Pegando jenipapo |
Manoel Costa Mendonça - Manelão o General da Banda, falecido em fevereiro de 2011, ficou famoso não apenas por ser o presidente da Banda do Vai Quem Quer, mas, por ser exímio contador de “Estórias e Histórias”, muitas consideradas pitorescas.
Pensando nisso Sílvio Santos, seu fiel escudeiro, resolveu reunir várias dessas histórias e estórias no livro “As Peripécias do General”, previsto para ser lançado em fevereiro. As pessoas interessadas em adquirir o livro antecipadamente, devem ligar para (69) 9 9302-1960. O exemplar custa R$ 30 (Trinta Reais). A produção é da Gráfica Imediata do Mikael Esber, ilustração de João Zoghbi e a revisão da Creila Maria. “A intenção é promover o lançamento no coquetel de lançamento das camisetas da Banda”, avisa Sílvio Santos explicando porque resolveu escrever o livro.
MOTIVO
Preso na sexta feira Santa |
O que me levou a escrever as “Peripécias do General” foi a curiosidade das pessoas que sempre me procuram para saber se é verdade, algumas das histórias que ouvem falar sobre o Manelão, motivadas pela fama adquirida por ele de “mentiroso” o que na realidade era. Sua filha Sicilia Andrade que assumiu a presidência da Banda do Vai Quem Quer concorda com isso em entrevista que consta desse livro “Siça – A Filha da Banda”. Acontece que quando comecei a lembrar as “Peripécias”, vi que essas histórias, com raras exceções, são verdadeiras, como é o caso do “Defunto Boêmio”; “Metralhando a Viatura da Polícia”; “Roubando o Despacho de Macumba” e tantas outras.
Vale salientar, que para evitar problemas futuros, resolvi omitir nome de pessoas e até as datas de quando aconteceram as “Peripécias”.
Mentira mesmo só as que ele contava sobre passar com o avião entre as torres da Catedral de Porto Velho, Pegando Jenipapo da janela do avião Paulistina, enfim, são poucas as estórias inventadas pelo General, porém, são muitas as histórias pitorescas e verdadeiras que constam do que chamo de “As Peripécias do General”.
... A mulherada sabendo que o ‘pagão’ acabara de chegar, arrudiaram a mesa, na iminência de conseguirem, pelo menos, um prato de Sopa por conta. “Só pago pra quem beijar meu amigo aqui que está muito Bêbado!”. Algumas não contaram conversa, agarraram o cara e tascaram-lhe os beijos necessários para ganhar uma dose da Campari e um prato da famosa Sopa.
Quando deu por volta das 4 horas da madrugada, uma das mulheres descobriu que aquele “amigo” do Manelão não estava vivo. Foi uma gritaria geral... O Homem ta morto, o homem ta morto! é um defunto! As mulheres saíram correndo pela Pinheiro Machado e os mais espertos saíram sem pagar a conta... (Parte da Peripécia O Defunto Boêmio)
Pegando Jenipapo
Na maior cara de pau, Manelão contava que assim que conseguiu seu Brevê de Piloto Privado e ainda não tinha conseguido emprego na aviação, costumava alugar um teco-teco Paulistinha do Aeroclube de Porto Velho, para sobrevoar a cidade e principalmente dar rasante na praia que se formava do outro lado do Rio Madeira em frente a cidade no tempo do verão.
Nesse ínterim ‘gamou’ (se apaixonou), por uma moça filha de uma família Catega do bairro Caiari e como não era correspondido pela jovem que por sinal era muito bonita (não citarei seu nome porque ela é casada e bem casada nos dias de hoje) e até porque ele não era bem quisto por algumas famílias do bairro.
Roubando despacho de macumba |
Pra todo mundo ele falava que era apaixonado pela jovem, só quem não sabia disso era ela. Para chamar a atenção da moça, ele ficava passando pela frente de sua casa fazendo cavalo de pau com sua famosa Rural, mesmo assim a jovem nem saia pra ver o que estava acontecendo. Apaixonado ao extremo, contava Manelão, que certa vez alugou um Paulistinha e resolveu dar rasante em cima da casa da moça, fez uma, duas, três e outras vezes e nada de ser observado. Foi então, contava o gordo, que lembrou que na casa do outro lado da rua quase em frente a casa dela, existia um pé de Jenipapo que estava repleto de frutos. Manobrou o Paulistinha por cima da cachoeira de Santo Antônio e visou o pé de Jenipapo... (a história completa você ver no livro).
São algumas das Peripécias do General que constam do livro. “Além dessas, outras 50 histórias e estórias tais como: Metralhando a viatura da polícia”; “De Avião na Taba do Cacique”; “A Noiva da Colônia do Japonês” podem ser apreciadas.
Serviço
Livro – As Peripécias do Genral
Autor – Sílvio M. Santos
Lançamento – Fevereiro de 2017
Valor do exemplar – R$ 30
Contato – (69) 9 9302-1960
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