O clima ficou quente entre Laíla,
diretor de carnaval da Beija-Flor, e o presidente da Liga Independente das
Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, após entrevista do diretor no
jornal O Dia denunciando fraude no julgamento do Grupo Especial para beneficiar
a Unidos da Tijuca. Segundo Jorginho, a Liga recebeu o áudio com declarações do
jurado Fabiano Rocha, do quesito Bateria, falando do susposto corte de notas de
algumas agremiações, e por orientação do seu advogado não expôs para imprensa o
áudio, inclusive, para preserver a imagem do jurado. - A decisão foi tirar o
julgador da equipe, porque ele não estava preparado ou estava um pouco confuso
do que iria fazer. Agora, é injusto ele (Laíla) não colocar o nome da Unidos da
Tijuca nas três escolas citadas pelo jurado. Ele substituiu a Tijuca pela
Imperatriz. Fez seletivamente por interesse dele - comentou o presidente da
Liesa.
Castanheira revelou ainda para o
RJTV, da TV Globo, que Laíla pode ser punido por suas declarações. - Se tem uma
coisa séria no Brasil é desfile de escola de samba. Ninguém vai ficar virando
noite para trabalhar para poder ir para competição que não seja séria. É
impossível pela matemática você conseguir através de décimo formar julgamento.
Cabe análise por parte do Conselho Deliberativo da Liga e da Assembleia Geral
analisar o prejuízo que o senhor Laíla está causando como sócio-fundador e que
causa para entidade. Ele fala e tem que provar. A punição pode ser advertência,
suspensão, exclusão e vai depender da gravidade do potencial daquilo que foi
falado. - Finalizou Castanheira.
Laíla não quis falar se o caso é para
o envolvimento da polícia, mas seguiu com seu posicionamento sobre o
julgamento. - Não tenho medo. Se tiver que falar, eu vou na Liga. Quem sabe se
é caso de polícia são eles. A Beija-Flor tem o áudio e se tiver que apresentar
vamos fazer.
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