Diante das discussões que
estão acontecendo a respeito da preservação do que restou da Estrada de Ferro
Madeira Mamoré onde audiências públicas aconteceram na Assembléia Legislativa
de Rondônia por duas vezes nos últimos trinta dias, lembrei de um órgão do
governo estadual que tem tudo a ver com o Patrimônio Histórico e cujos dirigentes não estão nem aí para o que
está acontecendo.
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Pelo menos nas duas
audiências que aconteceram, nenhum dos seus diretores compareceram, pelo menos
para dizer, “estamos aqui, nem que seja como ouvinte”.
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Estou me referindo a
Superintendência Estadual de Turismo – SETUR que como a denominação recomenda,
deveria se importar com tudo que se relaciona com o turismo histórico, como é o
caso do que pode ser incentivado e desenvolvido com o acervo da EFMM.
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Aliás, A SETUR vive só de folhetearia,
o que é uma prática usual por esse estilo de entidade, pois o turismo precisa
ser divulgado de todas as maneiras possíveis, seja através de folhetearia,
audiovisual, redes sociais, enfim, todo meio que servir para divulgar os
ambientes que possam receber visitas.
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Em Rondônia, além da Madeira
Mamoré que tem uma história fantástica e um acervo muito rico historicamente
falando, temos também a Festa do Divino Espírito Santo no Vale do Guaporé;
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Temos as belezas dos nossos
rios, lagos e igarapés além de algumas cachoeiras que ainda existem por aí como
a Cachoeira Pequena em Guajará Mirim. Temos o turismo de aventura de Ouro Preto
D’Oeste.
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Falta explorar o turismo de
Pesca também no Vale do Guaporé, Lago Cuniã em São Carlos do Jamari e no próprio
rio Jamari.
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No turismo de eventos temos
o Arraial Flor do Maracujá, o Carnaval com os desfiles da Banda do Vai Quem
Quer e das Escolas de Samba em Porto Velho. E o Duelo na Fronteira em Guajará
Mirim.
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No turismo religioso temos a
procissão de São Francisco e do Senhor Morto em Porto Velho além do Círio de
Nazaré e a peça “O Homem de Nazaré” apresentada pelo grupo Êxodo na cidade
cenográfica Jerusalém da Amazônia.
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Como perdemos as cachoeiras
de Santo Antônio e do Teotônio que naturalmente recebiam visitas de turistas do
mundo todo. Agora temos as Usinas do Madeira que bem podem ser exploradas
turisticamente.
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Temos os Cemitérios da
Candelária e dos Inocentes com suas tumbas centenárias e até o cemitério de
Santo Antônio na área onde se encontra algumas sepulturas de moradores da
antiga Vila de Santo Antônio a primeira sede da EFMM.
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Agora me diga aí, onde você
já viu divulgação disso que destaquei acima? Nem mesmo nas famosas frases de
sanitários, onde a turma costumas escrever versos de todos os tipos e estilos.
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Venha apreciar o Por do Sol
do Rio Madeira em Porto Velho e aproveite para levar de presente um artesanato local.
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Visite a Galeria de Arte
Afonso Ligório na Casa da Cultura Ivan Marrocos!
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Conheça a história das
locomotivas da EFMM que estão sucateadas. Pois é, a sucata da Madeira Mamoré
pode ser transformada em atração turística.
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Pra não dizer que a Setur
realmente não se preocupa com nada, entraram só com o nome no Memorial Rondon e
nada mais.
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Estão querendo montar o
Museu da Imagem e do Som, mas, não equiparam a equipe responsável pelas
entrevistas. Creiam, a pessoa responsável pelas gravações dos depoimentos,
utilizam uma Câmera fotográfica que também FILMA cuja autonomia da bateria não
chega há Uma Hora é tudo na base do amadorismo. É tudo na falta de respeito
para com os pioneiros. Tá faltando dinamizar a administração da SETUR!
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