quarta-feira, 13 de abril de 2016

Lenha na Fogueira - 14.04.16

Diante das discussões que estão acontecendo a respeito da preservação do que restou da Estrada de Ferro Madeira Mamoré onde audiências públicas aconteceram na Assembléia Legislativa de Rondônia por duas vezes nos últimos trinta dias, lembrei de um órgão do governo estadual que tem tudo a ver com o Patrimônio Histórico  e cujos dirigentes não estão nem aí para o que está acontecendo.

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Pelo menos nas duas audiências que aconteceram, nenhum dos seus diretores compareceram, pelo menos para dizer, “estamos aqui, nem que seja como ouvinte”.

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Estou me referindo a Superintendência Estadual de Turismo – SETUR que como a denominação recomenda, deveria se importar com tudo que se relaciona com o turismo histórico, como é o caso do que pode ser incentivado e desenvolvido com o acervo da EFMM.

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Aliás, A SETUR vive só de folhetearia, o que é uma prática usual por esse estilo de entidade, pois o turismo precisa ser divulgado de todas as maneiras possíveis, seja através de folhetearia, audiovisual, redes sociais, enfim, todo meio que servir para divulgar os ambientes que possam receber visitas.

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Em Rondônia, além da Madeira Mamoré que tem uma história fantástica e um acervo muito rico historicamente falando, temos também a Festa do Divino Espírito Santo no Vale do Guaporé;

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Temos as belezas dos nossos rios, lagos e igarapés além de algumas cachoeiras que ainda existem por aí como a Cachoeira Pequena em Guajará Mirim. Temos o turismo de aventura de Ouro Preto D’Oeste.

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Falta explorar o turismo de Pesca também no Vale do Guaporé, Lago Cuniã em São Carlos do Jamari e no próprio rio Jamari.
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No turismo de eventos temos o Arraial Flor do Maracujá, o Carnaval com os desfiles da Banda do Vai Quem Quer e das Escolas de Samba em Porto Velho. E o Duelo na Fronteira em Guajará Mirim.

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No turismo religioso temos a procissão de São Francisco e do Senhor Morto em Porto Velho além do Círio de Nazaré e a peça “O Homem de Nazaré” apresentada pelo grupo Êxodo na cidade cenográfica Jerusalém da Amazônia.

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Como perdemos as cachoeiras de Santo Antônio e do Teotônio que naturalmente recebiam visitas de turistas do mundo todo. Agora temos as Usinas do Madeira que bem podem ser exploradas turisticamente.

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Temos os Cemitérios da Candelária e dos Inocentes com suas tumbas centenárias e até o cemitério de Santo Antônio na área onde se encontra algumas sepulturas de moradores da antiga Vila de Santo Antônio a primeira sede da EFMM.
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Agora me diga aí, onde você já viu divulgação disso que destaquei acima? Nem mesmo nas famosas frases de sanitários, onde a turma costumas escrever versos de todos os tipos e estilos.
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Venha apreciar o Por do Sol do Rio Madeira em Porto Velho e aproveite para levar de presente um artesanato local.

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Visite a Galeria de Arte Afonso Ligório na Casa da Cultura Ivan Marrocos!

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Conheça a história das locomotivas da EFMM que estão sucateadas. Pois é, a sucata da Madeira Mamoré pode ser transformada em atração turística.
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Pra não dizer que a Setur realmente não se preocupa com nada, entraram só com o nome no Memorial Rondon e nada mais.
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Estão querendo montar o Museu da Imagem e do Som, mas, não equiparam a equipe responsável pelas entrevistas. Creiam, a pessoa responsável pelas gravações dos depoimentos, utilizam uma Câmera fotográfica que também FILMA cuja autonomia da bateria não chega há Uma Hora é tudo na base do amadorismo. É tudo na falta de respeito para com os pioneiros. Tá faltando dinamizar a administração da SETUR!

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