Sete curtas-metragens
amazonenses dos gêneros ficção, documentário e experimental foram selecionados
para a programação do 5º Curta Amazônia, festival de Porto Velho (RO) que
oferece uma janela alternativa para a circulação das obras audiovisuais
produzidas nessa região do País.
De 11 a 15 de agosto,
serão exibidos na mostra não competitiva do evento os curtas “Caminhos da
videorreportagem no Amazonas” e “FotografAMdo – Edição especial”, de Rômulo
Araújo, “Artistas – um espetáculo urbano”, de Ari Santos, Adson Queiroz, Abelly
Cristine e Daniel Soares, “Graduação”, de Marcio Nascimento, “H20”, de Moacyr
Massulo, “Lady Murphy”, de Elisa Bessa, e “Sonho e pesadelo”, dirigido por
Moacy Freitas – este último também será o único a concorrer a prêmio na
categoria nacional.
No caso de
“FotografAMdo”, Rômulo Araújo explica que o curta é resultado de um projeto
pessoal que ele vem desenvolvendo desde 2012 no site de cultura e comunicação O
Segundo Registro (http://www.osegundoregistro.com.br). “São micro documentários
sobre fotografia, onde eu convido profissionais amazonenses para falarem das
suas trajetórias e trabalhos”. Para o festival de Rondônia, ele fez uma edição
especial de quatro minutos com trechos dos nove vídeos postados até então. “Eu
nem pensava em participar do festival, foi mais por insistência de alguns
amigos, tanto que mandei a inscrição de última hora”, conta o jornalista por
profissão e fotógrafo por hobby.
Por sua vez,
“Caminhos da Videorreportagem no Amazonas” é um experimento que envolve
técnicas tanto do jornalismo quanto do documentário. O curta de 20 minutos é um
subproduto do TCC que Araújo apresentou no ano passado, no curso de
pós-graduação em Design, Comunicação e Multimídia. “Pretendo continuar
experimentando nesse formato, porque ele dá uma margem para contar a história
de uma forma mais aberta”, comenta.
Com a seleção para o
5º Curta Amazônia, o realizador Moacy Freitas também começa a colher os
primeiro resultados do seu “Sonho e pesadelo”, vencedor do primeiro concurso de
roteiros promovido pelo Amazon Sat. Lançado no fim de 2013, o curta de ficção
conta a história de um inventor (interpretado pelo próprio Freitas) que dá
novas utilidades a materiais que seriam considerados lixo. Em uma das cenas, o
personagem constrói um barco feito de garrafas PET para cruzar o igarapé do
Mindu. “Ele já rodou na televisão e como tem um apelo ecológico forte e atual,
estamos colocando para ganhar prêmios por aí”, conta o diretor, de 72 anos, que
fará sua estréia em um festival fora de Manaus.
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