O que
o presidente Jair Bolsonaro fez com a atriz Regina Duarte não se faz nem com o
pior inimigo!
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Aliás,
ele não se utilizou de nada que não seja do seu estilo, de tratar as pessoas que
o ajudaram a se eleger.
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Assim
foi com o maior “mentor” da sua eleição, o Juiz e ex Ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Fernando
Moro que enquanto Juiz da Lava Jato, decretou a prisão do Lula deixando o
caminho para a candidatura de Jair Bolsonaro aberto. Daí pra frente, foi só
correr pro abraço.
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Outro colaborador demitido foi o da Saúde Luiz Henrique Mandetta e logo depois seu
substituto Nelson Teich que não aguentou nem um mês e jogou a toalha.
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O que
os três primeiros Regina, Moro e Mandetta têm em comum!
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Todos
três passaram por esquema de FRITURA que nem no tempo da ditadura militar
acontecia.
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Naquele
tempo, “pau era pau” e “pedra era pedra”, não tinha subterfúgios, se era para
triturar, triturava de vez, não tinha essa de fritura...
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A pobre
atriz Regina Duarte sem nunca estar preparada para assumir um cargo de
relevância (nem tanto), achou de aceitar o convite para assumir a Secretaria
Especial da Cultura do governo Bolsonaro, abdicando ao contrato e um dos
maiores salários da Rede Globo de Televisão, por uma merreca.
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O que
prova que ela não estava pensando no salário de Secretária da Cultura, porém,
como não é uma pessoa empreendedora e nunca atou como administradora nem de sua
vida, pois, sempre viveu outros personagens...
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Não conseguiu desempenhar o papel de Secretária. Durante o tempo que permaneceu
no governo não apresentou um Projeto sequer, em prol do Movimento Cultural, se
trancou numa redoma e não disse a que veio.
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Se
tivesse respeito por si mesma, no primeiro dia como secretária teria pedido
demissão, pois, as pessoas que pretendia nomear para fazer parte do seu staff
foram rejeitadas pelo presidente.
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Daí
pra frente, não conseguiu mais nada, foi jogada na frigideira e passou a ser
fritada na “banha” mais quente que se pode imaginar,
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Mesmo
assim, seu espirito de militante do bolsonarismo não a deixava assumir, que
jamais foi considerada pelo presidente, como titular da pasta da cultura.
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É
triste ver, como uma pessoa que nos parecia consciente do que fazia, não passa
de ‘pelega’ na mais autêntica concepção da palavra.
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A
falta de consideração do presidente foi tanta, que um dia antes de a receber
para uma conversa, almoçou com aquele que seria seu substituto na pasta.
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O pior
de tudo, foi o ridículo vídeo postado por ela e o presidente, no qual se diz
agradecida por ter sido convidada para assumir a Cinemateca Brasileira.
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Poucas
vezes vi tanta hipocrisia num mesmo espaço. Na realidade, o processo de fritura
já vinha acontecendo, veja alguma coisa a respeito:
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Nos
bastidores, auxiliares dizem que ambos estavam insatisfeitos um com o outro e
se dedicaram a encontrar uma saída honrosa para a artista.
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O
desembarque de Regina do governo foi selado ontem, em um café da manhã no
Palácio da Alvorada.
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Bolsonaro
já havia reclamado publicamente que Regina não dava expediente em Brasília e
observou que ela trabalhava de São Paulo, pela internet, o que prejudicava a
gestão da pasta.
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Foi
realmente um Café amargo para aquela que já foi tida como a “namoradinha do
Brasil”.
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Para
provar da ‘fritura’ Regina Duarte, o presidente Bolsonaro sondou o também ator
Mario Frias para assumir a pasta da cultura, que aceitou sem pestanejar.
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Será
mais um bolsonarista na pasta o que não quer dizer, que vai ser realmente o
Secretário da Secretaria Especial da Cultura.
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É só
ver o seu curriculum!
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É
assim que a cultura é tratada atualmente no Brasil.
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Vamos
festejar bebendo TUBAINA!
Regina Duarte, em mais de 50 anos de carreira, no teatro, cinema e, principalmente na televisão, apesar da besteira homérica cometida em aceitar o tal cargo no Ministério da Cultura, das entrevistas mal sucedidas, da falta latente de traquejo com aqueles de sua categoria, ou seja, a classe artística, ainda merece o respeito pelo seu histórico e legado como atriz. No entanto, a omissão aos problemas do "colegas", deixará uma nódoa permanente, que poucos ou muitos não deixarão o público esquecer. Vide o manifesto assinado por mais de 500 artistas, dentre eles, cinco autores de novelas, que escreveram seus mais recentes papéis. Regina Duarte, posso até estar enganado, está estigmazada, não pelo público, mas pelos próprios colegas, cujo espírito de corpo é forte. Basta lembrar, por exemplo, o caso do cantor Wilson Simonal, que à época mais pesada da ditadura militar no Brasil, se envolveu em um rumoroso caso de tortura envolvendo policiais. Simonal, como relatado em livros, reportagens e documentário, era arrogante e se gabava de trabalhar com os "homens", no caso, os militares. Pegou mal e somando isso, talvez a inveja e despeito que muitos nutriam por conta de seu sucesso e riqueza, se juntaram para destruir a carreira do cantor. Não foi o público que execrou Simonal, mas sim seus próprios "colegas" do meio artístico. O resto é história. A situação dele foi piorando cada vez mais. Simonal perdeu tudo. Morreu amargurado e passou anos e anos tentando provar que não era "dedo duro". Inclusive, acusado de haver entregado Caetano Veloso e Gilberto Gil, presos e depois expulsos do país. Mas isso nunca ficou provado. Em período de exceção e excessos, vale tudo, inclusive caluniar e destruir sem provas. O ser humano é pródigo nesta arte e isso pode se repetir agora tendo Regina Duarte como novo alvo. Através das redes sociais, principalmente os covardes, se escondem e estão aparentemente a salvo pelo anonimato. Eles atacam e disseminam o ódio, o que na maioria das vezes causa destruição irreversível. Como disse um editor de jornal no clássico western de John Ford, em O homem que matou o facínora - "Quando a lenda é maior que a verdade, nós imprimos a lenda". Assim é, se lhe parece.
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