 1º e Único.
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Aí Carlinhos Maracanã, Eufrásio, Cristóvão, Rogério, Mirim, Makumbinha, Cabeleira e todos os carnavalescos por ordem do Rei tem que brincar carnaval mesmo sem contar com a grana da prefeitura.

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Quem está bem na foto é o secretário da Secel Chicão Leilson que esteve na reunião da Fesec na última terça feira e anunciou que a grana do governo estadual se não sair amanhã (sexta feira), sai no mais tardar na segunda feira dia 21.
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Pelo menos sua Gerente de Cultura Bebel também nos disse a mesma coisa a respeito do depósito da grana na conta da Fesec.
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É o governo do estado saindo na frente na sucessão municipal.

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É isso mesmo! Tudo passa pela questão da eleição para prefeito que vai acontecer no próximo ano.
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Outro evento que está sendo aguardado com ansiedade por parte do pessoal da imprensa é o famoso COQUETEL DA BANDA DO VAI QUEM QUER.

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A “Cuia Grande”, o ZERO OITOCENTOS do Manelão vai acontecer amanhã 18, em local que só será divulgado minutos antes do seu inicio. Tudo para evitar os penetras já que o evento é exclusivo para a imprensa.

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No Coquel da Banda do Vai Quem Quer o General Vitalício Manelão apresenta aos jornalistas de todas as mídias, a Camiseta Oficial do bloco para o carnaval de 2011.

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Este ano as camisetas da Vai Quem Quer estão sendo comercializadas nas Lojas Capri ao preço de R$ 35 no dinheiro. No cartão estão cobrando R$ 40.

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Aliás, essa cobrança a mais no Cartão de Crédito tem gerado reclamações por parte dos foliões.

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Como estamos em Porto Velho terra onde quem mais defende o aumento da tarifa da passagem de ônibus, é o prefeito e o secretário municipal de trânsito...
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Até o vereador que foi eleito para defender as empresas de transporte coletivos agora vive dizendo em entrevista, que jamais foi a favor de aumento do preço da tarifa enquanto vereador. Foi quando era secretário de trânsito.
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O outro que assumiu para sanar divida políticas, dizem as matildes, anda se escondendo dos oficiais de justiça para não assinar a notificação dizendo que a tarifa deve voltar para R$ 2,30.

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Já o alcaide no programa do Benito (muito bom por sinal), só faltou dizer que o usuário de “busu” em PVH não paga nada. “Quem paga são as empresas através do Vale Transporte”. E o passe dos estudantes que não trabalham nem nada, quem é que paga?

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Na realidade, a população não é contra o aumento, é contra o serviço colocado a disposição pelas empresas de coletivos.
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Enquanto ninguém sabe a quem obedecer ou recorrer num caso desse, nosso carnaval apesar da falta de respeito da prefeitura para com as entidades carnavalescas.

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Vai de “vento em popa”. O Galo da Meia Noite apresenta sua Rainha no ensaio do próximo sábado 19.

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Responda rápido: A RAINHA do GALO é...!

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Os ensaios das escolas de samba estão “bombando”. Os melhores são os das escolas: ASFALTÃO, DIPLOMATAS E ARMÁRIO GRANDE.

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ASFATÃO - Rua Jacy Paraná entre a Brasília e a Getúlio Vargas

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DIPLOMATAS – Praça Osvaldo Piana perto do João Paulo II rua Campos Sales bairro Nova Floresta.

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ARMÁRIO GRANDE – Praça do Conjunto Rio Candeias na Estrada do Japonês. Lá você assiste show do Silvio José Santos, do Walcy do Cavaco, do Silvio Santos, do Assis do Areal, do Dinho, da Cristiane, do grande Walfredo da Esquina e da bateria comandada pelo Mestre Hudson Guedes. Te espero lá morena.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

CONCURSO- Rainha do Carnaval é de Costa Marques



A candidata da escola de samba Unidos do Guaporé do município de Costa Marques Elba Regina foi eleita no último sábado 12, Rainha do Carnaval de Porto Velho.
A escolha aconteceu no Mercado Cultural numa promoção que contou com a parceria da Fesec e da Fundação Iaripuna reunindo cinco candidatas das seguintes escolas de samba: Asfaltão (duas candidatas), Unidos da Rádio Farol, Os Diplomatas e Unidos do Guaporé.
A jovem Elba Regina Calazans da escola de samba de Costa Marques tem raízes no quilombo de Santo Antônio do Guaporé, “portanto, uma autêntica afrobrasileira detentora dos necessários quesitos que a faz uma fidedigna rainha, ou seja: ascendência africana, samba no seu delicado pé, gingado num corpo escultural, simpatia e beleza plástica facial e elegância que só verdadeiras realezas possuem” destaca o presidente da Fesec Ariel Argobe.
Alegando que a Rainha do Carnaval de Porto Velho deveria ser uma candidata apresentada por uma agremiação carnavalescas da capital do estado, dirigentes da escola de samba Asfaltão tentaram anular a inscrição da candidata representante da escola de samba de Costa Marques no que foram vencidos pelo regulamento do concurso, que apenas exigia que as candidatas deveriam ser apresentadas por uma escola de samba filiada à Fesec o que dava o direito da escola de samba de Costa Marques inscrever sua candidata.
Resolvido o impasse os jurados: Berta Zuleika, Nara Teixeira, Naiana Carine e Osivaldo fizeram a seguinte pontuação: em 1º lugar com 114,5 pontos Elba Regina da escola de samba Unidos do Guaporé; 2º Lugar (1ª Princesa) com 111,5 pontos Vanessa Mel da escola de samba Asfaltão; 3º lugar (2ª Princesa) com 107 pontos Stefany da escola Os Diplomatas. Em 4º lugar com 103 pontos Jordânia da escola de samba Unidos da Rádio Farol e em 5º lugar com apenas 99 pontos Maria Gabriela da escola de samba Asfaltão.


Rainha e Princesas juntamente com o Rei Momo estarão abrilhantando o Baile Municipal que vai acontecer na próxima sexta feira dia 18, no Clube Kabana’s em Porto Velho.

LENHA NA FOGUEIRA - 16.02.11






De volta para aconchego, encontramos “tudo como dantes no quartel de Abrantes”.

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A única novidade, é que a grana das escolas de samba só não saiu por falta de visão dos dirigentes carnavalescos.

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Em suma, apesar das boas vontades dos governos, estadual e municipal a falta de dinâmica na administração da Fesec e da Uniblocos está atrasando o depósito dos subsídios nas contas das referidas entidades.

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Levando-se em consideração que o Galo da Meia Noite vai desfilar no dia 3 de março, faltam apenas 15 para o carnaval começar oficialmente em Porto Velho.

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Aliás, de acordo com os mais antigos, tipo Anizinho o carnaval oficial, começa com a realização do Baile Municipal que em alguns estados é chamado de Baile da Cidade.

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Sendo assim, oficialmente o carnaval em Porto Velho começa na próxima sexta feira dia 18.

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Pasmem os amigos mais antenados no assunto escola de samba e blocos carnavalescos.

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Pelo menos até ontem à tarde, ninguém sabia informar quando será repassado o subsídio às agremiações carnavalescas filiadas a Fesec e a Uniblocos.

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O pior de tudo, é que a culpa do atraso não é nem da prefeitura e nem do estado.

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É justamente das duas entidades que congregam as agremiações carnavalescas do estado de Rondônia, no caso a Federação das Escolas de Samba – Fesec e a União dos Blocos de Trio Elétricos - Uniblocos.
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As duas entidades só no final da semana passada foi que providenciaram a abertura de conta no Banco do Brasil e a burocracia nesse caso, leva uns dez dias, isso quer dizer, que só na próxima semana, se a documentação das entidades estiver nos conformes.

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É muita falta de administração nas duas entidades!

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Em conseqüência do atraso no repasse, a direção da Fesec reuniu os dirigentes de suas afiliadas na noite de ontem 15, para decidir se vai ou não vai haver disputa entre as escolas de samba.

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A decisão de desfilar ou não deveria ser colocada na mesa, naquela reunião que aconteceu no prédio da escola técnica (Teatro Banzeiros) e não agora!
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Agora as escolas já estão endividadas, inclusive, quase todas mandaram emissários comprar material em São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus.
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Tá todo mundo cantando aquele refrão: “Com dinheiro ou sem dinheiro, ô ô ô eu brinco”.

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Mesmo assim, os ensaios estão bombando.

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Os ensaios e as disputas entre as escolas de samba! Basta lembrar o concurso Rainha do Carnaval que aconteceu sábado passado no Mercado Cultural.

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Dirigentes de Asfaltão e Diplomatas quase se “pegam” e saem rolando pelo meio do Mercado Cultural.
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Tudo por causa de suas candidatas a Rainha. Leiam o que o “Puxador” de samba da escola Os Diplomatas nos enviou via e-mail:

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Amigo Zekatraca! Tava tudo na maior harmonia quando o apresentador conscientemente me chamou para o palco (lógico, pois nos tínhamos acompanhado a vencedora). Aí começou a baixaria por parte do Asfaltão. Tomaram meu microfone e me expulsaram do palco dizendo que a Diplomatas não tinha ganhado nada e eu não podia estar ali. Um tremendo desrespeito com a minha pessoa, com o publico presente e a instituição (Diplomatas) a qual represento com amor, respeito, e seriedade. Depois vieram alegar que eu fico instigando as escolas (no caso eles), por que beijo a camisa da Diplomatas. Ora, beijo sim, é uma marca minha, nem outro interprete faz isso, se fizer é cópia. Beijo, pois tenho um amor muito grande pela minha escola e não para desagradar A ou B. Sou tetra campeão sim e tri pela Diplomatas isso eles não podem mudar espero que eles tenham mais respeito com as pessoas e por todos aqueles que batalham para termos um carnaval digno. Quero também frisar da atitude do mestre Silfarney que tirou na hora o seu instrumento e repudiou a atitude da tal escola e meu presidente Fabiano que mandou tirar todos os instrumentos do palco e o cavaco também depois do acontecido. Edgley Queiroz.

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Assim é que é bom. Carnaval de escola de samba sem picuinha não presta.
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Por falar em escola de samba: a Acadêmicos do São João Batista que todo mundo andava dizendo (inclusive eu) que estava com pinta de não sair.

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Tá que tá! Os ensaios estão lotados e a o presidente Rogério contrariando o ex Cibalena que renunciou, contratou o artesão Flávio Lacerda para confeccionar suas alegorias.

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Flávio Lacerda está residindo no interior do Amazonas se já não desembarcou está para desembarcar de mala e cuia em Porto Velho justamente na escola azul e branco.

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Isso tudo para não dizer que além do aposte financeiro do governo estadual e municipal que ainda não saiu. Tem a produção do CD com os sambas das escolas de Porto Velho que está muito ruim. Põe ruim nisso mermão!





quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

CONCURSO PARA RAINHA DO CARNAVAL


No próximo dia 12 de fevereiro, sábado, a FESEC e a Fundação Iaripuna estarão realizando no Mercado Cultural, Praça Getúlio Vargas, a partir das 19h30min, o concurso para escolha da rainha e das primeira e segunda princesas que comporão e acopanharão a Corte do Rei Momo nos eventos carnavalescos oficiais de 2011.
As candidatas interessadas nos títulos em disputa serão inscritas mediante solicitação feita através de ofício assinado por uma escola de samba filiada à FESEC, da capital ou do interior, endereçado à Fundação Cultural, até o dia 09 de fevereiro, quarta-feira. As fichas de inscrições já estão disponíveis na Divisão de Ação Cultural e Eventos da Fundação Iaripuna.
O acompanhamento das apresentações das concorrentes será de responsabilidade da bateria do GRES que a candidata representa e as eleitas não poderão ocupar funções na escola de samba de origem, haja vista o cumprimento de uma vasta agenda oficial durante a quadra momesca.

INTERIOR CONCORRE À RAINHA


O Presidente do GRES Unidos do Guaporé, Cliuson Torres, está confiante que a coroa de Rainha do carnaval de Porto Velho repousará na cabeça de uma das beldades da escola de samba do Município de Costa Marques. As candidatas Elba Regina Calazans e Eurimara Oliveira Calazans, irmãs que desfilam na Unidos do Guaporé desde sua fundação, em 1997, segundo o Presidente, tem beleza, gingado e samba no pé suficiente para desbancar qualquer concorrente da capital. Está será a primeira experiência de Elba e Eurimara com o carnaval de Porto Velho.

A Unidos do Guaporé é a primeira escola de samba do interior filiada na FESEC, o que lhe confere o direito de participação na divisão dos recursos públicos concedidos pelo Governo do Estado, para subsidiar o carnaval deste ano. A articulação política para filiar a única escola de samba de Costa Marques junto à entidade federativa que representa os GRES do Estado, foi uma iniciativa do atual Presidente da escola, com importante participação de Dona Marineide Gonçalves, fundadora do grêmio carnavalesco.

Para desenvolver na passarela do samba de Costa Marques o enredo que fala sobre a saga e a importância da televisão naquela região do Estado, a escola receberá, também, ajuda financeira do município, montante já acertado com a Prefeita Jaqueline Ferreira Góis, fã incondicional do grêmio, além do apoio do Deputado Estadual Lebrão, da comerciante Kátia Gonçalves, da AM Nait Club (que cede o barracão), e da comunidade local, que ajuda confeccionando fantasias, adereços e alegorias.



CARNAVALESCOS NA PONTE AÉREA

Manaus, São Paulo e Rio de Janeiro. Este é o trecho percorrido pelos carnavalescos de Porto Velho, em busca de material mais barato para confeccionar fantasias, adereços e alegorias das escolas de samba. Como ainda não houve o repasse financeiro, nem da Prefeitura e nem do Governo do Estado, os presidentes são obrigados a fazerem empréstimos, usar o cartão de crédito dos familiares e amigos, se valerem da agiotagem e correr contra o tempo, para realizar o maior espetáculo de cultura popular que Rondônia é capaz de produzir: o carnaval das escolas de samba de Porto Velho.

Já se aventurou neste percurso, semana passada, uma equipe da Escola de Samba Os Diplomatas. No último final de semana, embarcaram rumo ao sul maravilha, em busca de tecidos, plumas, material de acabamento, pedraria e das últimas novidades em termos de carnaval, equipes de carnavalescos da Asfaltão (Vanilce, Silvia e Reginaldo Macumbinha) e do Armário Grande (Cabeleira).

Enquanto isso, por aqui, a FESEC perambula por longos corredores, realizando o ritual do beija-mão, implorando às autoridades e técnicos do Estado e da Prefeitura, para agilizar o processo do carnaval. “Todo ano nos deparamos com a mesma cantilena, quando se trata de cultura popular, em especial do carnaval, aí, neste caso, a burocracia (ou burrocracia) reina, emperrando o máximo possível o repasse financeiro”, afirma o Presidente da FESEC, Ariel Argobe.

Neste momento, o maior gargalo burocrático que teima em sufocar o repasse financeiro é papelada, as idas e vindas intermináveis e constantes, exigidas por técnicos do Banco do Brasil, agência da Presidente Dutra, para reativar uma conta da FESEC que irá receber os recursos públicos para financiar o carnaval das escolas de samba.


ARTISTAS NOS BARRACÕES


Desde a semana passada já circulam pelos barracões de fantasias, adereços e alegorias das escolas de samba de Porto Velho, artistas renomados, contratados para desenvolverem os enredos que serão apresentados na Passarela do Samba Édson Froes.

Marcel Fabiano, Presidente da Diplomatas do Samba, continua apostando na dupla Ednart Gomes e Dayna.O casal é responsável pelos dois últimos títulos do Boi-Bumbá Flor do Campo. Em 2010, dupla fez parte da equipe de carnavalescos que garantiu o terceiro título consecutivo da mais antiga escola de samba de Porto Velho. Mas, apenas por precaução, o Presidente do grêmio vermelho e branco resolveu reforçar a equipe, contratando o mago da JUABP, João Big, para desenvolver as fantasias e adereços da tri campeã.

Kabral, artista cativo do boi-bumbá azul e branco lá da Pérola do Mamoré, foi arrematado pela Asfaltão, no disputadíssimo mercado de mão-de-obra especializada, a peso de ouro, segundo se comenta, para compor a equipe de carnavalesco do Tigre, somando seu talento com a capacidade criadora de Ismael Barreto, prata da casa, do pavilhão amarelo e preto. A direção da escola joga todas as fichas na criatividade da dupla de artistas, acreditando que este ano consegue desbancar a Diplomatas do Samba do topo do pódio do carnaval de Porto Velho, onde está instalada há três anos.

João e Regis Lopes (fantasias) e os irmãos Lacerda (alegorias) embarcam, mais uma vez, na nau carnavalesca da Acadêmicos do Armário Grande. Os artistas já trabalham com o grêmio verde e branco da zona sul há alguns carnavais. Pretendem somar seus talentos com as orientações do homenageado pela escola, Professor Doutor Marcos Teixeira, um grande carnavalesco de Porto Velho.

A São João Batista, no momento, é só segredo. Tentou articular a aquisição do grande artista Kabral para formar sua equipe, mas levou uma rasteira do Tigre. A escola corre contra o tempo, contra tudo e contra todos. A atual Diretoria, que acabou de ser eleita e empossada, tem um grande trabalho pela frente: arrumar a casa, além da delicada costura para composição de uma equipe de artistas que irá desenvolver o enredo da azul e branco.

A São João Batista tem como certa apenas a contração do artista Dorval, que parece ter abandonado – definitivamente - o barracão de fantasias da Diplomatas do Samba. A relação do artista com o GRES vermelho e branco já vinha azedada há algum tempo. Respirando novos ares, Dorval garante que vai se dedicar ao máximo a sua nova casa, recompensado a azul e branco com o título de campeã.

RIO DE JANEIRO

Apoio financeiros as escolas de samba





A Prefeitura do Rio, através da Riotur, manifesta o seu reconhecimento ao apoio dado pelas empresas Banco Bradesco, Supermercados Guanabara, Schincariol, Nestlé, TIM e Procter & Gamble, às escolas de samba do Grupo Especial atingidas pelo incêndio na Cidade do Samba. As seis empresas, que sempre patrocinam o nosso carnaval, mais uma vez demonstraram sua admiração pela maior festa popular do planeta com a doação de R$ 3 milhões às agremiações. Grande Rio, a mais prejudicada, receberá R$ 1,5 milhão, Portela e União da Ilha, R$ 750 mil cada, para ajudar na reconstrução de fantasias e alegorias perdidas. Graças à contribuição desses parceiros da iniciativa privada, as três escolas terão condições de apresentar seu espetáculo na Sapucaí sem a necessidade de a Prefeitura aportar recursos públicos.

A Prefeitura também não precisará arcar com a reforma da Cidade do Samba, já que as despesas para a reconstrução dos barracões ficarão sob responsabilidade da Liga Independente das Escolas de Samba, que utilizará os recursos do seguro contratado. As intervenções emergenciais para eliminar todo tipo de risco no local já estão sendo executadas pelos órgãos municipais, que lá permanecem desde o dia do incêndio.

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