Manoel Costa Mendonça – Manelão o General da Banda do Vai Quem Quer, “partiu disse adeus foi pro céu”, foi fazer companhia a tantos bambas portovelhenses como Babá, Jorge Andrade, Neguinho Menezes, Neguinho Orlando, Claudio Carvalho, Bráulio Bigode, Rogério Weber, José Carlos, Dona Marize Castiel e o mais recente Odair Cordeiro entre tantos, todos carnavalescos e boêmios natos. Seu passamento se deu as 12h do dia de ontem, 28 de fevereiro de 2011, no Hospital João Paulo II.
Manelão desembarcou no aeroporto do Caiari em Porto Velho no dia 26 de janeiro em 1964 quando ainda ia completar 15 anos de idade, pois nasceu no dia 09 de março de 1949 em Manaus. Isso quer dizer, que dos seus quase 62 anos 47 foram vividos em Porto Velho.
Nos conhecemos dias depois de sua chegada, aí ele já tentava se enturmar com os jovens do bairro Caiari que criariam uma escola de samba (Pobres do Caiari), justamente no dia 28 de fevereiro daquele ano. 25 anos depois Manelão assumiria como presidente da escola sendo campeão com o enredo “O Mundo Infantil”. Nesse meio tempo, Manelão se formou mecânico de manutenção na Escola Senai Mal. Rondon, fez o curso de piloto no aeroclube de Porto Velho e depois de brevetado, vez muitos vôos transportando cassiterita dos garimpos para Porto Velho. Ao adquirir uma malária nos garimpos, resolveu dar um tempo na aviação e foi fazer o curso de Chaveiro – Abridor de Cofre em São Paulo e quando voltou, abriu no dia 1º de fevereiro de 1966 o Chaveiro Gold.
O Chaveiro Gold
A primeira oficina do Manelão como Chaveiro foi no quintal de sua residência a rua Barão do Rio Branco em frente a Praça Jonathas Pedrosa. Depois alugou um ponto no prédio que até hoje é conhecido pelos mais antigos moradores de Porto Velho, como “Céu” e abriu realmente o Chaveiro Gold na rua Prudente de Moraes. De lá o chaveiro foi pra galeria do Ferroviário depois para a rua Carlos Gomes, prédio da academia Win e atualmente está funcionando na rua Gonçalves Dias.
Acontece que mesmo com o status de grande empresário, Manelão jamais deixou de freqüentar as rodas de samba que de inicio se formava no bairro Caiari depois foi para o Bar Capivara que ficou conhecido também como Bar do Casemiro.
Manelão desembarcou no aeroporto do Caiari em Porto Velho no dia 26 de janeiro em 1964 quando ainda ia completar 15 anos de idade, pois nasceu no dia 09 de março de 1949 em Manaus. Isso quer dizer, que dos seus quase 62 anos 47 foram vividos em Porto Velho.
Nos conhecemos dias depois de sua chegada, aí ele já tentava se enturmar com os jovens do bairro Caiari que criariam uma escola de samba (Pobres do Caiari), justamente no dia 28 de fevereiro daquele ano. 25 anos depois Manelão assumiria como presidente da escola sendo campeão com o enredo “O Mundo Infantil”. Nesse meio tempo, Manelão se formou mecânico de manutenção na Escola Senai Mal. Rondon, fez o curso de piloto no aeroclube de Porto Velho e depois de brevetado, vez muitos vôos transportando cassiterita dos garimpos para Porto Velho. Ao adquirir uma malária nos garimpos, resolveu dar um tempo na aviação e foi fazer o curso de Chaveiro – Abridor de Cofre em São Paulo e quando voltou, abriu no dia 1º de fevereiro de 1966 o Chaveiro Gold.
O Chaveiro Gold
A primeira oficina do Manelão como Chaveiro foi no quintal de sua residência a rua Barão do Rio Branco em frente a Praça Jonathas Pedrosa. Depois alugou um ponto no prédio que até hoje é conhecido pelos mais antigos moradores de Porto Velho, como “Céu” e abriu realmente o Chaveiro Gold na rua Prudente de Moraes. De lá o chaveiro foi pra galeria do Ferroviário depois para a rua Carlos Gomes, prédio da academia Win e atualmente está funcionando na rua Gonçalves Dias.
Acontece que mesmo com o status de grande empresário, Manelão jamais deixou de freqüentar as rodas de samba que de inicio se formava no bairro Caiari depois foi para o Bar Capivara que ficou conhecido também como Bar do Casemiro.
Outro fato importante na história do Manelão são os blocos que ele juntamente com sua turma colocava para desfilar pelas ruas de Porto Velho, tão logo começava a se falar em carnaval. Assim, a partir do mês de novembro brincávamos carnaval nos blocos: Do Bode, Escorrega Lá Vai Um e o Bloco do Zé Atraca (daí a origem do personagem Zekatraca), todos considerados bloco de sujo. Já na década de setenta, criamos em parceria com outros carnavalescos o Bloco do Purgatório que desfilava oficialmente sem tocar nenhuma música. O Purgatório fazia parte da Equipe “Curriola 40” uma equipe que formamos para disputar as gincanas automobilísticas promovida pela Brigada que a época era 3º Cia de Fronteira. Depois Manelão participou da fundação do Clube Quariquara que de inicio era um time de futebol de salão, mas, depois passou a promover atividades sociais com realizações de festas nas dependências do clube Ypiranga (de madeira).
Em 1978 a Comissão de Carnaval o convidou para ser o Rei Momo de Porto Velho título que ficou em seu poder, até o carnaval de 1980. Pois, justamente por um “entrevero” entre a Corte do Rei Momo Manelão e a Coordenação do Carnaval, criamos a Banda do Vai Quem. Acontece que a Coordenação de Carnaval da Prefeitura não quis assumir as despesas da Corte do Rei que foram feitas na Pizzaria Roda Viva e em conseqüência Manelão e os integrantes da Corte tiveram que pagar. Quando a prefeitura o procurou para ser o Rei Momo no carnaval de 1981, a Corte se reuniu e decidiu o seguinte: “Se é pra gente pagar para brincar carnaval, não precisamos pertencer a Corte e nem ser Rei Momo”. Emilzinho Gorayeb recém chegado do Rio de Janeiro onde a Banda de Ipanema estava fazendo o maior sucesso sugeriu: “Por que não criamos também uma Banda no estilo da Banda de Ipanema?” A discussão começou de manhã bem cedo no Bar do Casemiro que ficava na Joaquim Nabuco com a Almirante Barroso no bairro Santa Barbara e foi terminar a boca da noite já no Bar do Chopão na esquina da rua Duque e Caxias com a José Bonifácio no bairro Caiari.
Em 1978 a Comissão de Carnaval o convidou para ser o Rei Momo de Porto Velho título que ficou em seu poder, até o carnaval de 1980. Pois, justamente por um “entrevero” entre a Corte do Rei Momo Manelão e a Coordenação do Carnaval, criamos a Banda do Vai Quem. Acontece que a Coordenação de Carnaval da Prefeitura não quis assumir as despesas da Corte do Rei que foram feitas na Pizzaria Roda Viva e em conseqüência Manelão e os integrantes da Corte tiveram que pagar. Quando a prefeitura o procurou para ser o Rei Momo no carnaval de 1981, a Corte se reuniu e decidiu o seguinte: “Se é pra gente pagar para brincar carnaval, não precisamos pertencer a Corte e nem ser Rei Momo”. Emilzinho Gorayeb recém chegado do Rio de Janeiro onde a Banda de Ipanema estava fazendo o maior sucesso sugeriu: “Por que não criamos também uma Banda no estilo da Banda de Ipanema?” A discussão começou de manhã bem cedo no Bar do Casemiro que ficava na Joaquim Nabuco com a Almirante Barroso no bairro Santa Barbara e foi terminar a boca da noite já no Bar do Chopão na esquina da rua Duque e Caxias com a José Bonifácio no bairro Caiari.
Quem assumiu a direção e coordenação geral da Banda do Vai Quem Quer foi o Manelão e desde então, a Banda jamais deixou de se apresentar sempre aos sábados de carnaval.
Aquele menino peralta que fazia peripécias montado numa bicicleta Gulliver na Praça Aluizio Ferreira só para aparecer para as meninas do Caiari. O jovem piloto que certa vez junto com seu amigo Rogério Weber pilotando um teco teco do aeroclube, passou por entre as torres da Catedral num rasante que fez a esposa do Coronel Weber mãe do Rogério desmaiar no palanque armada na Carlos Gomes onde estava acontecendo o Desfile das Forças Vivas do 5º BEC. O empresário considerado um dos melhores especialistas em abertura de cofres do Brasil. O político fundador da Arena e do Dem. O político que que presidiu a Lotoro e foi diretor de Transporte no governo estadual. O Manelão que não sabia dizer não. Manelão da Banda do Vai Quem. Manelão o cara que por muitas vezes segurou a minha barra, principalmente quando eu ainda bebia todas.
Ao meu melhor amigo e irmão, tenho a dizer apenas uma coisa: Estou morrendo de saudades de você gordo sem vergonha.
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