Como nenhuma entidade que congrega ou
representa o povo negro em Rondônia e em especial na capital Porto Velho. Pois
no próximo domingo dia 20, é comemorado “O Dia da Consciência Negra” e pelo
menos até ontem a tarde nada estava programado para lembrar o dia da morte de
Zumbi.
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Esse nada aí quer dizer, nenhuma
manifestação da cultura popular está programada para acontecer. Roda de
Capoeira, Batuque, Roda de Samba tantas manifestações que poderiam acontecer em
comemoração ao Dia da Consciência Negra.
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E olha que em Porto Velho existem
“Enes” academias de Capoeira e pelos menos não foi divulgado, que algumas delas
vai realaizar algum encontro alusivo a data da Consciência Negra.
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O que está salvando é a programação
que está acontecendo no IFRO da Calama que desde o dia 14 está promovendo
palestras sobre o tema e hoje no encerramento serão lançados os dois volumes do
livro “Afros e Amazônicos cuja edição foi coordenada pelos professores
doputores Marcos Teixeira e Uilian Nogueira.
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Na tentativa de não deixar passar a
data sem alguma coisa interessante. Encontrei o texto abaixo
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De autoria de Walter Passos (Teologo,
Historiador, Poeta, Afrocentrista e Pan-africanista:
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Eu amo o povo preto
Eu amo o povo preto
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“Quem te ensinou a odiar a textura do
seu cabelo?/Quem te ensinou a odiar a cor da sua pele a tal ponto que você se
alveja para ficar como branco?
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Quem te ensinou a odiar a forma do
seu nariz e lábios?/Quem te ensinou a odiar você mesmo da cabeça aos pés?/Quem
te ensinou a odiar os seus iguais? Quem te ensinou a odiar a sua raça tanto que
vocês não querem estar perto uns dos outros?
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É Bom você começar a se perguntar:
Quem te ensinou a odiar o que Deus te deu?” (MALCOLM X).
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Todos os pretos no planeta ao lerem
essas palavras de Malcom X sabem as respostas. Mas, se você perguntar a maioria
deles teme em responder.
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Porque o autodesprezo foi tão bem
introjetado e acreditam ao questionarem estão praticando racismo. A dominação
mental ocorreu através das mais violentas torturas que o ser humano pode
sofrer: Invasão territorial em uma guerra desigual os transformou em
prisioneiros de guerras, sequestros, escravização e imposições de vida na sua
totalidade: linguagem e espiritualidade. O prisioneiro muda ou morre!
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Nesse processo demoníaco de
apropriação da força de trabalho e da alma enfearam o africano. O mais belo de
todos os seres humano criado a imagem e a semelhança do Criador foi considerado
uma besta, um objeto, covardemente coisificado.
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Os africanos não aceitaram
passivamente essas violações e nas suas primeiras resistências desde África e
nos navios do desespero, afirmaram afrocentradamente:
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- Eu amo a minha ancestralidade, a
minha terra, eu resisto...
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- EU AMO O POVO
PRETO!
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Em todos os momentos de resistências
na África, Américas, Ásia, Oceania e Europa todo o ato de resistência é uma
declaração de amor ao povo preto. Declaração de amor à ancestralidade!
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Essa frase falada bem alto e estampada
em uma camisa demonstra a repulsa a mentira do enfeamento proposto por aqueles
sequestradores covardes dos nossos ancestrais.
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EU AMO O POVO PRETO é uma declaração
de amor e respeito aos nossos ancestrais e a nós mesmos!
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Voltando a Porto Velho, com pés
atolado na lama de suas ruas:
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Segundo o colunista Robson Oliveira o
presidente da Funcultural do prefeito eleito Hildon Chaves será o museólogo
Antônio Ocampo Fernandes.
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Ta começando bem prefeito. Pelo menos
no segmento cultura.
Bertrand publica - O ano da lebre", de Arto Paasilinna
Kaarlo Vatanen, jornalista, sente-se
exausto, cansado da vida urbana. Em uma noite de verão, durante seu trabalho,
atropela acidentalmente uma pequena lebre que atravessava uma estrada do campo.
Ele, então, sai em busca da criaturinha ferida. Este pequeno incidente se torna
uma experiência transformadora para Vatanen, que decide se libertar dos
grilhões do mundo: larga o emprego, deixa a esposa, vende suas posses e parte
em uma jornada pelas selvas finlandesas com sua nova companhia. Suas aventuras
envolvem grandes queimadas, sacrifícios pagãos, jogos de guerra, ursos
assassinos e muito mais.
Publicado originalmente em 1975 e
traduzido para dezenas de idiomas, “O ano da lebre” é uma instigante mistura de
farsa, crise de meia-idade e livro de viagem, além de uma fábula sobre
liberdade, compromisso e sobrevivência. Considerado uma obra-prima da
literatura mundial pela UNESCO Collection of Representative Works, foi ganhador
do Prix Littéraire Air Inter(1989), do Pro Finlândia (1993) e do Premio Letterario
Giuseppe Acerbi (1994), além de ter sido adaptado duas vezes para o cinema, em
1977 e 2006.
SOBRE O AUTOR:
Autor fundamental da literatura
finlandesa, Arto Paasilinna nasceu em Kittilä, em 1942. Jornalista que se
tornou romancista, seus livros altamente imaginativos venderam mais de 7
milhões de exemplares no mundo todo, tendo sido publicados em mais de 40 idiomas
e diversas vezes adaptados para o cinema.
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