Intitulado “Justiça e Cidadania
também se aprendem na escola: meu conhecimento faz justiça”, a Associação dos
Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron), em parceria com a Escola da
Magistratura (Emeron) e o Tribunal de Justiça do Estado, lançaram a primeira
edição do Concurso de Redação Justiça e Cidadania. Os técnicos da Emeron têm
visitado as escolas públicas participantes do projeto com o objetivo de
divulgar a ação. Na última semana três escolas da Zona Sul de Porto Velho,
receberam a visita, sendo elas: Jesus Burlamaque, Capitão Cláudio Manoel da
Costa e Tiradentes VII (antiga Manaus).
O projeto prevê a realização de um
concurso de redação para os alunos do 1º ano do ensino médio de 64 escolas
estaduais dos municípios sedes de todas as comarcas do Poder Judiciário de
Rondônia, podendo alcançar até 10 mil estudantes. Haverá premiação individual
para as três melhores redações de cada comarca, com bicicletas para os alunos,
bem como prêmios para os professores (notebook) e escolas (retroprojetor
datashow) que mais se engajarem no projeto.
Para o presidente da Ameron,
desembargador Alexandre Miguel – idealizador desta ação - esta é uma
oportunidade ímpar para a sociedade ter maior esclarecimento do trabalho do
Poder Judiciário como instituição que assegura os direitos e os deveres dos
cidadãos. “Uma parcela da sociedade desconhece o conceito de cidadania,
acreditando que este se resume apenas ao cumprimento de direitos e deveres.
Essa realidade impacta o contexto escolar, um dos primeiros ambientes onde os alunos
deveriam de fato ser orientados sobre o exercício de práticas cidadãs”, explica
o magistrado.
O concurso de Redação tem como
coordenadora, a vice-presidente da Ameron, Inês Moreira da Costa, para a
magistrada as instituições de ensino são os melhores locais para o fomento da
informação. “Consciente da importância para o exercício da cidadania, a escola
viabiliza o acesso à cultura letrada e ao domínio do saber sistematizado e
provoca a conscientização dos alunos, professores e pais sobre seus direitos e
deveres, demonstrando a forma de exercê-los e promovendo trocas de ideias e
esclarecimentos sobre questões relativas à ética, cidadania e à justiça”,
analisa.
Concurso de Redação
O cronograma do projeto prevê o
desenvolvimento do concurso nas escolas a partir de junho até 10 de agosto, com
o prazo para o recebimento das redações e dos relatórios pelas coordenações nas
comarcas entre 15 e 30 de agosto. Na primeira quinzena de setembro, os planos e
redações serão avaliados, com os resultados divulgados na segunda quinzena,
quando também acontecerão as premiações nas respectivas comarcas. O regulamento
também prevê que as escolas participantes selecionem as cinco melhores redações
que vão representar a instituição na fase final de avaliação.
O juiz coordenador de cada comarca
vai estabelecer uma comissão de correção, que ficará responsável por receber e
avaliar os trabalhos. As comissões serão constituídas pelo juiz coordenador do
projeto e mais outros dois componentes auxiliares escolhidos pelo juiz. Os três
professores mais participativos e envolvidos com o desenvolvimento do projeto
também devem concorrer a premiação, diante de uma classificação geral.
Os trabalhos devem ser realizados em
sala de aula ou em ambiente reservado ao desenvolvimento de atividades
educacionais, registrado no formulário de Redação disponibilizado pela
organização do concurso, estar devidamente identificado, tratar do tema
proposto, realizado individualmente, ser inédito e obedecer à norma culta da
língua portuguesa e ao regramento do texto dissertativo. O conteúdo deve ser
original, pertinente a temática, ter clareza no desenvolvimento das ideias e
correção gramatical do texto.
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