REGISTRO HISTÓRICO

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

LENHA NA FOGUEIRA - 07.02.14

Ontem os dirigentes de blocos de trio elétrico, foram convocados a participar de uma reunião com alguns representes de órgãos municiais e estaduais que trabalham na “organização” do carnaval de rua de Porto Velho
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A reunião aconteceu no gabinete do prefeito Mauro Nazif no palácio Tancredo Neves e reuniu praticamente todos os blocos que desfilam, nos vários circuitos carnavalescos de Porto Velho.
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Segundo a presidente da Funcultural Jória Lima, a reunião foi apenas com os dirigentes dos blocos de trio elétrico, porque diferente das escolas de samba, cujos desfiles são totalmente organizados pela prefeitura municipal através da Funcultural, os blocos é quem determinam através de solicitação à prefeitura o local por onde vão desfilar.
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Um dos grandes problemas enfrentados por essas entidades carnavalescas, é quanto a obrigação de isolarem com grades, o percurso do bloco.

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Foi justamente nesse ponto que a reunião se pautou. Os dirigentes dos blocos questionaram o secretário da Semtran sobre a exigência da colocação dessas grades. A pergunta de todos foi: “Não dá para se utilizar as fitas zebradas para isolar as artérias por onde o bloco vai desfilar?

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O coronel Carlos Guttemberg após ouvir as ponderações dos blocos, ficou de estudar a proposta e dar a resposta na próxima reunião, marcada para acontecer terça feira dia 11.

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O advogado Ernande Segismundo lembrou o senhor Coronel da Semtran e as demais autoridades presentes: “Já participei de carnaval, Recife e Rio de Janeiro onde os blocos arrastam milhões de foliões como é o caso do Galo da Madrugada, Bacalhau do Batata, Banda de Ipanema, ‘Suvaco’ do Cristo e Monobloco e nunca vi uma grade sequer colocada no trecho do percurso desses blocos”.

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Esse que escreve essa coluna, também já brincou carnaval na Banda de Ipanema, Cordão do Bola Preta no Rio de Janeiro e posso garantir que também nunca vi nem mesmo as fitas zebradas isolando as artérias por onde desfilam essas agremiações carnavalescas.

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O que se vê nessas cidades, inclusive em Salvador (BA) é o governo estadual e municipal convidando o povo a prestigiar os desfiles carnavalescos e ainda oferece toda segurança possível.
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No Rio de Janeiro a prefeitura através da empresa de turismo, enche a cidade de banheiros químicos e exige que o folião não “mije’ na rua. Quem for pego mijando no meio da rua ou em qualquer outro local que não seja banheiro ou mikitório, paga multa.

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Aqui a prefeitura em vez de incentivar os desfiles dos blocos, procura atrapalhar exigindo mundo e fundos dos dirigentes desses cordões.

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O que realmente está faltando em nossa cidade, é mais compromisso com o setor que mais gera emprego e renda no Brasil e no Mundo que é a indústria do turismo.
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O que se deveria fazer era dar mais apoio a essas entidades para que nossa cidade recebesse maior número de turistas possível.
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Enquanto ficam exigindo grades, deveriam estar apoiando mais essas entidades carnavalescas estruturando a cidade para receber os turistas. A segurança do povo é dever do estado, é constitucional.

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Agora tão querendo inclusive que os blocos sejam os responsáveis pelo isolamento dos postos de gasolina.
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Daqui a pouco, vão exigir que os blocos disponibilizem inclusive papel higiênico para os foliões.
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Estamos em Porto Velho a capital do “Já Teve” e agora do “Tão Querendo”!

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