segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Lenha na Fogueira - 03.02.15


Dia 2 de fevereiro os saveiros vão pro mar; Vão prestar sua homenagem, à Rainha Yemanjá... Trecho do samba enredo das escolas de samba Pobres do Caiari de 1974, parceria dos compositores Bainha e Silvio Santos.

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Lembrei porque ontem foi feriado na Bahia justamente em homenagem a Yemanjá e as TVs destacaram o povo levando oferendas para Yemanjá a Rainha do Mar.

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A feste de Yemanjá na Bahia é Patrimônio Imaterial e veja que foi até feriado estadual. Se fosse em Porto Velho não seria nem lembrada ou como se diz nas rodas das “comadres”, passaria em branco.

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Basta lembrar que não comemoraram o 4 de janeiro dia da instalação do Estado de Rondônia e nem o 24 de janeiro dia da instalação do município de Porto Velho.

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Por falar em Patrimônio Histórico, estamos preparando uma matéria sobre o Patrimônio da Madeira Mamoré que se encontra jogado às traças no meio do mato, lama e água do Madeira no trecho da linha férrea entre o Triângulo e o Cemitério da Candelária.
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São locomotivas, vagões e outras composições que serviram por muitos anos a população de Porto Velho a Guajará Mirim.

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O mais interessante, foi que recentemente, fizeram a maior manifestação em prol da Preservação Patrimônio da Madeira Mamoré.

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Abraçaram os galpões 1 e 2 junto com o Plano Inclinado. Foi muito bacana a ação da Viva Madeira Mamoré. A pergunta é a seguinte:

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Será que apenas aqueles galpões merecem ser preservados? E aquelas máquinas, guindastes, vagões, trole, cegonhas, carrinhos, litorina, e outras coisas que também foram e são Patrimônio da Madeira Mamoré, não merecem pelo menos ser lembrados numa fotografia.

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Vamos também, amigos da Viva Madeira Mamoré, procurar um meio de preservar aquele patrimônio que está jogada naquele trecho.

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Não tem que tirar de lá não! Basta limpar o local colocar etiqueta de identificação com a origem, o ano de fabricação e o ano que chegou em Porto Velho e pronto.

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Ganhei o prêmio Sinjor de Jornalismo há alguns anos, com uma reportagem sobre aquelas peças. O título da matéria foi: “A Sucata que Vale Ouro”.

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Vou atualizar a matéria e republicá-la qualquer dia desses. E tem mais:

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O cemitério da Candelária só é lembrado no dia de finados. Aí o padre vai lá rezar missa, alguém providencia um café da manhã para oferecer aos presentes e depois de passarem por entre o que resta das sepulturas dos que morreram vítimas da malária, beri beri e outros males da época da construção da Madeira Mamoré, voltam pra casa feliz da vida. Achando que cumpriram seu papel em prol da defesa do Patrimônio Histórico “Cemitério da Candelária”.

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Ninguém vai lá abraçar aquele patrimônio jogado às traças, porque não dar mídia, Já o galpão que passou a ser conhecido como Museu da Madeira Mamoré conta a participação de tudo quanto é canal de televisão.

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É bom fazer manifesto pela preservação do nosso patrimônio histórico, mas que o manifesta seja em prol de todo Patrimônio e não apenas de uma parte.

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A estação de Jacy Paraná, de Abunã e as casas do 43, também são patrimônio histórico que precisam ser preservado e defendido com unhas e dentes.

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To me referindo apenas ao que pertence ao município de Porto Velho.

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Enquanto isso, o carnaval ta bombando e ainda não vi você se preocupando em comprar a camiseta da Banda do Vai Quem Quer.

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Vai lá na sede da Banda e adquiri a camiseta que está muito bonita. Comprando a camiseta do carnaval 2014 por apenas R$ 10, você leva um CD com as músicas da Banda! 


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