sábado, 7 de dezembro de 2013

OSMAR FERREIRA DA SILVA

Fundador e editor do jornal O Parceleiro


Decidido a se transformar em coronel do cacau o jornalista baiano Osmar Ferreira da Silva, acatou a instigação de um casal, num hotel em Recife que vinha para Rondônia, justamente plantar cacau: “Por que você não vem com a gente?”. Foi como riscar palito de fósforo na boca de um barril de pólvora. “Perguntei a minha mulher, Vamos e ela mais doida que eu respondeu vamos!”. Já em Rondônia onde desembarcou na cidade de Ariquemes Osmar não se conformou, em ter que esperar durante cinco anos, para colher a primeira safra de cacau e então, após não ser aceito como correspondente dos jornais Alto Madeira, A Tribuna e O Guaporé de Porto Velho, resolveu criar o seu próprio jornal, assim no dia 19 de maio de 1979 colocou na praça, a primeira edição do jornal O Parceleiro. São muitas as história que esse baiano nascido no dia 9 de agosto de 1944 tem pra contar. Quer saber? Acompanha a entrevista que segue.

ENTREVISTA


 Zk – De onde você veio e o que veio fazer em Rondônia?
Osmar Silva – Na verdade, sai de Itabuna (BA) para Recife/Fortaleza. Em Recife no bar do hotel, conversando com um casal, eles falaram que estavam vindos para Rondônia. Era março do ano de 1979! Perguntei: Fazer o quê? Pegar terra, plantar cacau, essas coisas. - Por que o senhor não vai com a gente? Virei pra minha mulher e disse, vamos lá? E ela muito doida disse, vamos! Então deixei de ir pra Fortaleza e vim direto para Ariquemes.
Zk – Como se fosse um aventureiro?
Osmar Silva – Ainda de Recife liguei para os amigos de Itabuna e Salvador, pro jornal A Tarde onde o editor era uma amigo meu: Olha gente, estou indo pra Rondônia acompanhar a implantação do Projeto Burareiro, esse material interessa a vocês? Com a aceitação da proposta, ajustamos o valor e eu cobrei muito caro. Digamos que a pauta custava em média R$ 10 eu cobrei R$ 50, eles toparam e ainda me pagaram antecipado e vi um monte de dinheiro na conta, ia escrever para cinco jornais.

Zk – Já em Ariquemes?
Osmar Silva – Com trinta dias em Ariquemes falei pra minha mulher: Volte, venda tudo porque eu não volto mais e vem embora. De lá ela me ligou: Escuta e os móveis? Já vendi a casa e o terreno. Vende tudo, traga apenas as roupas e meus livros.
Zk – Você começou a trabalhar em jornal em Itabuna ou em Salvador?
Osmar Silva – Não, comecei na rede Diários Associados do Assis Chateaubriand na Folha do Grão Pará em Belém com apenas 15 anos de idade, como fotógrafo, de lá fui ao Maranhão onde trabalhei no Imparcial também da rede associada onde passei para a redação, voltei pra Belém e de lá fui pro Rio de Janeiro no Jornal do Brasil aos 17 anos e terceiro ano primário.
Zk – Como nasceu o Parceleiro?
Osmar Silva – Não vim pra cá montar jornal e nem pra viver de jornalismo, vim com a intensão de conseguir junto ao INCRA, um pedaço de terra e me transformar num Coronel do Cacau. Só que quando eu peguei a terra e o primeiro financiamento e fui cuidar do processo de derrubar, coivarar a terra, criar, viver, plantar, descobri que ia levar  entre cinco, seis anos para colher a primeira safra que me desse condição de sustentação e pra viver até lá, ia ganhar dinheiro com que, se fosse comer o financiamento não plantaria e aí não teve jeito...
Zk – Recorreu ao jornalismo?
Osmar Silva – Vim aqui em Porto Velho e me insinuei às redações dos jornais, Alto Madeira, O Guaporé e A Tribuna querendo ser contratado como correspondente deles em Ariquemes, como Ariquemes era considerada uma currutela não interessou, então disse, só tem um jeito, vou criar um jornal. Então, no dia 19 de maio de 1979, nasceu o Parceleiro que foi lançado a luz de Vela no Clube do Gesa pelo Lions Clube que era recém-nascido e cujo presidente era o Pedro de Oliveira. O Eudes Tourinho Filho representou o Alto Madeira.
Zk – Fato pitoresco sobre o Parceleiro, tem?
Osmar Silva – Ser lançado literalmente a Luz de Vela, Naquele tempo só tinha energia à noite durante três horas, mas, justamente naquele dia, faltou combustível no motor. Todo mundo arrumado bonitinho e as velas nas mesas. A impressão durante um ano foi feita no parque do Jornal Alto Madeira aqui em Porto Velho. Exatamente em maio de 1980 inauguramos nossa oficina.
Zk – Quem fazia parte da equipe?
Osmar Silva – Comecei a trabalhar com o Paulo Corrêa que havia sido meu repórter lá na Bahia no Diário do Cacau, o impressor era o Nego Jair que até hoje mora em Ariquemes que também foi meu impressor lá na Bahia, o paginador era o Zé Oba que foi paginador do Alto Madeira e eu atuava também como repórter, depois a gente foi agregando outras pessoas como a Inês Monteiro, o Zacarias Pena Verde era nosso linotipista, ele virou jornalista no Parceleiro, saiu da oficina pra redação. O Chico Nery que está aí fazendo trabalho para um site voltado para a área garimpeira, foi nosso repórter.
Zk – Por falar em garimpeiro, ainda funcionava o garimpo manual de cassiterita?
Osmar Silva – Na verdade ela foi forte nos anos sessenta, mas, ficou manualmente subsistindo até sair o Bom Futuro. Proibiram a mão de obra, mas, os garimpeiros estavam sempre futricando.
Zk – Fala sobre o Garimpo do Bom Futuro considerado o maior garimpo a céu aberto do mundo?
Osmar Silva – O Parceleiro cobriu toda a saga do Bom Futuro, principalmente suas mazelas.
Zk – Exemplo?
Osmar Silva – O ônibus que vinha do Bom Futuro, parava em Boa Vista (hoje é Monte Negro) e o dono do bar se virava pro motorista e perguntava: “E aí, quantos?” e o motorista apenas levantava as duas mãos com os dedos separados indicando que existiam dez, oito, cinco defuntos no porta malas.
Zk – Na época quem provocou mais mortes em Rondônia, o garimpo ou as disputas por terras?
Osmar Silva – Foi o garimpo. Enquanto existiu o Bom Futuro aquele formigueiro de gente, aquilo quebrou o tecido social de Ariquemes. Só para você fazer idéia, até o advento do garimpo ninguém trancava o portão de casa, você dormia de janela aberta. A partir do Bom Futuro tudo isso teve que parar. Eu pra visitar meu vizinho da mesma rua, tinha que ligar avisando, olha tô indo na tua casa, na hora que chegar dou uma buzinadinha e tu abre o portão. Era bandido de toda natureza.
Zk – Você sabe dizer quantas pessoas existiam no Bom Futuro?
Osmar Silva – Não sei estimar. Pessoalmente só estive no Bom Futuro uma vez, foi quando o Paulo Corrêa que tinha largado de trabalhar na imprensa, foi lá pra dentro do Bom Futuro virar garimpeiro. Quando encontrei meu amigo fiquei assustado. Tem um ditado que diz: “Um homem vira garimpeiro, mas, um garimpeiro não vira homem” e o Paulinho estava tão transformado pra pior, que parecia que tinha voltado no tempo. Lá na juventude na Bahia o apelido dele era Paulo Fuá porque ele era negro e tinha o cabelo encaracolado, quando o vi em Bom Futuro falei: Tu voltaste a ser o Paulo Fuá, pior, barbudo, sujo não tinha nada a ver com aquele homem civilizado que a gente conhecia. Até que ele pegou algumas malárias, quase morreu e desistiu daquilo.
Zk – Quando você chegou já era a Nova Ariquemes?

Osmar Silva – Tava começando. Só tinha o Setor Um que ainda estava sendo ocupado, estava sendo distribuído o Setor Dois, o prefeito era o Professor Pedro Batalha que havia sido nomeado pelo governador, naquele tempo não tinha eleição, depois veio o Francisco Sales indicado também pelo governador Humberto Guedes e confirmado pelo Teixeirão, depois o Evandro Bastos, Maurilio Galvão e foi então que veio o Gentil Cardoso eleito em 1982.
Zk – No tempo do garimpo vocês enquanto jornalistas e repórteres do Parceleiro sofreram alguma ameaça?
Osmar Silva – Não! Eles tinham muito respeito pela gente, até porque a gente cuidava da causa deles. O jornal se colocava em defesa do direito de trabalhar dos garimpeiros e pugnava pela segurança, o jornal trabalhava no sentido do governo dar condições de trabalho, melhorar as estradas, de levar saúde além de dar segurança.
Zk – E na política partidária?
Osmar Silva – Militei muito, fui do PDS. Aliás, em Ariquemes comecei antes do partido. No governo do Sales, como o município era muito grande, pegava o Jaru, Machadinho não existia, ia até próximo de Campo Novo, Boa Vista que nasceu com os Nuares e vinha até Itapuã onde tinha um posto fiscal que o Sales implantou. Toda essa geografia sendo assentada através do Projeto Burareiro e do Projeto Marechal Dutra que são Projetos grandes. O Burareiro tinha o Um (módulos de 250 hectares) e o Dois (módulos de 500 até 2 mil hectares) e o Marechal Dutra que eram módulos de 100 hectares, que serviram de base de mão de obra trabalhadora para os burareiros nos dois níveis.
Zk – Esse modelo de distribuição de terra em Rondônia foi exemplo de reforma agrária?
Osmar Silva – Esse modelo de reforma agrária que foi sonhado e planejado no INCRA pelo Capitão Silvio e pelo Assis Canuto e foi executado pelo Canuto e pelo Galvão Modesto. Aqui a tão sonhada reforma agrária que se tentou implantar no Brasil inteiro, pelo menos nessa área deu certo. É isso que faz de Rondônia o estado pujante que é. Enquanto o Brasil cresce a 0,5% Rondônia cresce a 6,5 7% por causa dessa capilaridade, nós temos aproximadamente 150 mil pequenos proprietário. O latifúndio aqui é uma coisa pontual.
Zk – Qual a contribuição do Parceleiro nesse processo?
Osmar Silva – O Parceleiro foi um vetor para o desenvolvimento de Rondônia, ele foi um veículo que estimulava esse modus de implantação da reforma agrária. O Parceleiro apoiava, divulgava os benefícios disso, tanto que ele tinha uma capilaridade na sua distribuição, na sua cobertura jornalística que extrapolava o urbano, o Parceleiro circulava na área rural. As matérias do Parceleiro refletiam o que estava acontecendo lá no fundo da linha, tanto em Ariquemes como em Ji Paraná, Pimenta Bueno, Colorado D’Oeste.
Zk – Como foi a fundação de Machadinho?
Osmar Silva - O Parceleiro acompanhou desde a derrubada da primeira árvore, registrando inclusive através de fotografia. Eu e os nossos repórteres acompanhávamos os engenheiros agrônomos do INCRA. O primeiro assentamento de colonos em Machadinho o repórter foi eu, registrei a entrega do primeiro lote. Tô falando de Ariquemes onde era a sede do jornal, mas, Cabixi lá no extremo sul do estado, o único repórter presente em sua fundação era do Parceleiro. Tem uma foto que hoje é universal, que mostra uma clareira no meio da floresta, uma cruz no meio e um círculo de pessoas. Aquela foto foi feita pela Inês Monteiro a repórter que acompanhou o Teixeirão na fundação de Cabixi. Veja que a presença do Parceleiro era em todo o território de Rondônia. A mesma coisa foi em Guajará Mirim, Nova Mamoré. Na ata de criação da cidade de Alvorada D’Oeste tá lá o meu nome.
Zk – Conta essa história de Alvorada?
Osmar Silva – Fui junto com o prefeito Toninho Geraldo de Presidente Médice, levando um caminhão com um trator em cima e chegamos no meio da floresta em frente a casa de um seringueiro descemos o trator do caminhão, o Toninho abriu um mapa no capô do carro e disse: Osmar tô te trazendo aqui para você ver a fundação de Alvorada D’Oeste. Acontece que eu mão sabia de nada porque eu ia a Vilhena e ao passar em Médice ele me convidou, “vamos ali comigo” e eu não querendo ir e ele insistiu até que fui. Bom resultado, estava em frente a casa daquele seringueiro participando da fundação da cidade de Alvorada D’Oeste. O pessoal foi saindo de dentro do mato, umas sessenta pessoas e então foi feita a Ata e eu assinei também. Em Pimenta Bueno a gente acompanhava o Paulo Brandão que está aí vivo e pode confirmar, que foi secretário da Sedam até esses dias, que me sucedeu no Instituto de Terras de Rondônia – Iteron onde fui presidente, ele era o executor do INCRA em Pimenta Bueno e nossos repórteres acompanhavam ele assentando gente naquela região. O Parceleiro teve esse papel, de registrar a saga do nascimento desse novo Estado, a criação dos seus novos municípios, todos os municípios da região de Ariquemes nós registramos aa partir do marco zero. As primeiras trinta pessoas que entraram para o Buriti foram selecionadas por mim e pelo Álvaro Ronconi da antiga Boa Vista bque hoje é Monte Negro. O Sales era deputado e tinha conseguido com Jerônimo Santana para abrir 30 Km de estrada em direção a Buriti.
Zk – Quais as pessoas que praticamente se formaram jornalistas atuando no Parceleiro?
Osmar Silva – Tem muita gente que está aí. O Parceleiro nasceu em 1979 e em outubro de 1980 eu lancei a Gazeta de Ji Paraná e sabe quem era o editor, um jovem magrelo que trouxe de Sorocaba que ainda era foquinha, nunca tinha escrito editorial, nunca tinha feito uma primeira página chamado Eurípedes Cleiton que conhecido como Cleiton Pena talentosíssimo, ganhou nome repercussão, prestígio que quando nasceu o Estadão do Norte foi pra lá. Tem o filho do Sodré que foi o primeiro administrador da Ceron em Ariquemes que hoje  tem jornal nos Estados Unidos que foi cria do Parceleiro. O Abdoral Cardoso foi nosso editor, o Montezuma Cruz, Jocenes Martinez e tantos outros que não lembro no momento. Houve um tempo que o Parceleiro tinha a melhor equipe de jornalista de Rondônia. Eugênio Ramos nossa, uma sumidade do jornalismo baiano, quando o chamei pra vir pra cá não esperava que aceitasse, mas, ele era um aventureiro e com menos de um mês estava escrevendo no Parceleiro. Foi com ele que o Parceleiro virou diário, mas, diário de verdade. O Parceleiro durante três anos foi diário, diário, Natal, ano novo, dia do aniversário do Papa etc. fosse o que fosse o Parceliro estava na rua com a mesma capilaridade de circulação. O Parceleiro foi o único jornal até hoje, que teve cinco sucursais com editor local e sua equipe de jornalistas, com gerente de administração local e sua equipe de distribuição de venda de cobrança de circulação de tudo! Na época a tecnologia era o Telex aquela máquina no pé do ouvido da gente tata tata tatata. Na sede do jornal tinha três aparelho daquele só para receber notícia, era tonelada de papel por mês. A redação principal do Parceleiro sempre foi em Porto Velho, mas, a oficina e a editoria era lá em Ariquemes. As sucursais eram em Porto Velho, Guajará Mirim, Ji Paraná, Cacoal e Vilhena. Durante muitos anos mantive essa estrutura.

Zk – Por que você parou de editar o Parceleiro?
Osmar Silva – Parei em 1998. Me disgostei com um monte de coisas, queria me livrar de uma série de compromissos políticos e para poder romper esses laços, teria que parar com o jornal.
Zk – O Parcfeleiro se dava bem com os políticos de Ariquemes?
Osmar Silva – Menos com o Amorim. Com ele nunca deu certo porque ele sempre foi bandido e o Parceleiro registrava os atos do Amorim.
Zk – Ariquemes é reduto de baianos. Por conta de que?
Osmar Silva – Por conta do Projeto Burareiro. O Projeto Burareiro não nasceu aqui, nasceu na Bahia, foi implantado aqui, mas, foi concebido na Bahia.
Zk – Vamos explicar melhor esse negócio?
Osmar Silva – Burarreiro na Bahia é dono de Burara e o que é Burara? É a pequena propriedade. É o cara que tinha uma rocinha, 50, 70, 20, 30 hectares, aí o cara tem 500 hectares, compra outros 500 hectares ali na frente e entre eles existem três, quatro burareiros aí ele quer comporar para emendar mas, o cara não vende, porque naquela burara morou o avô, o bisavô e todo o histórico familiar. Mora na Bahia. Pro baiano Bahia é Salvador então aquilo ali pra ele tá bom. Então eles conceberam o Projeto Burareiro na Amazônia com 250, com 500 ou 1000 hectares que era para tirar aquele povo de lá.

Zk – Como conseguiam convencer o povo a deixar a Bahia?
Osmar Silva – Chegavam com a pessoa e diziam: Fulano tu ta bem, ganhando dinheiro com 50 hectares de terra, o que que tu acha com 250 hectares e o cara se animava, aí vou virar coronel. Então bicho, vai pra Rondônia com 250 hectares, vai plantar cacau lá pra virar coronel. Acontece que não deu certo, vieram alguns e desses que vieram a maioria voltou em quem acabou tomando conta do projeto, foi justamente quem não entendia de cacau, gaúcho, catarinenses, paranaense, mineiro, paulista e até nordestinos e poucos baianos e entre esses poucos baianos estava o Amorim e estava eu.
Zk – Hoje você é o Diretor do Decom, antes já assumiu outros cargos no governo estadual?
Osmar Silva – Já! Em 1986 fui diretor executivo do CEAC  que hoje é o Sebrae, O Jerônimo me levou pra secretaria de Interior e Justiça como adjunto, no governo do Piana fui presidente do Iteron, fui Conselheiro do Beron da Rondon poupe. No governo do Francisco Sales em Ariquemes fui secretário de administração e depois secretário de saúde, recentemente estive como diretor de comunicação da câmara de vereadores de Porto Velho onde estruturei o Departamento que quando assumi atendia apenas o presidente e ao ver minha atribuição na Lei disse, aqui não é assessoria da presidência, é assessoria do poder e passamos a divulgar as ações de todos os vereadores.

Zk – Agora responsável pela comunicação do governo estadual através do Decom?
Osmar Silva – Vim pra cá a convite do governador. Praticamente uma intimação: “preciso de você”. O governador é meu amigo, já vinha acompanhando o trabalho dele através “Da Minha Agencia”. Eu vinha resistindo porque estou fazendo faculdade de direito estou no 8º período, ano que vem termino, mas, atendendo o insistente convite do amigo aceitei.

Zk – E?

Osmar Silva – Falei pra ele. Governador o retrato de Decom é esse aqui, é um órgão sem rumo e sem direção, os jornalistas trabalham sem uma orientação, cada um faz o que pode. Para o Decom atender as necessidades do governo tem que ser reestruturado, da forma que está, o senhor pode contratar o melhor marqueteiro do país que não vai resolver ele então me deu carta branca: “ Conte comigo e faça o que precisar”. Diante disso reuni a equipe e disse: Gente vamos remar juntos, 1, 2, 3 e puxa o remo; 1, 2, 3 e puxa o remo, todo mundo na mesma direção com o objetivo de divulgar as ações do governo. Não é só fazer a matéria, é fazer chegar nos veículos, Lá em Vilhena. em Tabajara, Cabixi, Campo Novo. O governador me deu todo o apoio e estamos conseguindo fazer esse trabalho. Tinha uma editoria, hoje temos seis editorias. O onjetivo é fazer todos os servidores do estado ficar sabendo o que o governo está fazendo, o servidor é uma opinião importante no contexto da sua comunidade. Olha esse governo já vez muito em vai fazer muito mais é essa informação que o Decom está levando em todos os cantos do estado de Rondônia.

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