domingo, 15 de maio de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 16.05.11

Lenha na Fogueira

Para tristeza de pouquíssimos e alegria de esmagadora maioria, estamos de volta.

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Nesses poucos dias, tive a certeza de como essa coluna é admirada por muitos, não só em Porto Velho, mas, em várias cidades brasileiras onde residem rondonienses e também em outros países. como Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Singapura, Portugal, Canadá, Bolívia e tantos outros.

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Deu pra ver também que existe uma minoria que torce para que a gente seja demitido ou fique fora da mídia.

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Porém, o que nos deixou deveras gratificado, foi à preocupação de muitos com a nossa ausência das páginas e dos sites.

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Tudo isso em virtude da falta de ética de um cidadão que se diz jornalista, que colocou num site dizendo que eu estava prestes a ser demitido do Diário da Amazônia etc & tal...

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Nesse tempo que estive ausente, foi porque estava participando a convite do Jurandir Costa e da Fernanda Kopanakis do Festcineamazônia Itinerante que foi apresentado em cidades brasileiras bolivianas do Vale do Rio Mamoré. Foi uma semana em contato com a cultura boliviana, por sinal muito rica.

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Durante a Itinerância do Festcineamazônia conhecemos um dos melhores Palhaços brasileiros e da América do Sul o fabuloso Xuxu que é vivido pelo ator Luiz Carlos Vasconcelos.

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Xuxu é um espetáculo como Palhaço seja se expressando em Português ou em Castelhano.

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Tomei conhecimento, que Guayaramerim não se resume apenas aquela rua onde os brasileiros vão fazer suas compras. Fomos passar filme na periferia da periferia, num bairro que tem o nome de Belém e lá, o Festcineamazônia lotou uma quadra de esportes. Era gente inclusive no meio da rua tentando uma posição melhor para assistir as produções cinematográficas premiadas no Festival de Cinema coordenado pelo Jurandir e pela Fernanda que acontece em Porto Velho há 8 anos.

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Conheci o escritor Juan Carlos Crespo Avaroma autor do livro Decálogo de La Geohistoria Guayaramirense que é Secretário de Cultura de Guayaramerim e nos acompanhou durante toda a jornada.

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Vi que nossa Policia Federal realmente está agindo na fronteira, inclusive, com cães farejadores e necessária burocracia.

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Vi o quanto o povo de Riberalta cultua a Castanheira e é claro a Castanha.

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Juan Carlos me explicou que o motivo de tanto respeito para com a Castanha é porque se constitui na maior economia riberaltense.

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Comprovei que a estrada que liga Guayaramerim a Riberalta na Bolívia é muito, mas, muito melhor que a BR 425 que liga Abunã a Guajará Mirim.

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Tem um detalhe, a estrada boliviana é de chão (cascalho) e a brasileira “asfaltada”.

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A estrada boliviana apesar de ser de terra, não tem um buraco sequer e a Rodovia BR 425 que é “asfaltada”, parece mais uma peneira de tanto buraco.

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Os espetáculos nas cidades bolivianas de Santa Cruz de La Sierra, Riberalta e Guayaramerim foram prestigiados por mais de três mil espectadores e a recepção das autoridades ligadas à cultura das cidades visitadas, foi das melhores.

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Como nem tudo são flores, Durante nossa passagem por Guajará Mirim que aconteceu sexta feira dia 6 de maio, visitamos e entrevistamos o fundador do Boi Bumbá Malhadinho Leonildo Souza o Léo do Boi.

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Para nossa surpresa, durante a entrevista, Léo recebeu a noticia de que o Juiz havia anulado a eleição que ocorreu no Bumbá Malhadinho no Mês de Setembro de 2010.

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A sentença diz que os integrantes do grupo folclórico tem que marcar uma nova eleição para a diretoria executiva do Boi Malhadinho.

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Léo vibrou muito com a decisão, uma vez que ele é o autor do pedido de anulação, alegando que como fundador do grupo folclórico, não pode votar.

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Segundo Léo quando se apresentou para votar, naquela eleição ocorrida em setembro de 2010, foi informado que seu nome não contava da lista de votação porque ele (Léo), não era sócio do grupo. “Ora meu amigo, como é que eu fundador ou criador do Boi Malhadinho, não era sócio?”.

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Quinta feira passada (12), Arthur Quintela cunhado do Léo ligou informando que o Léo havia convocado uma reunião com os bricantes e os artesãos do bumbá azul de Guajará Mirim para tratar da apresentação do grupo no Festival deste ano.

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Até a presente data a diretoria deposta não se manifestou a respeito da sentença judicial.

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Enquanto isso, em Porto Velho o secretário da Secel Chicão Leilson reuniu os dirigentes da Federon e anunciou que o subsídio dos grupos será de R$ 400 MIL. O pedido dos grupos foi R$ 600 MIL, mas, como não souberam escolher o garçom para servir as iguarias típicas, tiveram que se contentar com R$ 400 Mil.

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Agora falta só definir o local do Arrial Flor do Maracujá. Tudo indica que vai ser no mesmo local do ano passado.

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Enquanto isso vem aí a Expovel e o Homem de Nazaré.

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