VEM AI, VEM AI, VEM AI. Esse
termo inundou a cidade de Porto Velho no início do ano de 1993. Por tudo quanto
era esquina, espaço em quintal e seus muros, lá estava a frase VEM AI!.
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No restaurante Cheiro Verde
local onde se encontravam poetas, escritores, músicos, cantores e compositores,
além de políticos e funcionários público, pois o Restaurante ficava na rua
Presidente Dutra por detrás da ASPRON e lá também acontecia às sextas-feiras o
Projeto Cinco e Meia do Bubu Jonshon.
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Pois é, essa turma chegou a
fazer BOLÃO para ver quem acertava o que “VINHA AÍ”. Uns colocaram que era um
novo Partido Político, outros que era mais um Plano de desvalorização ou
valorização da nossa moeda. O Real estava engatinhando e a população vivia
aflita.
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Outros marcaram que era a
“prisão” do prefeito José Guedes pelo asfalto mal feito da rua Calama a partir
da Rio Madeira no rumo do 4 de Janeiro.
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Dona Nélia proprietária do
Coco Gelado e do Cheiro Verde junto com seu companheiro Chico, colocaram no
BOLÃO que seria a volta dos desfiles das escolas de samba para a avenida
Farquar.
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VEM AÍ. VEM AÍ... Era o
assunto pelos quatro cantos da cidade. O que será que VEM AÍ?
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Passou o carnaval, veio a
quaresma, sexta feira santa, sábado de aleluia, Flor do Maracujá, Semana da
Pátria e então a cidade amanheceu com a resposta em todos os outdoor espalhados
pela cidade.
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VEM AÍ neste dia 13 de
setembro, o 1º jornal totalmente informatizado da região Norte/Nordeste o
Diário da Amazônia.
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Devo lembrar que eu era o
gerente do restaurante Cheiro Verde. Naquela manhã do dia 13 de setembro uma
segunda feira, dona Nélia e seu Chico passaram cedo pelo restaurante e Nélia
quando deu nove horas disse: “Chico vai pro Coco Gelado que vou comprar ou
tentar pegar um exemplar da 1ª edição do Diário da Amazônia” e se mandou para a
Joaquim Nabuco com a Pinheiro Machado, local da sede do Dário.
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Naquele tempo eu escrevia o
Zekatraca no jornal Estadão do Norte. Antes de comerçarmos a servir o almoço,
Nélia chegou eufórica, com um exemplar da 1ª Edição do Jornal Diário da
Amazônia e orgulhosamente mostrou a capa que tinha a seguinte manchete: DIÁRIO
DA AMAZÔNIA - A NOVA FORÇA DE RONDÔNIA.
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Esse foi o meu primeiro
contato com o jornal Diário da Amazônia. Confesso que fiquei chateado por não
ter sido convidado para fazer parte da equipe do primeiro jornal informatizado
da Região Norte e um dos primeiros do Brasil.
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Meu sonho só se concretizou
nove meses depois, quer dizer, durou praticamente uma gestação para o Zekatraca
nascer no Diário da Amazônia, isso foi em JUNHO DE 1994 precisamente no dia 12
de junho dia dos namorados.
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Aqui continuamos
praticamente ha 24 anos, levando a notícia sobre tudo que acontece no mundo
cultural do estado de Rondônia.
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Graças ao seu Emir Sfair,
Assis Gurgacz, Waldir Costa, Natanael (diagramador), Carlão Sperança, Padilha,
Marcos Grutzmacher, dona Elsie, Mauro Sfair. Zé Luiz Store, Marcelinho Freire,
Gerson Costa, Idelfonso Valentim, João Zoghbi, Ana Aranda, Dona Ana Gurgacz,
seu Acir Gurgacz, Didiere, a truma da Formataçao comandada pelo Paulinho, Fred,
Egio e tantos outros que me acolheram com carinho nessa casa, que não é apenas
a empresa que nos emprega, é acima de tudo, uma casa de AMIGOS.
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Parabéns Diário da Amazônia
pelos 24 anos de existência. Parabéns Diário da Amazônia que junto com a TV
Rondônia e o Sesc perpetuaram a data da criação do Território Federal do
Guaporé o dia 13 de setembro de 1943.
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Por tudo isso, parabéns a
todos os aniversariantes do dia 13 de setembro. Estamos ha 24 anos levando
notícia para a população de Rondônia e do mundo. GLÓRIA A DEUS!
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