Fundador e editor do jornal O Parceleiro
Decidido
a se transformar em coronel do cacau o jornalista baiano Osmar Ferreira da
Silva, acatou a instigação de um casal, num hotel em Recife que vinha para
Rondônia, justamente plantar cacau: “Por que você não vem com a gente?”. Foi
como riscar palito de fósforo na boca de um barril de pólvora. “Perguntei a
minha mulher, Vamos e ela mais doida que eu respondeu vamos!”. Já em Rondônia
onde desembarcou na cidade de Ariquemes Osmar não se conformou, em ter que
esperar durante cinco anos, para colher a primeira safra de cacau e então, após
não ser aceito como correspondente dos jornais Alto Madeira, A Tribuna e O
Guaporé de Porto Velho, resolveu criar o seu próprio jornal, assim no dia 19 de
maio de 1979 colocou na praça, a primeira edição do jornal O Parceleiro. São
muitas as história que esse baiano nascido no dia 9 de agosto de 1944 tem pra
contar. Quer saber? Acompanha a entrevista que segue.
ENTREVISTA
Zk – De onde você veio e o
que veio fazer em Rondônia?
Osmar Silva – Na verdade,
sai de Itabuna (BA) para Recife/Fortaleza. Em Recife no bar do hotel,
conversando com um casal, eles falaram que estavam vindos para Rondônia. Era
março do ano de 1979! Perguntei: Fazer o quê? Pegar terra, plantar cacau, essas
coisas. - Por que o senhor não vai com a gente? Virei pra minha mulher e disse,
vamos lá? E ela muito doida disse, vamos! Então deixei de ir pra Fortaleza e
vim direto para Ariquemes.
Zk – Como se fosse um
aventureiro?
Osmar Silva – Ainda de
Recife liguei para os amigos de Itabuna e Salvador, pro jornal A Tarde onde o
editor era uma amigo meu: Olha gente, estou indo pra Rondônia acompanhar a
implantação do Projeto Burareiro, esse material interessa a vocês? Com a
aceitação da proposta, ajustamos o valor e eu cobrei muito caro. Digamos que a
pauta custava em média R$ 10 eu cobrei R$ 50, eles toparam e ainda me pagaram
antecipado e vi um monte de dinheiro na conta, ia escrever para cinco jornais.
Zk – Já em Ariquemes?
Osmar Silva – Com trinta
dias em Ariquemes falei pra minha mulher: Volte, venda tudo porque eu não volto
mais e vem embora. De lá ela me ligou: Escuta e os móveis? Já vendi a casa e o
terreno. Vende tudo, traga apenas as roupas e meus livros.
Zk – Você começou a
trabalhar em jornal em Itabuna ou em Salvador?
Osmar Silva – Não, comecei
na rede Diários Associados do Assis Chateaubriand na Folha do Grão Pará em
Belém com apenas 15 anos de idade, como fotógrafo, de lá fui ao Maranhão onde
trabalhei no Imparcial também da rede associada onde passei para a redação,
voltei pra Belém e de lá fui pro Rio de Janeiro no Jornal do Brasil aos 17 anos
e terceiro ano primário.
Zk – Como nasceu o
Parceleiro?
Osmar Silva – Não vim pra cá
montar jornal e nem pra viver de jornalismo, vim com a intensão de conseguir
junto ao INCRA, um pedaço de terra e me transformar num Coronel do Cacau. Só
que quando eu peguei a terra e o primeiro financiamento e fui cuidar do
processo de derrubar, coivarar a terra, criar, viver, plantar, descobri que ia
levar entre cinco, seis anos para colher
a primeira safra que me desse condição de sustentação e pra viver até lá, ia
ganhar dinheiro com que, se fosse comer o financiamento não plantaria e aí não teve
jeito...
Zk – Recorreu ao jornalismo?
Osmar Silva – Vim aqui em
Porto Velho e me insinuei às redações dos jornais, Alto Madeira, O Guaporé e A
Tribuna querendo ser contratado como correspondente deles em Ariquemes, como
Ariquemes era considerada uma currutela não interessou, então disse, só tem um
jeito, vou criar um jornal. Então, no dia 19 de maio de 1979, nasceu o
Parceleiro que foi lançado a luz de Vela no Clube do Gesa pelo Lions Clube que
era recém-nascido e cujo presidente era o Pedro de Oliveira. O Eudes Tourinho
Filho representou o Alto Madeira.
Zk – Fato pitoresco sobre o
Parceleiro, tem?
Osmar Silva – Ser lançado
literalmente a Luz de Vela, Naquele tempo só tinha energia à noite durante três
horas, mas, justamente naquele dia, faltou combustível no motor. Todo mundo
arrumado bonitinho e as velas nas mesas. A impressão durante um ano foi feita
no parque do Jornal Alto Madeira aqui em Porto Velho. Exatamente em maio de
1980 inauguramos nossa oficina.
Zk – Quem fazia parte da
equipe?
Osmar Silva – Comecei a
trabalhar com o Paulo Corrêa que havia sido meu repórter lá na Bahia no Diário
do Cacau, o impressor era o Nego Jair que até hoje mora em Ariquemes que também
foi meu impressor lá na Bahia, o paginador era o Zé Oba que foi paginador do
Alto Madeira e eu atuava também como repórter, depois a gente foi agregando
outras pessoas como a Inês Monteiro, o Zacarias Pena Verde era nosso
linotipista, ele virou jornalista no Parceleiro, saiu da oficina pra redação. O
Chico Nery que está aí fazendo trabalho para um site voltado para a área
garimpeira, foi nosso repórter.
Zk – Por falar em
garimpeiro, ainda funcionava o garimpo manual de cassiterita?
Osmar Silva – Na verdade ela
foi forte nos anos sessenta, mas, ficou manualmente subsistindo até sair o Bom
Futuro. Proibiram a mão de obra, mas, os garimpeiros estavam sempre futricando.
Zk – Fala sobre o Garimpo do
Bom Futuro considerado o maior garimpo a céu aberto do mundo?
Osmar Silva – O Parceleiro
cobriu toda a saga do Bom Futuro, principalmente suas mazelas.
Zk – Exemplo?
Osmar Silva – O ônibus que
vinha do Bom Futuro, parava em Boa Vista (hoje é Monte Negro) e o dono do bar
se virava pro motorista e perguntava: “E aí, quantos?” e o motorista apenas
levantava as duas mãos com os dedos separados indicando que existiam dez, oito,
cinco defuntos no porta malas.
Zk – Na época quem provocou
mais mortes em Rondônia, o garimpo ou as disputas por terras?
Osmar Silva – Foi o garimpo.
Enquanto existiu o Bom Futuro aquele formigueiro de gente, aquilo quebrou o
tecido social de Ariquemes. Só para você fazer idéia, até o advento do garimpo
ninguém trancava o portão de casa, você dormia de janela aberta. A partir do
Bom Futuro tudo isso teve que parar. Eu pra visitar meu vizinho da mesma rua,
tinha que ligar avisando, olha tô indo na tua casa, na hora que chegar dou uma
buzinadinha e tu abre o portão. Era bandido de toda natureza.
Zk – Você sabe dizer quantas
pessoas existiam no Bom Futuro?
Osmar Silva – Não sei
estimar. Pessoalmente só estive no Bom Futuro uma vez, foi quando o Paulo
Corrêa que tinha largado de trabalhar na imprensa, foi lá pra dentro do Bom
Futuro virar garimpeiro. Quando encontrei meu amigo fiquei assustado. Tem um
ditado que diz: “Um homem vira garimpeiro, mas, um garimpeiro não vira homem” e
o Paulinho estava tão transformado pra pior, que parecia que tinha voltado no
tempo. Lá na juventude na Bahia o apelido dele era Paulo Fuá porque ele era
negro e tinha o cabelo encaracolado, quando o vi em Bom Futuro falei: Tu
voltaste a ser o Paulo Fuá, pior, barbudo, sujo não tinha nada a ver com aquele
homem civilizado que a gente conhecia. Até que ele pegou algumas malárias,
quase morreu e desistiu daquilo.
Zk – Quando você chegou já
era a Nova Ariquemes?
Osmar Silva – Tava
começando. Só tinha o Setor Um que ainda estava sendo ocupado, estava sendo
distribuído o Setor Dois, o prefeito era o Professor Pedro Batalha que havia
sido nomeado pelo governador, naquele tempo não tinha eleição, depois veio o
Francisco Sales indicado também pelo governador Humberto Guedes e confirmado
pelo Teixeirão, depois o Evandro Bastos, Maurilio Galvão e foi então que veio o
Gentil Cardoso eleito em 1982.
Zk – No tempo do garimpo
vocês enquanto jornalistas e repórteres do Parceleiro sofreram alguma ameaça?
Osmar Silva – Não! Eles
tinham muito respeito pela gente, até porque a gente cuidava da causa deles. O
jornal se colocava em defesa do direito de trabalhar dos garimpeiros e pugnava
pela segurança, o jornal trabalhava no sentido do governo dar condições de
trabalho, melhorar as estradas, de levar saúde além de dar segurança.
Zk – E na política
partidária?
Osmar Silva – Militei muito,
fui do PDS. Aliás, em Ariquemes comecei antes do partido. No governo do Sales,
como o município era muito grande, pegava o Jaru, Machadinho não existia, ia
até próximo de Campo Novo, Boa Vista que nasceu com os Nuares e vinha até
Itapuã onde tinha um posto fiscal que o Sales implantou. Toda essa geografia
sendo assentada através do Projeto Burareiro e do Projeto Marechal Dutra que
são Projetos grandes. O Burareiro tinha o Um (módulos de 250 hectares) e o Dois
(módulos de 500 até 2 mil hectares) e o Marechal Dutra que eram módulos de 100
hectares, que serviram de base de mão de obra trabalhadora para os burareiros
nos dois níveis.
Zk – Esse modelo de
distribuição de terra em Rondônia foi exemplo de reforma agrária?
Osmar Silva – Esse modelo de
reforma agrária que foi sonhado e planejado no INCRA pelo Capitão Silvio e pelo
Assis Canuto e foi executado pelo Canuto e pelo Galvão Modesto. Aqui a tão
sonhada reforma agrária que se tentou implantar no Brasil inteiro, pelo menos
nessa área deu certo. É isso que faz de Rondônia o estado pujante que é.
Enquanto o Brasil cresce a 0,5% Rondônia cresce a 6,5 7% por causa dessa
capilaridade, nós temos aproximadamente 150 mil pequenos proprietário. O
latifúndio aqui é uma coisa pontual.
Zk – Qual a contribuição do
Parceleiro nesse processo?
Osmar Silva – O Parceleiro
foi um vetor para o desenvolvimento de Rondônia, ele foi um veículo que
estimulava esse modus de implantação da reforma agrária. O Parceleiro apoiava,
divulgava os benefícios disso, tanto que ele tinha uma capilaridade na sua
distribuição, na sua cobertura jornalística que extrapolava o urbano, o
Parceleiro circulava na área rural. As matérias do Parceleiro refletiam o que
estava acontecendo lá no fundo da linha, tanto em Ariquemes como em Ji Paraná,
Pimenta Bueno, Colorado D’Oeste.
Zk – Como foi a fundação de
Machadinho?
Osmar Silva - O Parceleiro
acompanhou desde a derrubada da primeira árvore, registrando inclusive através
de fotografia. Eu e os nossos repórteres acompanhávamos os engenheiros
agrônomos do INCRA. O primeiro assentamento de colonos em Machadinho o repórter
foi eu, registrei a entrega do primeiro lote. Tô falando de Ariquemes onde era
a sede do jornal, mas, Cabixi lá no extremo sul do estado, o único repórter
presente em sua fundação era do Parceleiro. Tem uma foto que hoje é universal,
que mostra uma clareira no meio da floresta, uma cruz no meio e um círculo de
pessoas. Aquela foto foi feita pela Inês Monteiro a repórter que acompanhou o
Teixeirão na fundação de Cabixi. Veja que a presença do Parceleiro era em todo
o território de Rondônia. A mesma coisa foi em Guajará Mirim, Nova Mamoré. Na
ata de criação da cidade de Alvorada D’Oeste tá lá o meu nome.
Zk – Conta essa história de
Alvorada?
Osmar Silva – Fui junto com
o prefeito Toninho Geraldo de Presidente Médice, levando um caminhão com um
trator em cima e chegamos no meio da floresta em frente a casa de um
seringueiro descemos o trator do caminhão, o Toninho abriu um mapa no capô do
carro e disse: Osmar tô te trazendo aqui para você ver a fundação de Alvorada
D’Oeste. Acontece que eu mão sabia de nada porque eu ia a Vilhena e ao passar
em Médice ele me convidou, “vamos ali comigo” e eu não querendo ir e ele
insistiu até que fui. Bom resultado, estava em frente a casa daquele
seringueiro participando da fundação da cidade de Alvorada D’Oeste. O pessoal
foi saindo de dentro do mato, umas sessenta pessoas e então foi feita a Ata e
eu assinei também. Em Pimenta Bueno a gente acompanhava o Paulo Brandão que
está aí vivo e pode confirmar, que foi secretário da Sedam até esses dias, que
me sucedeu no Instituto de Terras de Rondônia – Iteron onde fui presidente, ele
era o executor do INCRA em Pimenta Bueno e nossos repórteres acompanhavam ele
assentando gente naquela região. O Parceleiro teve esse papel, de registrar a
saga do nascimento desse novo Estado, a criação dos seus novos municípios,
todos os municípios da região de Ariquemes nós registramos aa partir do marco
zero. As primeiras trinta pessoas que entraram para o Buriti foram selecionadas
por mim e pelo Álvaro Ronconi da antiga Boa Vista bque hoje é Monte Negro. O
Sales era deputado e tinha conseguido com Jerônimo Santana para abrir 30 Km de
estrada em direção a Buriti.
Zk – Quais as pessoas que
praticamente se formaram jornalistas atuando no Parceleiro?
Osmar Silva – Tem muita
gente que está aí. O Parceleiro nasceu em 1979 e em outubro de 1980 eu lancei a
Gazeta de Ji Paraná e sabe quem era o editor, um jovem magrelo que trouxe de
Sorocaba que ainda era foquinha, nunca tinha escrito editorial, nunca tinha
feito uma primeira página chamado Eurípedes Cleiton que conhecido como Cleiton
Pena talentosíssimo, ganhou nome repercussão, prestígio que quando nasceu o
Estadão do Norte foi pra lá. Tem o filho do Sodré que foi o primeiro
administrador da Ceron em Ariquemes que hoje
tem jornal nos Estados Unidos que foi cria do Parceleiro. O Abdoral
Cardoso foi nosso editor, o Montezuma Cruz, Jocenes Martinez e tantos outros
que não lembro no momento. Houve um tempo que o Parceleiro tinha a melhor
equipe de jornalista de Rondônia. Eugênio Ramos nossa, uma sumidade do
jornalismo baiano, quando o chamei pra vir pra cá não esperava que aceitasse,
mas, ele era um aventureiro e com menos de um mês estava escrevendo no
Parceleiro. Foi com ele que o Parceleiro virou diário, mas, diário de verdade.
O Parceleiro durante três anos foi diário, diário, Natal, ano novo, dia do
aniversário do Papa etc. fosse o que fosse o Parceliro estava na rua com a
mesma capilaridade de circulação. O Parceleiro foi o único jornal até hoje, que
teve cinco sucursais com editor local e sua equipe de jornalistas, com gerente
de administração local e sua equipe de distribuição de venda de cobrança de circulação
de tudo! Na época a tecnologia era o Telex aquela máquina no pé do ouvido da
gente tata tata tatata. Na sede do jornal tinha três aparelho daquele só para
receber notícia, era tonelada de papel por mês. A redação principal do
Parceleiro sempre foi em Porto Velho, mas, a oficina e a editoria era lá em
Ariquemes. As sucursais eram em Porto Velho, Guajará Mirim, Ji Paraná, Cacoal e
Vilhena. Durante muitos anos mantive essa estrutura.
Zk – Por que você parou de
editar o Parceleiro?
Osmar Silva – Parei em 1998.
Me disgostei com um monte de coisas, queria me livrar de uma série de
compromissos políticos e para poder romper esses laços, teria que parar com o
jornal.
Zk – O Parcfeleiro se dava
bem com os políticos de Ariquemes?
Osmar Silva – Menos com o Amorim.
Com ele nunca deu certo porque ele sempre foi bandido e o Parceleiro registrava
os atos do Amorim.
Zk – Ariquemes é reduto de
baianos. Por conta de que?
Osmar Silva – Por conta do
Projeto Burareiro. O Projeto Burareiro não nasceu aqui, nasceu na Bahia, foi
implantado aqui, mas, foi concebido na Bahia.
Zk – Vamos explicar melhor
esse negócio?
Osmar Silva – Burarreiro na
Bahia é dono de Burara e o que é Burara? É a pequena propriedade. É o cara que
tinha uma rocinha, 50, 70, 20, 30 hectares, aí o cara tem 500 hectares, compra
outros 500 hectares ali na frente e entre eles existem três, quatro burareiros
aí ele quer comporar para emendar mas, o cara não vende, porque naquela burara
morou o avô, o bisavô e todo o histórico familiar. Mora na Bahia. Pro baiano
Bahia é Salvador então aquilo ali pra ele tá bom. Então eles conceberam o
Projeto Burareiro na Amazônia com 250, com 500 ou 1000 hectares que era para
tirar aquele povo de lá.
Zk – Como conseguiam
convencer o povo a deixar a Bahia?
Osmar Silva – Chegavam com a
pessoa e diziam: Fulano tu ta bem, ganhando dinheiro com 50 hectares de terra,
o que que tu acha com 250 hectares e o cara se animava, aí vou virar coronel.
Então bicho, vai pra Rondônia com 250 hectares, vai plantar cacau lá pra virar
coronel. Acontece que não deu certo, vieram alguns e desses que vieram a
maioria voltou em quem acabou tomando conta do projeto, foi justamente quem não
entendia de cacau, gaúcho, catarinenses, paranaense, mineiro, paulista e até
nordestinos e poucos baianos e entre esses poucos baianos estava o Amorim e
estava eu.
Zk – Hoje você é o Diretor
do Decom, antes já assumiu outros cargos no governo estadual?
Osmar Silva – Já! Em 1986
fui diretor executivo do CEAC que hoje é
o Sebrae, O Jerônimo me levou pra secretaria de Interior e Justiça como
adjunto, no governo do Piana fui presidente do Iteron, fui Conselheiro do Beron
da Rondon poupe. No governo do Francisco Sales em Ariquemes fui secretário de
administração e depois secretário de saúde, recentemente estive como diretor de
comunicação da câmara de vereadores de Porto Velho onde estruturei o
Departamento que quando assumi atendia apenas o presidente e ao ver minha
atribuição na Lei disse, aqui não é assessoria da presidência, é assessoria do
poder e passamos a divulgar as ações de todos os vereadores.
Zk – Agora responsável pela
comunicação do governo estadual através do Decom?
Osmar Silva – Vim pra cá a
convite do governador. Praticamente uma intimação: “preciso de você”. O
governador é meu amigo, já vinha acompanhando o trabalho dele através “Da Minha
Agencia”. Eu vinha resistindo porque estou fazendo faculdade de direito estou
no 8º período, ano que vem termino, mas, atendendo o insistente convite do
amigo aceitei.
Zk – E?
Osmar Silva – Falei pra ele.
Governador o retrato de Decom é esse aqui, é um órgão sem rumo e sem direção,
os jornalistas trabalham sem uma orientação, cada um faz o que pode. Para o
Decom atender as necessidades do governo tem que ser reestruturado, da forma
que está, o senhor pode contratar o melhor marqueteiro do país que não vai
resolver ele então me deu carta branca: “ Conte comigo e faça o que precisar”.
Diante disso reuni a equipe e disse: Gente vamos remar juntos, 1, 2, 3 e puxa o
remo; 1, 2, 3 e puxa o remo, todo mundo na mesma direção com o objetivo de
divulgar as ações do governo. Não é só fazer a matéria, é fazer chegar nos
veículos, Lá em Vilhena. em Tabajara, Cabixi, Campo Novo. O governador me deu
todo o apoio e estamos conseguindo fazer esse trabalho. Tinha uma editoria,
hoje temos seis editorias. O onjetivo é fazer todos os servidores do estado ficar
sabendo o que o governo está fazendo, o servidor é uma opinião importante no
contexto da sua comunidade. Olha esse governo já vez muito em vai fazer muito
mais é essa informação que o Decom está levando em todos os cantos do estado de
Rondônia.
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