Distrito de Porto Rolim no Vale do Guaporé |
O
estado foi o primeiro a validar o mapa, que faz parte do Plano de
Regionalização do Turismo. A ação foi considerada pelo Tribunal
de Contas da União como “boa prática na administração pública”.
Isso porque é uma forma de “descentralizar os recursos do
Ministério do Turismo e planejar o seu orçamento com base em
critérios e visões municipalistas”.
A
construção do mapa exigiu muito esforço. Começando pela
qualificação do interlocutor da Setur, Idebert Corrêa, que
participou de oficinas em Brasília. Em seguida houve as mobilizações
em Rondônia coordenadas pelo superintendente da Setur, Júlio Olivar
com o apoio operacional da assessoria técnica da pasta.
Foram
necessários percorrer mais de quatro mil quilômetros, promover
oficinas nas cidades, visitas técnicas a atrativos turísticos e
reuniões com gestores e o trade turístico. “Conversamos,
sobretudo, com os prefeitos, e mostramos a eles a necessidade de se
dar a devida atenção ao segmento turístico como vetor de
desenvolvimento do turismo que movimenta uma cadeia produtiva que
implica 52 áreas da economia”, pondera Júlio Olivar.
Dentre
as exigências para o município figurar no mapa estava a assinatura
do termo de adesão dos prefeitos, nomeação de um interlocutor de
cada município junto à Setur e ao Ministério do Turismo e dotação
orçamentária específica para o turismo. Em alguns casos, foram
necessárias mudança nas estruturas administrativas que não
dispunham de departamentos voltados ao turismo e muito menos recursos
financeiros para o desenvolvimento das atividades.
Com
as oficinas promovidas pela Setur, ficou claro a necessidade de uma
engendrarem política que possa sensibilizar gestores e parlamentares
para disporem de recursos e condições para um turismo eficiente. Há
recursos federais disponíveis, inclusive para a iniciativa privada,
que não estão sendo acessados por falta de informação e interesse
expresso.
Além
disso, a atuação dos municípios em circuitos regionais facilita,
por exemplo, a publicidade dos atrativos e a organização dos
roteiros e calendários de eventos. Portanto, estar presente no mapa
significa a promoção institucional e articulada de seus potenciais.
VEJA
COMO FICOU O MAPA
– Polo 1: Caminhos de Rondon/BR 364 – Vilhena, Pimenta Bueno, Espigão do Oeste, Cacoal, Presidente Médici, Ji-Paraná, Nova União e Ouro Preto.
– Polo
2: Vale do Guaporé – Pimenteiras do Oeste, Cabixi, Costa Marques,
São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé e Alta Floresta
do Oeste.
– Polo
3: Porto Velho/Candeias.
– Polo
4: Guajará Mirim/Nova Mamoré.
– Polo
5: Vale do Jamari: Ariquemes, Campo Novo de Rondônia, Cacaulândia e
Alto Paraíso.
Fonte
Texto:
Taciana Guzman
Fotos:
Acervo Setur
Secom
- Governo de Rondônia
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