terça-feira, 12 de setembro de 2017

Lenha na Fogueira - 13.09.17

VEM AI, VEM AI, VEM AI. Esse termo inundou a cidade de Porto Velho no início do ano de 1993. Por tudo quanto era esquina, espaço em quintal e seus muros, lá estava a frase VEM AI!.
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No restaurante Cheiro Verde local onde se encontravam poetas, escritores, músicos, cantores e compositores, além de políticos e funcionários público, pois o Restaurante ficava na rua Presidente Dutra por detrás da ASPRON e lá também acontecia às sextas-feiras o Projeto Cinco e Meia do Bubu Jonshon.
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Pois é, essa turma chegou a fazer BOLÃO para ver quem acertava o que “VINHA AÍ”. Uns colocaram que era um novo Partido Político, outros que era mais um Plano de desvalorização ou valorização da nossa moeda. O Real estava engatinhando e a população vivia aflita.
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Outros marcaram que era a “prisão” do prefeito José Guedes pelo asfalto mal feito da rua Calama a partir da Rio Madeira no rumo do 4 de Janeiro.
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Dona Nélia proprietária do Coco Gelado e do Cheiro Verde junto com seu companheiro Chico, colocaram no BOLÃO que seria a volta dos desfiles das escolas de samba para a avenida Farquar.
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VEM AÍ. VEM AÍ... Era o assunto pelos quatro cantos da cidade. O que será que VEM AÍ?
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Passou o carnaval, veio a quaresma, sexta feira santa, sábado de aleluia, Flor do Maracujá, Semana da Pátria e então a cidade amanheceu com a resposta em todos os outdoor espalhados pela cidade.
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VEM AÍ neste dia 13 de setembro, o 1º jornal totalmente informatizado da região Norte/Nordeste o Diário da Amazônia.
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Devo lembrar que eu era o gerente do restaurante Cheiro Verde. Naquela manhã do dia 13 de setembro uma segunda feira, dona Nélia e seu Chico passaram cedo pelo restaurante e Nélia quando deu nove horas disse: “Chico vai pro Coco Gelado que vou comprar ou tentar pegar um exemplar da 1ª edição do Diário da Amazônia” e se mandou para a Joaquim Nabuco com a Pinheiro Machado, local da sede do Dário.
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Naquele tempo eu escrevia o Zekatraca no jornal Estadão do Norte. Antes de comerçarmos a servir o almoço, Nélia chegou eufórica, com um exemplar da 1ª Edição do Jornal Diário da Amazônia e orgulhosamente mostrou a capa que tinha a seguinte manchete: DIÁRIO DA AMAZÔNIA - A NOVA FORÇA DE RONDÔNIA.
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Esse foi o meu primeiro contato com o jornal Diário da Amazônia. Confesso que fiquei chateado por não ter sido convidado para fazer parte da equipe do primeiro jornal informatizado da Região Norte e um dos primeiros do Brasil.
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Meu sonho só se concretizou nove meses depois, quer dizer, durou praticamente uma gestação para o Zekatraca nascer no Diário da Amazônia, isso foi em JUNHO DE 1994 precisamente no dia 12 de junho dia dos namorados.
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Aqui continuamos praticamente ha 24 anos, levando a notícia sobre tudo que acontece no mundo cultural do estado de Rondônia.
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Graças ao seu Emir Sfair, Assis Gurgacz, Waldir Costa, Natanael (diagramador), Carlão Sperança, Padilha, Marcos Grutzmacher, dona Elsie, Mauro Sfair. Zé Luiz Store, Marcelinho Freire, Gerson Costa, Idelfonso Valentim, João Zoghbi, Ana Aranda, Dona Ana Gurgacz, seu Acir Gurgacz, Didiere, a truma da Formataçao comandada pelo Paulinho, Fred, Egio e tantos outros que me acolheram com carinho nessa casa, que não é apenas a empresa que nos emprega, é acima de tudo, uma casa de AMIGOS.
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Parabéns Diário da Amazônia pelos 24 anos de existência. Parabéns Diário da Amazônia que junto com a TV Rondônia e o Sesc perpetuaram a data da criação do Território Federal do Guaporé o dia 13 de setembro de 1943.
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Por tudo isso, parabéns a todos os aniversariantes do dia 13 de setembro. Estamos ha 24 anos levando notícia para a população de Rondônia e do mundo. GLÓRIA A DEUS!

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