Mais
uma vez o governador Confúcio Moura prestigiou a tradicional Festa
do Divino Espírito Santo, participando no sábado (3), no distrito
de Surpresa, região de Guajará-Mirim, do encerramento da romaria
religiosa que congrega as comunidades ribeirinhas do Vale do Guaporé,
tanto do lado rondoniense quanto do boliviano, durante 50 dias de
peregrinação, por cerca de 40 localidades.
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“Essa
festa religiosa é realizada há 123 anos. Não é brincadeira. É
muita crença, trazendo resultados muito positivos para as pessoas
que têm fé, fazem suas promessas e recebem benefícios da cura e
outros atos”, disse o governador Confúcio logo após chegar a
Surpresa, à tarde. Ele visitou residências, a área do porto,
entrou em uma embarcação e conversou com servidores que representam
o governo na região.
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O
governador disse que a tradição centenária da Festa do Divino só
ocorre devido ao cumprimento de princípios e regras claras pactuadas
pelos representantes das localidades e municípios ribeirinhos. O
roteiro e organização da festa são definidos um ano antes do
início, pelo Conselho Geral da Irmandade do Divino, em calendário
móvel entre abril e final de maio, quando se comemora o Pentecostes.
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“É
uma festa encantadora, tradicionalíssima, consagrada por princípios
e normas das quais não abrem para nada. Há um rito perfeito, e as
populações ribeirinhas brasileira e boliviana comungam deste mesmo
ato de fé e crença”, disse Confúcio Moura.
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O
governador participou do ponto alto do encerramento da 123ª Festa do
Divino Espírito Santo – o levantamento do mastro, realizado por
membros da comunidade da edição anterior da festa, no caso Porto
Murtinho. É um mastro de madeira altíssimo, que foi fincado em
frente à igreja São Judas Tadeu, com uma pomba branca na parte
superior, que significa que a partir daquele momento o Espírito
Santo foi elevado e estará presente, para em seguida acontecer uma
festa. Festa do Divino está sempre na agenda do governador
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Romeiros
de diversas regiões ribeirinhas do Vale do Guaporé e comunidade
indígena de Sagarana percorreram as ruas da cidade com velas e
cânticos de louvor a Jesus para buscar a imperatriz, o imperador , o
alferes da bandeira e o capitão do mastro em suas residências a fim
de levá-los até a igreja. Eles também saem em busca do mastro,
confeccionado e ornamentado pelo capitão do mastro, para carregá-lo
até o local do encerramento dos festejos, havendo a celebração de
uma missa.
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O
senador Valdir Raupp, a deputada Marinha Raupp, o superintendente de
Cultura, Juventude e Lazer, Rodnei Paes; o subchefe da Casa Civil
Waldemar Albuquerque; o chefe da Casa Militar tenente-coronel
Maurício Gualberto e o diretor-geral do Departamento de Estradas de
Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER), Ezequiel Neiva,
estiveram também no encerramento.
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A
festa do Divino é festejada em todo o Brasil, porém, algumas se
destacam mais que as outras, como é o caso da Festa do Vale do
Guaporé, a única no mundo, onde a Coroa, é transportada de uma
localidade a outra por via fluvial.
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Pois
vejam os senhores, a Festa do Divino leva ao Vale do Guaporé
turistas de praticamente todo o Brasil e nem assim faz parte do
Calendário Turístico do Ministério do Turismo.
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